25 de mar. de 2009

Brasil, TOP OF MIND!

Em recente visita ao Brasil, o ministro britânico Peter Mandelson, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, disse a seguinte frase: “não é só da promoção do setor exportador, que o Brasil descuida”. Em princípio, e, se nos deixarmos guiar pela emoção ou, por aquele famoso patriotismo de gaveta, que só é vestido me época de copa do mundo, nossa postura radical seria de exigir uma retratação imediata por parte da autoridade inglesa. Onde já se viu,o Brasil descuidado? Por outro lado, se analisarmos sua colocação com os olhos da razão, veremos que o ministro não afirmou algo que possa ser classificado de completa insensatez. Muitos profissionais de Comércio Exterior, assim como eu, já sentiram na pele a árdua tarefa de consolidar uma marca no exterior e, o que não dizer de sua manutenção. E já que falamos em marcas,... deixemos o assunto correr livremente. Sem sombra de dúvidas, a marca mais famosa no mundo, hoje em dia, é a da Coca-Cola. É tão imediatamente reconhecida, que arrisco a dizer que os suíços, quando vêem qualquer coisa com as cores vermelho e branco, lembram-se primeiro do refrigerante e não das cores de sua bandeira. Em marketing, existe uma classificação chamada “Top of Mind” que, traduzida ao bom português, quer dizer, topo da mente e, traduzido para o “marquetês” significa aquela marca que vem em nossa mente quando somos questionados sobre algum produto. Por exemplo, refrigerante: Coca-Cola, mesmo que não seja a nossa preferência. Esta situação se dá com praticamente todos as empresas que investem pesadas somas no posicionamento de suas marca. Com base nisso, faço então uma pergunta: Se determinadas marcas são “Top of Mind”, por que continuar investindo pesadamente em suas promoções? Simplesmente porque no momento em que pararem de fazer isso, seus concorrentes ocuparão o seu lugar. No caso em questão, seria a Pepsi-Cola. Ou será que alguém duvida disso? Outro caso bastante conhecido é o da Nike. Seus orçamentos publicitários são tão gigantescos que superam o PIB de muitos pequenos países. Pelo menos era assim antes da crise. Como esta classificação é bastante flexível, acredito que possa também seu aplicada aos países. Façamos um teste: Tango = Argentina; Petróleo = Oriente Médio; Miséria = África; Democracia = Estados Unidos (crise também serve); Tecnologia de ponta = Japão; Comunismo = Cuba e assim por diante. Talvez, os critérios aqui não sejam o mesmo que no caso dos produtos, já que alguns são bastante específicos e não possuem concorrentes, como é o caso do tango. Ainda que esta dança não tenha nascido na Argentina, e sim na França, foi no país portenho que debutou, assim como, o nosso futebol. E no caso do Brasil? Samba? Futebol? Carnaval? Rio de Janeiro? Corcovado? Praias? Amazônia? Desmatamento? Soja? Minério de ferro? Afinal, quais são os gatilhos que disparam o Brasil como “Top of Mind” no exterior? Será que algum setor da nossa indústria consegue este feito? A verdade, e como toda verdade dói, é que a frase do ministro inglês, não está tão longe assim de ser verdade. Somos muitas vezes descuidados em consolidar e manter a marca Brasil no exterior. E quando falo somos, incluo tanto o setor público como o privado. Mesmo que consideremos as ações dos órgãos públicos ligados diretamente ao fomento do Comércio Exterior brasileiro parece, pela afirmação do ministro, que tais ações ou são inócuas ou estão fora de foco ou, talvez sejam pontuais por ocasião de alguma feira ou de uma visita presidencial. A consolidação e manutenção de uma marca, demanda um contínuo e consistente processo de eventos, muitos destes realizados pelas nossas embaixadas, consulados e câmaras de comércio. E isso significa investimento, planejamento, participação e um alto grau de profissionalismo por parte dos protagonistas. O homem público deve agir como um homem de negócios. Seria como afirmar que um diplomata precisa ser um “business man”, já que o contrário sempre acontece. Por outro lado, não podemos direcionar toda esta responsabilidade apenas ao setor público. O setor privado tem muito mais oportunidades de implementar este programa. O que quero dizer é que nossas ações precisam estar sempre focadas no sentido de consolidar a marca Brasil. Seja desde uma resposta rápida à uma consulta feita, até a solução de um problema mais complicado em um embarque. Se pudéssemos ampliar bilhões de vezes a marca Brasil, veríamos bilhões de pontículos. Dispersos parecem não significar nada, não representar nada. Mas, aí está o nosso engano. Este pontículos são na verdade cada uma de nossas ações. Uma feira bem organizada, uma amostra bem enviada, um embarque bem despachado, um jantar ou almoço de negócios bem conduzido, uma resposta rápida e precisa à uma consulta, um catálogo bem elaborado, uma literatura técnica bem profissional, uma embalagem adequada, uma campanha promocional de sucesso, uma parceria sólida enfim, todos estes, e muitos mais, são aqueles pontículos que, quando juntos, formam a marca Brasil. O mesmo vale para as ações governamentais, afinal, muitas delas, são precedidas ou, realizadas em conjunto às missões empresariais. O Brasil vem fortalecendo sua cultura exportadora ao longo dos anos. É um caminho que vem sendo duramente trilhado por várias empresas que nunca abandonaram seus clientes, mesmo em épocas em que o mercado local compraria toda sua produção. Infelizmente, esta realidade não é geral e, muitas outras empresas, simplesmente deixam de embarcar seus produtos ao exterior, quando um cliente local aumenta o pedido. Não me cabe discutir a estratégia das empresas, apenas lembrá-las, que para conquistar um cliente no exterior custa dez. Reconquistá-lo custa mil e perdê-lo pode custar apenas um. Vivemos momentos de crise quando muitas empresas buscam o mercado externo como alternativa para os seus baixos faturamentos internos. A iniciativa é salutar, mas, não pode ser assumida como medida momentânea, pois, isso poderia prejudicar o esforço outras que tanto lutam para fortalecer a marca Brasil no exterior. Talvez esta postura seja um dos descuidos mencionados pelo ministro. Comércio Exterior é assunto sério e deve ser tratado com seriedade aumentando todos os dias a intensidade dos pontículos da marca Brasil. Agindo desta forma, quem sabe, algum dia, não seremos “Top of Mind” para muitos produtos.



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Egípcio quer comprar carne do Brasil

Importador procurou o estande brasileiro na Feira do Cairo porque quer substituir as importações que faz da Índia. Outro empresário pretende exportar cerâmica de revestimento.
Randa Achmawi randa.achmawi@anba.com.br
Cairo - Nesta terça-feira (24), empresários egípcios continuaram a buscar oportunidades de negócios no estande brasileiro na Feira Internacional do Cairo. “Houve a visita de um grande importador de carne que deseja obter maiores informações sobre como estabelecer contato com empresas brasileiras exportadoras desse produto”, disse o assistente de comércio exterior da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Hans Lazarte Lima...

Ele conta que Zaky Ibrahim, representante de uma empresa que já importa grandes quantidades de carnes de países como Índia e Estados Unidos, espera poder comprar também do Brasil. “Ele me pediu que lhe mandasse uma lista de empresas brasileiras exportadoras de carne”, disse Lima. Ele vai também entrar em contato com empresas brasileiras do ramo para que saibam do interesse da companhia de Ibrahim.

Zaky Ibrahim explica que sua empresa deseja importar do Brasil pelo menos uma tonelada de carne bovina por mês. “Nossa empresa está buscando substituir a importação que já fazemos da Índia, de carne búfalo, pela carne bovina brasileira”, disse.

Segundo Ibrahim, sua empresa deseja comprar a carne brasileira pois ela já tem uma boa aceitação no mercado egípcio e reúne os pré-requisitos, em termos de qualidade e preço, adequados às necessidades dos consumidores locais.

Mas não é só pela importação de produtos brasileiros que se interessam os empresários egípcios. Muitos deles buscaram o estande pois querem conquistar o mercado brasileiro com os seus próprios produtos. É o caso de Ahmed Hassan, que pretende exportar cerâmica egípcia para o Brasil.

“Existe certamente uma boa possibilidade disso ocorrer, pois no Brasil importamos, sobretudo, cerâmica da Europa. E a cerâmica egípcia, que tem boa reputação, poderia competir com a européia em termos de preços”, disse Lima, acrescentando que vai providenciar para o exportador egípcio contatos com empresas brasileiras que podem se interessar pela compra da cerâmica de revestimento.



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Projeto Comprador traz árabes para Revestir

A Feira Internacional de Revestimentos, que começa hoje em São Paulo, terá a participação de compradores de mais de 40 países, entre eles dos Emirados Árabes, Líbia e Arábia Saudita.
Da redação
São Paulo – A Feira Internacional de Revestimentos (Revestir), que começa hoje (24), em São Paulo, terá a participação de compradores de mais de 40 países, entre eles dos Emirados Árabes Unidos, Líbia e Arábia Saudita. Os importadores foram trazidos pelo Projeto Comprador, uma parceria entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e a Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimento (Anfacer). O evento segue até sexta-feira (27) no Transamérica Expo Center...

A expectativa da Anfacer é que a feira gere US$ 145 milhões em negócios, o que vai representar 12% a mais que na edição do ano passado. A Revestir, que é a maior feira do setor da América Latina e a quarta maior do mundo, terá 180 empresas expositoras e espera receber 40 mil visitantes de 65 países. Além dos fabricantes nacionais, vão expor representantes da Espanha, Argentina, Turquia e Itália, que terá um estande de 395 metros quadrados com 10 empresas fabricantes de máquinas e equipamentos para cerâmica.
Divulgação Divulgação

Revestir espera render US$ 145 milhões em negócios

De acordo com o superintendente da Anfacer, Antônio Carlos Kieling, em nota divulgada pela entidade, houve um aumento de 30% nas inscrições para participar da feira em relação a 2008. “A feira já se tornou o grande fator de alavancagem de negócios para o ano”, afirmou.

Os expositores este ano apostam em produtos mais resistentes, coloridos, com novas texturas, formatos e design, versatilidade, acabamentos luxuosos e preocupação com a sustentabilidade. Entre as novidades que serão apresentadas, estão as pastilhas em ouro, platina e bronze da empresa Mazza; as ecopastilhas e ecocerâmicas fabricadas a partir da decomposição e da reciclagem de lâmpadas fluorescentes, da empresa Lepri; e as pastilhas de inox em formato de triângulo, da Mozaik.

Paralelamente à feira, ocorre o Fórum Internacional de Arquitetura e Construção, que receberá especialistas do Brasil e do exterior para palestras sobre arquitetura, design, técnicas para a produção de revestimentos cerâmicos e perspectivas para o setor.

Projeto Imagem

Aliado ao Projeto Comprador, a Anfacer e a Apex contam com o Projeto Imagem para a feira, que trará 12 jornalistas de diferentes países para divulgar o evento e o setor brasileiro no exterior. Entre os veículos participantes está a revista Architect Middle East, dos Emirados Árabes.

