14 de abr. de 2009

O Comércio Brasil/Argentina dos produtos transformados plásticos

O comércio dos produtos transformados plásticos entre Brasil e Argentina se manteve crescente no período analisado e favorável ao Brasil em peso e em valor com exceção nos anos de 1997 e 1998 na questão do peso.
O maior volume de comércio foi registrado nos produtos transformados de plástico básicos (Capítulo 39), cuja balança comercial sempre foi favorável ao Brasil.
As exportações para a Argentina representaram em média nos últimos 8 anos, em peso e em valor, em torno de 27% em peso e 26% em valor do total das vendas externas dos produtos transformados plásticos, enquanto que as importações da Argentina representaram em média 15% do total importado em peso e 10% em valor.

Os 10 principais produtos exportados têm se mantidos os mesmos no período analisado, representando 53% do total. Por ordem decrescente encontramos:
3923.10.90 Outs.artigos semelh.caixas,engradados,etc.de plastico

3921.90.19 Outras chapas,etc.de outras plasticos,estratificadas

3920.20.19 Outras chapas,etc.polim.propileno,biax.orient.s/suporte

3923.50.00 Rolhas,tampas,etc.p/fechar recipientes,de plasticos

3920.10.99 Outras chapas de polimeros de etileno,n/reforcadas,etc.


3920.43.90 Outs.chapas de polim.cloreto vinila,plast>=6%

3919.10.00 Chapas,fls.etc.auto-adesivas,de plasticos,rolos,l<=20cm 3,79
3920.62.19 Outs.chapas,etc.tereft.polietileno,e<=40 micr.s/suporte 2,96
3923.30.00 Garrafoes,garrafas,frascos,artigos semelhs.de plasticos 2,89
3921.12.00 Outs.chapas,etc.de polimer.de cloreto vinila,alveolares 2,88

Já as importações estiveram concentradas nos seguintes produtos por ordem decrescente, representando 78% do comércio: NCM Produto % s/ total em 2008 3923.30.00 Garrafoes,garrafas,frascos,artigos semelhs.de plasticos 29,54 3920.10.99 Outras chapas de polimeros de etileno,n/reforcadas,etc. 13,50 3921.90.19 Outras chapas,etc.de outras plasticos,estratificadas 7,78 3920.20.19 Outras chapas,etc.polim.propileno,biax.orient.s/suporte 5,98 3919.10.00 Chapas,fls.etc.auto-adesivas,de plasticos,rolos,l<=20cm 4,02 3917.32.90 Outros tubos de plasticos,nao reforcados,sem acessorios 2,86 3926.30.00 Guarnicoes p/moveis,carrocarias e semelhs.de plasticos 2,83 3919.90.00 Outs.chapas,folhas,tiras,etc.auto-adesivas,de plasticos 2,60 3923.50.00 Rolhas,tampas,etc.p/fechar recipientes,de plasticos 2,58 3920.49.00 Outs.chapas,fls.etc.de polim.cloreto vinila 2,27 O valor médio por tonelada das exportações e importações brasileiras registrou um crescimento desde 2004. Em 2008, as exportações apresentaram um preço médio de US$ 4.052,01/tonelada enquanto que as importações foi US$ 3.373,73/tonelada. A balança comercial brasileira dos produtos transformados plásticos se manteve nos últimos 3 anos favorável ao Brasil com uma média de US$ 115 milhões/ano. No primeiro bimestre de 2009 em comparação com 2008, foi registrada uma queda acentuada no comércio, com uma redução de 40% nas exportações e 25% nas importações, no comercio entre os dois países.


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Trimestre aponta recuo de 26% nas exportações e aumento de 45,3% nas importações

Seguindo a tendência apresentada desde o final do ano passado e acentuada no início de 2009, a indústria calçadista brasileira apresentou no trimestre nova queda nas exportações tanto no faturamento como no volume.
Segundo os dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) com base da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) de janeiro a março deste ano o setor faturou US$ 384,6 milhões ao embarcar 40,7 milhões de pares, o que significou um declínio de 26% nas divisas e de 24,8% na quantidade de pares exportados. Ao mesmo tempo, a importação manteve a trajetória de crescimento que vem preocupando os empresários. No trimestre, o Brasil comprou 13,1 milhões de pares, somando US$ 109,9 milhões, gerando um aumento de 45,3% no pagamento e de 15,6% no volume físico. “É o reflexo da entrada desenfreada de calçados procedentes da Ásia, principalmente da China. Ao mesmo tempo em que perdemos mercado no exterior, deixamos em aberto nosso mercado interno para a desova dos excedentes de estoque s que estão “boiando” no mundo”, aponta Milton Cardoso, presidente da Abicalçados. O preço médio do calçado importado no trimestre foi de US$ 6,67, enquanto o preço médio do par exportado pelo Brasil foi de US$ 9,43. Segundo ele, o efeito mais nocivo desta disparidade é a diminuição no volume de empregos. Conforme a Pesquisa Industrial Mensal Emprego e Salário do IBGE, referente ao mês de fevereiro de 2009, o índice de pessoal ocupado assalariado na produção de calçados e couro apresentou, no comparativo a igual mês do ano anterior, uma redução de 9,56%. No acumulado dos últimos doze meses, a queda foi de 8,64%. “E isto não precisaria ser assim”, pondera o dirigente. Segundo ele, o mercado interno tem resistido bastante à crise mundial e a indústria poderia estar, pelo menos, mantendo o n& uacute;mero de empregos caso as importações predatórias fossem impedidas pelo Governo. “A Abicalçados vem reiterando a urgência e a relevância de se adotar medidas de emergência que possam estancar este surto de importações e seus danos sobre a indústria e o emprego no Brasil”, diz.
Estados exportam menos - A redução dos embarques refletiu-se também nos Estados. Com exceção da Paraíba, todos registraram desempenho negativo. O Rio Grande do Sul, maior exportador de calçados do país em faturamento, embarcou 10,7 milhões de pares, 39,6% a menos em comparação ao mesmo período de 2008, quando exportou 17,8 milhões de pares. O faturamento recuou e os gaúchos receberam US$ 212,2 milhões, 34,3% a menos.
O Ceará, atualmente o principal exportador em volume de pares, apresentou um declínio de 19,5% no volume e embarcou 18 milhoes de pares. No trimestre de 2008, os cearenses haviam colocado no exterior 22,4 milhões. O faturamento reduziu 6,19% e as empresas exportadoras do Ceará arrecadaram US$ 87,7 milhões.
Neste trimestre, os paulistas exportaram 1,77 milhão de pares, obtendo divisas na ordem de US$ 28,4 milhões. A queda foi de 35,66% no volume e de 35,77% no faturamento.
A Paraíba foi o único Estado a apontar crescimento nos embarques e no faturamento. Os paraibanos exportaram 6,5 milhões de pares, um aumento de 22,71% sobre o trimestre de 2008. O faturamento também ficou positivo e encerrou o período com 26,6% a mais, obtendo divisas de US$ 22,8 milhões.

