20 de mar. de 2009

RESUMO DA SEMANA DE 16 A 20 DE MARÇO DE 2009 - Senador Arthur Virgílio

Dia 16

"PT E PSDB GARANTEM UM CONFRONTO SAUDÁVEL" - Esse foi o título que o jornal A Crítica, de Manaus, deu, em sua edição de ontem, domingo, à entrevista de página inteira que seu repórter Antônio Paulo fez com Arthur Virgílio. Segue resumo das perguntas e respostas:

P - A reaproximação do PSDB e PT (referência à posição comum que tiveram nas eleições para a Presidência do Senado e para a Presidência de Comissões técnicas) vai se refletir em votações no plenário?
R - Só não aprovaremos aquilo de que discordemos mesmo. Se for medida correta e se pudermos aperfeiçoá-la, se for o caso, terá nosso voto. Não vamos fazer gracinha em momento de crise.


P - O PSDB vai realizar prévias para a escolha do candidato à Presidência da República?
R - Minha função é aglutinar, oferecer solução. Se o Aécio insiste em prévias, elas terão de ser realizadas. É melhor que a decisão venha de mais de um milhão de filiados do que de quatro ou cinco iluminados. Isso já deu em duas derrotas e ninguém quer uma terceira.


P - O senhor não acha que as prévias podem rachar novamente o PSDB como aconteceu em 2006?
R - Ao contrário. Tudo aconteceu porque não houve as prévias. Serra estava à frente de Lula nas pesquisas, inclusive no segundo turno, mas escolheram outro candidato, sob o argumento de que tinha baixa rejeição, não era conhecido e tinha crescimento potencial. Presidência da República é para quem é conhecido.


P - Diante da popularidade de Lula, qual a perspectiva de retorno do PSDB à Presidência da República?
R - É muito possível, viável e até natural. É o princípio da alternância no poder. São dois grandes partidos, partidos-polos, que aglutinam outros. É bom para a democracia porque isso garante confronto saudável. Mas constitui problema para a governabilidade. Se se olhar bem, há muitas afinidades que poderão aproximar os dois partidos em um projeto de governo. E quem faria oposição? Mais anos menos anos, isso acontecerá. Neste momento, porém, a gente sabe que não é possível.


P - O senhor participará das prévias, se houver?
R - Ainda não decidi. Talvez participe para chamar a atenção para a minha região. Não vou aceitar Presidente que desconheça o Amazonas. Nem que só fale platitudes com base em informações tiradas do Google. Quero um Presidente sabatinado pelo INPA, pelas universidades, que conheça a vida dos ribeirinhos.


P - Uma das preocupações do Amazonas é com possível eleição do governador José Serra, porque se sabe que ele não gosta do modelo Zona Franca de Manaus.
R - Não vejo assim. Quando ministro do Planejamento, ele moralizou a Suframa, que estava afundada em corrupção. De lá para cá, ficou proibida a corrupção na Suframa. Demonizaram muito a figura do Serra. A verdade é que há um jogo de pressão e contrapressão, ao qual está sujeito qualquer Presidente. Eu me lembro do esforço que a então deputada Beth Azize fez, na época da Constituinte, para convencer o Lula a não votar contra a prorrogação da ZFM. Haverá sempre interesses contrários à ZFM. Cabe ao governador do Amazonas e às bancadas de senadores e deputados reagir, tomar posição e negociar. Eu protejo o Amazonas de qualquer um e em qualquer circunstância. Enquanto eu tiver mandato parlamentar, haverá respeito ao Amazonas.


P - Como o senhor recebeu as últimas pesquisas, nas quais seu nome aparece em segundo lugar e o do governador, em primeiro? R - Acredito que em não muito tempo os números se equivalerão. As pesquisas qualitativas sobre a avaliação de minha atuação indicam que tenho apenas entre 4% e 5% de ruim ou péssimo. Estou muito próximo dos números do Lula.


P - Comenta-se que tanto o senhor quanto o governador teriam o apoio do prefeito Amazonino Mendes...
R - Tenho realmente relação muito boa com o prefeito Amazonino. Não sei como anda a relação dele com o governador. Comigo é boa e respeitosa. Tenho também bom trânsito com meus companheiros e amigos da bancada de deputados federais e de senadores. Numa eventual campanha minha, extrapolarei, e muito, os limites do meu partido.



EXPOSIÇÃO DA SUFRAMA - Ontem, Arthur Virgílio visitou a exposição da Suframa, relativa aos 42 anos de criação da Zona Franca de Manaus. Hoje de manhã, concedeu entrevista à TV Rio Negro e, à tarde, retornou a Brasília.

Dia 17

APLAUSO AO DIÁRIO DO AMAZONAS - Arthur Virgílio requereu Voto de Aplauso do Senado ao Diário do Amazonas pela passagem, no último dia 15, do 24º aniversário de sua fundação, ressaltando tratar-se de publicação de "elevada qualidade editorial e informativa, paralelamente a uma excelente apresentação visual, honrando o Estado do Amazonas".
Pediu que a homenagem por ele requerida seja levada ao conhecimento do fundador e presidente da empresa, jornalista Cassiano Anunciação, aos seus filhos, vice-presidentes, jornalistas Francisco Cirilo Anunciação Neto e Cyro Batará Anunciação, e, por seu intermédio, aos demais dirigentes, editores, repórteres, fotógrafos, gráficos, servidores administrativos e a todos que contribuem para o êxito do jornal. E disse sentir-se honrado em escrever artigo semanal (aos domingos) para o Diário do Amazonas.

DISCURSO "MAIOR" SOBRE A AMAZÔNIA - O Brasil precisa deixar de ser alienado em relação à Amazônia, região de importância planetária, cobiçada pelo mundo inteiro e, no entanto, absolutamente ignorada pelos mais relevantes políticos deste País. Foi o que assinalou Arthur Virgílio ao anunciar que na próxima semana ocupará a tribuna para fazer pronunciamento sobre a região.
"Vou pedir a todos os parlamentares da Amazônia e aos de outras regiões também - acrescentou - para me dar a honra da presença, porque vou falar da Amazônia de maneira macro, maior. Tenho dito, e isso para mim é questão de honra, seja quem venha a ser o candidato a Presidente da República do meu partido, ele não será ignorante em Amazônia, nem que eu tenha que abrir a cabeça dele, colocar dez livros e fechá-la em seguida."

"MÃO FORTE" NO SENADO - Em discurso hoje pronunciado no Senado, Arthur Virgílio reclamou "mão forte" da Direção da Casa, para que ela recobre o respeito perante a opinião pública. Disse não agüentar mais ver, todo dia, denúncias de irregularidades e o Senado paralisado, quase sem votar nada. "Chega!", proclamou. "É preciso apuração rigorosa!"
"A crise está aí - frisou - e nós, aqui, a perder tempo com coisas que não se casam com o século XXI. A sociedade brasileira não aceita mais nepotismo de nenhuma forma, cruzado ou não. E ponto!" O senador foi à tribuna logo depois conversar com o presidente do Senado, José Sarney, e anunciou que haverá reunião dos líderes partidários na próxima terça-feira para definir a pauta de matérias prioritárias a serem votadas ao longo do semestre.

CORAGEM E SINCERIDADE DE CLODOVIL - Arthur Virgílio disse, em plenário, ter aprendido a estimar o deputado Clodovil Hernandes, principalmente pelo seu traço de sinceridade e pela coragem com que sempre defendeu suas convicções.
O senador, que de manhã visitara o deputado no Hospital - quando já ocorrerá a morte cerebral - sugeriu que a Comissão de Constituição e Justiça aprove o projeto de lei de Clodovil que permite a enteados, se autorizados, a incluir em seus registros o sobrenome do padrasto ou da madrasta. "A iniciativa é muito boa", assinalou. (No dia seguinte, a proposição foi aprovada, faltando agora a votação em plenário.)
Arthur Virgílio lembrou ter conhecido Clodovil quando ele, recém-chegado à Câmara, pedira-lhe entrevista para programa que mantinha na televisão. "Saí da entrevista amigo dele", disse. Na ocasião, deu-lhe até alguns conselhos sobre a atividade política e parlamentar. "Ele chegou à Câmara desaparelhado", assinalou o senador. "Não sabia o que dizer, o que não dizer, e achava que a sua sinceridade bastava, mas isso quase lhe custou o mandato."
Nessa época teve um incidente com uma deputada, pelo qual disse ao senador estar arrependido. Não temia possível perda do mandato, só se preocupava com o fato de ter sido grosseiro. Era fruto da inexperiência. Mas acabou aprendendo a ser deputado. "Quando trocou de partido - disse Arthur Virgílio - o fez como uma criança ingênua, sem atentar para a proibição da lei. Não foi atrás de vantagens ou cargos. Felizmente, a Justiça Eleitoral lhe preservou o mandato."
Arthur Virgílio saudou "o grande estilista que marcou época e que, depois, virou um grande polemista como apresentador de programas televisivos, figura que, diante de uma sociedade conservadora como a brasileira, assumiu a sua condição de homossexual aos olhos de todos". "Nunca escondeu isso - acrescentou - o que faz com que as pessoas devam respeitá-lo. Sempre me acostumei a respeitar aqueles que têm posições claras, aqueles que são o que são e dizem o que são."

AÉCIO E O AEROPORTO DE CONFINS - Um estudo técnico do governo de Minas Gerais, em defesa do aeroporto internacional de Confins, foi hoje levado ao conhecimento do plenário do Senado por Arthur Virgílio. Ele falou da polêmica suscitada pela iniciativa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de autorizar vôos de longa distância nos aeroportos de Pampulha (Belo Horizonte), Santos Dumont (Rio de Janeiro) e Congonhas (São Paulo).
Nas três capitais, foram construídos grandes aeroportos internacionais para desafogar o tráfego nos aeroportos situados em áreas urbanas e ao mesmo tempo proporcionar mais segurança aos passageiros e aos moradores das vizinhanças. A autorização da Anac, segundo o senador, precisa ser profundamente debatida, inclusive pelos moradores e por Comissão técnica do Senado.
"No caso do aeroporto internacional de Confins, o governador Aécio Neves - disse Arthur Virgílio - argumenta que o governo de Minas investiu ali muito dinheiro, o movimento já é significativo (5 milhões de passageiros no ano passado) e sua potencialidade é grande, pois naquela região será erguida a Cidade Administrativa, obra que grande vulto, que custará R$ 1 bilhão. O governador entende, pois, ter sido apressada a decisão da Anac."

APLAUSO À APRESENTADORA HEBE - Voto de Aplauso à apresentadora de televisão Hebe Camargo foi hoje requerido, no Senado, por Arthur Virgílio, por ter ela completado "jovialmente 80 anos". "Correta comunicadora - assinalou - presença festejada na televisão, completou 80 anos de vida, 80 anos bem vividos, grande parte dedicada à radiodifusão. Nos anos 50/60, sua voz encantava milhões, cantora vitoriosa e de forte aconchego entre os brasileiros. Nessa fase de sua brilhante carreira, o Brasil inaugurou, em São Paulo, a primeira emissora de televisão. Ela passou a integrar o novo meio com a mesma categoria com que arrebatava o público no Rádio, especialmente na Rádio Tupi."