Serviço

Revestir 2009
Data: 24 a 27 de março
Local: Transamérica Expo Center
Endereço: Avenida Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387, Santo Amaro, São Paulo - SP
Horário: Das 10 às 19 horas



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Agência paulista de fomento quer parceiros internacionais

O presidente da Nossa Caixa Desenvolvimento, Milton de Melo Santos, esteve ontem na Câmara Árabe em busca de contato com instituições do mundo árabe que queiram financiar pequenas empresas.

Santos: pequenas indústrias são as que mais sofrem com a crise
São Paulo – A Nossa Caixa Desenvolvimento, agência de fomento recém criada pelo governo paulista, quer encontrar parceiros internacionais para seu projeto de financiar pequenas e médias empresas do estado. Com esse objetivo o presidente da instituição, Milton Luiz de Melo Santos, que até pouco tempo era o principal executivo do banco Nossa Caixa, esteve ontem (23) na Câmara de Comércio Árabe Brasileira, onde teve uma reunião com o presidente da entidade, Salim Taufic Schahin.

“Temos interesse em fazer operações com recursos.. de agências de fomento estrangeiras que queiram aportar dinheiro em empresas de descendentes [de imigrantes]. Os países árabes têm um volume expressivo de recursos e o Brasil, por conta da crise, é um dos poucos países hoje em condições de receber capital estrangeiro”, afirmou Santos.

O Brasil concentra a maior comunidade de origem árabe fora do Oriente Médio e do Norte da África. A nova instituição vai buscar parcerias também nos países de origem de outras grandes colônias de imigrantes e descendentes de São Paulo, como Japão e Itália.

Segundo o executivo, a agência vai financiar capital de giro, aquisição de bens de capital e operações de comércio exterior de pequenas e médias empresas. Ele acrescentou que as companhias de menor porte foram selecionadas como alvo por serem as que mais sofrem com a crise, especialmente as do ramo industrial. “São empresas que sofrem, por um lado, com uma retração brutal da demanda e, por outro, com a dificuldade de financiamento de seu capital de giro”, declarou Santos.

Para efetivamente auxiliar essas companhias, de acordo com Santos, os financiamentos serão longos, com período de carência e taxas de juros “competitivas”, e a instituição pretende ter uma atitude “pró-ativa” na captação de clientes, com a identificação de setores prioritários e a formação de canais de comunicação com as companhias por meio de entidades como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a Federação da Agricultura (Faesp) e a Associação Comercial (ACSP).

Para as linhas de crédito, a agência vai utilizar capital próprio e de terceiros como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e órgãos de fomento internacionais. A nova instituição nasce com um capital de R$ 1 bilhão, utilizando parte dos recursos da venda do banco Nossa Caixa para o Banco do Brasil. A utilização do nome Nossa Caixa Desenvolvimento foi negociada com o BB, segundo Santos.

A própria criação da agência decorre em parte por causa da venda da Nossa Caixa, pois o governo do estado ficou sem ter um banco oficial que possa apoiar suas políticas públicas. De acordo com Santos, com a nova instituição o governo terá como alocar melhor os recursos para incentivar o setor produtivo. Será o instrumento de execução de políticas anticíclicas que possam reduzir o impacto social da crise, ou seja, impedir o aumento do desemprego frente à desaceleração econômica.

De acordo com dados já levantados pela agência, o estado tem cerca de 1,75 milhão de empresas, sendo que quase 1,5 milhão são de pequeno porte. Sessenta por cento delas estão localizadas na Região Metropolitana de São Paulo, especialmente nas áreas de comércio e serviço, seguidas pela indústria. Os empreendimentos agropecuários estão em sua maioria no interior. Alguns segmentos já identificados como prioridades da instituição são os de autopeças e de bens de capital, que antes da crise vinham num ritmo de crescimento acentuado e agora sofrem com a redução da demanda e a escassez do crédito.



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Egípcios buscam granitos no estande do Brasil

Espaço brasileiro na Feira Internacional do Cairo recebeu empresários do ramo interessados em importar pedras ornamentais.

Cairo – O estande brasileiro na Feira internacional do Cairo continua atraindo empresários empenhados em fazer negócios com o Brasil. É o caso de Mohamed Hosni, diretor administrativo de uma empresa do setor de mármore e granito. “Ele nos pediu para providenciar informações sobre exportadores brasileiros de mármores e de granitos”, conta o assistente de comércio exterior da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Hans Lazarte Lima...

Sua empresa é especializada na industrialização do mármore e do granito. “Ao lado disso fazemos também a manutenção de maquinário ligado ao trabalho com esses materiais, como máquinas de corte”, explicou Hosni. “Em minhas pesquisas feitas na internet descobri que o Brasil tem um grande potencial neste setor e que o mármore e granito são os que apresentam melhor qualidade no mundo inteiro” disse.

Segundo Hosni, foi essa a razão que o levou diretamente ao estande brasileiro na Feira do Cairo. “Estou buscando meios de estabelecer contatos com empresas brasileiras do setor, conhecer seus nomes, ter acesso a listas de preços de seus produtos” afirmou. Ele está interessado também em ter informações sobre empresas que trabalham no setor de industrialização do mármore e do granito.

Além do fator qualidade, o preço também fez com que Hosni buscasse novas fontes de fornecimento de mármore e granito para a sua empresa. “Notei que os preços europeus estão cada vez mais elevados, o que dificulta cada vez mais nosso trabalho com eles. E por essa razão comecei a buscar novas fontes de fornecimento desses produtos”, disse.

Segundo Lima, o egípcio se interessou muito pelas amostras de mármore e granito e pelo catálogo da Gramazon, uma empresa brasileira do ramo.

Paralelamente aos trabalhos no estande, a assistente de Marketing da Câmara Árabe, Karina Cassapula, manteve encontros com organizadores egípcios de feiras setoriais para discutir a possibilidades de futuras participações de empresas brasileiras em outros eventos. “Mas desejamos que isso seja um movimento em duplo sentido, ou seja, tanto fazer com que empresas brasileiras venham participar de feiras egípcias especializadas, como também levar empresas egípcias para expor seus produtos em eventos desse tipo no Brasil”, explicou Karina.

Ela esteve com três representantes de instituições especializadas na organização de eventos setoriais no Egito: a OK Trust, que organiza a feira Lacasa, especializada no setor de móveis e decoração de alto padrão; a Prestige, ligada à área de alimentos; e a Egymedica que é uma feira especializada em equipamentos médicos e hospitalares.



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"Protecionismo é um veneno", diz Peter Mandelson, na Fiesp

Ministro britânico defendeu o livre comércio dos países e lembrou que alguns termos protecionistas contaminam fortemente as negociações
Antecedendo a visita do primeiro-ministro da Inglaterra, Gordon Brown, entre os dias 26 e 27 de março, o ex-comissário de comércio da União Européia e atual ministro para Negócios, Empreendimento e Reforma Regulatória do Reino Unido, Peter Mandelson, se encontrou com empresários na Fiesp e criticou fortemente as ações protecionistas que alguns países vem adotando como forma de diminuir os efeitos nocivos da crise.

Para Mandelson, o protecionismo comercial é um “veneno na economia mundial e que não há como transformar um ganho de curto prazo em uma vantagem duradoura”.

“O único jeito de mudarmos o cenário de crise econômica atual é buscarmos a confiança do mundo. Corrigindo problemas do sistema bancário, restaurando o fluxo crédito e incluindo as vitais linhas para comércio exterior”, explicou o ministro durante seminário na Fiesp, nesta quarta-feira (25).

Como forma de aquecer o mercado internacional, Mandelson disse que existem chances de um acordo entre os blocos comerciais. “Existem inúmeras oportunidades no comércio entre os blocos. Podemos tirar uma série de barreiras entre o Mercosul e a União Européia e injetar ar fresco na relação entre os países”, disse.

Embora otimista, o tom não foi o mesmo quando questionado sobre as chances de os países encontrarem uma solução efetiva para conter a crise internacional, na próxima reunião do G-20. Para o ex-comissário da União Européia, o resultado do G-20 será um direcionamento das ações a serem tomadas. “Não se mudará o mundo em um dia”, afirmou.

O encontro, que será realizado na semana que vem em Londres, vai determinar as direções para uma reforma no sistema financeiro mundial. "O ideal é chegarmos a um acordo sobre a direção que queremos seguir."

Parceria comercial

Mandelson aproveitou o encontro com empresários brasileiros e pediu mais esforços dos dois países para fomentar o comércio bilateral. “O comércio entre Reino Unido e o Brasil ainda está significativamente abaixo do seu potencial”, disse Mandelson, que ainda ressaltou a baixa participação brasileira no comércio mundial, de apenas 1,2%, ao contrário do Reino Unido que participa com 6%.

Em 2008, o Brasil exportou cerca de US$ 3,7 bilhões para o Reino Unido e importou US$ 2,5 bilhões, tornando-se superavitário em US$ 1,2 bilhões.

Kacy Lin, Agência Indusnet Fiesp



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CE é 2º em exportações com o Cabo Verde

A partir de hoje as relações comerciais entre brasileiros e caboverdianos devem ganhar reforço com o início das operações da Câmara de Comércio Brasil - Cabo Verde no Ceará. Dentre os objetivos da criação do órgão está a resolução de problemas operacionais que acabam atrapalhando o envio de mercadorias cearenses para o País africano.

´Hoje, na nossa pauta de itens exportados predominam o material de construção, o ferro, o eletrodoméstico e a margarina. Com a logística sendo otimizada também poderemos enviar produtos da fruticultura e da floricultura cearense´, explica a vice-presidente da câmara Brasil- Cabo Verde no Ceará, Ruby Araújo...

Exportações

Os números revelam as boas relações entre o Estado e o País africano. Em 2008, as exportações cearenses para lá somaram US$ 10,6 milhões, o que posiciona o Ceará como o 2º Estado brasileiro que mais embarcou mercadorias para o arquipélago da África. Em exportações, no último ano, o Ceará ficou atrás apenas de São Paulo, que somou US$ 11,3 milhões.

´Ainda não existe acordo bilateral na área do comércio entre os dois países. Portanto, hoje, a nossa principal bandeira é tentar estabelecer uma agenda diplomática para diminuir a burocracia e fomentar uma logística mais proativa. Com isso, vamos surpreender nos números exportados para Cabo Verde via Ceará´, afirma Ruby.

Segundo Ruby, o Governador Cid Gomes, que recebeu em seu gabinete, no Palácio Iracema, uma comitiva da Câmara de Comércio Brasil – Cabo Verde no Ceará, já manifestou apoio a criação da entidade.

A empresária lembra que, atualmente pode se levar até setenta dias para que uma encomenda de origem cearense chegue ao País-arquipélago. Isto porque, explica Ruby, perde-se um longo tempo enviando as mercadorias pelo Porto de Santos (situado no Estado de São Paulo é o principal terminal portuário brasileiro) ou de Paranaguá (situado no Paraná é o segundo maior porto brasileiro em movimentação de cargas).

No entanto, de avião, o tempo estimado para o trajeto ser feito é de apenas 3 horas e meia. Atualmente, apenas a companhia caboverdiana TACV possui vôos diretos ligando Fortaleza a Cidade da Praia (capital de Cabo Verde).