ASCom Abicalçados
Elizabeth Renz
imprensa@abicalcados.com.br
Caren Souza
caren@abicalcados.com.br
51 3594 7011
14 de abril 2009



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Empresas brasileiras buscam na Europa conhecimento para ampliar segurança em máquinas para calçados

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego indicam que em 2005, foram registrados 4.873 acidentes de trabalho em indústrias calçadistas brasileiras. Este número se reduziu para 4.237 em 2006 e para 4.088 em 2007. Mesmo assim a Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas para Couros e Calçados - Abrameq - prossegue na parceria de cinco anos com a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados - Abicalçados - na busca de medidas que reduzam os riscos de acidentes na indústria calçadista. O trabalho é desenvolvido com a participação da Superintendência Regional do Trabalho/RS. Um passo importante será desenvolvido de 13 a 23 de abril, quando acontecerá uma missão técnica de representantes das indústrias brasileiras na Europa... Em uma ação com o apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI, dois representantes da Abrameq, um da Abicalçados e três técnicos de empresas fabricantes de máquinas conhecerão três centros tecnológicos europeus especializados em segurança em máquinas, além de visitarem a Feira de Hannover, o mais importante evento mundial para o setor de bens de capital. Esta atividade integra o "Programa de inserção internacional das pequenas e médias empresas brasileiras", que está sendo desenvolvido pela ABDI, em parceria com a Comunidade Europeia.
Marcelo Adriano, diretor da Abrameq, explica que “a missão de intercâmbio permitirá a identificação dos pontos de convergência entre normatização e práticas de segurança em máquinas na Europa e Brasil, as oportunidades de melhoria decorrente dessa comparação e a elaboração de um documento que servirá de referencial para adequação, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, da sua atuação na fiscalização”. Com o conhecimento adquirido na Europa, o documento harmonizará os conceitos de segurança adotados no Brasil e no continente europeu.
A missão para a Europa é reflexo de um processo que se acelerou em março de 2008, quando, com o apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI, foi contratado o perito Eduardo Michelon, que passou a coordenar tecnicamente as ações. Para contribuir neste processo, a Abrameq conseguiu que a ABDI viabilizasse a vinda de uma perita européia para conhecer a realidade brasileira e apresentar propostas de harmonização das exigências brasileiras ao que existe na Europa.
Resultado deste trabalho, em agosto de 2008, foi oficializada a criação do grupo tripartite que tem a tarefa de redigir o projeto de revisão da Norma Regulamentadora nº 12 no que diz respeito à segurança em máquinas para calçados. O grupo tem a participação da Abrameq e da Abicalçados, além de representantes de sindicatos dos trabalhadores e do Ministério do Trabalho e Emprego. O grupo realiza reuniões periódicas e terá que viabilizar a publicação do texto revisado em 2009.
Além destas ações, em 2007, a Abrameq iniciou o Programa de Qualificação para a Produtividade e Segurança na Indústria Coureiro-Calçadista, em uma parceria com o Sebrae. Os fabricantes de máquinas passaram a levar aos principais pólos de produção de couros e calçados do Brasil informações sobre gestão de processos, tecnologia de produto, manutenção e segurança nas operações de máquinas, através do projeto Abrameq Tecnologia.
A experiência acumulada nas etapas do projeto Abrameq Tecnologia permitiu a elaboração de uma cartilha, realizada com o apoio do Sebrae, que trata da gestão de processos na indústria calçadista, da manutenção preventiva de máquinas e principalmente orienta em relação à segurança do trabalhador.

Mais informações:

Marcelo Adriano
Diretor-Executivo da Abrameq
51 8164-0714


Adroaldo Diesel Filho
Comunicação da Abrameq
51 -9811-7330
Programa da visita da delegação da ABRAMEQ à Europa


SEGUNDA-FEIRA, DIA 13
Reunião e Visita ao CATIM
10.00 h - Recepção, apresentação do CATIM pelo Director Geral, Eng. Hildebrando Vasconcelos.
10.15 h - Apresentação do programa da visita da ABRAMEQ à Europa.
- Informação sobre a Legislação e Normalização de Segurança de Máquinas no Espaço Económico Europeu.
10.45 h - Diálogo entre todos os participantes sobre a informação tratada.
11.15 h - Pausa para café
11.30 h - Vista às instalações do CATIM
12.45 h - Pausa para almoço

Reunião com a ACT – Autoridade (Nacional) para as Condições de Trabalho
15.00 h - Apresentação da ACT, Dra. Paula Pinho Inspectora do Trabalho.
15.15 h - O papel da ACT na promoção e fiscalização das condições de trabalho com máquinas
16.00 h - Pausa para café
16.15 h - Diálogo entre todos os participantes sobre Segurança de Máquinas.
17.00 h - Encerramento da reunião

TERÇA-FEIRA, DIA 14
08.00 h - Concentração no Hotel onde a delegação ABRAMEQ está alojada e viagem para Famalicão
09.00 h - Visita à ACO – Fábrica de Calçado S.A.
12.30 h - Almoço
14.30 h - Visita à ZIPOR – Equipamentos e Tecnologia Industrial, S. A.
18.00 h - Chegada ao Hotel, no Porto

QUARTA-FEIRA, DIA 15
08.00 h - Concentração no Hotel onde a delegação ABRAMEQ está alojada e viagem para Arrifana
09.00 h - Visita à LIREL – Lima & Resende, Lda.
12.30 h - Almoço
14.30 h - Visita à KYAIA – Fortunato O. Frederico & Ca. Lda.
18.00 h - Chegada ao Hotel, no Porto.
20.30 h - Jantar de boas vindas oferecido pelo CATIM

QUINTA-FEIRA, DIA 16
09.30 h - Reunião no CATIM:
Balanço das visitas efectuadas e debate sobre aspectos relevantes observados.
10.30 h - Pausa para café
10.45 h - Reunião na AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal.
12.30 h - Pausa para almoço
17.00 h - Viagem para Bilbao, Espanha.

SEXTA-FEIRA, DIA 17
08.30 h - Concentração no Hotel onde a delegação ABRAMEQ está alojada e viagem para o Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabaljo. Centro Nacional de Verificacion de Maquinaria.
10.00 h - Visita ao INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDAD E HIGIENE EN EL TRABAJO. CENTRO NACIONAL DE VERIFICACION DE MAQUINARIA

SÁBADO, DIA 18
Estadia em Bilbao

DOMINGO, DIA 19
Estadia em Bilbao
Viagem para Colónia, Alemanha

SEGUNDA-FEIRA, DIA 20
07.30 h - (horário a confirmar) Viagem para Pirmasens
11.30 h - Visita ao Prüf- und Forschungsinstitut Pirmasens e.V. (PFI)


TERÇA-FEIRA, DIA 21
Viagem para Hannover.