Dia 18

POR QUE NÃO TAMBÉM A INDÚSTRIA DE MANAUS? - Se o governo ajuda a indústria automobilística para conter o desemprego, por que não faz a mesma coisa com a indústria de Manaus, onde também está ocorrendo desemprego? Essa questão foi levantada, hoje, por Arthur Virgílio quando se dirigiu aos presidentes do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto, e da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Coelho, durante audiência realizada na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
O senador fez perguntas também sobre o Proer - conseguindo elogios do presidente do Banco do Brasil a esse Programa do governo Fernando Henrique - e sobre a anunciada construção de 1 milhão de casas populares.
"A senhora acredita mesmo que o governo, com sua capacidade gerencial, a julgar pelo que fez e não fez no PAC, poderá construir 1 milhão de casas?", perguntou à presidente da CEF.
Ela disse que no ano passado a CEF assinou quase 600 mil contratos para construção ou reformas de casas. Pediu-lhe então o senador que a Caixa lhe forneça o perfil dos beneficiados, para ver se eram de baixa renda. O senador disse também que será atendido o pedido dela para voltar ao Senado, no fim do ano, a fim de apresentar os resultados.
O senador aproveitou para criticar as previsões ufanistas do governo em relação à crise, com o ministro Mantega achando que o Brasil cresceria 4%, quando todo mundo sabia que não, e depois dividindo a previsão por 2, com resultado também irreal. Ele disse também que Lula é muito inteligente, respeita sua habilidade para atingir o povo, mas lhe está faltando "a marca do estadista". É a hora, segundo o senador, de o presidente liderar o País.

CLODOVIL: PESAR E HOMENAGEM - O Senado aprovou, hoje, requerimentos apresentados por Arthur Virgílio e Marco Maciel e encerrou a sessão em homenagem póstuma a Clodovil Hernandes. O requerimento de Arthur Virgílio foi assinado também por Aloizio Mercadante, Papaléo Paes, Gerson Camata e Gilvam Borges.

Dia 19

PSDB NÃO ACEITA DECISÃO DE TEMER - Como líder do PSDB, Arthur Virgílio divulgou Nota da Liderança, hoje, dizendo não concordar, em hipótese alguma, com a decisão anunciada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, segundo a qual o trancamento de pauta por medida provisória só valeria para matérias de leis ordinária. O PSDB considera que ela diminui o papel das oposições e, por isso, é prejudicial à Democracia.
Para o senador, a decisão pode ser considerada casuística, na medida em que coloca nas mãos de "uns poucos" a prerrogativa de decidir sobre as matérias que irão à deliberação no Poder Legislativo. Cairia por terra o direito das minorias de, em defesa de suas idéias, obstruir certas votações. "Voltaríamos - assinalou - a tempos da ditadura das maiorias, ferindo a boa tradição que equilibra a relação entre as forças políticas no Parlamento."
O senador disse que o PSDB é favorável às alterações do rito das medidas provisórias, mas que venha do debate democrático e sensato envolvendo as duas Casas congressuais. "Repudio, isto sim - frisou - o jeitinho, que não é caminho, nem de longe razoável, para a solução do impasse que interdita um mais eficaz funcionamento da Câmara Federal e do Senado da República.
E concluiu: "Esta manifestação não tem qualquer semelhança com oportunismo, pois, como é sabido, um dos nossos possíveis candidatos à Presidência da República, em 2010, está situado em privilegiada posição nas pesquisas de opinião pública. Desejo - e o partido que lidero também - que o Brasil volte a ter regras claras, sem certos artifícios, que são incompatíveis com a postura do PSDB. Nós não concordamos com as anunciadas decisões e iremos à Suprema Corte defender as práticas democráticas, na hipótese de o bom senso não voltar a prevalecer."

DEMOCRACIA E PARLAMENTO DESMORALIZADO - Democracia e Parlamento desmoralizado não se casam. Ou um se moraliza ou o outro fenece. Foi a advertência feita, hoje, em plenário, por Arthur Virgílio, ao reclamar, mais uma vez, "limpeza na imagem da Casa, interna e externamente". "Não há outro caminho senão o da transparência", ressaltou.
O senador afirmou não ter compromisso com a mazela. "Se souber de alguma coisa errada, que prejudique a instituição, o meu nome, o nome da Casa a que pertenço, vou àquela tribuna e dou o nome das pessoas, tudo com muita clareza."
"Não vim para um clubezinho qualquer", disse. "Eu me elegi senador da República. Aqui se fala muito em Rui Barbosa, mas o Senado de Rui não era este. O Senado do meu pai (que foi, como ele, senador pelo Amazonas) não era este. O Senado do meu pai era um Senado em que as pessoas discutiam teses e não se tinha dúvida quanto à honra pessoal das pessoas, porque era maciçamente composto por pessoas muito honradas."
O líder tucano criticou o excessivo número de diretores no Senado: 181 ou 183. "Se viessem todos aqui, de uma vez, haveria um terremoto", disse, condenando também o grande número de ministros (37) no governo. A seu ver, bastariam 18.
Ele disse que a permanência do diretor-geral do Senado, no cargo, por 13 anos, deu origem a vícios administrativos, "e vícios maiores geraram outros menores". "Desapareceu a noção de pecado", frisou. E reclamou da direção da Casa medidas concretas e não "cosméticas".
A exemplo de Tião Viana, que o antecedera na tribuna, Arthur Virgílio requereu também o extrato de seus gastos - e de sua família - com saúde e aproveitou para reiterar o pedido feito ao secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, desde os tempos da CPI dos Cartões Corporativos, que enviei ao Senado as despesas que ele, senador, fez com esse tipo de cartão ao tempo em que foi ministro do governo Fernando Henrique. "Chegando ao Senado, quero que a informação seja entregue à imprensa, antes mesmo de chegar às minhas mãos", disse.
Dia 20

10 ANOS DE BISPADO - Voto de Aplauso do Senado ao Bispo de Parintins, Dom Giuliano Frigeni (Pime), foi requerido pelo líder tucano Arthur Virgílio, a propósito do seu 10º aniversário à frente daquele Bispado. "Dom Giuliano - disse o senador - é pessoa extremamente benquista naquela cidade e em todo o Amazonas. Formado em Teologia e em Sociologia, o prelado foi também pároco em Manaus e Reitor do Seminário Teológico de Florianópolis, entre 1986 e 1988."



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A importância da origem do produto.

