25 de mar. de 2009

Couro: criatividade para superar a crise

Em um espaço de 160 m², nove pequenas empresas acabadoras de couro estão participando da Fimec sem preocupar com a crise, otimistas com o potencial de negócios neste evento que se realiza até o dia 27, em Novo Hamburgo. Através de uma parceria da Associação das Indústrias de Curtume do Rio Grande do Sul – AICSul – e o Sebrae, as empresas Inovação; Kausa e Efeito; Santa Vitória; Arte da Pele; Tekcouro; Incopol; Soubach; Berlonzi e Péltica estão apostando na criatividade no desenvolvimento de produtos diferenciados utilizando o potencial do couro...
Um exemplo é a Péltica, que há dois anos aposta em produtos utilizando peles exóticas e com grande valor de mercado, como avestruz, peixes, coelho e rã. Paulo Roberto Kruse, diretor da empresa, afirma que esta é a segunda vez que participamos deste evento e já sabemos que não será um momento de muitas vendas. Porém, será fundamental pelos contatos que gera, oportunizando que os designers conheçam nossos couros e possam desenvolver produtos inovadores, inclusive com a descoberta de novos usos. “Os resultados serão alcançados no médio prazo”, afirma Paulo Roberto. A Péltica já tem um espaço consolidado no mercado interno, mas desenvolve contatos promissores com exterior, devendo fechar negócios ainda este ano com países da Europa, Estados Unidos e inclusive dos Emirados Árabes, com interesse em couros para decoração.
A Inovação está estreando na Fimec este ano. Márcio Purper, gerente da empresa, lembra que no ano passado eles participaram da Courovisão, evento direcionado para lançamentos de Inverno. Os excelentes resultados levaram a participar da Fimec, momento de apresentação de couros para o Verão. Purper diz que os negócios da Inovação aumentaram em 80% depois da Courovisão e está convicto de que os resultados serão ainda melhores nesta Fimec, cuja visitação é bem maior. O segredo para este otimismo é a criação de novos produtos. “O mercado quer novidades e nós as temos, com couros para botas, bolsas, sapatos e acessórios em geral. Um exemplo que estamos mostrando na Fimec é o jogo de usar uma estampa sobre a outra”, afirma Purper.
Francisco de Deus, gerente de vendas da Kausa e Efeito, observa que sua empresa também está estreando na Fimec, depois de uma participação exitosa na Courovisão de 2008. Comenta que já fechou negócios antes mesmo da abertura da feira e está otimista em relação ao resultado final. “Estamos apresentando mais de 90 produtos para fabricantes de calçados, móveis e artefatos”. Com menos de três anos de atuação, a Kausa e Efeito já tem boa presença no mercado interno e já exporta para os Estados Unidos, Austrália e China.

Adroaldo Diesel Filho
Comunicação da AICSul
51 9811-7330


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