As freqüências da empresa aérea são duas por semana, operando aos domingos e quartas, com uma taxa de ocupação média de 78%.

Fonte: Diário do Nordeste



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Alternativas

A alta do dólar dos últimos meses poderá não ser suficiente para compensar a possível queda das exportações de frutas diante da desaceleração econômica dos EUA e da Europa, seus dois principais mercados. Para os exportadores, 2009 permanece uma incógnita. A expectativa é que, em grande parte dos casos, o consumo doméstico acabe por sustentar e repetir o desempenho do mercado em 2008.
Segundo o Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), o setor fechou o ano passado com vendas externas de 888 mil toneladas, alta de 12,6% frente a 2007, o que representou US$ 724,3 milhões. No acumulado de janeiro e fevereiro deste ano, porém, os dados já mostram recuo no embarque de algumas frutas - melão e banana entre elas...

"A marola foi um pouco maior. Possivelmente haverá queda de exportação este ano", diz Maurício Ferraz, gerente da central de serviços de exportação do Ibraf. "O receio é grande: o dólar está alto e beneficia as exportações; em contrapartida, o produtor está descapitalizado e não pode trabalhar". Em 2008, ajudou ainda o fato de muitas culturas terem contratos negociados antes da crise financeira global, detonada em setembro.

Por ora, os produtores mesclam otimismo e cautela. No Ceará, a produção de frutas cresceu 17,6% em 2008 ante 2007, alcançando 649 mil toneladas de melão, abacaxi, melancia, mamão, banana e manga. Segundo José Ponchet, técnico do Instituto Agropolos, responsável pelo planejamento agrícola do Estado, as exportações impulsionaram a alta da produção. As vendas externas subiram 75,3% e a expectativa para este ano é de pelo menos manter o ritmo.

Para Antônio Erildo Lemos Pontes, diretor técnico da associação de exportadores Frutal, o polo de fruticultura do Ceará conseguiu se destacar devido à diversidade de produção. "Com o leque maior, fica mais fácil vendê-las porque não é um excesso de oferta", diz.

Após observar o fechamento de algumas fazendas por causa da crise mundial, o Vale do São Francisco, maior exportador de uvas e mangas do país, espera que o mercado interno possa resolver parte das frutas que iam para a exportação. "O mercado interno não está ruim. Há um fluxo contínuo que não foi abalado pela crise", diz José Gualberto, presidente da Valexport, associação de exportadores. Ele não faz previsões para a produção em 2009. "Se as pessoas perderem o medo, podemos vender mais. Ninguém deixou de comer fruta, mas os importadores estão receosos".
No sul, a expectativa é de um bom desempenho da maçã. A estimativa da Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM) é que nesta safra sejam colhidas 935 mil toneladas de maçãs. O volume é 4% superior ao do ano anterior, quando a safra foi de 900 mil toneladas. Moisés Albuquerque, gerente-executivo da ABPM, destaca, porém, que se levado em conta o total de frutas que será destinado às indústrias pela má qualidade, a safra será menor que a passada: 710 mil toneladas contra 654 mil em 2007.

Segundo ele, é como se houvesse uma quebra porque 32% do total de maçãs que começam a ser colhidas serão direcionadas às indústrias por conta de granizo e frio tardio, que levaram ao aumento da ferrugem nos frutos (rusting), não possibilitando que essa maçã seja colocada no mercado de frutas frescas. As indústrias compram essas frutas para processamento. Em 2008, o descarte para a indústria foi inferior, com 19% da safra.

Até agora, os preços do mercado interno, segundo Albuquerque, refletem uma boa tendência para o produtor. Os valores de fevereiro estão mais altos do que em 2007. No caso da variedade gala, o valor é 5,7% superior, a R$ 1,10 o quilo, e na fuji chega a ser superior em 7,6%, com o quilo a R$ 1,70.

Por enquanto, diz Albuquerque, os importadores estão cautelosos, com pedidos de carregamentos mais tardios porque ainda há estoques. "O mercado externo está mais conservador, mas não está retraído para a maçã", disse, acreditando que a fruta poderá ganhar a preferência dos consumidores, que deixarão de consumir frutas exóticas e caras em tempo de crise.

Dirceu Colares, da Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte), com forte incidência da banana prata, diz que a cultura sofreu problemas pontuais de clima em 2008 em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte desses Estados, quase tudo vai para o exterior. "Na nossa região, 99% é para consumo interno e com a economia ainda aquecida tivemos um ano bom". Com expansão de cerca de 5% no volume comercializado entre 2007 e 2008, o segmento registrou uma média de 690 toneladas da fruta embarcadas por dia.

Como nas demais culturas, 2009 permanece uma incógnita. "A crise chegou e tememos que o consumo caia aqui dentro", diz Colares. O norte de Minas Gerais, o Vale do Ribeira, em São Paulo, e Santa Catarina abastecem 50% do mercado de banana do país.



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Organics Brasil

O Organics Brasil é resultado de uma ação conjunta da iniciativa privada e entidade governamental, compondo uma sólida base institucional criada para fortalecer o setor brasileiro de orgânicos e viabilizar sua expansão na direção do mercado internacional.

Apex-Brasil
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos

Agência ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a APEX é uma entidade governamental com a missão de promover as exportações de produtos e serviços, contribuindo para a internacionalização das empresas brasileiras...

IPD
Instituto de Promoção do Desenvolvimento

O IPD é uma OSCIP - organização não governamental e sem fins lucrativos - que tem o objetivo de identificar e desenvolver iniciativas inovadoras que possam contribuir para um modelo de desenvolvimento sustentável. É a entidade diretamente responsável pela gestão do Organics Brasil.

FIEP
Federação das Indústrias do Estado do Paraná

Através de suas entidades SESI, SENAI e CIN, em conjunto com órgãos governamentais como o SEBRAE, SEIM, SEAB e SENAR, agrega ao Organics Brasil uma combinação de esforços e ações para apoiar o desenvolvimento do setor de produtos orgânicos, e a sua inserção no mercado global.



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Exportação de gado vivo deve ser menor em 2009

O Brasil encerrou o ano de 2008 exportando 382 mil cabeças de bovinos vivos
Os principais compradores foram a Venezuela e o Líbano. Mas a exportação de gado vivo deve ser menor em 2009, informa a Scot Consultoria.

Em 2007 as exportações somaram 418 mil cabeças, uma queda de aproximadamente 9,5% entre um ano e outro.

"A queda do volume de embarques entre 2007 e 2008, se deu por razões diferentes das que devem provocar a queda neste ano", destacam os analistas.

Atualmente, a Venezuela, maior importador do Brasil, passa por maus bocados em função da queda do preço do petróleo. A economia venezuelana está fundamentada na indústria petrolífera e a queda do preço do barril do petróleo vai contra os interesses do país.

Por outro lado, a derrocada dos preços do petróleo, fazem com que o preço do frete marítimo caia, estimulando os embarques.

A desvalorização do real também deve ajudar no fluxo para o exterior.

"O problema é que o mercado de gado em pé atendido pelo Brasil ainda é muito pequeno, basicamente restrito à Venezuela e ao Líbano", afirmam os analistas. "Com a atual instabilidade econômica dos frigoríficos seria de bom alvitre que essa modalidade de negócio fosse ampliada e incentivada", comentam.



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Apesar da crise, avicultura paranaense foca em novos mercados na China e em Cuba para 2009

Como alternativa anti-crise, setor propõe ajuste de mercado, reduzindo o abate de frango para equilibrar as vendas externas e a oferta no mercado interno.
Apesar da crise econômica mundial, que fechou as portas para a exportação de diversos produtos brasileiros, o setor avícola paranaense busca em novas alternativas de mercado, com a ampliação de negócios em mercados já consolidados e a conquista de novos centros consumidores, para crescer no ano de 2009. Nesse cenário, dois mercados se tornam como grandes referências para novas negociações para o frango do Paraná: a China, que recentemente abriu suas portas para a importação do frango brasileiro, e Cuba. A projeção é do presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins...
Para facilitar o processo de habilitação das empresas paranaenses para esses dois mercados, estimulando os contratos de negociação com esses países, o Sindiavipar está fazendo um trabalho, em parceria com o Ministério da Agricultura e a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (Abef), para conseguir uma habilitação conjunta de todas as empresas que já atuam no mercado internacional para vender para esses dois países. “Nossa estimativa é de que até a metade deste ano o processo já esteja concluído, primeiramente com Cuba e na sequência com a China”, revela o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins.

Outra alternativa para estimular as vendas do frango paranaense encabeçada pelo Sindiavipar, é a participação em feiras internacionais, levando a marca do frango paranaense para mercados em potencial na Ásia e Oriente Médio. Representantes do sindicato e das empresas associadas participaram da Feira de Alimentos em Dubai e ainda marcarão presença nas feiras de Xangai, na China, em maio, e Anuga, na Alemanha, no mês de outubro.

Ajuste de mercado

Temendo um excesso de oferta de frango no mercado interno, devido à queda nas exportações, o segmento propôs a redução no alojamento de corte em 20% desde novembro do ano passado. Este ano, aa avicultura de corte brasileira optou em apliar o ajuste de produção, numa recomendação nacional para se atingir um plantel máximo de 400 milhões de frango de corte alojados por mês. De acordo com o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins, a estimativa é de que com esse ajuste da produção o Paraná diminua o abate de cabeças de frango em aproximadamente 12%, comparado à média mensal obtida no ano passado. A média mensal de 2008 foi de 101.843.663 cabeças, com a avicultura paranaense finalizando o ano com o abate de 1.222.123.962 cabeças. Apesar disso, o estado irá se manter como o principal produtor de frango de corte do Brasil, respondendo por aproximadamente 27% da produção nacional.

No acumulado janeiro-fevereiro deste ano já é possível sentir reflexos da diminuição na produção. No período, foram abatidas 184.264.791 cabeças de frango – média de 92.132.395 cabeças por mês, desempenho 9,53% inferior à média de 2008.

As exportações paranaenses também tiveram queda neste início de ano. No acumulado de janeiro e fevereiro, foram exportados 130.853.249 quilos de frango, desempenho 7,21% inferior ao mesmo período do ano passado, quando o Paraná havia exportado 141.023.981 quilos.

O presidente do Sindiavipar destaca que o ajuste de mercado se faz necessário para afastar a possibilidade de crise sobre esse importante setor do agronegócio brasileiro, equilibrando a oferta e o consumo de frango no cenário interno. “Nos últimos meses, estamos enfrentando uma diminuição nas exportações de frango do Brasil, em virtude da crise econômica mundial, que traz como consequência a falta de crédito para viabilizar as exportações nacionais. No último mês, a diminuição nas exportações foi de aproximadamente 50 milhões de cabeças de frango, uma demanda que fica para o consumo interno. Então, para equilibrar a oferta e a demanda, tanto no cenário externo quanto no interno, propomos esse ajuste de produção”, explica Domingos Martins.