Em vários textos, por mim apresentados, sempre procurei ressaltar que a atividade exportadora, não é um ato isolado. Além, é claro, do envolvimento de vários elementos inerentes ao processo como a Receita Federal, o Banco Central, despachantes e empresas de transporte estão envolvidos no processo, todo o conjunto de empresas que formam o exército exportador brasileiro. Ainda que muitas empresas não acreditem neste fato. Quando uma empresa, a duras penas, consegue colocar sua linha de produtos no mercado exterior, muito mais do que a sua própria imagem, ela está vendendo, mostrando a imagem do seu país, aqui no caso, o Brasil. Se alguém acha que isso não é verdade, proponho que façamos um exercício de memória e, tragamos em lume a imagem que tínhamos dos produtos chineses há alguns anos. Independente do tipo de produto avaliado, bastava que trouxesse aquela marca “made in China” e pronto, era taxado de porcaria. Com o passar do tempo, e graças a um processo de melhoria contínua, esta mácula vem se apagando dos produtos originários daquela país. Agora, a pergunta que me proponho é, será que todos os produtos eram “porcarias”? Será que daquele universo todo, não havia pelo menos um, que conseguisse escapar àquela qualificação? Sinceramente não acredito. Mas, como a proporção de “porcarias” era maior que as de “não porcarias”, nada mais natural que os consumidores atirassem a todos na mesma vala comum das “porcarias”. Ao longo do desenrolar da dinâmica história do desenvolvimento dos mercados e das economias e, com o fortalecimento do advento globalizador, em muitos casos, acabamos sendo obrigados a aceitar tudo ou, pelo menos quase tudo, “porcarias e não-porcarias”. Hoje, percebemos, que existem todos os tipos de fabricantes naquele mercado. Ótimos, bons, meio-bons, aceitáveis, sofríveis e péssimos. Infelizmente, como via de regra, os ótimos e bons, pagam pelos outros. Sendo assim e, partindo-se deste pressuposto, o que é que nos garante que a mesma situação não ocorre com os nossos produtos? Qual será a opinião dos consumidores estrangeiros em relação aos produtos brasileiros? Ou para expressar-me melhor, qual a imagem do Brasil como fornecedor? Vale ressaltar que não estou me referindo a produtos classificados de commodities. Falo de bens semi-manufaturados e manufaturados, com baixa, média e alta intensidade tecnológica. Será que o ocorrido com os produtos chineses no Brasil, acontece também com nossos produtos em outros países? É difícil acreditar que não, assim como, também é difícil acreditar que todos sejam uma “porcaria”. Apenas para ilustrar alguns casos, sabemos que os calçados brasileiros fazem sucesso tanto pela qualidade como pelo design em várias partes do mundo. Nosso aviões também são mundialmente reconhecidos. Nossa indústria de auto-peças, nossa indústria moveleira. Enfim, se continuarmos a relação, sem dúvida alguma, teremos mais motivos de orgulho do que de vergonha. Faltou mencionar é claro, o nosso café. Este, ainda, na minha opinião, é o verdadeiro cartão-postal brasileiro. Afinal, o Rio de Janeiro só é apreciado quando se visita o Brasil, ao contrário do café, que pode ser saboreado a todo instante nos mais diversos locais deste planeta. Só podemos mesmo lamentar é falta de um marketing mais agressivo direcionado a este produto, por parte das autoridades e órgãos ligados ao fomento do Comércio Exterior brasileiro. Mas voltando à pauta de produtos brasileiros exportados, sou testemunha de que não devemos nada aos outros países. Claro, que ações contínuas de melhoria, tanto na qualidade como nos serviços que acompanham estes produtos, devem ser uma constante por parte das empresas. Mas qual a razão de eu estar sempre trazendo este assunto à baila? Muitas das vezes é porque o considero extremamente importante, mas, nos dias de hoje, considero-o vital para a nossa sobrevivência no exterior. Basta para corroborar esta minha posição, a provável convivência que teremos com os fantasmas protecionistas. E por falar em protecionismo, tenho uma ótica bastante peculiar sobre este assunto. Admito que existam dois tipos de protecionismo. Aquele oficial elaborado pelos governos como forma de proteger a indústria local durante períodos de crise e que atingem determinadas classes de produtos. E aqueles velados, extra-oficiais que, muitas vezes, se escondem sob o véu da xenofobia. Sem sombra de dúvidas, o que mais me preocupa é o segundo caso. Afinal, o primeiro sempre pode ser discutido e questionado nas negociações realizadas no âmbito da OMC e, quando a crise passa, tudo volta à normalidade, pelo menos em alguns casos. Mas, o segundo tipo de protecionismo é mais contundente e, não pode ser questionado em nenhuma rodada de negócio, seja ela de Doha, do Uruguai ou, da lua. E por que esta variação protecionista é mais perigosa? Vamos às razões. Primeiro, porque dirige-se a todos os produtos, não fazendo exceção a este grupo ou àquele e, na sequência, extrapola-se para o contexto país de origem. Segundo, porque é difícil controlar a propaganda negativa ou, a estereotipagem gerada por ela sobre a origem do produto. Sabemos que a construção de uma marca pode levar anos, mas, sua derrubada pode acontecer em questão de meses ou semanas. Quem não se lembra daquela famosa marca de tênis acusada de se utilizar de mão-de-obra infantil na fabricação de seus produtos? Custou-lhe alguns milhares de dólares reverter a situação e, a opinião pública. Entretanto, ainda existe parcela de consumidores, que simplesmente a descartou como provável opção de compra, uma vez que a imagem de crianças subnutridas e tratadas como escravas que trabalhavam horas a fio, apenas para satisfazer o desejo de consumo de uma classe abastada, nunca se apagou de suas mentes. Seria, apresentando um exemplo bastante grotesco, como se alguém, daqui a dez ou vinte anos, oferecesse produtos alimentícios produzidos em Chernobil? Será que alguém compraria, mesmo que a ONU garantisse que toda a radioatividade da região desaparecera? Não acredito. O estereótipo negativo é muito forte. A terceira razão é que mesmo com o término do protecionismo oficial, o extra-oficial permanece vivo por um bom tempo. As atitudes por parte dos consumidores podem tanto favorecer como prejudicar determinada marca, obrigando os fabricantes a realizarem verdadeiros malabarismos no sentido de transformar o negativo em positivo. Entre os estereótipos positivos mais conhecidos no mundo, temos o da Alemanha que é sinônimo de qualidade de engenharia, o da Itália como sinônimo de moda e o da França como sinônimo de chique. Mas, assim como, nenhum país detém o monopólio de reputação favorável ou desfavorável, os consumidores atribuem ao país de origem percepções distintas. Um dos exemplos que podemos citar é o caso dos relógios. Enquanto na Europa os suíços são a preferência, no Japão são os japoneses e, nos Estados Unidos, existe mercado para as duas origens. Mas, e o Brasil? Somos sinônimos de que? Produtores de aço? De soja? Minério de ferro? Calçados? Design? Diversificação? Sabores? Qual é o estereótipo do Brasil? Precisamos nos posicionar e ocupar o nosso espaço no mercado mundial. Ou será que seremos eternamente conhecidos apenas como o país do futebol e do carnaval? Claro que estas duas atividades cumprem importante papel na divulgação da marca “Brasil” mas, podem ter efeitos relativamente limitados. Afinal, assim como, no Brasil existem brasileiros que não apreciam nem o futebol e nem o carnaval, podemos acreditar que o mesmo acontece nos demais países. O fator estereótipo é tão importante, que certa feita, um fabricante brasileiro de equipamentos científicos sensíveis para a indústria de perfuração de petróleo, não conseguia exportar seus produtos para o México porque aquele país não aceitava que fossem produzidos no Brasil. A solução, foi enviar os componentes para a Suíça e, após sua montagem, reexportá-los ao México sob a bandeira “made in Switzerland”. Triste não? Outro caso, desta vez vivido por mim, há alguns anos no Oriente Médio, quando negociava motores diesel, foi perceber a rejeição por parte dos importadores, pelo fato do motor trazer marcado em seu bloco “made in Brazil”. Muitos chegaram a condicionar suas compras à retirada daquela marca, o que era totalmente impossível, pois estávamos falando de uma peça fundida, além do fato de não entendermos o porque da rejeição. Acontece que nem sempre podemos discutir com o mercado, senhor absoluto da razão de nossas existências. Então, a solução encontrada foi destacar alguns componentes principais do motor em virtude do reconhecimento e da idoneidade de seus fabricantes. Não que a marca do motor fosse inidônea, mas, o apelo “made in Brazil” parecia ser muito negativo. Sendo assim, componentes como bomba injetora, bicos injetores, válvulas e juntas tiveram seu momento de “glória” e graças à sua decomposição, foi possível compor um novo cenário que, criava um novo estereótipo ao motor fabricado no Brasil. Posteriormente, a empresa entendeu que ressaltar estes detalhes melhorava sua “imagem” em alguns mercados e, tratou de modificar sua literatura técnica e de promoção. É engraçado como estas “artimanhas” acabam funcionando. Parece que todos os produtos precisam apresentar certo “pedigree” ou, uma espécie de “padrinho” para que consigam um lugar ao sol. A estratégia aplicada não foi nenhuma novidade, afinal é muito comum ouvirmos que determinado produto foi elaborado seguindo os padrões alemães ou, tendo em sua composição o produto americano ou, que foi atestado por determinado instituto. Quer dizer, os estereótipos positivos “emprestam” sua imagem para aqueles não tão positivos assim. Muitas vezes sabemos que a matéria-prima é mais brasileira que o samba, mas, será que os consumidores, não torceriam o nariz, se algum fabricante sueco, por exemplo, tentasse introduzir no mercado um veículo, cuja propaganda dissesse que ele foi testado nas pistas brasileiras? Qual a diferença das pistas brasileiras de testes e das suecas? Sei lá, a cor do asfalto? A realidade do mercado é dura e, muitas vezes, para construirmos uma marca de origem forte, precisamos apelar para o disfarce da origem da marca. Não estou dizendo negar a nossa origem, mas, em muitos casos, não dar-lhe demasiado destaque. Muitas vezes consumimos determinado produto por bastante tempo, sem nunca nos questionarmos sua origem. Nos fidelizamos a marca graças aos atributos que ela carrega e os benefícios que nos proporciona. Qualidade, preço, variedade, tamanho, cor, segurança, satisfação entre outros, são componentes tão importantes que quando descobrimos onde ele é fabricado, ficamos surpresos, pois, nunca imaginaríamos que tal país pudesse produzir algo tão bom. É neste momento que criamos o estereótipo positivo e passamos a fazer a propaganda boca-a-boca com mais segurança. Vale lembrar que esta propaganda nem sempre está ligada à qualidade do produto, mas, muitas vezes, o que pretendemos é mostrar aos outros que fizemos a escolha certa. A propaganda boca-a-boca também serve para “espalhar” a nossa capacidade de acerto. Dificilmente veremos alguém fazendo propaganda de algo que comprou e acabou lhe frustrando. Rezamos até para que ninguém saiba que jogamos dinheiro fora. Por isso, se colocarmos a qualidade de nossos produtos como destaque principal de nossa missão, não importa que tenhamos que disfarçar nossas raízes por algum tempo. À medida que os consumidores forem experimentando e retornando suas compras suas percepções mudarão e se ajustarão. Finalmente, resta ao exportador brasileiro, mudar e ajustar sua percepção em relação ao seu concorrente nacional. Acreditar que a má qualidade apresentada pelo outro só afetará a ele mesmo é um engodo. Não podemos esquecer que muitos produtos brigam lado a lado na mesma prateleira e, caso o consumidor tome em suas mãos aquele de baixa qualidade e, queira saber a sua origem, muito provavelmente sua má impressão será transmitida para todo o grupo. Não quero dizer que isso seja uma regra, mas, também não podemos esquecer que muitos clientes partem de um conceito previamente concebido. Por exemplo, de que todos os produtos chineses são uma porcaria. Se você entra em uma loja com este preconceito, não adianta nem o Papa tentar lhe convencer de que aquele computador feito na China é de qualidade. O seu pré conceito entrou na loja antes. Por isso, é obrigação dos exportadores e de nossas autoridades um empenho sobre-humano no sentido de desenvolvermos um estereótipo brasileiro, fazendo com que os países com os quais mantemos relações comerciais passem a nos enxergar por este ou, por vários estereótipos. Mas, para que isso aconteça é fundamental que cada exportador não pense que é uma ilha e que as ações de suas exportações trazem sim boas ou más reações aos outros exportadores. Pense nisso e pense de que maneira o Brasil poderia, em um curto espaço de tempo, ser conhecido como o sinônimo dos produtos que causam boas impressões.



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África do Sul mostra turismo sustentável a empresários baianos

O Seminário 'O Desenvolvimento Sustentável do Turismo – Caso África do Sul' acontece, nesta sexta-feira (20), em Salvador

Fátima Emediato
Salvador - Os empresários do setor de turismo da Bahia têm a oportunidade de conhecer em detalhes as práticas bem-sucedidas na área de turismo sustentável da África do Sul e como os empresários do setor naquele país estão se preparando para realizar a Copa do Mundo de 2010. Nesta sexta-feira (20), acontece no Centro de Convenções em Salvador o 'II Seminário: O Desenvolvimento Sustentável do Turismo'. O evento é promovido pelo Sebrae, Grupo Santander do Brasil e embaixada sul-africana e já foi realizado em São Paulo e Brasília.

O coordenador da Carteira de Economia Criativa, responsável pelos projetos de turismo no Sebrae na Bahia, Richard Alves, lembra que "Salvador deve sediar jogos da Copa do Mundo de 2014 e os empresários do setor de turismo precisam estar bem preparados. O Ministério do Turismo já prevê 600 mil turistas estrangeiros no Brasil durante a Copa de 2014".

O seminário de hoje conta com a presença de especialistas que falam sobre o planejamento e a sustentabilidade nos parques nacionais da África do Sul e a preparação da infra-estrutura do país para a Copa do Mundo de 2010. Outro assunto abordado são as práticas rurais e urbanas que contam com o envolvimento das comunidades locais no turismo, como acontece na cidade de Soweto com o Museu do Apartheid”, destaca Richard.

Serviço:
Sebrae/BA - (71) 3320-4300



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Brasil é tricampeão em competição internacional

Equipe paulista Costela no Bafo supera sete equipes da América do Sul; anúncio da vencedora foi feita na noite desta quinta (19), no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro - Ousadia para traçar estratégias e frieza para superar condições adversas. Com essa combinação, a equipe paulista ‘Costela no Bafo’, representando o Brasil, venceu a edição 2008 do Desafio Sebrae Internacional. Os universitários brasileiros competiram com paprticipantes de outros sete países da América do Sul. O resultado foi divulgado na noite desta quinta-feira (19), no Rio de Janeiro, pelo prefeito Eduardo Paes e pelo presidente do Sebrae, Paulo Okamotto.

Considerada como favorita pelos próprios adversários, os estudantes brasileiros mantiveram a humildade mesmo depois do anúncio oficial. Na abertura da concorrida cerimônia realizada no Palácio da Cidade, zona sul da cidade, Rafael de Souza Nars, disse que a competição foi equilibrada até o final e que qualquer equipe poderia ganhar.

“O mais valioso dessa experiência é que estamos sempre na posição de aprender e que é necessário ser humilde para aceitar algo novo. Aprendemos e crescemos com o Desafio Sebrae. Independente do resultado, saímos maiores do que entramos e esse é o maior prêmio”, afirmou.

O prefeito Eduardo Paes parabenizou todos os competidores pelo trabalho realizado, sempre lutando pelo melhor, o que, ressaltou, combina com uma das características do Rio de Janeiro. “A cidade tem uma vocação para a inovação com suas universidades, centros de pesquisa e sede de grandes empresas como a Petrobras”, ressaltou. O papel do Sebrae também foi valorizado pelo prefeito, que considera a Instituição “uma grande parceira em um conjunto de iniciativas públicas como o combate à informalidade e à burocracia”.

A importância do conhecimento na geração de riqueza e na integração dos países latino-americanos foi a tônica do discurso do presidente do Sebrae. “Países desenvolvidos são feitos por pessoas desenvolvidas. Levem com vocês a responsabilidade de ser um exemplo para a construção de um sistema social mais justo, com uma economia forte que impeça uma crise mundial. Contem sempre com o apoio do Sebrae porque precisamos também da ajuda de vocês para avançar”, valorizou.

Experiência adquirida

A equipe ‘Costela no Bafo’ participa do Desafio Sebrae pela segunda vez e, apenas um deles, estréia na competição. Os universitários ressaltaram que a vitória se deve, sobretudo, à persistência e a determinação de vencer.

“Valorizamos ainda mais essa conquista por dois motivos: a competição foi de alto nível e soubemos vencer as adversidades, quando perdemos o controle da situação em algumas etapas. No entanto, quero dizer aos adversários que não consideramos esse troféu como prêmio, mas como um presente pela oportunidade de conhecer todas as equipes e sempre que olharmos para ele, nos lembraremos de cada um de vocês”, disse Rafael.