QUARTA-FEIRA, DIA 22
Visita à feira de Hannover

QUINTA-FEIRA, DIA 23
Visita à feira de Hannover



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Jorge Gerdau aponta custo da "não-competitividade" sobre produção

Ao expor uma visão empresarial sobre o impacto da crise financeira mundial Entenda o assunto no Brasil, o presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau, lamentou que o país não costume calcular o custo da "não-competitividade" sobre seu setor produtivo. Segundo afirmou, essa "não-competitividade" é estimulada pela tributação imposta às exportações; pela demora na aprovação de reformas estruturais, como a tributária e a trabalhista; e por investimentos precários do poder público em infra-estrutura...

Em audiência conjunta das comissões de Assuntos Econômicos e de Acompanhamento da Crise Financeira e da Empregabilidade, presidida pelo senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), o empresário, creditou a esse cenário de não-competitividade a permanência do Brasil como exportador de matéria-prima em detrimento de produtos manufaturados. Como empresário do ramo siderúrgico, de cadeia produtiva mais longa, Jorge Gerdau testemunhou as dificuldades decorrentes da burocracia estatal; da tributação pesada sobre imobilizados e energia elétrica; dos encargos financeiros incidentes sobre o capital; e da oneração da folha de pagamento dos funcionários.

- Em cenário de crise, essa "não-competitividade" brasileira vem à tona e atrapalha nossa participação no mercado externo - afirmou.

O primeiro passo para a conquista de uma isonomia concorrencial no exterior, conforme assinalou, é zerar o imposto de exportação. Ainda na opinião do empresário, não é possível tributar quem recorre a empréstimos bancários seja para adquirir um bem durável, seja para investir em sua produção. Jorge Gerdau foi taxativo ao sustentar que a tributação deve sempre incidir sobre o consumo final.

No tocante à questão trabalhista, o presidente do Grupo Gerdau defendeu a flexibilização das regras contratuais. O fato de empresários e trabalhadores não poderem negociar alterações na carga de trabalho, fixada em 44 horas semanais pela Constituição federal, é algo que deixaria o Brasil fora da realidade internacional, disse ele.

Quanto aos investimentos, Jorge Gerdau considerou irrisório que o governo brasileiro, que tem participação em 60% do Produto Interno Bruto (PIB), invista o equivalente a apenas 1% da riqueza total produzida pelo país. Já o setor produtivo, que responde por 40% do PIB, investe o equivalente a 17% dessa riqueza.

- Com a atual carga tributária, o certo seria investimento governamental da ordem de 4% do PIB - avaliou.

Requerimento

Ao final da audiência pública conjunta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e da Comissão de Acompanhamento da Crise Financeira e de Empregabilidade, foi aprovado requerimento da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) para realização de audiência pública sobre a regulação imposta pelo Código Florestal Brasileiro às Áreas de Proteção Permanentes (APAs) e sobre o alcance territorial da legislação ambiental no país. De acordo com Kátia Abreu, a CAE foi a quinta comissão permanente a aderir ao amplo debate que será realizado em Plenário no próximo dia 29 de abril, às 9h30.
Simone Franco / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Inscrições para Desafio Sebrae 2009 vão até 13 de maio

Expectativa da coordenação da competição é atrair 100 mil universitários de todo o Brasil.

Brasília - Brasília - Estão abertas as inscrições para o Desafio Sebrae 2009. A expectativa da coordenação do Desafio é que cerca de 100 mil estudantes participem do jogo virtual que transforma universitários em empreendedores. Em 2008, mais de 90 mil participaram. Voltado para estudantes do ensino superior, o Desafio Sebrae é um jogo virtual que simula as atividades de uma empresa real. As inscrições prosseguem até o dia 13 de maio e são feitas pela internet no endereço: http://www.desafio.sebrae.com.br .

Para participar, deve ser montada uma equipe com no mínimo três e no máximo cinco alunos de qualquer curso universitário. Este ano, os estudantes irão administrar virtualmente uma fábrica de brinquedos artesanais por meio do software desenvolvido pelo Sebrae em parceria com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ).

Depois de se inscrever, as equipes baixam o jogo pela internet (procedimento adotado a partir deste ano, até então era enviado em CD) e montam a empresa: escolhem o nome, localização, contratam funcionários, fazem o orçamento.

Em seguida, a Coppe começa a enviar os problemas para as equipes (pode ser a qualquer hora: em dias úteis, fins de semana ou feriados). Os integrantes das equipes se reúnem, discutem o problema e elaboram uma solução, que é enviada de volta à universidade. Para cada problema há uma espécie de gabarito, que são as decisões empresariais esperadas pelos coordenadores que formularam os problemas. Quanto mais as decisões das equipes se aproximarem do gabarito, mais pontos a empresa receberá.

O desafio é dividido em cinco fases. As três primeiras são virtuais, em que as equipes jogam via internet e competem em seu próprio estado, divididas em chaves. As duas últimas fases, a semifinal nacional e a final nacional serão realizadas em Brasília, em comemoração aos 10 Anos do Desafio Sebrae.

Os prêmios para os vencedores estaduais são cursos no Sebrae, laptops e viagens. Já a equipe campeã nacional ganha uma viagem de 10 dias para conhecer centros empreendedores na Europa. Além do Brasil, mais sete países sul-americanos promovem suas edições do Desafio Sebrae: Argentina, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Chile e Uruguai. Este ano, mais dois países farão parte do grupo.

Novidades em 2009

O Desafio Sebrae 2009 vem com uma série de novidades. A começar pelo ambiente virtual com imagens realistas e do ponto de vista do jogador. Para administrar a fábrica de brinquedos artesanais, os participantes vão dispor de sete áreas: Recepção, Desenvolvimento de Produtos, Gestão de Produção, Recursos Humanos, Design, Sala de Reunião da Diretoria e Oficina. Todos os ambientes foram criados de forma a dar a sensação de mergulhar no universo lúdico, a mesma dos jogos sofisticados em que o jogador atua sem distanciamento. Mesas personalizadas de acordo com o perfil do profissional, brinquedos espalhados pelas mesas, blocos de anotação, plantas e outros detalhes reforçam essa impressão.

"O ambiente é realista e instigante. Dá ao jogador a oportunidade de trabalhar muito próximo da realidade", avalia uma das coordenadoras do Desafio pelo Sebrae Carla Virgínia Lima Costa. "A plataforma é muito mais sofisticada e representa um passo importante para a modernização. Os vídeos com notícias, por exemplo, que ajudam os jogadores a tomar decisões, poderão ser atualizados a cada rodada. Esta é apenas uma das oportunidades que se abrem para o futuro", completa Maurício Guedes, da Coppe.

O Sebrae prepara ainda este ano um projeto-piloto envolvendo alunos do ensino médio, que deverá ser realizado em Brasília. O gerente nacional de Atendimento do Sebrae, Enio Pinto, destaca a importância da ferramenta para a geração de negócios. "Queremos sinalizar nas faculdades, universidades e escolas a possibilidade concreta de formar empreendedores e não só colaboradores ou funcionários. O jovem pode gerar o seu próprio emprego e empregar outras pessoas ao apostar no empreendedorismo", diz o gerente.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 3348-7138 e 2107-9362
www.agenciasebrae.com.br
Site do Desafio Sebrae - http://www.desafio.sebrae.com.br



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Livro aborda importância do design na formação de identidades

A obra foi editada por meio do Projeto Parceria com Editoras, do Sebrae, que incentiva e dissemina a geração de informações de interesse dos micro e pequenos negócios.