Recuperação de preço

De acordo com o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins, a decisão do setor avícola brasileiro em promover um ajuste de produção como forma de não sofrer impactos da crise econômica mundial, com uma oferta do produto maior que as demandas externa e interna, trouxe uma rápida reação do mercado internacional. A principal resposta veio na recuperação dos preços no mercado externo. Segundo ele, os preços no mercado externo já demonstram uma recuperação. “Hoje, apesar do momento de crise econômica, os cortes específicos de frango no mercado internacional custam entre 150 e 200 dólares por tonelada a mais que no final do ano passado, o que se torna um alento para a avicultura, que vinha entrando nesse período de crise econômica com muita cautela”, informou.

Domingos Martins avalia que a estimativa nacional do alojamento de fevereiro de 2009 girou em torno de 407 milhões de cabeças. Isso satisfaz a cadeia produtiva, pois vem ao encontro da meta de redução de 20% estabelecida anteriormente, o que permite deixar estabilizado o mercado de oferta e demanda do produto. O presidente do Sindiavipar salienta, ainda, que o Paraná tem respondido ao pleito nacional de redução, com esforço pontual das empresas locais, cada uma dentro das suas condições para cumprir os contratos firmados com o mercado internacional.



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Pesquisas sobre pesca da Embrapa Pantanal auxiliam estudos da Universidade de Barcelona

Professores e pesquisadores espanhois visitam a Embrapa Pantanal em busca de informações científicas a respeito da pesca
A Embrapa Pantanal recebeu na segunda-feira, dia 16 de fevereiro, a visita de professores e pesquisadores da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), da Espanha, que vieram em busca de informações científicas a respeito da pesca. Desde a década de 1980 a Unidade de Corumbá desenvolve estudos sobre o tema.
Os pesquisadores europeus, junto com professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), estão fazendo um estudo comparativo entre a influência da mídia em comunidades de pescadores profissionais artesanais do Pantanal Sul e de Vilanova e Geltrú, na Costa do Mediterrâneo na Catalunha.
A pesquisa se chama “O papel da inclusão comunicativa sobre o potencial de desenvolvimento nas comunidades que sofrem situações sócio-econômicas adversas: análise comparativa das comunidades de pescadores do litoral catalão com as do Pantanal Sul”...
A equipe, formada pelos professores Angel Rodriguez e Norminanda Montoya, e pelo doutorando Lluis Mas, foi recebida pelo pesquisador Agostinho Catella, da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Também faz parte do grupo a professora Ruth Vianna, da UFMS. Os professores espanhóis atuam no Laicom (Laboratório de Análise Instrumental de Comunicação) da UAB.
Segundo Rodriguez, o grupo constatou que as comunidades de pescadores artesanais dos dois países enfrentam situações semelhantes em relação à subsistência.
“A quantidade de pesca foi reduzida por questões ambientais e de regras dos governos. Nos dois países, a pesca é forte para o desenvolvimento turístico”, afirmou Rodriguez.
O trabalho deles com a UFMS começou há dois anos, quando a professora Ruth apresentou dados do que ocorria no Pantanal. Neste período, estiveram três vezes em Corumbá, mas foi a primeira visita à Embrapa Pantanal.
PLURALIDADE
Agostinho Catella apresentou aos pesquisadores uma retrospectiva da história da pesca no Mato Grosso do Sul desde a década de 1970, quando começou o turismo de pesca na região, levando ao modelo atual de uso múltiplo, no qual os recursos pesqueiros são utilizados por diferentes setores da sociedade.
Ele fez questão de auxiliar o grupo em relação à pluralidade de opiniões sobre o tema na região, indicando representantes de diversos setores para que os pesquisadores tivessem oportunidade de colher informações distintas.
“Para nós, foi importante constatar que os problemas que temos aqui em relação ao manejo da pesca se repetem em outras partes do mundo”, afirmou Catella.
Ele também repassou aos espanhóis informações de pesquisas realizadas na Unidade sobre estatísticas e avaliação de estoques, turismo cultural de pesca, agregação de valor ao pescado por meio de novos produtos e utilização de espécies subaproveitadas.
“O pescador tem um saber e um modo de vida próprios, relacionados ao seu conhecimento ecológico tradicional. Não tem patrão, é autônomo. O tempo do pescador é o tempo da natureza, diferente do tempo das pessoas que trabalham nas cidades. Se o dia não está bom para a pesca, ele sabe que não adianta sair para pescar”, afirmou.
“Ele faz tudo isso com tamanha naturalidade, que parece fácil o seu trabalho. Além disso, como não tem espírito empreendedor, utiliza pouco de todo o seu potencial e, nesse sentido, é um grupo social que precisa ser assistido pelo Estado”.


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Brasil adere a acordo da FAO para pesca responsável em alto-mar

O Brasil foi o 38º país a aderir ao acordo da FAO para o cumprimento de medidas internacionais de conservação e gestão dos recursos pesqueiros em alto-mar por navios de pesca
O Brasil foi o 38º país a aderir ao acordo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para o cumprimento de medidas internacionais de conservação e gestão dos recursos pesqueiros em alto-mar por navios de pesca. A cerimônia de adesão aconteceu na segunda-feira (2), em Roma, na Itália, e o país foi representado pelo ministro da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca do Brasil, Altemir Gregolin.

Em seu discurso, o ministro disse que a adesão brasileira representa o compromisso do governo com a sustentabilidade da pesca em alto-mar, usando a lei e o controle dos navios pesqueiros que levam a bandeira do país. O diretor-geral adjunto de Pesca da FAO, Ishiro Nomura, felicitou a participação brasileira no acordo e disse que espera a mesma postura de outros países...

“Com a adesão de cada novo país ao acordo nos aproximamos da meta de garantir que cada barco que pesque em alto-mar realize a atividade de forma responsável, assegurando uso sustentável dos recursos pesqueiros marinhos”, afirmou durante discurso reproduzido em nota da organização.

A entrada do país no acordo aconteceu na abertura da 28ª Sessão do Comitê de Pesca da FAO. O evento conta com a participação de mais de 80 países que estão debatendo o relatório O Estado Mundial da Pesca e Aquicultura (Sofia) de 2008, divulgado ontem.

O documento propõe que as práticas de pesca responsável sejam mais utilizadas e os planos de gestão incluam estratégias que considerem as mudanças climáticas em curso no planeta.

O estudo traz dados sobre a Amazônia e mostra que a região tem um excedente de pescados ainda pouco usado para a alimentação. Cerca de 60% das populações de peixes ainda são sub-exploradas, enquanto 30% são sobre-exploradas ou estão em recuperação.

A explicação, segundo a FAO, é que a população da América Latina e do Caribe, apesar do excedente de peixes, prefere comer carne vermelha. Entretanto, o padrão de consumo deve se modificar aos poucos devido ao desenvolvimento de novos canais de distribuição e à busca crescente por alimentos saudáveis.

De acordo com o documento, a população latino-americana irá consumir cerca de 20% a mais de pescados em 2015. A pedido da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (SEAP), a FAO deu início ao trabalho de apoiar o governo para adequar as atividades pesqueiras nacionais às normas internacionais de pesca responsável.



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Brasil dobra exportações de mel em 2008

País comercializou US$ 43,57 milhões, crescimento de mais de 100% em relação a 2007; setor precisa vencer desafios em 2009 para continuar crescendo
O ano de 2008, mesmo cheio de desafios para o setor apícola brasileiro, terminou com valores positivos e preço recorde. O setor dobrou o valor das exportações, alcançando US$ 43,57 milhões, e aumentou em 42% - 18,27 mil toneladas - o volume negociado com o externo em relação a 2007, quando foram comercializadas 12,9 mil toneladas, com faturamento de US$ 21,2 milhões...

O maior incremento nos valores exportados, quando comparado com as quantidades, se deve ao fato de o preço médio obtido pelo mel brasileiro em 2008, US$ 2,83/Kg, ter sido o mais alto da história das exportações brasileiras. Esse preço superou os US$ 1,64/Kg pagos pelo produto em 2007, bem como quebrou o recorde do ano de 2003, que foi de US$ 2,36/Kg.

Os dados constam do levantamento consolidado pelo analista da Unidade de Agronegócios do Sebrae e coordenador nacional da Rede Apicultura Integrada Sustentável (Rede Apis), Reginaldo Resende. A referência é o Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Internet (Alice-Web), da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Entre os desafios enfrentados no ano passado pode-se destacar o fim do embargo europeu ao mel brasileiro, ocorrido em março. Por conta disso, o setor, que é o 11º produtor mundial de mel e o nono maior exportador, precisou implantar Boas Práticas e o Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP/APPCC) nos entrepostos e casas de mel, além de cumprir ainda com a exigência de registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Destinos

Apesar da crise econômica, os Estados Unidos foram o principal destino das exportações brasileiras em 2008. O país respondeu por 73,1% do total comercializado, com uma receita de US$ 31,84 milhões, ao preço de US$ 2,32/Kg de mel.

Com a Alemanha, o Brasil comercializou US$ 7,188 milhões, ou seja, 16,5% das exportações, a um preço de US$ 2,66/Kg, bem acima da média geral. O terceiro mercado comprador do mel brasileiro foi o Canadá, que respondeu por 5,3% das vendas (US$ 2,308 milhões), com um preço médio de US$ 2,57/Kg de mel.

São Paulo foi o estado que mais exportou, com US$ 13,3 milhões, respondendo sozinho por quase um terço (30,5%) das exportações. Rio Grande do Sul foi o segundo exportador (US$ 8,69 milhões), com cerca de um quinto do valor exportado (19,9%). O ranking segue com Ceará em terceiro lugar (US$ 6,74 milhões), Piauí (US$ 4,41 milhões), Paraná (US$ 3,8 milhões), Santa Catarina (US$ 3,52 milhões ) e Rio Grande do Norte (US$ 2,11 milhões).

Há também Minas Gerais (US$ 667,13 mil), Maranhão (US$ 187,97 mil), Pernambuco (US$ 71,71 mil) e Espírito Santo (US$ 181,00). O melhor preço foi o recebido pelo Ceará (US$ 2,62/Kg).

Entre as empresas que exportaram para a Europa, três são do Ceará, duas de Santa Catarina, uma de São Paulo e uma do Paraná. No entanto, apenas duas empresas de Santa Catarina responderam por 71% do valor exportado. “Vale ressaltar que as exportações para a União Européia seriam ampliadas se houvesse mais entrepostos credenciados pelo Ministério da Agricultura para exportar mel para a Europa, uma vez que esse mercado se mostrou bastante comprador e pagou melhores preços”, destaca Reginaldo.

Cera e Própolis

Já a exportação de cera de abelha teve redução de 1,3% em valor e de 18,4% em peso na comparação de 2008 com 2007. Do total comercializado (US$ 4,27 milhões), mais de 87% tiveram como destino o Japão.

O segundo destino dessas exportações foi a China (US$ 373,5 mil), embora esse país tenha reduzido em 32,4% as importações na comparação com 2007. A liderança na exportação desse produto foi de São Paulo, seguido de Minas Gerais.

No caso das exportações de própolis, houve um aumento de 156% de receita na comparação com 2007. Foram exportados US$ 114,398 mil em 2008 contra US$ 44,681 mil. Minas Gerais assumiu a liderança na exportação desse produto, seguido de São Paulo, Piauí e Rio Grande do Sul.