Para Nicolás Maxiliano Porfiri, da equipe ‘Pyme Santa Fe’, da Argentina, a disputa foi emocionante e o Brasil mereceu o título. “Estamos muito honrados com o segundo lugar porque a competição foi muito difícil. Perdemos muitos pontos porque ficamos sem matéria-prima e aumentamos o preço, quando o mercado reagiu na direção contrária. Mas estamos gratificados pela conquista”, disse.

Ivonne Alexandra Pava Carvajal, da equipe colombiana ‘Proyección’, também reconheceu um erro fatal de estratégia. Ficamos sem dinheiro porque tentamos negociar toda a nossa produção no exterior e não vendemos. Não estamos tristes porque aprendemos e a vitória do Brasil foi merecida”, afirmou.

“Esse é um evento com muitos talentos novos e a implantação de uma cultura de empreendedorismo começa com idéias inovadoras. Outra grande conquista do Desafio Sebrae é que estamos consolidando e internacionalizando esse programa", ressaltou Sergen Farid, diretor de Tecnologia e Inovação do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), insttituição parceira do Sebrae na realização do Desafio.

Na final, a equipe ‘Costela no Bafo’, foi representada por Rafael de Souza Nars, Bruno Barreto Rodrigues e Rodrigo Constant da Silva. Sérgio Henrique Alves e Érico Vicente Ciancio não puderam participar dessa fase. ‘Eles tinham outros compromissos, mas a vitória é de todos”, valorizou Bruno. Todos são da Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde fazem cursos de Engenharia de Controle e Automação e Engenharia Ambiental e devem se formar no primeiro semestre deste ano.

Também prestigiaram a cerimônia o secretário municipal de Ciência e Tecnologia, Rubens Andrade, o secretário da Casa Civil do Rio, Pedro Paulo Carvalho, o presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae, Rodolfo Tavares, o superindente do Sebrae/RJ, Sérgio Malta, e o diretor Evandro Peçanha.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 2107-9138 e 2107-9362



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BNDES emprestará dinheiro para empresa argentina comprar aviões da Embraer

São Paulo - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse hoje (20) que a instituição vai liberar um financiamento para que a Aerolineas Argentinas compre aviões da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).

Segundo Coutinho, os detalhes ainda estão em discussão. Mas ele adiantou que o valor do empréstimo será em torno US$ 700 milhões.

Para o presidente do BNDES, a medida pode evitar que a Embraer demita mais trabalhadores. "Nós estamos gerando demanda para que a empresa tenha melhores condições de manutenção e expansão dos seus empregos", acrescentou.

Luciano Coutinho participa de um encontro entre empresário brasileiros e argentinos na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Também estão presentes no evento o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, além de autoridades da área econômica de ambos os países.




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Fecomercio promove debate para discutir o ensino superior no Brasil

Evento, que marcará o lançamento do Conselho Superior de Universitários da entidade, terá participação do senador Cristovam Buarque e do pesquisador Simon Schwartzman

São Paulo, 16 de março de 2009 – A Fecomercio realiza, no dia 18, das 14h às 18h, o evento A Universidade e o Ensino Superior no Brasil. O encontro, que marca o lançamento do Conselho Superior de Universitários da entidade, presidido pelo economista Rodrigo Mariano, contará com apresentações do senador Cristovam Buarque e do pesquisador Simon Schwartzman. Na ocasião, os participantes debaterão sobre o estágio atual da educação e o papel das universidades no Brasil, além de propor soluções para a reforma do sistema.

Segundo o pesquisador Simon Schwartzman, o Brasil não tem uma política de qualidade no ensino superior. “Com as boas exceções de sempre, o sistema público é caro e pouco eficiente e o sistema privado tem problemas sérios de qualidade. Atualmente, existe uma política de expansão. Porém, as medidas de inclusão devem acompanhar os alunos desde sua entrada até a conclusão do curso nas universidades”, afirma. Para o pesquisador, o ensino de qualidade no país é restrito e suas deficiências atingem tanto o setor público quanto o privado. “A cultura universitária brasileira não valoriza a qualidade e o desempenho”, acrescenta.

Os mecanismos de avaliação do ensino superior também serão debatidos no evento. Segundo Schwartzman, os sistemas aplicados atualmente são um começo, mas há muito espaço para avanços. “Uma forma eficiente de avaliação seria o acompanhamento da trajetória dos alunos após a conclusão do curso universitário, o que deve ser feito pelas próprias instituições onde obtiveram a graduação”, opina.

O encontro A Universidade e o Ensino Superior no Brasil também tratará das novas instituições educacionais abertas nos últimos anos. De acordo com Schwartzman, a proliferação não é tão grande como se divulga. “A iniciativa privada entra para atender a demanda. O acesso ao ensino universitário ainda é restrito, e desta forma não vejo a massificação como um problema. No entanto, é necessário que o ensino superior se diversifique para poder atender, com qualidade, a grande variedade de pessoas que querem continuar estudando, sem necessariamente seguir os programas acadêmicos tradicionais”, diz o pesquisador.

Conselho Superior de Universitários
O Conselho Superior de Universitários da Fecomercio, liderado por Rodrigo Mariano, tem como objetivo estimular o debate de temas importantes aos universitários brasileiros, bem como ao Ensino Superior em geral. A entidade atuará na formação de um grupo que possa criar uma identidade baseada na ética, no dinamismo, no comprometimento e na responsabilidade. “Teremos um time fortalecido, capacitado a discutir diversos temas de interesse gerais. A garantia de um futuro melhor para o Brasil passa pelas mãos dos universitários. Nada mais importante do que não apenas alimentar o sonho destes jovens, mas também promover ações que possam transformar seus sonhos em realidade”, afirma Mariano.

Sobre a Fecomercio
A Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Representa 151 sindicatos patronais, que abrangem cerca de 600 mil empresas, um universo que corresponde a 10% do PIB brasileiro e gera em torno de cinco milhões de empregos.

Mais informações:

Assessoria de Imprensa
Adriana Dorante – apdorante@fecomercio.com.br
(11) 3254.1752
Thiago Peres – tperes@fecomercio.com.br
(11) 3254.1754

Comunicação
Rodrigo Padron – rpadron@fecomercio.com.br
(11) 3254.1753



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Entidades promovem curso Projetos de Inovação Tecnológica

Considerando a inovação uma forma de alavancar a competitividade das empresas e assegurar o aumento continuado do seu faturamento e lucro, a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) juntamente com Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores do Couro, Calçados e Afins (Abrameq) e a Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul (Movergs) mobilizou esforços para trazer um dos mais conceituados curso da área de desenvolvimento de projetos do país, o curso Projetos de Inovação Tecnológica, para região do Vale dos Sinos.

Promovido pela Sociedade brasileira Pró -Inovação Tecnológica (Protec) e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Rede de Entidades Tecnológicas Setoriais (RETS), o curso ocorrerá no dia 02 de abril, das 13h às 19h, na sede da Assintecal em Novo Hamburgo (Rua Júlio de Castilhos, 526 - Centro). As empresas interessadas em participar devem se programar o quanto antes, pois as vagas são limitadas.

Conforme o vice-presidente de Design e Inovação da Assintecal Milton José Killing, o treinamento é muito importante para as empresas do setor tendo em vista o conteúdo e reconhecimento que o curso tem entre importantes órgãos e instituições nacionais. Segundo Killing, é a primeira vez que o curso será realizado na região sul do país. "É muito importante que as empresas da região aproveitem essa oportunidade para incrementar e fortalecer as ações voltadas à inovação", identifica vice-presidente de Design e Inovação da Entidade.

Focado na área de inovação , o curso Projetos de Inovação Tecnológica tem por objetivo apresentar estratégias, métodos e ferramentas para o desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica em consonância com os critérios de análise e seleção das instituições ofertantes de recursos.

Para a elucidação das empresas participantes, a capacitação será ministrada pelo especialista Joel Weisz, que já coordenou a área de planejamento e desenvolvimento de importantes empresas e instituições do Brasil. Ele dividirá o treinamento em duas partes, teórica e prática. A primeira parte será de teorização concentrado - se na compreensão dos conceitos e estratégias que envolvem os projetos de inovação tecnológica; além da identificação das modalidades de financiamento, abordando suas diferentes características e aplicações. Durante o curso Weisz explicará cada etapa presente no desenvolvimento de projetos, tais como: conceituação; metodologia (informações básicas, partícipes, inovação pretendida, aspectos metodológicos e gerenciais, gerenciamento, cronograma físico, monitoramento, avaliação, orçamento e impactos esperados); mão-de-obra, etapas do processo, problemas recorrentes e fontes de recursos (próprios e de terceiros, onde e como obter).

Já na parte prática serão realizadas simulações com a formação de grupos de trabalho que deverão desenvolver diferentes projetos durante o treinamento. Cada grupo será composto por poucas pessoas e terá um laptop à disposição. Para maior aproveitamento do curso, recomendamos que cada empresa traga as informações (reais ou hipotéticas) a serem utilizadas no desenvolvimento dos projetos.

Gratuito, o curso é direcionado a empresários, dirigentes, executivos, engenheiros, coordenadores e profissionais das empresas responsáveis pelo departamento de pesquisa ou de desenvolvimento de produtos e processos, pelos projetos de inovação e de investimentos.


Serviço:
Data: 02 de abril
Horário: 13h às 19h
Local: na sede da Assintecal em Novo Hamburgo/RS. (Rua Julio de Castilhos, 526 - Centro)

Associados da Abicalçados também podem participar. Informações e inscrições através do e-mail monalisa@abicalcados.com.br.



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Parcerias na Modacalzado prometem ser um reforço para a edição de setembro

Para as sete empresas brasileiras que participaram da Modacalzado – feira que ocorreu de 17 a 19 de março em Madri/Espanha – os três dias renderam não apenas negócios, mas parcerias que irão fortalecer muito seu trabalho de exportação para a Europa. É o caso da Raphaela Booz (São João Batista/SC), que superou suas expectativas ao firmar parceria com o Grupo Yorga, que possui 130 lojas na Espanha, dez em Portugal e 18 espalhadas em países vizinhos. “Há muito tempo tentávamos fechar acordo com este grupo”, assinalou Giuseppe Del Vechio, gerente de exportação da marca, que exporta para 27 países.

Outra empresa que está ampliando sua rede de distribuição na Europa é a Pé com Pé (Birigui/SP), que alinhavou a contratação de um novo distribuidor e agora se prepara para ajustar suas coleções de acordo com as características do mercado espanhol. Isso possibilitará retornar com uma coleção muito mais qualificada na edição de setembro.

Pola Iglesias, diretora da Ifema, promotora da mostra, sustentou que o evento de março teve redução na presença de expositores espanhóis, que deve se fortalecer em setembro. O diretor comercial da Ifema, Félix Perez Fajardo, acrescentou que a Modacalzado terá um programa mais forte para trazer compradores de outros países, principalmente do Leste Europeu e da própria Espanha. “A Ifema aumentará a divulgação e promoção da feira em todo país, buscando trazer o maior número de lojistas para a próxima edição.”

Resultados – nos três dias de feira, foram computados US$ 232 mil em negócios com países como Espanha, Reino Unido, França, Portugal e Itália. Para os próximos 12 meses, a expectativa é que estes contatos gerem mais US$ 1,2 milhão em vendas. Para Vivian Laube, assessora de marketing do Brazilian Footwear e responsável pela presença das marcas brasileiras na feira, os resultados ficaram acima do esperado, tendo em vista os fatores negativos que se apresentavam para esta feira, como a diminuição no número de expositores espanhóis e a conseqüente queda na visitação. “Isso sem falar na data, que foi prejudicada em função de um importante feriado no país”, destacou Vivian. “Para a próxima edição, as expectativas são melhores, inclusive em relação aos expositores brasileiros, visto que em setembro serão apresentadas as coleções de primavera-verão, que é nosso trabalho mais reconhecido”, arrematou.