Brasília - Para “dinamizar os recursos do território e valorizar seu patrimônio cultural imaterial, é fundamental reconhecer e tornar reconhecíveis valores e qualidades locais; essa é uma das principais tarefas do designer”. A avaliação é de Lia Krucken, autora do livro 'Design e território, valorização de identidades e produtos locais', já nas livrarias da editora Studio Nobel.

É o 20° livro editado pelo Projeto Parceria com Editoras, do Sebrae, que tem por objetivo incentivar e disseminar a geração de informações técnicas de interesse dos micro e pequenos negócios, além de incentivar o surgimento de novos autores que tratem do tema. Isso é feito em parceria com as editoras. Pelo projeto são editados três mil livros, dos quais o Sebrae se responsabiliza pela compra de mil que são distribuídos para bibliotecas das suas unidades nos Estados, de universidades, das escolas técnicas e de órgãos públicos.

“É um trabalho bom para o autor, pela oportunidade de publicar sua obra; para as editoras, que já começam com a garantia da venda de mil exemplares; para os micro e pequenos negócios, pelo acesso à informação; e para a sociedade, já que a melhoria dos negócios gera desenvolvimento”, explica a coordenadora do projeto, Bruna Machado Teixeira.

Para participar do projeto, as editoras precisam se credenciar no Sebrae. Atualmente há 30 editoras cadastradas a quem os autores devem procurar para apresentar suas obras. O projeto abrange 155 temas, que vão de administração e gerência, marketing, crédito e microcrédito, associativismo, políticas públicas, legislação empresarial à design, tema do livro de Lia Krucken.

Doutora em Engenharia de Produção e pós-doutora em Design, Lia aborda, em sua obra, a importância do design “na valorização de identidades, produtos e territórios” incluindo experiências no Brasil, na Itália e na França. Ela lembra, por exemplo, que em países como o Brasil, com grande diversidade étnica, riqueza cultural e biodiversidade, muitas vezes esses recursos não se convertem em benefícios para a população. Por isso, entende, são necessárias soluções que possibilitem o reconhecimento e visibilidade desses recursos. É aí que entra a importância estratégica do designer.

De acordo com Lia, a valorização dos produtos e identidades territoriais são particularmente importantes para os micro e pequenos negócios porque são estes que atuam em menor escala, conservam o “saber fazer tradicional” e têm maiores condições de desenvolver produtos com qualidade diferenciada. Para ela, o apoio do Sebrae funciona como “um caminho de duas mãos”, possibilitando a quem produz o conhecimento levar esses conhecimentos para quem precisa e, ao mesmo tempo, ampliar informações inclusive para quem está produzindo as informações.

O gerente da Unidade de Desenvolvimento Territorial, Juarez de Paula, destaca a importância de obras que tratem do tema. Na sua avaliação, o design é importante se associado com a identidade do território. “Isso agrega valor e assegura identidade territorial ao produto. Ele deixa de ser commodity e passa a ser um produto diferenciado”, reforça.

Para se credenciar ao Projeto Parceria as editoras precisam já ter publicado três obras técnicas, ser uma empresa formal e estar no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf).

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 3348-7138 e 2107-9362
Bruna Machado - (61) 3348-7436
Lia Krucken - (31) 3275-1984



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Aluno descobre uso comercial para a biomassa da banana

Dono de uma empresa de sanduíches quer substituir maionese pelo subproduto da fruta

Natal - O ambiente universitário prova a cada dia que é o cenário ideal para o surgimento de novas idéias e tendências. A união entre a teoria, a criatividade e a capacidade de inovação pode transformar pequenas experiências em grandes novidades. No caso do aluno Wilson Martins, do 2º ano do ‘Curso de Gastronomia da Universidade Potiguar’, em Natal, uma simples aula foi suficiente para descobrir o ingrediente que tanto procurava para diferenciar os sanduíches que produz há 12 anos na empresa Natalis: a biomassa de banana verde...

Preocupado com a qualidade dos ingredientes, Wilson sempre buscou uma alternativa para substituir a tradicional maionese, rica em gordura e calorias, para que o seu produto fosse mais saudável e nutritivo. Durante uma aula com a professora Cacau Wanderley, na disciplina ‘Estudos Integrados’, o aluno conheceu a biomassa da banana verde, ingrediente com boa textura, sem sabor residual, com alto valor nutricional e funcional.

Dessa forma, Wilson vem trabalhando no desenvolvimento de um produto específico que substituirá definitivamente a maionese nos sanduíches produzidos pela sua empresa. "Durante dez anos, pesquisei junto a nutricionistas e outros profissionais da área sobre algo que pudesse substituir a maionese, mas não obtive sucesso. Já na primeira aula sobre biomassa de banana verde, encontrei o ingrediente que tanto procurava, unindo funcionalidade nutricional e baixo custo", disse Wilson.

A adaptação está em fase final de testes e os produtos devem ser comercializados em breve. Com essa mudança na receita, os sanduíches devem sofrer uma redução de aproximadamente 50% no valor calórico referente ao uso da maionese, além de ser livre de lactose. "Acredito que esse será o primeiro sanduíche que substitui a maionese pela biomassa de banana verde a ser comercializado no Brasil", concluiu o estudante.

A biomassa da banana verde é um espessante alimentar funcional, insípido e inodoro para preparações doces ou salgadas e tem como matéria-prima a banana verde, processada no dia seguinte à colheita.

A banana verde é apropriada ao preparo de subprodutos, como a biomassa, devido ao seu alto conteúdo de amido resistente e fibras, melhorando o valor nutricional e assumindo o sabor da preparação. Além disso, apresenta elevadas proporções de vitaminas e sais minerais. Vem sendo utilizada como elemento importante em substituição a diversos ingredientes tidos como não saudáveis, mas ainda precisa de divulgação de suas propriedades. A grande quantidade de fibras e amido resistente faz da biomassa um alimento funcional, principalmente por facilitar o trânsito intestinal.

"É extremamente gratificante obtermos um retorno como esse de um aluno. No início do semestre, pensamos em um projeto que pudesse integrar as disciplinas, então surgiu a idéia de trabalhar a biomassa de banana verde, desafiando os alunos a pesquisarem e criarem suas próprias receitas. Ao final do semestre, pretendemos lançar uma cartilha com o material produzido", afirmou a professora Cacau Wanderley, ex-aluna do curso da UnP, na capital potiguar.

Uma das preocupações de Wilson Martins é difundir a utilização da biomassa de banana verde junto à população, principalmente por ser um ingrediente funcional, muito nutritivo e de baixíssimo custo, além de ter uma vida útil de dez dias na geladeira e noventa dias quando congelada. O ingrediente serve como espessante, o que substitui de forma bastante saudável o amido de milho e a farinha de trigo, por exemplo.