Desafios para 2009

De acordo com Reginaldo Resende, o setor precisa superar a forte dependência do mercado. Situação que se agrava com a crescente participação do Canadá, Rússia e Índia nesse mesmo mercado. “Além disso, por conta da possibilidade de agravamento da recessão na economia americana, a necessidade de novos mercados passa a ser fundamental”, diz.

Por isso há uma grande necessidade de um esforço entre os setores públicos e privados para acelerar o retorno das exportações de mel para o mercado europeu. Há ainda a busca do mercado interno como alternativa e suporte para as exportações. A idéia é ampliar o consumo de mel no País, considerado baixo - 128 gramas de mel por habitante ao ano. “Em países desenvolvidos esse consumo é de mais de um quilo por pessoa ao ano”, afirma Reginaldo.



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Piauí produz mel orgânico tipo exportação

A produção de mel de abelha orgânico no Piauí cresce com a participação dos assentados da reforma agrária.
A produção e a melhor organização dos apicultores estão associadas ao cooperativismo. A produção de mel de abelha orgânico no Piauí cresce com a participação dos assentados da reforma agrária. Graças a treinamento e capacitação, a atividade complementa renda de famílias que tradicionalmente plantam feijão, milho e outras culturas tradicionais. Algumas destas famílias estarão no Rio de Janeiro de 26 a 30 de novembro, na V Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária.

A produção e a melhor organização dos apicultores estão associadas ao cooperativismo. Um exemplo é do projeto de assentamento União, criado pelo Incra no município de Geminiano, vizinho a Picos, considerada a “capital do mel” no Piauí. “Antes, a gente atuava no improviso no trato com as colméias. Agora, com o apoio e treinamento que estamos recebendo, a coisa está se profissionalizando e, com... certeza, iremos nos fortalecer, produzindo mais e melhor, gerando renda na região”, explica o assentado Martinho Marcelino Batista.

Dono de 58 colméias, Martinho faz parte de uma associação de pequenos apicultores dos assentamentos União e Barreiros, também no município de Geminiano. A associação está vinculada a uma cooperativa que faz parte da Central de Cooperativas Apícolas do Semi-Árido Brasileiro, a Casa Apis, um dos dois grupos que representará o Piauí na Feira Nacional da Agricultura Familiar.

Criada em 2004, a Casa Apis é parte de um processo que colocou fim à disputa entre cooperativas da região. “A rivalidade não era boa para ninguém. Se até os grandes bancos e outras organizações fazem fusão, porque nós, pequenos, deveríamos nos dividir? Perceber que somos mais fortes se somarmos força foi fundamental para o processo que vivemos hoje”, afirma Edmilson Alves da Costa, coordenador de produção da Casa Apis.

A Casa Apis apóia a melhoria da produção, o beneficiamento e a comercialização do mel produzido por agricultores filiados. Com isso, os pequenos apicultores têm mais força para escapar dos atravessadores. “Juntando o treinamento que ganhamos e a estrutura de apoio, agora temos um preço melhor no mercado e nos sentimos mais valorizados e preparados para a apicultura”, diz Martinho Batista, que, neste ano, produziu 20 baldes de mel, comercializando cada um a R$ 80,00. Com isso, obteve uma renda extra de R$ 1,6 mil.

Em janeiro, a Casa Apis inaugurou uma unidade de processamento industrial no Pólo Industrial de Picos, resultado de uma parceria entre apicultores, Fundação Banco do Brasil, Sebrae e organizações como Unisol Brasil (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários), Unitrabalho e da Organização Intereclesiástica para Cooperação ao Desenvolvimento (ICCO, da Holanda). Desde então, exportou cerca de 286 toneladas de mel. Outras 53 toneladas seguirão o mesmo caminho. Um dos fornecedores é a casa de mel instalada no assentamento União, que dá a partida do processo de industrialização do produto e também funciona como entreposto comercial. A Casa Apis conta com o apoio de organizações como Usaid/Brasil, da Codevasf, do Governo do Estado e da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

A Casa Apis tem capacidade instalada para processar 2 mil toneladas de mel/ano e, entre outros países, exporta o produto para os Estados Unidos e outros centros. Com atuação em 34 municípios do Piauí e do Ceará, atualmente, beneficia a produção de cerca de 100 mil colméias, abrangendo em torno de 1,5 mil apicultores familiares de 52 comunidades. Cerca de 80% do produto é fornecido por pequenos e médios produtores.

A atividade apícola no Piauí, onde há em torno de 600 associações, é exercida por cerca de 25 mil produtores. O estado é o maior exportador e o segundo maior produtor de mel de abelha do Brasil. E esta atividade tente a crescer por conta de iniciativas como a difusão dos saberes ensinados em atividades de capacitação técnica, que são difundidas por agente de Desenvolvimento Rural Sustentável (ADRS).



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Parceria fortalece produção de mel de ex-pecuarista na Bahia

Apicultor ganhou apoio de empresa de celulose para alavancar negócio; pela parceria, aproveita a área com eucaliptos para criar abelhas. Entreposto de mel e cera da família do apicultor Eliés Valverde Silva: venda sem atravessadores. A inovação nem sempre requer a criação de um produto novo ou mesmo altamente tecnológico. A formação de parcerias, por exemplo, pode ser uma saída inovadora para alavancar a produção no campo. Foi o que fez o apicultor Eliés Valverde Silva, de Eunápolis, sul da Bahia...

Depois de passar por uma crise na agropecuária em 2002, Eliés começou a buscar outra atividade para investir. Quando percebeu que seu rebanho era constantemente atacado por abelhas, teve a idéia de mudar para a apicultura. Enquanto ainda fazia cursos para entrar nesse novo negócio, ele descobriu que as florestas de eucalipto, abundantes na região, tinham um grande potencial para a produção de mel.

“Em 2003, fizemos parceria com uma empresa de celulose que fica nas proximidades da fazenda. Passamos a colocar as caixas de abelha nas áreas dessa empresa para que o enxame pudesse aproveitar o eucalipto existente lá”, conta. “Foi nessa parceria que conseguimos dar um salto no nosso negócio”, destaca.

Segundo Eliés, sem a parceria com a indústria de celulose seria muito difícil fazer um trabalho como o que realiza hoje. “Precisaria de uma fazenda com muitos hectares e cairia no mesmo problema da pecuária. Comprar mais terras ia requerer um investimento muito alto”, diz.

A parceria, somada ao espírito empreendedor de Eliés e ao apoio da esposa e dos 11 filhos que trabalham na produção, fez com que o negócio da apicultura desse certo. “Implantamos em 2004 um entreposto de mel e de cera de abelhas com certificação do Serviço de Inspeção Federal (SIF)”, conta. O entreposto é equipado para realizar todo o processo de beneficiamento do mel, como a centrifugação, decantação, envase e rotulagem.

O entreposto deu à empresa de Eliés, a Apis Valverde, um dinamismo comercial. Antes, a venda era realizada para atravessadores e hoje o produto já é comercializado diretamente para mercados na Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. Em breve, a Apis Valverde estará com mais produtos no mercado. Serão mais 15 produtos de mel composto e suas variedades.

O assunto será tema de palestra durante evento interno do Sebrae: o Seminário Inovação no Agronegócio, que será realizado em Brasília de 18 a 20 de março.



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Pirelli mostra novas medidas para os segmentos agrícola e caminhões na Tecnoshow 2009

Os pneus das linhas FG85 e TG85,para caminhões de uso misto (asfalto-terra), e HF75, para o setor agrícola, estarão em destaque no estande da empresa.
A Pirelli mostrará novas medidas de pneus para os segmentos agrícola e caminhão durante a feira agropecuária Tecnoshow Comigo 2009, que acontece entre 31 de março a 4 de abril, na cidade de Rio Verde, a 238 km de Goiânia (GO). A expectativa dos organizadores é que a feira atraia um público recorde de 60 mil pessoas, 20% a mais que na edição de 2008, que contou com 250 expositores, número que também deverá ser superado este ano. O crescimento do evento nos últimos anos reflete a busca dos produtores do Centro-Oeste brasileiro por novas tecnologias e equipamentos, com o objetivo de melhorar a rentabilidade dos seus negócios...
Para ajudar esse público altamente qualificado neste sentido, a fabricante de pneus escolheu a feira como palco para apresentar pela primeira vez na região Centro-Oeste as novas medidas 13R 22.5 FG85 e 13R 22.5 TG85, para caminhões pesados de uso misto e 600/50-22.5 HF75, utilizado nos implementos agrícolas, especialmente projetada para utilização no segmento sucroalcooleiro.

“A participação na Tecnoshow é importante porque acontece numa grande região agropecuária e é uma oportunidade para mostrarmos nossas novidades, além de toda a linha, para o nosso público de interesse, que neste evento é formado pelos grandes produtores agrícolas do Centro-Oeste e frotistas”, explica o diretor da unidade de negócios Caminhão & Agro da Pirelli, Flávio Bettiol Junior.

As novas medidas são complementos de uma gama de produtos em dois segmentos que a companhia atua fortemente: transportes de carga e agricultura. Durante a Tecnoshow, a Pirelli irá comercializar também o seu portfólio de produtos para automóveis de passeio, utilitários esportivos e motocicletas. Todas as soluções apresentadas pela Pirelli são desenvolvidas para atender as necessidades específicas de cada segmento no mercado brasileiro.

O estande da Pirelli, que este ano traz elementos alusivos à comemoração dos 80 anos de presença industrial no Brasil, foi planejado para oferecer conforto e praticidade aos visitantes, que encontrarão condições especiais de compra, por meio da Rede Oficial de Revendedores Pirelli.

NOVAS MEDIDAS

13R 22.5 FG85 e 13R 22.5 TG85: maior capacidade de carga e menor consumo.
As novas medidas dos pneus FG85 (para eixos direcionais) e TG85 (para eixos trativos) complementam o portfólio de uma linha já consolidada no mercado. Atendendo a uma crescente demanda de mercado, estes lançamentos possuem maior capacidade de carga e menor resistência ao rolamento (o que reduz o consumo de combustível).

As linhas FG85 e TG85 foram especialmente desenvolvidas para caminhões pesados empregados em percurso misto, como transporte agrícola, usinas, canteiros de obras, mineração e de resíduos. Oferecem maior durabilidade e desenho da banda de rodagem que facilita a autolimpeza e reduzida captura de pedras, ideal para veículos que transportam carga em estradas de terra e asfalto.

“Como os veículos de uso misto trabalham em condições bastante severas, não só de pista, mas também de carga, as soluções tecnológicas presentes nessa linha possibilitam um excelente resultado ao usuário”, diz Bettiol.

600/50-22,5 HF75: para o setor sucroalcooleiro.