A assessora do Brazilian Footwear alerta que a participação na Modacalzado é uma excelente oportunidade para quem tem interesse nos mercados da Espanha e Portugal, uma vez que a fabricação nestes países está em queda e cada vez mais é necessário importar. “Para atender estes mercados, é fundamental a parceria com distribuidores locais ou representantes, pois as compras são em baixo volume. A feira é o local mais propício para estes negócios”, sustentou.

O Brazilian Footwear é o Programa de Apoio às Exportações desenvolvido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), em parceria com a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Participaram da Modacalzado as marcas Di Cristalli, Klin, Miezko, Pé com Pé, Werner, Fasolo e Raphaella Booz.

ASCom Abicalçados/Brazilian Footwear
20/03/2009




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A modernização competitiva do comércio exterior no contexto da abertura econômica e inserção internacional: como evitar a vulnerabilidade externa e ef

O 28º ENAEX - Encontro Nacional de Comércio Exterior desenvolveu-se no contexto da crise no sistema financeiro dos Estados Unidos, que, em curto espaço de tempo, mostrou a forte e crescente inter-relação da economia mundial, ao propagar-se com rapidez para outros países, inclusive o Brasil.

O Encontro teve como tema os efeitos que poderiam advir do fato de as crises nas economias mais desenvolvidas não serem mais” nacionais”, mas “compartilhadas” mundialmente, levando a que todos os países venham a pagar um preço pelos eventuais equívocos cometidos nas economias líderes, em especial os países emergentes, por terem que realizar maior esforço para conciliar a necessidade de sustentar crescimento econômico e manter os compromissos de abertura da economia com inserção internacional, ao tempo em que são obrigados a adotar alguma blindagem para atenuar os efeitos da crise importada.

O êxito observado na economia brasileira nos últimos anos — expressivos resultados das exportações; inversão da tendência histórica de déficits em transações correntes, a partir de 2003, graças aos superávits comerciais capazes de compensar os déficits da conta de serviços e rendas; elevação dos investimentos externos e acúmulo de reservas internacionais — levou à crença do “acerto” das medidas e ações de política adotadas, o que, para muitos, blindaria a economia.

Não se poderia esquecer, porém, que a alavancagem das vendas externas, em grande parte, deveu-se à forte demanda externa liderada pela China e a elevação dos preços internacionais de alimentos e matérias-primas, que alcançaram cotações muito acima da média histórica das últimas décadas.

Os receios de inversão do quadro favorável do setor externo brasileiro foram expressos pela AEB em inúmeros momentos ao longo do ano de 2008.

Como efeito da crise mundial que se tornava presente na economia brasileira, apontava-se a reversão de tendência da conta transações correntes, que passaria a deficitária no ano, diante de menor superávit comercial. O possível retorno ao saldo negativo era esperado, diante da expansão das importações a taxas muito superiores às das exportações nacionais, levando à redução do superávit comercial, e dos crescentes déficits na conta de serviços e rendas.



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Rede de informação legislativa e jurídica na Internet será lançada com um milhão de documentos

O diretor-adjunto da Secretaria Especial de Informática, (Prodasen), Deomar Rosado, anunciou, em reunião da Comunidade TIControle, nesta quinta-feira (19), que o Portal LexML - Rede de Informação Legislativa e Jurídica na Internet - será lançado no dia 19 de maio com um milhão de documentos disponíveis.

- Será o Google da legislação brasileira, com a diferença de que será mais rápido porque é mais específico. Com três cliques, o usuário terá o texto que procura na tela do seu computador - explicou Deomar Rosado.

O LeXML Brasil é um portal (www.lexml.gov.br) inspirado em experiência italiana. Facilitar o acesso do público, pela Internet, a textos de leis, decretos, acórdãos e súmulas é o seu principal objetivo.

A legislação produzida nas esferas federal, estadual e municipal dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todo o Brasil será incluída nessa rede de informação legislativa e jurídica. O trabalho desse grupo de TI e Controle é organizar, integrar e dar acesso às informações disponibilizadas nos diversos portais de órgãos do governo na Internet.

O grupo é formado por diretores e secretários de Tecnologia da Informação e diretores e secretários de Documentação e Informação de 18 órgãos federais que compõem a comunidade. Segundo texto de divulgação do Prodasen, o projeto estabelece "padrões abertos, integração de processos de trabalho e compartilhamento de dados de interesse comum que permitam a identificação e a estruturação de informações legislativas e jurídicas".

Esse Portal LexML está hospedado em servidores do Prodasen com diversos recursos de pesquisa que facilitam a busca por informações legislativas e jurídicas espalhadas por servidores e instituições de todo o país. As formas de pesquisa foram elaboradas de modo a facilitar ao máximo o acesso às informações.
Geraldo Sobreira / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Senadores vão ouvir embaixador sobre situação de brasileiros que estão no exterior

Preocupados com a crise financeira global Entenda o assunto , os senadores da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) querem saber o que o Brasil está fazendo para acompanhar a situação dos brasileiros que vivem e trabalham no exterior. Para tanto, eles aprovaram, na reunião desta quinta-feira (19), requerimento do presidente da CRE, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), para a realização de uma audiência pública com o subsecretário-geral do Itamaraty para as comunidades brasileiras no exterior, embaixador Otto Maia.

Eduardo Azeredo explicou que está apreensivo com a situação dos emigrantes brasileiros que vivem no exterior, em especial no Japão e nos Estados Unidos, que são países bastante atingidos pela crise financeira. Segundo contou, ele tem recebido um grande número de e-mails de pessoas denunciando dificuldades, como é o caso dos dekasseguis - brasileiros descendentes de japoneses que vão trabalhar no Japão.

- É importante que conheçamos o que o Brasil está fazendo para socorrer essas pessoas e como acompanha esses casos - disse Azeredo.

As preocupações do senador por Minas foram endossadas pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP).

A data da audiência ainda será marcada.

CRE aprova indicações para três embaixadas e elege vice-presidente
Valéria Ribeiro / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Argentina aprova o uso de algodão com duas tecnologias combinadas

Tecnologia pioneira na América do Sul, que possibilitará mais benefícios ambientais e de produtividade aos agricultores, aguarda aprovação no Brasil.
A Argentina aprovou, no início de 2009, o uso do algodão que alia tolerância a herbicidas à base de glifosato e resistência a alguns insetos lepidópteros. Para o agricultor, o grande diferencial é que, na mesma planta, encontram-se duas características antes disponíveis apenas em variedades separadas. A tecnologia pioneira poderá permitir aos agricultores argentinos, segundo estimativa do departamento de tecnologia da Monsanto responsável pelo desenvolvimento da variedade, uma diminuição em até 33% no uso de herbicidas e inseticidas. De acordo com a Secretaria de Agricultura da Argentina, foram plantados mais de 325 mil hectares de algodão na última safra no País.

Em agosto de 2008, a Monsanto já havia obtido também na Argentina a autorização para o lançamento comercial das tecnologias combinadas para a cultura do milho. Trata-se do cruzamento convencional entre o milho MON 810 (o Yieldgard®, aprovado no Brasil em março de 2008) e o milho NK 603 (o Roundup Ready® 2, aprovado pela CTNBio, no Brasil, em setembro de 2008), produto que já ocupa 29% da área de milho daquele país já na primeira safra. A expectativa da Monsanto é de que, em breve, os agricultores brasileiros também possam contar em suas plantações com os benefícios possibilitados pelo uso de sementes dotadas da combinação dessas tecnologias por melhoramento genético clássico.

“No caso do milho e do algodão, como se tratam de produtos resultantes de melhoramento convencional entre duas tecnologias já aprovadas para produção comercial no Brasil, entendemos que estudos de segurança adicionais não são cientificamente justificados. Em razão disso, fizemos uma consulta à CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) e estamos aguardando a avaliação do pedido pelos seus membros”, explica Eugênio Ulian, gerente de Relações Científicas da Monsanto no Brasil.

Desde a safra 2006/2007, o algodão Bollgard®, resistente ao ataque das pragas mais comuns da lavoura, também está disponível para plantio comercial em solo brasileiro. O algodão Roundup Ready®, desenvolvido pela Monsanto com o objetivo de possibilitar o controle eficaz do crescimento de plantas daninhas que competem com a cultura do algodão, foi aprovado pela CTNBio em setembro de 2008 e já é plantado com sucesso em países como China, Filipinas, Estados Unidos, Austrália, África do Sul além da Argentina. Em breve o produto deverá ser comercializado no Brasil.

De acordo com Ulian, a combinação das características por melhoramento clássico amplia os benefícios dos híbridos individuais desenvolvidos e aprovados. “Para os agricultores, maximizam-se as opções e a flexibilidade de manejo, já que ele poderá comprar uma única combinação de características mais adaptada às necessidades da sua produção”, explica.



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Goianésia poderá exportar melancia

Uma equipe de técnicos do Ministério da Agricultura realiza hoje e amanhã, dia 20, em Goianésia, uma auditoria no Sistema de Minimização do Risco da Praga da Mosca da Fruta em Curcubitáceas (abóbora, melão e melancia), programa implantado pela Agrodefesa. Ao ser comprovado que a praga da mosca da fruta está sob controle, o Ministério da Agricultura declara que a área está apta a exportar. A mesma auditoria já foi realizada na região do Vale do São Patrício e nos municípios de Rio Verde, Santa Helena e Maurilândia.

Hoje alguns municípios goianos já exportam melancia para o mercado argentino. De acordo com a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Eliria Alves Teixeira, o monitoramento da mosca da fruta é feito com armadilhas, onde são coletadas amostras, que posteriormente são enviadas ao Laboratório de Insetos da UFG para análise.

As larvas da mosca da fruta atacam as polpas das frutas de diversas culturas, prejudicando a qualidade e representam uma praga agrícola. Eliria Alves ressalta que, além da Região do Vale do São Patrício (Uruana, Itapuranga, Jaraguá e Ceres), os municípios de Rio Verde, Santa Helena e Maurilândia obtiveram em fevereiro último o reconhecimento oficial e a autorização para exportar melancia fresca para a Argentina. O mesmo procedimento começa a ser realizado agora em Goianésia.

Fonte: Governo de Goiás



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Sete setores vão negociar na próxima semana

Serão sete os setores industriais que se reunirão no dia 25 para decidir acordos de limitação de comércio entre Brasil e Argentina, anunciou ontem o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho. Dois setores são de interesse da indústria brasileira: vinho, cujos produtores querem um acordo de preços mínimos com os concorrentes vizinhos, e o setor de farinha de trigo, que, baseado em estatísticas sobre ocupação do mercado, quer limitar o volume de importações do produto argentino. Os argentinos, segundo o governo brasileiro, querem acordo para calçados, têxteis e confecções, motocicletas, autopeças e móveis. Pelo lado argentino, a indústria inclui máquinas agrícolas na lista.

A lista de indústrias que se sentem ameaçadas pela concorrência entre sócios do Mercosul é bem mais extensa, chega a pelo menos 16 produtos sobre os quais brasileiros querem impor restrições de importação, e a 37, no caso dos argentinos. Os brasileiros continuam sujeitos a licenças de importação não automáticas na alfândega argentina, que, segundo Ramalho, tem levado, em alguns casos, bem mais que os 60 dias de prazo previstos como máximos pela organização Mundial do Comércio (OMC). Esses produtores serão objeto de outra reunião.