Serviço:
Sebrae/RN - (84) 3616-7900



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Sebrae e entidade latino-americana compartilham experiências

Durante quatro dias de trabalho, serão discutidas estratégias e programas para o aumento da competitividade dos pequenos negócios

Brasília - O diretor de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, destacou, na manhã desta terça-feira (14), na abertura da reunião de trabalho entre Sebrae e representantes da Associação Latino-americana de Instituições Financeiras para o Desenvolvimento (Alide), que o Brasil é vítima de uma crise importada e que precisa se recuperar rapidamente, evitando que os menos favorecidos continuem sendo os principais prejudicados...

“Estamos pagando por uma crise que não é nossa. As classes mais baixas estão sendo as principais atingidas, e isso não pode acontecer”, ressaltou. Carlos Alberto também mostrou o outro lado da moeda, apresentando uma visão positiva para a economia brasileira. Segundo ele, a crise não é para todos e pode gerar oportunidades. “Com o câmbio forte temos boas oportunidades na América Latina e na América do Sul”, disse. Ele citou ainda previsões do Banco Central, que estima uma melhora de crescimento da economia do País no próximo trimestre.

O diretor ressaltou a importância, neste momento de crise, de haver o intercâmbio de melhores práticas entre países e de fortalecer o papel das micro e pequenas empresas. “Temos experiências bem-sucedidas que podem ser usadas em outros países. Assim como também temos muita defasagem na área de microfinanças, ponto positivo em países como a Venezuela”, explicou.

Carlos Alberto chamou a atenção para a força que as micro e pequenas empresas tem na economia brasileira, já que representam 99% do total de empresas formais do País.
Segundo ele, no período de queda nas vagas de trabalho entre janeiro e fevereiro deste ano, o setor, ao contrário das grandes empresas, foi o que mais gerou empregos, criando 50 mil vagas de trabalho.

Participam da reunião funcionários graduados de instituições financeiras de desenvolvimento de vários países como Argentina, Venezuela, Costa Rica, Equador, Peru e Paraguai. Para o chefe do Programa de Assistência Técnica da Alide, Javier Rodrigues Vega, a reunião permitirá o compartilhamento de experiências e de esforços de articulação que possibilitem a maior isenção das micro e pequenas empresas no contexto econômico e financeiro regional.

Durante o encontro, que prosseguirá nesta quarta-feira (15) em Brasília, os representantes da Alide serão informados sobre as principais ações do Sebrae nas áreas de capacitação empresarial e de acesso a mercados, a serviços financeiros, à tecnologia e inovação. A programação prevê ainda apresentações de representantes do Banco do Brasil (atuação em Arranjos Produtivos Locais) e do BNDES (cartão corporativo e Programa de Investimentos Coletivos Produtivos – Proico). Em seguida, o grupo segue para Belo Horizonte em Minas Gerais, para conhecer, nos dias 16 e 17, a atuação do Sebrae/MG em projetos coletivos, individuais e territoriais.

O gerente executivo do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social da Venezuela (Bandes), Jesus Hernández, explica que muitos das procedimentos apresentados pelo Sebrae serão aplicados em seu país. Segundo ele, o Bandes está envolvido no desenvolvimento do 'Projeto Giro Turístico Religioso’ no estado de Trujilo. A região é conhecida por uma forte tradição religiosa. A idéia da instituição é criar uma rota turística, organizando sua cadeia produtiva.

“No momento estamos fazendo um diagnóstico da região, identificando o número de pousadas, hotéis, restaurantes existentes e a estrutura de transporte. Para isso contratamos a empresa Desenvolvimento Empresarial, que capacitará os empreendedores envolvidos. O empresário que for capacitado receberá um certificação e terá acesso a linhas de crédito no Bandes”, explica Jesus.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias – (61) 3348-7138 e 2107-9362



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Você sabia? - Efetuar o credenciamento como exportador

Para obter plena habilitação para exportar, o interessado deverá efetuar credenciamento no Registro de Exportadores e Importadores (R.E.I.), no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) e também no Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros (RADAR). O REI é um cadastro regido pela Secretaria da Receita Federal para identificar os exportadores e importadores brasileiros. O SISCOMEX é um instrumento que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, através de um único fluxo computadorizado de informações. O sistema é administrado pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), pela Secretaria da Receita Federal (SRF) e pelo Banco Central (BACEN), órgãos gestores no comércio exterior. O RADAR é um sistema que visa agilizar as informações sobre operações efetuadas por exportadores e importadores quando exigido por algum fiscal em um posto aduaneiro.

Como efetuar credenciamento no R.E.I./SISCOMEX/RADAR - Para efetuar o credenciamento em ambos os sistemas/cadastros, é necessário que a pessoa que responda pelo CNPJ da empresa compareça à Unidade da Secretaria da Receita Federal de seu domicílio fiscal.

Secretaria da Receita Federal – SRF
Clicando no link a seguir é possível visualizar a relação de domicílios fiscais (jurisdição) e municípios jurisdicionados no Estado de São Paulo: http://www.receita.fazenda.gov.br

OBS: Antes de se dirigir a uma Unidade da Secretaria da Receita Federal acesse as orientações ao contribuinte disponibilizadas no link: http://www.receita.fazenda.gov.br

Os procedimentos e modalidades estão regidos pela Instrução Normativa SRF nº 650, de 12 de maio de 2006: http://www.receita.fazenda.gov.br.



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Segunda semana de abril tem saldo comercial positivo de US$ 749 milhões

A balança comercial da segunda semana de abril de 2009 (dos dias 6 a 12) fechou com um superávit (diferença entre os valores exportados e importados) de US$ 749 milhões (média diária de US$ 187,3 milhões). O resultado decorre de exportações de US$ 2,494 bilhões (média diária de US$ 623,5 milhões) e importações de US$ 1,745 bilhão (média diária de US$ 436,3 milhões). A corrente de comércio, no período, foi de US$ 4,239 bilhões, com um resultado médio diário de US$ 1,060 bilhão...

A média diária das exportações na segunda semana de abril foi 6,8% maior que a da primeira semana de abril, quando o desempenho médio diário somou US$ 583,7 milhões. O crescimento foi justificado pelas vendas de produtos semimanufaturados (+26,8%) – principalmente, açúcar em bruto, celulose, óleo de soja em bruto e ferro fundido – e básicos (+15,6%) – por conta de minério de ferro, petróleo em bruto, carne de frango e suína, farelo de soja e café em grão. Entretanto, os embarques de produtos manufaturados apresentaram queda de 5,7%, principalmente de etanol, motores e geradores, polímeros plásticos, automóveis de passageiros e bombas e compressores.

As importações, na mesma comparação, cresceram 12,5%, em relação à primeira semana (US$ 387,7 milhões), motivado pelo gasto com equipamentos mecânicos, aparelhos e instrumentos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, produtos químicos orgânicos e inorgânicos, produtos plásticos e adubos e fertilizantes.