As novas medidas da linha HF75 foram especialmente projetadas para implementos agrícolas (transbordo) do segmento sucroalcooleiro. O departamento de engenharia da Pirelli fez diversas análises para produzir um pneu que atenda às necessidades de trabalho nas usinas, que exigem pneus com elevada capacidade de carga e alta flutuação, de forma a proporcionar maior rendimento horário e menor compactação do solo.
Como o HF75 é mais largo, a maior área de contato com o solo melhora a distribuição de peso, contribuindo para a alta flutuação. Como o pneu irá equipar implementos agrícolas utilizados diretamente nos canaviais, essa característica é importante, pois ajuda a evitar a compactação do solo. O pneu também possui uma maior resistência a cortes e lacerações, devido ao reforço do contraforte, tem maior durabilidade, apresenta melhor autolimpeza e aderência, uma vez que o fundo da banda de rodagem foi projetado com diferentes inclinações, além de eliminar resíduos durante o trabalho.

LINHA COMPLETA

Os demais produtos que a Pirelli apresentará na Tecnoshow Comigo 2009 fazem parte da linha de pneus para máquinas agrícolas, máquinas industriais, caminhões e ônibus, automóveis e utilitários em todos os tipos de transporte rodoviário, urbano e uso misto.

Agrícola

A Pirelli também apresenta os diferenciais da linha TM75, que tem como primeira medida 250/80-18, indicado para tratores de baixa potência que trafegam em solos consistentes. Com a tecnologia das barras simétricas e planos diferenciados de rigidez, proporcionam maior capacidade de tração e autolimpeza.
Linhas consagradas no segmento agrícola também estarão no estande. Um deles é o TM95, com barras longas e curtas, recomendado para o uso em tratores e colheitadeiras. Os pneus são utilizados em todos os tipos de cultura e trafegam sobre terrenos consistentes, oferecendo excelente tração e autolimpeza. Proporcionam rolagem mais uniforme, sem vibrações ou oscilações laterais.

Outro produto que está na Tecnoshow é o pneu direcional TD500 para tratores agrícolas tração 4x2: a banda de rodagem possui maior área de contato, o que permite reduzir a compactação do solo e a raia longitudinal que favorece manobras em áreas de cultivo.

O MB39, para rodas motrizes de colheitadeiras e tratores, apresenta banda de rodagem que permite maior área de contato com o solo, proporcionando melhor distribuição do peso do equipamento e menor compactação do solo.

Industrial

A linha CI84 para empilhadeiras de pequeno porte é o mais recente lançamento da Pirelli no segmento de máquinas industriais. Ele é o único pneu diagonal (convencional) que oferece os benefícios das cintas metálicas numa construção semelhante à dos pneus radiais, e com isso oferece equilíbrio perfeito e resistência para obter até 20% de economia no custo/hora, além do fato de ter uma maior camada de borracha.

Caminhões

O FR85 Vanguard, para o segmento de caminhões rodoviários, possui banda de rodagem inteligente, com indicadores que possibilitam ao usuário preservar a carcaça no início de sua utilização e no final da primeira vida do pneu, facilitando o controle do desgaste do pneu. Dois sulcos de 1,5mm de profundidade acompanham toda a circunferência, localizados nas extremidades da banda de rodagem, um de cada lado.
O TR85 possui banda de rodagem mais larga e sulcos transversais profundos, que garantem mais estabilidade, durabilidade e tratividade mesmo nas condições mais severas de uso. Oferece ótima tração tanto em pista seca como molhada, maior segurança, melhor dirigibilidade e desgaste mais uniforme. Alcança alto rendimento quilométrico com baixa geração de calor, o que permite ao usuário reconstruí-lo várias vezes.

Carros

Scorpion ATR, pneu de uso misto com alta resistência para equipar utilitários esportivos, picapes e automóveis off-road: O pneu combina uma banda de rodagem, que proporciona um ótimo desempenho no off-road, aliada a uma estrutura mais resistente para maior durabilidade. Seu desenho permite maior contato do pneu com a superfície, seja de asfalto ou terra.
Scorpion STR, para pick-ups e utilitários esportivos empregados em percursos pavimentados: Tem maior capacidade de carga e proporciona elevado rendimento quilométrico, ótimo conforto e baixo nível de ruído também em altas velocidades. O desenho da banda de rodagem foi projetado para melhorar a frenagem e evitar a aquaplanagem.

Scorpion MUD, pneu off-road caracterizado por um agressivo desenho de banda de rodagem que oferece máxima tração, inclusive em terrenos escorregadios e inconsistentes: Expulsa rapidamente lama, terra e água e permite ao veículo dirigibilidade e tração com segurança.

Cinturato P4, produzido para atender às necessidades dos veículos de passeio de baixa e média potência, entre os aros de 13 a 15 polegadas. Uma das grandes inovações desse produto é a sua banda de rodagem assimétrica, que permite que cada área da banda desempenhe uma função específica, gerando melhor performance nas mais variadas condições de uso.

As linhas P6 e P7 foram projetadas para equipar veículosde potência média ou mais elevada. O P6 pode ser encontrado em medidas para automóveis de menor porte, com rodas de aro 14", enquanto o P7 é voltado para veículos mais potentes, que utilizam rodas de aro 15" a 18".
Reconstrução

Os visitantes da feira também poderão conhecer a tecnologia Novateck, criada pela Pirelli para reconstrução original de pneus de caminhões e ônibus. Além de prolongar a vida útil do pneu, o sistema proporciona redução de custo ao utilizar processos e materiais de tecnologia avançada com a mesma performance e qualidade do produto original.

Recentemente, a empresa estendeu a garantia do serviço até a terceira reforma para pneus radiais realizada na sua rede credenciada.

“Queremos contribuir na rentabilidade dos negócios dos clientes, ao mesmo tempo em que proporcionamos segurança e tranqüilidade ao garantir a qualidade do produto em todas as vidas do pneu”, finaliza Bettiol.



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Indicador do algodão registra menor valor real do histórico cepea

O mercado interno de algodão em pluma vem sendo fortemente atingindo pela crise financeira mundial.
O Indicador CEPEA/ESALQ tem registrado os menores patamares em termos reais da série do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, iniciada em junho de 1996 (valores deflacionados pelo IGP-DI de fevereiro/09). Em termos nominais, o Indicador é o menor desde dezembro de 2005.
Entre 17 e 24 de março, o Indicador CEPEA/ESALQ do algodão em pluma – 8 dias para pagamento – teve queda de 1%, fechando a R$ 1,1163/lp na terça-feira, 24. No acumulado deste mês (até o dia 24) o Indicador já caiu 3,14%. De acordo com pesquisas do Cepea, os preços continuam recuando por conta da baixa demanda e da oferta por parte de produtores que necessitam “fazer caixa”...

Segundo a Secex, em janeiro/09, as exportações da pluma totalizaram 46,2 mil toneladas, 22,9% a menos que em dezembro/08 e queda de 11,7% sobre jan/08. Em fevereiro/09, 44,2 mil toneladas da pluma foram embarcadas, volume 4,3% inferior ao de janeiro/09, mas 20,7% superior ao de fevereiro/08.

As vendas externas da cadeia têxtil, que apresentaram baixas entre novembro/08 e janeiro/09, se recuperaram ligeiramente em fevereiro/09, segundo dados da Secex. No caso das importações, tanto o volume quanto o valor estiveram menores nos últimos meses (desde setembro/08), contribuindo para diminuir o déficit da cadeia. De set/08 a fev/09, o déficit da cadeia soma US$ 486,34 milhões, menor que os US$ 879,95 milhões dos seis meses anteriores (mar/08 a ago/08), mas ainda acima do observado entre set/07 e fev/08, de US$ 370,84 milhões.

Em valores, a balança comercial têxtil só é superavitária nas transações de fibras, que em fev/09 representaram 44,7% do valor das exportações totais da cadeia. Além disso, os grupos de pluma de algodão e linhas de costura (0,5% do valor das exportações têxteis brasileiras) também foram superavitários em fev/09. Já os demais grupos, como confecções, filamentos, fios, tecidos e outras manufaturas permanecem deficitários.

Agentes consultados pelo Cepea afirmam que o cenário atual não é favorável nem a vendedores nem a compradores da cadeia têxtil, visto que as margens estão baixas e/ou negativas para os diversos segmentos. Do lado agrícola, produtores precisam buscar melhor gerenciamento dos negócios e redução nos custos de produção através, por exemplo, de estratégias de compras e vendas coletivas. Paralelamente, produtores têm contado com o apoio do governo para manter a rentabilidade.

Nesse último caso, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) anunciou ajuda ao produtor na semana passada, por meio dos leilões de Pepro – o setor já esperava por esta intervenção, visto que o apoio já havia sido anunciado no Plano Agrícola 2008/09. Se isso ocorrer, será o quarto ano-safra seguido de apoio governamental ao setor. Esses recursos visam a equilibrar a receita com o preço mínimo governamental, atualmente em R$ 1,3487/lp. Espera-se que, novamente, mais de um milhão de toneladas sejam atreladas ao Pepro para vendas nos mercados interno e externo.

Quanto às negociações da pluma, nos últimos dias, poucos compradores estiveram ativos, os quais adquiriram lotes apenas “da mão para a boca” e buscaram maiores prazos de pagamento, segundo informações do Cepea. Algumas indústrias estiveram no mercado buscando a pluma de tipos finos – 31-4 para melhor –, mas poucas obtiveram sucesso nas negociações a “preços baixos”, devido à menor disponibilidade do produto.

Comerciantes com necessidade de compra para o cumprimento de contratos antecipados também encontraram dificuldades nas negociações junto a produtores, já que parte desses agentes demonstra resistência aos preços ofertados. Esses compradores só tiveram sucesso nas negociações quando não envolviam produto com os testes de HVI.



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Henrique Meirelles: "Brasil reage bem aos impactos da crise"

A recuperação, nos primeiros meses do ano, das vendas no varejo, da produção e vendas de veículos, e do valor dos salários sinaliza que o país tem reagido de forma positiva aos impactos da crise financeira mundial, afirmou nesta quarta-feira (25) o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, em audiência pública no Senado. Para Meirelles, contribuíram para essa reação o amadurecimento do mercado interno e o montante de reservas internacionais e de depósitos compulsórios disponíveis no início da crise, permitindo que o governo adotasse medidas necessárias à proteção da economia nacional...

- Apesar de enfrentar problemas, o Brasil está hoje em melhores condições que a grande maioria dos países emergentes - afirmou ele. Meirelles falou aos senadores das comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Acompanhamento da Crise Financeira e de Empregabilidade, em audiência pública conjunta.

Para o presidente do Banco Central, a expressiva queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no último trimestre de 2008 deve ser avaliada como uma redução do acelerado crescimento verificado no período anterior - o país registrou 6,8% de crescimento do PIB no terceiro trimestre de 2008 e 1,3% nos três meses seguintes. Apesar de a queda refletir problemas enfrentados pela economia real, disse, a manutenção de índices positivos dão tranquilidade para a gestão da crise.

Conforme dados apresentados pelo economista, a venda de veículos, que caiu a 180 mil unidades mensais em dezembro de 2008, chegou a 260 mil unidades comercializadas em janeiro, patamar próximo ao observado antes de crise (280 mil carros). Movimento semelhante, disse, vem ocorrendo nas vendas no varejo, que em janeiro cresceram 1,4% em relação ao mês anterior.