Temos de usar a criatividade, comentou Ramalho, ao informar que o Brasil tentará encontrar alternativas à fixação de cotas ou preços mínimos para exportações do país à Argentina. As reuniões servirão também, disse, para que os empresários brasileiros possam mostrar e conferir dados sobre o mercado argentino, a capacidade de produção local, a participação de concorrentes de terceiros países e o desempenho das vendas brasileiras naquele país.

Insistimos muito e temos a concordância da Argentina de que qualquer acordo feito tenha como premissa básica evitar o desvio de comércio, comentou Ramalho, explicando que os limites para vendas brasileiras não podem resultar em desvio da demanda para fornecedores de outros países. O Brasil espera ainda que, nos setores-alvo de acordo, o governo argentino se comprometa em liberar rapidamente as licenças de importação, em no máximo dez dias.

O Brasil usará o acompanhamento diário que tem sobre as exportações para verificar o desempenho do acordo de limitação de exportações e se há atrasos burocráticos injustificáveis, adiantou Ramalho. Ele confirmou que, mais uma vez neste ano, o governo brasileiro deverá reduzir a tarifa de importação do trigo para terceiros países, como forma de suprir o mercado brasileiro na falta de produto argentino.

Fonte: Valor Econômico



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Empresários uruguaios participam de feira de comércio exterior em SP

A Câmara de Indústrias do Uruguai está organizando uma missão de empresários para participar da Feira Intermodal - Feira Anual de Transportes e Serviços de Comércio Exterior, a ocorrer de 14 a 16 de abril, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

A missão virá com o objetivo de gerar oportunidades de negócios e beneficiar ambos os países. Mais informações podem ser obtidas com a Câmara de Indústrias do Uruguai, por meio dos contatos:

Câmara de Indústrias do Uruguai
Tel: +598 (02) 604-0464
E-mail: cdeleon@ciu.com.uy
Site: www.ciu.com.uy



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Texas busca novos investimentos no Brasil

Seminário realizado na Fiesp, nesta quinta-feira (19), frisou vantagens do investimento de empresas brasileiras no país

“Terra de oportunidade ilimitada”, dessa forma Hope Andrade, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Relações Internacionais do Texas, apresentou o seu estado aos empresários brasileiros, durante o seminário Fazendo negócios no Texas, sediado na Fiesp nesta quinta-feira (19).

Na ocasião, representantes do governo texano expuseram as vantagens de investimentos da região. As empresas que investem no Texas contam com os menores encargos tributários dos Estados Unidos (28% menor do que a média nacional), ausência de imposto de renda para pessoa física, isenção de taxas para propriedades verdes e inteligentes.

Algumas empresas brasileiras como Gerdau, Petrobras, Votorantim, Santana Têxtil e Tramontina já instalaram filiais no estado e contribuem com a geração de novos postos de trabalho. Um em cada seis empregos é proveniente de filiais internacionais.

O governo texano ainda oferece o serviço de ombudsman para orientar as empresas estrangeiras quanto ao seus interesses de investir no estado.

Flavia Dias, Agência Indusnet Fiesp





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Crise exige que Brasil e Argentina intensifiquem a integração regional

Empresários dos dois países defendem o fortalecimento do Mercosul e sinergia industrial

O fortalecimento das relações comerciais entre Brasil e Argentina, com a ampliação da pauta exportadora binacional, é “a melhor reação possível” que os maiores parceiros do Mercosul podem recorrer para enfrentar a crise financeira internacional.

O discurso de integração regional foi assumido na manhã desta sexta-feira (20) por empresários brasileiros e argentinos, durante na abertura do segundo dia do Encontro Empresarial Brasil-Argentina, realizado na sede da Fiesp e do Ciesp, em São Paulo.

“Gostaríamos de debater com nossos amigos argentinos formas de melhorarmos o Mercosul. Um desafio que se apresenta hoje à economia dos nossos países”, sinalizou o diretor de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp, Roberto Giannetti.

Para o executivo, o enfrentamento da crise tem de ser feito conjuntamente pelos dois maiores parceiros do bloco econômico sul-americano, com a ampliação do fluxo comercial e cooperação industrial que assegure maior competitividade para ambos.

“Aqui na Fiesp, temos a visão de que a melhor reação possível que podemos assumir [para enfrentar a crise] é aumentar nosso comércio”, sugeriu Giannetti.

Integração

A perspectiva integradora também foi assumida pelo vice-presidente da União Industrial Argentina (UIA), Cristiano Rattazzi, segundo o qual ambos os países têm grandes condições de potencializar suas indústrias mutuamente e “seguir um futuro industrial juntos”.

“Estamos entusiasmados com a integração entre Brasil e Argentina, que nos parece absolutamente necessária. Lá fora temos um mundo difícil e complicado que temos que participar e, obviamente, para isso é necessário potencializar a competitividade de nossas indústrias”, declarou. “Temos que ter uma indústria forte e competitiva para sermos dois países desenvolvidos e não mais em desenvolvimento”, concluiu Rattazzi.

Destacando o “resultado muito positivo” do encontro entre representantes dos governos brasileiro e argentino, acompanhados por empresários dos dois países, em Buenos Aires na semana passada, o chanceler Jorge Taiana se mostrou satisfeito com o primeiro dia do Encontro.

“Esse seminário é a constatação dos avanços da cooperação entre nossos países, assim como a rodada de negócios. São mais uma manifestação do potencial de crescimento de nosso relacionamento tanto comercial quanto no âmbito político-econômico”, afirmou Taiana.

O diplomata argentino destacou que o fortalecimento das relações binacionais são positivas ante o processo de globalização. “Estou seguro de que esse seminário será exitoso em intensificar nossas relações”, confiou.

A missão empresarial argentina conta com 487 empresários. Somente no primeiro dia, foram realizadas 540 reuniões de negócios, com representantes de 167 empresas argentinas e 150 companhias brasileiras.

Polarizações da balança

O fluxo comercial entre Brasil e Argentina se intensificou a partir de 1995, quando o Mercosul ampliou seu status de zona de livre comércio, por onde produtos dos países-membros transitariam sem a imposição de cotas ou tributação, para se transformar em uma união aduaneira em que os signatários do bloco utilizariam as mesmas taxas externas comuns (TEC) sobre itens importados de outros mercados.

O pacto diplomático-comercial resultou em um aumento de 322% no fluxo comercial entre os dois países, entre 1995 e 2008, que saltou de US$ 9,6 bilhões, para US$ 31 bilhões. O período foi marcado pela polarização da balança, ora para o lado portenho, ora para o brasileiro.

Por nove anos consecutivos (1995-2003), a Argentina registrou superávit, totalizando US$ 10,5 bilhões de ganhos num período em que as relações bilaterais tiveram crescimento estável moderado.

O cenário se inverteu a partir de 2004. Em cinco anos, a troca de produtos entre os parceiros do Mercosul teve alta de 238,5%. Passou de US$ 13 bilhões, para os atuais US$ 31 bilhões. O Brasil passou a ser superavitário, acumulando US$ 19,5 bilhões de ganhos totais. Desse montante, 22% somente em 2008, cerca de US$ 4,3 bilhões.

Nivaldo Souza, Agência Indusnet Fiesp









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Fórum Internacional Tecnológico Tecnargilla Brasil. Revestir-Feira Internacional de Revestimentos


O Instituto Italiano para o Comércio Exterior (ICE), a Associação Italiana dos Fabricantes de Máquinas e Equipamentos para Cerâmica (ACIMAC) e a Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimento (ANFACER) realizam no dia 27 março, das 8h00 às 12h40, o Fórum Internacional Tecnológico Tecnargilla Brasil, uma manhã inteira dedicada à exploração dos últimos avanços em tecnologia para a produção de revestimentos cerâmicos. Os quatro painéis que mais se destacaram na última edição da Tecnargilla serão objeto de estudo na Revestir 2009, onde renomados empresários do mundo cerâmico internacional abordarão temas como decoração, sustentabilidade e o futuro da indústria cerâmica. O evento é gratuito e aberto a profissionais do setor e imprensa.

Programação – dia 27 de março

8h00 - Credenciamento

8h15 Welcome Coffee

9h00 Abertura do Fórum – ICE, ACIMAC e ANFACER

9h15 - Franco Stefani - Presidente do Conselho Administrativo da System S.p.A. (Italia)

"O Futuro da Indústria Cerâmica para Revestimento"

Referência de inovação e modernidade na indústria de revestimentos cerâmicos do mundo todo, Franco Stefani apresenta-se pela primeira no Brasil abordando as mudanças no setor de revestimentos cerâmicos.

10h00 - Giorgio Timellini - Diretor do Centro Cerâmico de Bologna (Itália) e Prof. de Ciências de Materiais e Tecnologia da Universidade de Bologna (Itália)

"Materiais Sustentáveis para Construções Sustentáveis"

Participante de grande número de ações relacionadas ao meio ambiente na indústria de revestimentos cerâmicos, Giorgio Timellini, um dos profissionais mais respeitados do mundo nesse tema, é diretor da instituição que ocupa papel central na evolução da indústria cerâmica italiana e vem ao Brasil apresentar ações relacionadas à sustentabilidade do setor.

10h45 - Arnaldo Moreno Berto - Subdiretor da Área Empresarial do Instituto de Tecnologia Cerâmica ITC (Espanha)

"Porcelanato - Decoração a Seco"

Dentre os vários métodos disponíveis, a decoração a seco tem ocupado considerável importância no setor de revestimentos. Nesse contexto, Arnaldo Moreno, um dos mais respeitados profissionais do mundo especializados em decoração de revestimentos cerâmicos, apresentará os resultados de trabalhos sobre o tema realizados recentemente em parceria com indústrias de destaque no segmento.

11h30 – Michele Dondi – Pesquisador Instituto de Ciências e Tecnologia dos Materiais Cerâmicos (Itália)

"Decoração Digital"

Abordando o grande potencial e os obstáculos da decoração digital, o palestrante, Michele Dondi, apresenta um dos processos que mais tem se desenvolvido nos últimos anos. Renomado pesquisador, possui larga experiência em projetos de pesquisa e de desenvolvimento, realizados em parceria com o mundo industrial.

12h15 Encerramento – ICE, ACIMAC e ANFACER

12h40 Recepção, Entrevistas e Coquetel no Pavilhão Italiano Tecnargilla Brasil na Revestir 2009 (Rua B - Estande 316)

Fórum Internacional Tecnológico - Tecnargilla Brasil 2009

Revestir-Feira Internacional de Revestimentos

Local: Transamérica Expo Center - São Paulo – SP

Data: 27/03/2009, das 8h30h às 12h15

Inscrições gratuitas: www.ice-sanpaolo.com.br/revestir2009

Curador do Fórum: prof. Anselmo O. Boschi - Laboratório de Revestimentos Cerâmicos da UFSCar –Universidade Federal de São Carlos

Evento aberto: profissionais e empresários do setor, imprensa e estudantes.

Regina Di Marco (MTB 11.594)

Assessoria de Imprensa

ICE (Instituto Italiano para o Comércio Exterior)

( 11 2950-4820 * rdimarco@uol.com.br




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Empresa brasileira quer vender fábrica de pneus aos árabes

A BS Colway, do Paraná, desativou sua indústria de pneus remoldados no ano passado e já tem conversas para transferir o parque fabril a outros países, entre eles Síria e Líbia.