Mês

No mês de abril (com sete dias úteis), o superávit chegou a US$ 1,337 bilhão (média diária de US$ 191 milhões). Pela média diária, o saldo comercial, até a segunda semana, foi 130,9% acima do saldo médio diário registrado em todo o mês de abril do ano passado (US$ 82,7 milhões) e 137,3% maior que o de março último (US$ 80,5 milhões).

As exportações, nas duas primeiras semanas de abril, totalizaram US$ 4,245 bilhões, com média diária de US$ 606,4 milhões. Por esse critério, a performance foi 9,4% menor que a registrada em todo mês de abril do ano passado (média diária de US$ 669,4 milhões). Nessa comparação, houve queda nas vendas brasileiras de manufaturados (-30,2%) – principalmente, aparelhos celulares, aviões, veículos de carga, automóveis, autopeças, calçados e pneus – e semimanufaturados (-26%) – em virtude de ferro fundido, óleo de soja em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, couros e peles e alumínio em bruto. As exportações de básico, no entanto, cresceram 31,7%, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, farelo de soja, carne de frango e soja em grão.

Em relação à média diária das exportações em abril de 2008 (US$ 536,8 milhões), houve crescimento de 13% em virtude dos embarques de produtos básicos (+38,3%) e semimanufaturados (+5%). As exportações de manufaturados caíram 4,8%.

As importações, nas duas semanas do mês, totalizaram US$ 2,908 bilhões, com uma média diária de US$ 415,4 milhões. Esse resultado foi 29,2% menor que o verificado em todo o mês de abril de 2008 (US$ 586,7 milhões), com retração nas compras brasileiras de combustíveis e lubrificantes (-65,6%), adubos e fertilizantes (-46%), aeronaves e peças (-43,7%), produtos de borracha (-37,5%) e veículos automóveis e partes (-31,5%).

Sobre o desempenho em março de 2008, quando a média diária das importações chegou a US$ 456,3 milhões, foi observada queda de 9% em função de aeronaves e peças (-48,5%), combustíveis e lubrificantes (-39,7%), cereais e produtos de moagem (-39,1%), produtos farmacêuticos (-16,9%), siderúrgicos (-16,1%) e veículos automóveis e partes (-9,5%).

Ano

Nos 68 dias úteis do ano, acumulados até a segunda semana de abril, as exportações brasileiras somam US$ 35,422 bilhões. A média diária das vendas internacionais de produtos brasileiros chegou a US$ 520,9 milhões, cifra 17,9% menor que a verificada no mesmo período de 2008 (US$ 634,2 milhões).

As importações totalizaram, no mesmo período, US$ 31,073 bilhões, com uma média diária de US$ 457 milhões, valor 21% menor que o verificado no mesmo período do ano passado (US$ 578,2 milhões).

O saldo comercial de janeiro à segunda semana de abril ficou em US$ 4,349 bilhões (média diária de US$ 64 milhões). Pelo critério da média diária, esse desempenho foi 14,1% maior que o observado no mesmo período de 2008 (US$ 56 milhões).

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MDIC



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Pequenos e médios empresários brasileiros buscam novos mercados na Feira de Hannover

Nos dias 17 a 26 de abril, um grupo formado por pequenos e médios empresários brasileiros visitará a Feira de Hannover (Alemanha), considerada o mais importante evento mundial em tecnologia industrial. A meta dos empresários é captar novos mercados na Europa e, com isso, intensificar o processo de internacionalização de suas empresas. Organizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a missão faz parte do Projeto de Apoio à Inserção Internacional de Pequenas e Médias Empresas Brasileiras (PAIIPME), financiado pela União Europeia e executado pela a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A oportunidade é valiosa para as pequenas e médias empresas, tendo em conta as conhecidas dificuldades que enfrentam para entrar no mercado exterior, principalmente em nichos mais exigentes nas adequações de produtos e com canais de distribuição diferenciados. «A participação nesses eventos permite que as empresas se exponham internacionalmente, mantenham contatos com potenciais parceiros, conheçam os concorrentes, identifiquem novas tecnologias e técnicas de produção e aprofundem informações sobre o mercado internacional para o produto que desenvolvem», explica José Frederico Álvares, gerente-executivo de Comércio Exterior da CNI. Entre os principais pontos de aproveitamento do evento estão o conhecimento in loco de estratégias internacionais de comércio e marketing, a identificação de novas tecnologias e técnicas de produção, a observação de comportamentos de consumo e o conhecimento de exigências técnicas e certificações para acessar o mercado. A missão à Feira de Hannover é desenvolvida pela CNI através da Rede de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), no âmbito do Programa de Ações Integradas de Promoção Comercial no Exterior. Consultores especializados e técnicos da Rede CIN acompanharão e orientarão as empresas na visita, com o intuito de otimizar sua participação no evento. A CNI está entre os parceiros institucionais da ABDI na execução do PAIIPME e tem como principais intervenções a prestação de assistência técnica local e internacional, o estímulo à formação e à capacitação de profissionais e o apoio na aquisição de bases de dados de comércio exterior. O PAIIPME conta, ainda, com outros 33 projetos e dezenas de outros parceiros, em âmbitos nacionais, estratégicos setoriais e locais.
Assessoria de Comunicação Social ABDI
Bianca Smolarek




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Saldo positivo

A elevação dos volumes embarcados provocou um aumento no valor das exportações do agronegócio, em março de 2009, em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas externas no mês totalizaram US$ 4,79 bilhões, valor 0,3% superior ao registrado em março de 2008. Já o valor das exportações em reais apresentou ganho de 35,9%, atingindo R$ 11 bilhões. Com isso, o saldo da balança comercial alcançou US$ 3,823 bilhões. Destaque para o crescimento das vendas externas de soja em grão, que passou de 1,4 milhão de toneladas para 2,6 milhões de toneladas, no mês passado em comparação com o mesmo período de 2008... (88,22%). O complexo soja (farelo, grão e óleo) apresentou elevação de 40,9%. Houve ainda aumento nas quantidades exportadas de açúcar bruto (49,59%), café torrado (48,88%) e suco de laranja (29,30%). Receita - A receita com as exportações de carne suína mantém o perfil registrado no início do ano, com aumento de 1,6% em função do crescimento da quantidade exportada do produto (17,9%). Já o valor das vendas externas do setor sucroalcooleiro cresceu 27,8% em março, passando de US$ 374 milhões para US$ 477,9 milhões. O número é resultado do ganho com as vendas externas de açúcar (63,4%), que alcançou os US$ 406,6 milhões. Também houve incremento de 32,7% na receita com as exportações de suco de fruta que atingiram a cifra de US$ 198 milhões, devido ao bom desempenho nos embarques de suco de laranja. As vendas do produto aumentaram 34,7%, passando de US$ 138,1 milhões para US$ 186 milhões, na comparação entre março de 2009 e com o mesmo período do ano passado. O valor total registrado com a venda de carnes no mês apresentou queda de 15, 3%. Trimestre - De janeiro a março, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 12,59 bilhões, valor 9,4% inferior ao verificado no primeiro trimestre de 2008. Porém, devido a valorização do dólar frente ao real, as vendas externas cresceram 20,5% em moeda nacional, alcançando R$ 29,1 bilhões. Apesar da queda registrada nos valores em dólar, alguns produtos registraram aumento neste trimestre, como o complexo soja (+11,9%), complexo sucroalcooleiro (+29,3%), fumo e seus produtos (+13,4%), animais vivos (+41,8%), produtos apícolas (+152,6%), cereais, farinhas e preparações (+9,3%), produtos oleaginosos (+9,4%), e hortícolas (+83,8%). Ano - Os resultados acumulados dos últimos 12 meses mostram crescimento de 16,5% nas exportações em relação ao período de abril de 2007 a março de 2008. As vendas externas no período superaram os US$ 70,5 bilhões. O superávit comercial no período alcançou a cifra de US$ 59,26 bilhões. Importações - Em março de 2009, as importações subiram 15,6% em relação a março de 2008, passando de US$ 837,5 milhões para US$ 968,5 milhões. O produto mais importante da pauta de importações é o trigo com 15% do valor total, apesar do valor ter diminuído de US$ 166,8 milhões, em março de 2008, para US$ 151,6 milhões no mesmo período em 2009. Já no primeiro trimestre do ano, o valor das importações caiu 19,3%. De abril de 2008 a março de 2009, as compras de produtos do agronegócio subiram 15,7% na comparação com os 12 meses anteriores atingindo US$ 11,23 bilhões.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento




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Mercado externo compra menos fruta nordestina

O pólo de fruticultura irrigada do Vale do São Francisco, formado por oito municípios do sertão de Pernambuco e da Bahia, responsável pela ocupação de 200 mil trabalhadores, foi um dos mais afetados, no Nordeste, pela crise mundial. Responsáveis por 42% do total de exportações brasileiras de uvas e mangas "in natura", segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os produtores do São Francisco sofreram com a quebra de contratos de vendas e até devolução de mercadorias no final do ano passado. Os prejuízos resultaram na demissão de 1.362 trabalhadores entre novembro e dezembro de 2008, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Petrolina, cidade do sertão pernambucano e uma das principais do pólo. O número é menor que o de 2007, quando foram demitidas 1.614 pessoas. A diferença, segundo o presidente do Sindicato, Francisco Pascoal, é que desta vez as dispensas atingiram também os mais antigos e não apenas os que haviam sido contratados para a safra. Até o final do mês passado, 400 trabalhadores ainda não haviam recebido as verbas rescisórias tampouco o FGTS. Entre fevereiro e março deste ano, um acordo estabeleceu o pagamento de um salário mínimo a mais a cada demitido e reduziu o ritmo das dispensas. Mas as contratações, que deveriam começar este mês para a preparação da próxima safra, estão em ritmo lento. A média de 120 contratos por semana caiu para 80 e não há sinalização de que será acelerada. "Os produtores dizem que estão sem recursos para o custeio da safra e sem mercado no exterior", explica Pascoal. O presidente da Associação de Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco (Valexport), Gualberto Almeida, lamenta a perda das linhas de financiamento das tradings que, com a crise, deixaram de adiantar os recursos para o plantio das safras. Para piorar, houve uma queda de 25% no preço das frutas no ano passado. A expectativa para 2009 é de vendas ainda menores com o agravamento da crise no Leste Europeu. "A crise nem sempre é pela falta de dinheiro mas pela cautela em gastar", analisa, revelando que só no segundo semestre será possível avaliar se haverá uma reação positiva do mercado internacional. Para o professor do Instituto de Economia da Unicamp, Antonio Buainain, a situação é preocupante porque a produção de frutas no perímetro irrigado já registrava queda nos preços. "Os produtores poderão viver uma crise muito grande porque a fruta é um dos componentes mais sensíveis à redução da renda, no exterior", afirma, lembrando que a alta do dólar pode ser um atenuante para os exportadores.

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Itaueira possui certificado para plantios de melão

A empresa tem o Euregap desde 2005, modelo certificador europeu de boas práticas aplicadas na produção de frutas, vegetais frescos, flores e carne. Com a certificação, a empresa exporta melão na embalagem com redinha para Europa e América do Norte. A Itaueira Agropecuária S.A. também é produtora de caju, abacaxi, suco de caju (polpa integral) e castanha de caju, comercializando toda sua produção também no Brasil. Sua sede fica na cidade de Fortaleza (CE), onde a diretoria coordena online o desenvolvimento de todos os plantios e a comercialização nacional e internacional de seus produtos. Com equipes profissionais qualificadas, que permanecem em constante treinamento interno, a Itaueira garante o rigor em seus controles de qualidade, saúde e segurança, acompanhando cada semente até que seu fruto chegue ao consumidor final. A empresa vem desenvolvendo parcerias com várias instituições de pesquisa e organizando seu próprio sistema de tratos culturais que incluem novas técnicas de manejo no preparo de solo, plantio, sistemas de irrigação e ferti-irrigação, colheita e pós-colheita, adotando, sempre que possível, o uso da mecanização agrícola.

Fonte: Itauera



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Embrapa Hortaliças recebe visita de comitiva do Senegal

Grupo que inclui produtores e agrônomos está em Brasília até o dia 17 para conhecer as atividades de extensão rural da Emater-DF na Capital Federal. Grupo que inclui produtores e agrônomos está em Brasília até o dia 17 para conhecer as atividades de extensão rural da Emater-DF na Capital Federal. Além da interação com a Embrapa, senegaleses vão visitar produtores, a Ceasa e a AgroBrasília.

No último dia 13 (segunda-feira), a Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) recebeu uma comitiva de quatro técnicos e produtores do Senegal. A visita, promovida pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), fez parte de atividades promovidas pela Emater-DF, que, até o dia 17, exibe um panorama das atividades de extensão rural aplicadas no desenvolvimento da olericultura do Distrito Federal.

Na Embrapa Hortaliças, o grupo foi recebido pelo pesquisador Henoque Ribeiro da Silva e pelo articulador em pesquisa e extensão em hortaliças da Emater-DF, Antônio Dantas, que ministraram palestras sobre as duas empresas. A comitiva visitou ainda o campo experimental da Unidade, onde recebeu informações sobre irrigação.

Os programas de seleção, adaptação e produção de sementes da Unidade na área de sementes despertaram atenção especial. Acompanhada pela bióloga Andrielle Lopes, a comitiva visitou o laboratório de sementes, bem como a Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) e o banco de germoplasma mantido pela Embrapa Hortaliças.