Para Meirelles, os dados positivos podem ser explicados pelo fato de o volume de crédito doméstico no país (US$ 620 bilhões), antes da crise, ser significativamente superior ao montante de crédito externo (US$ 97 bilhões), reduzindo a exposição do país à turbulência no mercado internacional. Em consequência, disse, a expectativa das taxas de juros continuou declinante, ao contrário do ocorrido em outras crises. Conforme explicou, a forte dependência externa do país no passado obrigava a elevação das taxas de juros em momentos de crise na economia global.

Também a redução da parcela de dívida pública atrelada à variação cambial e o aumento da fatia de débitos pré-fixados ou atrelados a índices de preços foram apontados como fatores relevantes para a estabilidade da economia. Em consequência, observou, a expectativa de queda de inflação se mantém, mesmo com toda a turbulência na economia mundial.

Mesmo com essa situação favorável, o presidente do Banco Central destacou a adoção de medidas para ampliar a liquidez no mercado de crédito, como o aumento de recursos para financiamentos via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a elevação de aportes no crédito rural. Ao manifestar preocupação com a perda da capacidade de financiamento dos bancos pequenos e médios, Meirelles informou que o Banco Central estuda mecanismos para dar maior competitividade a esse segmento.

A audiência pública foi conduzida pelo presidente do colegiado, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN).
Iara Guimarães Altafin / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Couro: criatividade para superar a crise

Em um espaço de 160 m², nove pequenas empresas acabadoras de couro estão participando da Fimec sem preocupar com a crise, otimistas com o potencial de negócios neste evento que se realiza até o dia 27, em Novo Hamburgo. Através de uma parceria da Associação das Indústrias de Curtume do Rio Grande do Sul – AICSul – e o Sebrae, as empresas Inovação; Kausa e Efeito; Santa Vitória; Arte da Pele; Tekcouro; Incopol; Soubach; Berlonzi e Péltica estão apostando na criatividade no desenvolvimento de produtos diferenciados utilizando o potencial do couro...
Um exemplo é a Péltica, que há dois anos aposta em produtos utilizando peles exóticas e com grande valor de mercado, como avestruz, peixes, coelho e rã. Paulo Roberto Kruse, diretor da empresa, afirma que esta é a segunda vez que participamos deste evento e já sabemos que não será um momento de muitas vendas. Porém, será fundamental pelos contatos que gera, oportunizando que os designers conheçam nossos couros e possam desenvolver produtos inovadores, inclusive com a descoberta de novos usos. “Os resultados serão alcançados no médio prazo”, afirma Paulo Roberto. A Péltica já tem um espaço consolidado no mercado interno, mas desenvolve contatos promissores com exterior, devendo fechar negócios ainda este ano com países da Europa, Estados Unidos e inclusive dos Emirados Árabes, com interesse em couros para decoração.
A Inovação está estreando na Fimec este ano. Márcio Purper, gerente da empresa, lembra que no ano passado eles participaram da Courovisão, evento direcionado para lançamentos de Inverno. Os excelentes resultados levaram a participar da Fimec, momento de apresentação de couros para o Verão. Purper diz que os negócios da Inovação aumentaram em 80% depois da Courovisão e está convicto de que os resultados serão ainda melhores nesta Fimec, cuja visitação é bem maior. O segredo para este otimismo é a criação de novos produtos. “O mercado quer novidades e nós as temos, com couros para botas, bolsas, sapatos e acessórios em geral. Um exemplo que estamos mostrando na Fimec é o jogo de usar uma estampa sobre a outra”, afirma Purper.
Francisco de Deus, gerente de vendas da Kausa e Efeito, observa que sua empresa também está estreando na Fimec, depois de uma participação exitosa na Courovisão de 2008. Comenta que já fechou negócios antes mesmo da abertura da feira e está otimista em relação ao resultado final. “Estamos apresentando mais de 90 produtos para fabricantes de calçados, móveis e artefatos”. Com menos de três anos de atuação, a Kausa e Efeito já tem boa presença no mercado interno e já exporta para os Estados Unidos, Austrália e China.

Adroaldo Diesel Filho
Comunicação da AICSul
51 9811-7330



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Alunos do Senai mostram pesquisas

Os estudantes do curso Técnico em Calçados do Centro Tecnológico do Calçado/Senai, de Novo Hamburgo/RS, estarão apresentando, durante a Fimenc – Feira de tecnologia para calçados e Couros (Novo Hamburgo/RS), a 1ª Mostra Lab: "Desenvolvimento de Produto". No evento serão demonstradas ao público, as pesquisas e produtos desenvolvidos na disciplina de Pesquisa de Moda e Mercado, do quarto semetre do curso. A apresentação será no dia 26 de março, as 18h30min, no mezanino da Fenac, onde acontece a feira. “Será um momento de mostrar o grande potencial de jovens que estão acreditando e investindo cada vez mais no ramo calçadista”, aponta Adriana Gueil, supervisora de Educação e Tecnologia do CT Calçado.

Informações:
Adriana Vogelaar Guiel
Centro Tecnológico do Calçado SENAI
Supervisora de Educação e Tecnologia
fone 51 3594 33 55
www.senairs.org.br/ctcalcado
Disque Fácil (SENAI) 4604 8012



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Empresas de Jaraguá do Sul investem em projetos sociais

Brasília - Os empresários de Jaraguá do Sul (SC) não costumam esperar pela boa vontade do Estado para fazer o que consideram ser necessário para melhorar a qualidade de vida do município e para o bom funcionamento de seus negócios. Prova disso é o apoio financeiro dado por empresas locais a hospitais, creches, parques e espaços culturais. Boa parte delas faz isso por meio da Lei Rouanet e o do Fundo Estadual de Cultura (Funcultural), que concedem incentivos fiscais ao empresariado.

“Temos clareza das limitações do Poder Públic. Por isso, acabamos nos antecipando e, muitas vezes, tomamos a iniciativa de fazer o que caberia ao Estado”, disse o presidente da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (Acijs), Guido Jackson Bretzke. “Mas nem por isso deixamos de estar sempre cobrando que o Poder Público faça o que lhe cabe.”...

A responsabilidade social das empresas jaraguenses transformou os dois principais centros hospitalares do município em referência e aumentou em oito mil o número de vagas em creches. “Como não há em Jaraguá do Sul hospitais públicos, coube às empresas contribuírem para que as duas unidades filantrópicas de saúde tivessem condições de atender a população local”, comentou Bretzke, referindo-se aos hospitais São José – hoje um centro de excelência em tratamento contra o câncer – e ao Hospital Jaraguá – referência em doenças cardíacas e responsável pelo atendimento de socorro rápido na cidade.

“Para doarmos os recursos pedidos pelas freiras responsáveis pelo São José, apresentamos uma condição: a necessidade de que fosse dado um choque de gestão na entidade, que passou a ter empresários em seu conselho. Dessa forma, conseguimos apoio não só das três esferas de governo [municipal, estadual e federal], mas também de pessoas físicas e jurídicas da cidade”, destacou o presidente da Acijs.

Entre as pessoas que ajudaram o Hospital São José, Bretzke destaca Gerd Baumer, um dos acionistas da multinacional WEG, a maior empresa da cidade e uma das grandes multinacionais brasileiras, fabricante de motores elétricos, geradores e transformadores de energia e tintas.

“Se hoje o hospital tem os melhores equipamentos de radioterapia do mundo, iguais aos do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, muito se deve ao fato de o Gerd não desejar que outros cidadãos jaguarenses passassem pelo que ele e a sua mulher passaram”, disse Bretzke. Gerd, lembrou o presidente Acijs, tinha de estar sempre viajando com a esposa para que ela realizasse um tratamento adequado contra câncer.

De tempos em tempos a Acijs reúne um conselho para discutir “as necessidades imediatas e não-imediatas” da cidade. “Temos quatro diretrizes: gerar benefícios à comunidade e melhorias na infra-estrutura da região; melhorar a competitividade das organizações; fortalecer e defender os interesses e necessidades da classe empresarial; e buscar a excelência na gestão da nossa entidade”, revelou Bretzke.

Entre as metas da Acijs para 2009 destacam-se a duplicação da BR-280, a melhoria do anel viário estadual e intermunicipal, a implantação e melhoria dos centros de educação infantil e a expansão e distribuição do fornecimento de energia elétrica na região.

“Mas também acompanhamos de perto os projetos que já estão sendo tocados, como as reformas e melhorias das obras nos hospitais e a ressocialização dos presidiários”, completou Bretzke.

Há alguns anos, os jovens da cidade reclamavam da falta de acesso à cultura. Coube então à Sociedade Cultura Artística (Scar), entidade criada há 52 anos pelos músicos da Orquestra Sinfônica de Jaraguá do Sul, retomar um antigo projeto, com a ajuda da Acijs: o Centro Cultural de Jaraguá do Sul.

Segundo o presidente da Scar, Udo Wagner, as empresas e a população de Jaraguá do Sul contribuíram com R$ 15 milhões para a construção do Centro Cultural, que tem teatros e uma área de 9.700 metros quadrados. “Os proprietários das empresas são jaraguenses e fazem esse tipo de investimento pensando em seus descendentes”, afirma Wagner.

“Esse espaço vai além da difusão cultural, servindo também para a formação de alunos das mais diversas áreas artísticas”, orgulha-se Wagner. Em 2008, foram realizados 293 eventos para um público de 93 mil pessoas. “Já recebemos duas vezes o Balé Real da Dinamarca e o Ballet Preljocaj, da França”, disse.

Ao todo, 450 alunos participaram dos cursos de teatro, música, artes plásticas, balé, dança do ventre e de salão e de instrumentos musicais, com destaque especial para o curso de harpa.

“Trata-se de um instrumento muito caro, que custa cerca de US$ 20 mil cada. Além das cinco harpas que já temos, aguardamos a chegada de outras doze doadas pela Malwee, que, inclusive, foi quem nos doou um piano de calda inteira, avaliado em R$ 250 mil”, informa Wagner.

Segundo ele, os artistas visitantes consideram o teatro principal, com capacidade para mais de mil assentos, como um dos melhores do país, tanto pela sonorização como pela excelente acústica. “Pretendemos aproveitar essa característica para alugar o espaço para gravações e, juntamente com outras iniciativas, viabilizar a auto-sustentabilidade do Centro”, afirma o presidente da Scar, entidade responsável pela administração do Centro Cultural.

É no Centro Cultural que é realizado o Festival de Música de Santa Catarina (Femusc). “O Femusc será para Santa Catarina o que representa o Festival de Cinema de Gramado para o Rio Grande do Sul”, prevê Wagner.



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Ceará realiza XIII Encontro Internacional de Negócios do Nordeste

Objetivo do evento que começa nesta quarta (25) é abrir novos mercados para as pequenas empresas da região

Ana Lúcia Machado
Fortaleza - A crise não reduziu as ações do Sebrae no Ceará na prospecção de novos mercados para as micro e pequenas empresas do Estado. Uma prova é a realização, a partir desta quarta-feira (25), no Centro de Negócios do Sebrae no Ceará, do XIII Encontro Internacional de Negócios do Nordeste.