São Paulo – A BS Colway, fábrica brasileira de pneus remoldados, quer vender sua unidade industrial, atualmente desativada, para um país árabe. A BS Colway encerrou suas atividades de fabricação de pneus no Brasil no ano passado depois que foi proibida no país a importação de carcaças, sua principal matéria-prima. A companhia vem desenvolvendo conversas para a transferência da fábrica para Síria, Líbia, além de outras regiões do mundo. “Temos recebido diversas ofertas para transferência de nossa tecnologia e equipamentos para países da América Latina, Estados Unidos, Europa, Ásia e países árabes”, diz o diretor de assuntos corporativos da BS Colway, Ozil Pedro Coelho Neto.

Equipamentos da BS Colway têm capacidade para produzir 208 mil pneus ao mês
A BS Colway teve contatos com empresários líbios através da Embaixada da Líbia em Brasília, e conversas com o consulado honorário da Síria no Paraná. “Nossa proposta, não só aos países árabes como aos outros, é entregarmos a fábrica em plenas condições de operações, no sistema ‘turnkey’, com toda a transferência de tecnologia e total treinamento operacional para o país comprador”, afirma Neto. O diretor de assuntos corporativos acredita que há boas perspectivas de negócios no mundo árabe. “O país que instalar uma fábrica com as mesmas qualificações e especificações técnicas e tecnológicas que tinha a BS Colway, sem dúvida, será um importante exportador para todo o mundo árabe”, afirma.

A BS Colway importava as carcaças, que são a estrutura interna do pneu, de países europeus, principalmente da Alemanha, Holanda e França. A capacidade de produção do parque fabril é de 208 mil pneus ao mês para três turnos de trabalho. Com os equipamentos é possível obter 40 medidas de pneus de carros de passeio, caminhonetes e caminhões leves, com aros 13 e 18. A desativação da indústria ocorreu em julho de 2008 e desde lá as máquinas estão guardadas em locais que garantem sua conservação. Já o parque fabril, que fica em Piraquara, no Paraná, está sendo transformado em armazém para locação.

A BS Colway se transformou em uma importadora de pneus novos. A empresa tem um acordo para a compra de 1,2 milhão de pneus da empresa Maxxis, de Taiwan, em 2009. A Maxxis produz desde pneus de bicicleta até pneus de carga. A empresa paranaense continua tendo 14 lojas próprias para vendas de pneus. De acordo com Neto, a intenção é abrir mais 46 unidades até o final deste ano. Até 2015, a empresa quer ter 600 lojas. A BS Colway pretende comercializar 90 mil pneus ao mês neste ano nas suas revendas.



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Egípcios vêem no Brasil opção de fornecedor

A crise financeira deixou exportadores tradicionais sem condições de atender a demanda. Empresários que estiveram no estande brasileiro na Feira do Cairo vêem no país uma alternativa.

Cairo – A crise financeira internacional está fazendo com que importadores árabes, em especial os egípcios, busquem novos fornecedores, entre eles o Brasil. Esse fenômeno ficou claro ontem (19) durante o segundo dia da Feira Internacional do Cairo, que conta com um estande da Câmara de Comércio Árabe Brasileira.

“Muitos dos empresários que passaram pelo estande brasileiro são egípcios, árabes ou de outros países, que estão acostumados a freqüentar esse tipo de evento em outras capitais. Eu já havia encontrado vários deles em outras feiras, como a de Cartum [no Sudão], e todos vieram mais uma vez falar conosco e restabelecer o contato com o Brasil”, afirmou o assistente de Comércio Exterior da Câmara Árabe, Hans Lazarte Lima.

De acordo com ele, os empresários estão buscando muito o Brasil como uma opção para diversificar as fontes de fornecimento dos produtos com os quais trabalham. “Aparentemente, muitos desses empresários estão tentando se dirigir mais na direção do Brasil por causa da crise econômica. Notamos que muitos deles querem buscar novas fontes de fornecimento, pois os antigos fornecedores, por razões ligadas à crise econômica, não estão podendo mais atender às suas demandas. Eles esperam que no Brasil possam ser atendidos de melhor forma”, acrescentou a assistente de Marketing da Câmara Árabe, Karina Cassapula.

A idéia é compartilhada pelo empresário Amgad Allam, presidente da Allam Company for Pharmaceutical Industry in Egypt. Segundo ele, sua companhia tem muito interesse na importação de componentes químicos para fabricação de vacinas e remédios para tratamento de gado e aves domésticas.

“Já importamos esse tipo de material de fornecedores do Canadá, França e China, e estamos buscando novos fornecedores, especialmente no Brasil”, disse Allam. De acordo com ele, sua empresa já está há algum tempo muito interessada em trabalhar com o Brasil, por ter conhecimento da realidade do país, do excelente trabalho feito na área de criação de aves e pela importância do seu rebanho bovino.

“Já tentamos entrar em contato com várias empresas brasileiras do nosso ramo, às quais tivemos acesso através de seus sites na internet, mas infelizmente nenhuma delas respondeu as mensagens que lhes foram enviadas”, afirmou o empresário. Segundo ele, sua companhia realiza negócios no valor de 10 milhões de euros anualmente. “E todas as nossas operações de compra são pagas a vista, não fazemos operações a credito”, concluiu.




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Egípcios visitam estande do Brasil na Feira do Cairo

No primeiro dia do evento, mais de 60 pessoas passaram pelo estande em busca de informações sobre exportadores e importadores de alimentos, produtos médico-hospitalares e madeira.
Marina Sarruf marina.sarruf@anba.com.br
São Paulo – No primeiro dia da Feira Internacional do Cairo, ontem (18), no Egito, mais de 60 pessoas passaram pelo estande do Brasil em busca de informações sobre exportadores e importadores de diversos setores, como alimentos, produtos médico-hospitalares, madeira, têxteis, material de construção, utensílios domésticos, entre outros. “Tenho certeza que no decorrer do evento a procura pelo estande brasileiro vai aumentar”, afirmou o assistente de Comércio Exterior da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Hans Lazarte Lima.

De acordo com ele, muitos empresários árabes conhecem o Brasil, mas não sabem do potencial do mercado e é nas participações em feiras que a Câmara Árabe consegue promover mais a imagem do país. A maioria dos empresários que passaram pelo estande brasileiro, organizado pela entidade, era do Egito. Um deles tem interesse em carne enlatada; outro, que importa metais sanitários da China, quer conhecer o mercado brasileiro desse setor.

Além de importadores egípcios, também estiveram no estande compradores da Síria e do Líbano interessados em grãos de café e café solúvel, respectivamente. Do Egito, ainda apareceram exportadores de algodão egípcio e têxteis, que solicitaram uma lista de empresas brasileiras importadoras. Um dos empresários disse já conhecer o estado de Santa Catarina, que tem um grande pólo têxtil e importa fios egípcios.

Segundo Lima, entre os importadores egípcios que apareceram no estande alguns foram contatos feitos pelo departamento de Comércio Exterior da Câmara Árabe. “O trabalho que prestamos para as empresas brasileiras e árabes tem muita aceitação, pois podemos perceber que os contatos que oferecemos para cada empresa ajudam na prospecção de negócios”, disse o assistente.

Na segunda-feira, Lima e a assistente de marketing da Câmara Árabe, Karina Cassapula, estiveram na embaixada do Brasil no Cairo, onde foram recebidos pelo assistente de promoção comercial, Aymam Abdel Wahed, e pelo conselheiro Otávio Maia Chelotti. Ambos disseram que estão a postos para ajudar a estreitar os laços comercias entre as empresas brasileiras e egípcias.

A feira, que está na 42ª edição, segue até dia 27. São 18 halls, sendo que o Brasil está no hall número 4. A mostra tem 1,3 mil expositores e expectativa da organização é atrair mais de 200 mil visitantes.



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Feira odontológica rende US$ 2,2 milhões para brasileiros

Dez empresas do setor fecharam negócios na Feira e Conferência Internacional de Odontologia, realizada em Dubai na semana passada. A perspectiva de vendas é para os próximos 12 meses.
Marina Sarruf marina.sarruf@anba.com.br
São Paulo – Em três dias dez empresas brasileiras, fabricantes de produtos e equipamentos odontológicos, alinhavaram US$ 2,2 milhões em exportações para os próximos 12 meses na Feira e Conferência Internacional de Odontologia (AEEDC), realizada na semana passada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O pavilhão do Brasil foi organizado pela Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
Meire Jorge/ABIMO Meire Jorge/ABIMO

Essa foi a terceira participação brasileira na feira, que ocorre uma vez por ano. De acordo com a gerente de marketing da Abimo, Meire Raquel Jorge, a edição da AEEDC deste ano ocorreu próxima da data da feira IDS, da Alemanha, que é uma das maiores do setor. “Nós nem íamos participar, mas achamos importante manter a presença brasileira”, afirmou Meire. “Por isso conseguimos levar apenas 10 empresas, contra 18 no ano passado, mas mesmo assim o resultado foi muito interessante”, acrescentou.

O pavilhão brasileiro recebeu 346 visitantes que, segundo a gerente, foram contatos de boa qualidade. As empresas apresentaram seus produtos para importadores de 37 nacionalidades, sendo 40% de países árabes como Kuwait, Catar, Omã e Emirados. A meta da ABIMO para o próximo ano é dobrar o número de expositores brasileiros na AEEDC e conseguir aumentar também a presença na Arab Health, feira do setor de equipamentos e produtos médico-hospitalares em Dubai, que a entidade já participa. “A gente já tem lista de espera de empresas que querem participar” afirmou Meire.

Segundo ela, o mercado árabe é tão importante para a Abimo que a entidade está estudando a possibilidade de participar de outras feiras do setor nos Emirados. Mesmo com a crise internacional, Meire acredita que há espaço para as empresas brasileiras ampliarem seus negócios no mercado árabe.

O vice-governante de Dubai e ministro das Finanças dos Emirados, Hamdam bin Rashid Al Maktoum, afirmou, na abertura da AEEDC, que o setor no país não vai ser afetado pela crise e garantiu que os projetos na área de saúde não serão reduzidos. No primeiro dia do evento, ele passou pelo pavilhão brasileiro e cumprimentou a organização.

A feira, que recebeu 20 mil visitantes de 113 países, gerou negócios da ordem de US$ 300 milhões. Participaram 700 expositores de 65 países. A próxima edição vai ser realizada de 09 a 11 de março de 2010.



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Oportunidades Empresariais para o Brasil em 2009

Saiba Mais Sobre o Cenário Político e Econômico de 2009 no Brasil
No dia 02 de Abril, a Swedcham convida você a participar da palestra com o Dr. Marcus Vinícius Freitas em uma apresentação que irá retratar o cenário político e econômico de 2009 no Brasil.
Também será abordado a influência externa sobre o crescimento econômico, segmento jurídico e particularmente a crise financeira, além de retratar as alterações causadas pelo descobrimento da camada de petróleo pré-sal brasileiro e o seu respectivo impacto no balanço de poder global.

Marcus Vinícuis Freitas é bacharel em direito pela Universidade de São Paulo, havendo realizado mestrados em Direito (Cornell University) e Economia e Relações Internacionais (Johns Hopkins University School of Advanced International Studies – SAIS). Sua experiência profissional em Washington, DC, inclui o Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID) e a Occidental Petroleum Corporation, onde trabalhou na área de assuntos governamentais. Anteriormente, trabalhou no Latin American Business Center da Ernst & Young, em São Paulo e Chicago, Illinois. Marcus Vinícius Freitas é professor de Direito e Relações na Fundação Armando Alvares Penteado(FAAP), e sócio internacional da Cerqueira Leite Advogados.

Nosso Coordenador do Comitê Dr. Renato Pacheco Neto abrirá a reunião.

Venha participar da primeira reunião do Comitê 2009!

ONDE:
Câmara de Comércio Sueco-Brasileira (SWEDCHAM)
R: Oscar Freire - 379 - 12º Andar - Jardins- São Paulo-SP

QUANDO:
Dia 02 de Abril de 2009

HORÁRIO:
8:30- Café
9:00 - Palestra

Favor confirmar sua presença para Viviane Ringbäck no e-mail: eventos@swedcham.com.br

Para maiores informações ou dúvidas, entre em contato com a Swedcham:
(11) 3066-2550




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Swedcham Brazil organizes its Third trip to The Federal District in Brasília

The Federal District in Brasília Thursday-Friday 16-17 April 2009
We made a much appreciated visit the previous years, so we are now planning to organize a third one.

Our objective is to create an opportunity for our members to know more about the Federal District and its mysterious institutions.

Chamber members have shown an interest in discussing economic/financial matters and infrastructure (PAC) in Congress, and also to visit the Supreme Court (STF). To that end we, are organizing to meet with the Committee of Economic Affairs and the Committee of Infrastructure in the Senate, and pay a visit to the Supreme Court. The Swedish Embassy will also kindly receive us.

The idea is to leave Sao Paulo early on Thursday morning the 16th, and spend the whole day in Congress. Then in the morning of Friday the 17th we will visit the Supreme Court (STF).

In the evening of Thursday the 16th, we are invited to the Swedish Embassy.

We will return to São Paulo Friday afternoon of the 17th after the visit to the Supreme Court.

The Chamber will assist with hotel and flight reservations through the Member Company and also organize the transportation in Brasilia.

For more information - please contact the Chamber!

KINDLY MAIL US YOUR INTEREST IN PARTICIPATING IN THIS EVENT AT THE LATEST BY FRIDAY MARCH 20TH TO +55 11 3066-2554 OR eventos@swedcham.com.br



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Presidente-executivo da Vale faz palestra em seminário promovido pela Mitsui

O presidente-executivo da Vale e personalidade em destaque no mundo empresarial, Roger Agnelli, fará palestra no próximo dia 24 de março, das 17h às 18h30, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, em São Paulo.

A palestra ”Américas e Ásia, abundância e escassez” irá acontecer no Salão Nobre do Prédio Histórico, situado no Largo do São Francisco, 95, no segundo seminário promovido pela Mitsui & Co., uma das maiores trading companies do Japão. Na ocasião, serão expostos assuntos como a estratégia global da Vale, sua relação com o Japão, entre outros.

Roger Agnelli foi eleito diretor-presidente da Vale em julho de 2001. Anteriormente, de maio de 2000 a julho de 2001, presidiu o Conselho de Administração da companhia.

A Vale é a maior empresa privada da América Latina, com um valor de mercado de aproximadamente 150 bilhões de dólares. É a maior produtora e exportadora mundial de minério de ferro e de pelotas, a segunda maior produtora mundial de níquel e uma das principais produtoras de manganês, ferro-ligas, concentrado de cobre, bauxita, alumina, alumínio e carvão. Maior operadora de serviços de logística no Brasil, participa do consórcio de oito hidrelétricas, já em operação, geradoras de energia para seu consumo próprio. A Vale está presente em 30 países.

Roger Agnelli construiu sua carreira profissional no Grupo Bradesco – uma das maiores instituições financeiras do Brasil –, de 1981 a 2001, onde exerceu o cargo de diretor-executivo do Banco Bradesco entre 1998 e 2000.

Em virtude de sua experiência e de suas atividades nas áreas de investimento, fusões e incorporações (M&A) e gestão de ativos, foi diretor da UGB Participações S.A. e vice-presidente da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (ANBID). Foi também diretor-presidente da Bradespar S.A. de março de 2000 a julho de 2001 e membro de conselhos de administração de diversas companhias com relevante atuação no Brasil e no exterior, como Companhia Paulista de Força e Luz, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Latas de Alumínio S.A. (LATASA), VBC Energia S.A., Brasmotor S.A., Mahle Metal Leve S.A., Rio Grande Energia S.A., Suzano Petroquímica, Serra da Mesa Energia S.A., Duke Energy, Spectra Energy e Petrobras. De 2003 a 2007 foi membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), órgão de assessoramento ao presidente da República do Brasil.

Atualmente, é membro do Conselho Consultivo do Setor Privado (CONEX) da Câmara de Comércio Exterior da Presidência da República do Brasil e integra o Conselho de Assessoramento Internacional ao presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza. Ocupa a Vice-Presidência do Centro das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro e participa do Conselho Superior Estratégico da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), do Conselho de Administração da ABB Ltd. e do Conselho Consultivo Global da Anadarko. É membro da Comissão Internacional Consultiva da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

Graduou-se em economia pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), São Paulo.

Para inscrever-se na palestra entrar em contato com a Sra. Yamaguchi da Mitsui & Co. (Brasil) S.A., pelo telefone: (11) 3371-9706.



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Seminário aborda conjuntura de países sulamericanos diante da crise mundial

Análise da economia, politica e marketing de quatro países da América do Sul, iante da conjuntura atual de crise econômica mundial, foi debatida em seminário no dia 18 de março, na sede social, em encontro promovido pelo Departamento de Consultoria da Câmara, com o apoio do escritório de São Paulo da Jetro (Japan External Trade Organization). A Jetro é o órgão oficial de comércio exterior do Japão. Ministraram palestras os presidentes dos escritórios de Jetro do Chile, Venezuela, Peru e Argentina, respectivamente, Kojiro Takeshita, Takuya Morishita, Tatsuya Ishida e Takahiro Shitara. 58 membros-associados participaram do evento.





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AHK Mercosur Business TV

Este é o mais moderno canal de comunicação da Câmara Brasil-Alemanha com os seus associados. Via web e em breve via celular, poderá ser assistida a TV online com a cobertura total dos acontecimentos na Câmara e novidades de seus associados. Uma parceria com a Kreaktiv Midia permitiu este novo serviço que teve sua estréia na Assembléia Geral, dia 26 de março de 2008. Este canal tem atualmente três programas, um panorama mensal, flashes dos acontecimentos na Câmara e um programa com temas em foco, como, por exemplo, a Ecogerma 2009.




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Agregação de valor ao couro estimula a geração de riquezas e divisas

A despeito dos efeitos da crise financeira internacional, que afetou o desempenho das exportações de couros, o Brasil vem aumentando os embarques de peças de valor agregado, conforme dados elaborados pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), entidade nacional, que representa as empresas do segmento.

E a agregação de valor ao couro vem se dando tanto em volume quanto em receita nos últimos anos, segundo informa o presidente do CICB, Luiz Bittencourt.

“Para se ter uma idéia, em 2000, as exportações de produtos acabados representavam 29,21% em volume e 42,77% em receita. Já em 2008, as ações da indústria curtidora resultaram no aumento dos embarques de couro acabado, atingindo 64,52% em volume e correspondendo a 77,66% em valor”, explica Luiz Bittencourt.

No primeiro bimestre deste ano, a despeito da redução das vendas externas, o setor manteve o incremento na participação dos produtos semi-acabados e acabados. Do total de couros exportados no período (US$ 148,35 milhões), 73,6% (em valor) e 57,3% (em volume) o foram com maior valor agregado (crust + acabados), mantendo o processo evolutivo da agregação de valor nos embarques de couro. Contribuíram para esse resultado o inestimável apoio da ApexBrasil e o imposto de exportação incidente sobre couro wet blue.

“Com o advento da crise e neste cenário repleto de incertezas econômicas, a indústria brasileira do couro vem adotando medidas para se adequar ao novo contexto internacional, visando manter os mercados conquistados, contando, para isso, também, com o estratégico apoio da ApexBrasil – Agência de Promoção de Exportações e Investimentos”, destaca Bittencourt.

A indústria brasileira do couro é um dos grandes propulsores da economia nacional. Sua importância na geração de riquezas pode ser explicada pelo montante de divisas que garante ao País (US$ 1,88 bilhão, em 2008), o que significa contribuir em 7% para o saldo da balança comercial do País, além de criar cerca de 50 mil postos de trabalho.

O setor curtidor, cujo PIB está estimado em US$ 3,5 bilhões, reúne 800 indústrias, emprega mais de 50 mil pessoas.

O couro brasileiro está presente em quase todos os países, sendo os principais China, Itália, e Estados Unidos, além de mercados tão diversos como Índia, Vietnã, Indonésia, México, Peru, Alemanha, Portugal e Noruega, dentre outros.

(Fonte: CICB)




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Amcham celebra 90 anos e empossa Conselho de Administração para 2009

Cerca de 400 pessoas prestigiaram em 19 de março o jantar de posse do Conselho de Administração da Amcham para 2009. O evento, na sede da entidade em São Paulo, celebrou também os 90 anos de atividade ininterrupta da Amcham.

“Chegamos aos 90 anos como a maior Amcham entre as 104 existentes em diversos países, sempre procurando influenciar construtivamente políticas públicas e promover o comércio, os investimentos e a incorporação dos princípios de sustentabilidade à gestão das empresas no intuito de aprimorar o ambiente de negócios entre Brasil e Estados Unidos”, afirmou Alexandre Silva, presidente reeleito do conselho, no qual representa a TAM Linhas Aéreas. Saiba mais...



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Miguel Jorge discute comércio bilateral com ministra do Comércio da Suécia

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Miguel Jorge, se reunirá com a ministra do Comércio da Suécia, Ewa Björling, na próxima segunda-feira (23/3), em São Paulo (SP), para conversar sobre cooperação industrial, perspectivas de crescimento de investimentos para os próximos anos e incremento do comércio entre Brasil e Suécia. Às 17h30, os dois ministros concederão entrevista coletiva à imprensa. O encontro e a entrevista serão na sede regional do Ministério da Fazenda, Avenida Prestes Maia, nº 733, 19º andar, Bairro da Luz.

Ewa Björling estará no Brasil com uma delegação composta por aproximadamente 30 pessoas. Além dos dois ministros, participarão da reunião e da entrevista os presidentes da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Reginaldo Arcuri, e da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil), Alessandro Teixeira, e a embaixadora da Suécia no Brasil, Annika Markovic.

Intercâmbio comercial

Entre 2003 a 2008, a corrente de comércio entre os dois países praticamente triplicou. Foi de US$ 938,1 milhões, naquele ano, para US$ 2,286 bilhões no ano passado. Já no primeiro bimestre de 2009, Brasil e Suécia tiveram um intercâmbio comercial de US$ 217,9 milhões - número 33,1% menor que o registrado no mesmo período de 2008 (US$ 325,8 milhões) -, com um déficit brasileiro de US$ 143,7 milhões nas transações entre os dois países.

Ainda nos primeiros dois meses de 2009, as exportações brasileiras para a Suécia acumularam a cifra de US$ 37,1 milhões, o que representou uma redução de 51% sobre o mesmo período do ano anterior - US$ 75,4 milhões. A Suécia foi responsável por 0,19% do destino das vendas brasileiras nesse período, participação inferior à registrada entre janeiro a fevereiro de 2008 (0,29%). Do lado das importações, no mesmo período comparativo, houve queda de 27,8%, passando de US$ 24,3 milhões para US$ 18,1 milhões. A participação sueca nas importações totais do Brasil manteve-se em 1%.

A pauta de exportação brasileira para a Suécia, em janeiro-fevereiro de 2009, foi constituída por 54,3% de bens industrializados e 45,6% de produtos básicos. Em termos relativos, houve retração de 60,5% nos produtos manufaturados e semimanufaturados e de 31% nos produtos básicos, em relação ao mesmo período do ano passado. A pauta de importação brasileira da Suécia, nesse período, foi constituída por produtos industrializados, sendo 99% de manufaturados e 1% de semimanufaturados.



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