Com a participação já confirmada de compradores de 14 países e de dez estados brasileiros, por causa da crise internacional, foram revistos os objetivos do evento que agora está focado em estimular contatos com compradores mais adequados à produção das micro e pequenas empresas da região...

Destinado a pequenas e microempresas exportadores ou com potencial exportador, o Encontro Internacional de Negócios do Nordeste vai funcionar como uma vitrine para os empreendedores de pequeno porte, interessados em ter acesso aos mercados nacional e internacional.

Além disso, o Sebrae/CE formatou esta décima terceira edição do evento com uma preocupação especial na abertura de mercado no Mercosul, em países como Paraguai, Chile e Peru, e em buscar compradores potenciais em países de continentes mais distantes e inexplorados pelas micro e pequenas empresas nordestinas, como Jordânia e China.

Além desses compradores internacionais estarão circulando pelo Centro de Negócios do Sebrae/CE onde o evento acontece, representantes de empresas do Senegal, Cabo Verde, Alemanha, Suíça, Egito, Espanha, França, Portugal e Costa Rica.

As Rodadas de Negócios que acontecem com agendamento prévio, serão realizadas nos dias 26 e 27, das 8h às 18h. Os que querem comprar e os que querem vender vão sentar à mesa para negociar Alimentos, Bebidas, Artesanato, Cosméticos, Floricultura, Moda Praia, Moda Íntima e Moda Casual.

Este ano, apesar da retração e queda do consumo, o Sebrae/CE trabalha com a possibilidade de manter o mesmo volume de negócios de 2008, quando foram movimentados R$ 30 milhões no fechamento de negócios imediato e ou a médio e longo prazos.

Para o Sebrae no Ceará, com a crise mundial, mais que aumentar o volume de negócios fechados, o Encontro Internacional deste ano pretende ampliar as possibilidades de mercado, funcionando como uma vitrine do potencial das micro e pequenas empresas nordestinas no mundo globalizado.

Promovido pelo Sebrae no Ceará, o XIII Encontro Internacional de Negócios do Nordeste tem a parceria da Facic, Faec, Associação Comercial do Ceará, Fecempe, Correios, Fecomércio, Apex, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Fiec, Governo do Estado do Ceará, Governo Federal e Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção.

Serviço:
Sebrae/CE - (85) 3255-6600



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Confecções tradicionais buscam novos mercados

Com ajuda do Sebrae, empresas de um shopping atacadista de Divinópolis (MG) criam identidade própria e correm atrás de novos clientes

São Paulo - Divinópolis, interior de Minas! Nessa cidade, as confecções representam 40% do PIB (Produto Interno Bruto). As 1.500 empresas geram 42 mil empregos diretos e indiretos. Sete shoppings atacadistas recebem clientes de todo Brasil. Agora, com a ajuda do Sebrae, cada marca tem identidade própria...

O projeto já reúne 50 confecções. A fábrica de Rosália Helena Dias Costa tem 17 anos e só produz roupas femininas. O Sebrae orientou a empresária a focar na qualidade dos produtos. “A gente considera que a roupa feminina não é só o externo. Ela tem que ser bem feita internamente. Você tem que virar a peça e ter a mesma qualidade”, diz Rosália.

“A empresa fez mudanças na fábrica para diminuir os custos de produção. As máquinas de costura foram agrupadas num espaço menor. Com isso, muitas lâmpadas nos cantos do prédio ficam desligadas. A conta de luz diminuiu 10%. As costureiras não circulam mais pela fábrica. As peças são passadas de uma máquina para outra, rapidamente, o que aumentou a produtividade” diz Gustavo Gonçalves.

A empresa mudou a decoração da loja e criou roupas modernas para atender mulheres de todas as idades. Usar branco e preto deixa as clientes mais elegantes e as vendedoras ouvem com atenção as sugestões das compradoras. Com planejamento, a empresária definiu que pode produzir duas mil peças por mês.

Outra confecção de moda feminina faz parte do projeto. Com o apoio do Sebrae, o empresário Cassius Marcelo Ribeiro implantou o programa “de olho”, que busca a qualidade total. E também investe na pesquisa de tendências de mercado.

“Quanto mais pesquisa, mais informação, menos o risco de erro”, diz o empresário Cassius Marcelo. A empresa assina revistas jovens do Japão. E também consulta sites que mostram vitrines do mundo inteiro, que são atualizados a cada hora. As informações ajudam a designer da marca a criar as coleções.

“Da para a gente antecipar o que vai rolar. O que está rolando lá e o que vai chegar aqui no Brasil para o nosso público-alvo”, diz a designer de moda, Cíntia Maria dos Santos.

A empresa foi criada há 12 anos e hoje fabrica oito mil peças por mês. O público-alvo da marca são mulheres - de 15 a 25 anos de idade. Uma pesquisa definiu características desta faixa etária. Elas gostam da cor rosa, adoram malhar, dançar, ir ao shopping e não saem de casa sem maquiagem.

Tantas mudanças deram resultado. Em 2008, as vendas aumentaram 20%. O diferencial da marca é a embalagem. As roupas são entregues aos clientes dentro de uma lata e, de brinde, recebem botons e colares. “Você faz um diferencial na sua roupa, que você vai agregando mais valor”, diz o empresário.

Agora, os empresários que participam do projeto têm duas metas para alcançar até 2011. “Aumenta o volume de vendas vai trazer maior competitividade para as empresas, e aumentar o preço médio dos produtos vai nos trazer maior rentabilidade, o que nos dá capacidade de fazer novos investimentos”, diz o consultor do Sebrae.

Serviço:
Dyfteria - (37) 3212-0357 - http://www.dyfteria.com.br
Sassafrás - (37) 3229-8654 – 3222-3294 - http://www.sassafras.com.br
Sebrae/MG - Divinópolis - (37) 3213 2085 - 9987 0147 Gerente: Leonardo Mói de Araújo



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Cerâmica vermelha na Feicon

A maior e melhor edição dos últimos dez anos. Assim foi definida a Feicon Batimat 2009 por Jair Saponari, diretor da iniciativa, na solenidade de abertura da exposição. Em cinco dias, serão apresentadas no Anhembi (SP) mais de duas mil novidades em produtos, serviços e tecnologias para a indústria da construção.

A feira tem ainda a presença de mais de 650 marcas de 36 países. Localizado na Rua H, o estande da Anicer divulga novidades especialmente desenvolvidas para os consumidores de blocos, telhas e tubos cerâmicos. Entre as ações desenvolvidas durante a exposição, estão a distribuição Cd-rom do “Sistema de Cobertura com Telhas Cerâmicas”, multimídia que apresenta as características das coberturas de argila.

Outro ponto alto é o lançamento no dia 25, às 17h, no Espaço das Orquídeas, do DVD “Alvenaria Estrutural e Racionalizada com Blocos Cerâmicos”. O material gratuito, desenvolvido pela Anicer com o apoio do Sebrae, traz módulos de treinamentos com dicas e informações técnicas para facilitar o planejamento e a execução das obras com blocos cerâmicos.

A Feicon também conta com a participação de diversas indústrias cerâmicas que apresentam novidades em blocos e telhas. O setor também está representado pela Casa de Cerâmica, localizada na Rua G e erguida especialmente para a ocasião, que apresenta as características imbatíveis dos produtos cerâmicos.




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Inmetro firma parceria com centro de pesquisa da Alemanha

O presidente do Inmetro João Jornada e o Coordenador de Laboratórios e Infraestrutura da Diretoria de Metrologia Cientifica e Industrial do Inmetro, Carlos Alberto Achete receberam no dia 16 de março no campus de Xerém representantes do Centro de Pesquisa de Juelich, na Alemanha, para assinar o termo de cooperação para desenvolvimento de um equipamento de captação da energia solar mais eficiente e com preços mais acessíveis à população.

A idéia é que haja um intercâmbio de técnicos entre os dois países, com pesquisas complementares acontecendo nos laboratórios brasileiros e alemães.

"Este é um projeto ecologicamente correto e importante do ponto de vista econômico, visto que pode gerar uma grande redução nos gastos com energia", resumiu Jornada, após a assinatura do termo de cooperação.

Um dos maiores centros de pesquisa da Alemanha, o Juelich, atua nas mais diversas áreas de pesquisa e a previsão é que a parceria com o Inmetro seja estendida para outras áreas, como o centro de microscopia. "O Inmetro está colocando recursos próprios de metrologia e avaliação da conformidade para desenvolver utensílios que contribuam para preservar o meio ambiente", disse Jornada.



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HOSPITALAR A maior feira e o mais importante fórum de saúde da América Latina

Hospitalar - Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios, realizada em São Paulo, é o maior evento especializado nesta área, em toda a América Latina. Feira multisetorial e a mais completa mostra de produtos para a área de saúde, a Hospitalar apresenta milhares de itens em equipamentos médicos, produtos e serviços, funcionando como palco de novos lançamentos e ponto de encontro entre fornecedores e seus clientes.
São 1.100 expositores e 78.000 visitas profissionais, incluindo pesquisadores, os pensadores do setor da saúde e milhares de dirigentes hospitalares, médicos, enfermeiros e profissionais que influenciam e/ou decidem as compras de hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios.
O que você encontra na Hospitalar:..
• Equipamentos hospitalares
• Tecnologia médica
• Equipamentos para laboratórios
• Emergência e transporte
• Ortopedia e fisioterapia
• Medicamentos e farmácia hospitalar
• Informática e comunicações
• Projetos, instalações e construções
• Hotelaria e mobiliário
• Uniformes, cama, mesa e banho
• Lavanderia
• Alimentação e cozinha
• Centros cirúrgicos
• Bens de consumo médico
• Enfermaria e monitoração
• Recuperação traumatológica e pós-operatória
• Home health care
• Literatura médica especializada

Visitação especializada e com poder de decisão

Graças aos contatos que estabelece, a Hospitalar se tornou um compromisso inadiável na agenda de empresários, administradores hospitalares, médicos e demais profissionais do setor. Em sua edição de junho/2008, a feira registrou 78.000 visitas profissionais.

Os visitantes vieram de todos os Estados brasileiros, com predominância de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco.

Na área internacional houve crescimento de 20,9% na visitação, em relação ao ano anterior. Foram registradas 2.780 visitas estrangeiras, de 70 países, com forte incidência da América Latina e Estados Unidos.

O grande fórum da saúde
Além de lançar as mais importantes novidades da área, a Hospitalar também se consolidou como um importante fórum da saúde, reunindo dirigentes hospitalares, profissionais da área e os pensadores de saúde. Em 2008, aconteceram 59 eventos simultâneos, entre congressos, jornadas e reuniões setoriais, onde foram discutidos rumos e tendências na área de gestão de negócios para estabelecimentos de saúde.

Feira está na agenda mundial
A Hospitalar é realizada em cooperação com a MEDICA - Feira Mundial da Medicina e é filiada à International Hospital Federation (IHF), a associação mundial de hospitais.

Desde 2000, a direção da Hospitalar conta com o diploma de Feira Comercial Certificada, concedido pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos, o que representa uma recomendação oficial aos empresários americanos, indicando a feira como eficiente e adequado canal de negócios para o mercado de saúde no Brasil e na América Latina.



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