Nos próximos dias, o grupo vai conhecer as metodologias de extensão rural aplicadas pela Emater-DF, além de visitar locais de comercialização, pequenos e grandes produtores de hortaliças, áreas de produção orgânica, cooperativas, movimentos sociais e a feira AgroBrasília.
fonte: PortaldoAgronegócio



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Agronegócio: volume exportado por MG cresce 27% neste ano

Setor aumenta a participação nas vendas totais do Estado. As exportações do agronegócio mineiro, de janeiro a março deste ano, tiveram um aumento de 27,3% em volume, na comparação com o primeiro trimestre de 2008. Os embarques somaram cerca de 1,2 milhão de toneladas contra 952,6 mil toneladas do mesmo período do ano passado, segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), organizados pela Superintendência de Política e Economia Agrícola da Secretaria da Agricultura do Estado. Já a receita com as vendas externas foram de US$ 1,18 bilhão, uma queda de 2,7% em relação ao mesmo período de 2008...

Para o superintendente João Ricardo Albanez “a pujança do agronegócio estadual se confirma no levantamento do MDIC, pois o setor respondeu, no primeiro trimestre, por 27,4% da receita das exportações de Minas. Foram quase US$ 1,2 bilhão diante da receita total do Estado no exterior, que alcançou aproximadamente US$ 4,3 bilhões. Ou seja, a participação das exportações do agronegócio nas vendas totais do Estado neste trimestre cresceu 2,6%”.

O açúcar está entre os produtos que sobressaíram, com aumento de 62,3% no volume embarcado. Foram exportadas 325 mil toneladas na comparação com as 200 mil toneladas com registro no acumulado de janeiro a março de 2008. “Minas e o Brasil se beneficiaram da quebra de produção da Índia, um dos maiores exportadores mundiais de açúcar”, explica Albanez.

A restrição da oferta por aquele tradicional fornecedor possibilitou um aumento da cotação do produto. A receita teve crescimento acima de 100%, com movimento de US$ 94,9 milhões, contra os US$ 47,4 milhões do mesmo período do ano passado. O preço médio do açúcar, no exterior, teve elevação de 23,3%.

As exportações de soja em grão não tiveram o benefício de aumento do preço médio, mas houve, como compensação, uma variação positiva de 289% no volume embarcado. O MDCI registrou embarques de 91,4 mil toneladas no primeiro trimestre deste ano, contra 23,5 mil toneladas no mesmo período de 2008. Esse aumento no volume possibilitou um crescimento de 210,5% na receita, que foi de US$ 33,8 milhões contra US$ 10,9 milhões no acumulado de janeiro a março de 2008.

De acordo com o superintendente, a principal explicação para esses números é o aumento das compras de soja pela China, principal importador do produto e seus derivados. “Aquele país foi obrigado a fazer reposição de estoques utilizados durante o segundo semestre de 2008, quando os preços estavam em níveis historicamente elevados”, assinala Albanez.

Ele explica que outro motivo para a elevação do volume das exportações de soja, no período de janeiro a março deste ano, foi a restrição das exportações na Argentina. Houve quebra de safra naquele país por causa de problemas climáticos, e a soja brasileira ganhou o espaço.

No caso das carnes exportadas por Minas houve também expressivo crescimento no volume e no valor. A carne bovina teve aumento de 57,1% nos embarques, com o volume de 19,5 mil toneladas contra as 12,4 mil toneladas registradas no mesmo período do ano passado. Já a variação da receita foi de 25,41%, com o movimento de US$ 60,1 milhões, contra os US$ 47,9 milhões do mesmo período de 2008. Albanez explica que “esses aumentos podem ser atribuídos principalmente às restrições feitas às exportações brasileiras de carne bovina para a Europa no ano passado”.

Houve crescimento ainda no volume e no valor das exportações de carne suína, sendo embarcadas 10,8 mil toneladas entre janeiro e março deste ano contra 6,5 mil toneladas no primeiro trimestre de 2008. A receita teve variação positiva de 79,89%, com movimento de US$ 22,8 milhões contra os US$ 12,7 milhões do acumulado de janeiro a março do ano passado.

Com base nos dados divulgados pelo MDIC, o café, principal produto da pauta de exportações de Minas Gerais, também se beneficiou da possibilidade de grandes embarques. O volume cresceu 14%, alcançando 303,4 mil toneladas, contra 266,3 mil toneladas no primeiro trimestre do ano passado. Albanez observa que “os mercados estão demandando volumes crescentes do produto, embora a preços menores”. Por outro lado, nos três primeiros meses do ano, o café apresentou uma queda no valor exportado de 3,67%. As vendas no período foram de US$ 685,5 milhões, contra US$ 711 milhões em 2008.

Outros produtos que apresentaram queda no valor exportado foram a carne de frango (20,9%), madeiras e derivados (38,7%) e produtos lácteos (5,3%)

Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais - Assessoria de Comunicação Social




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Resultados das exportações de São Paulo

Queda nas Exportações chega a quase 30%. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as exportações do Estado de São Paulo caíram cerca de 27% no primeiro trimestre de 2009, comparado ao mesmo período de 2008. São Paulo é o maior exportador de carne bovina do Brasil, mas seu resultado no primeiro trimestre de 2009 piorou em comparação a 2008. As exportações de carnes bovinas desossadas apresentaram recuo de 38,40% entre janeiro e março, comparado ao mesmo período de 2008, com faturamento de US$174,4 milhões e volume de 62,56 mil toneladas. Lembrando que o Brasil também exporta outros produtos dentro do setor de carne bovina, como carne industrializada. Dentre as maiores empresas exportadoras do setor de carne bovina está o Bertin, que apresentou receita de US$147,45 milhões com as exportações nos primeiros três meses desse ano, um recuo de 14,4% em relação ao primeiro trimestre de 2008.
fonte: Portal do Agronegócio


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Exportação de produtos agropecuários

IICA aponta aspectos para bom desempenho logístico
O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) exibe, dia 15 de abril, o terceiro debate sobre logística para a exportação de produtos agropecuários, apresentado pelo programa Agroenlace.
Nesse programa, os especialistas do Programa Interamericano para a Promoção do Comércio, Negócios Agrícolas e Inocuidade dos Alimentos do IICA Frank Lam e Daniel Rodríguez, participarão do debate.

“Considero que qualquer empresário interessado em prolongar a vida útil de seu produto, manter a qualidade do produto, seu sabor, aroma e aparência, deve se preocupar desde a colheita”, afirmou Frank.

“Considero que qualquer empresário interessado em prolongar a vida útil e manter a qualidade, sabor, aroma e aparência do seu produto, deve se preocupar desde a colheita”, afirmou Frank.

Frank ressalta ainda, a importância de passar o produto pelo processo de pré-esfriamento. “Os produtos devem ser pré-esfriados antes de serem empacotados ou antes de serem colocados em uma câmara fria. Já que o pré-esfriamento permite a eliminação do calor que o produto traz do campo”.
fonte: Portal do Agronegócio


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Suíno e Frango ganham fatia da carne bovina

Além da forte queda nas exportações, o setor produtor de carne bovina também amarga retração no consumo interno. Os preços elevados dessa carne, principalmente em meados do ano passado, afugentaram consumidores para os cortes de frango e suínos. Além do fator preço, a busca por dietas com carne branca contribuiu para o cenário. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Frigoríficos (Abrafrigo), em 2008 o consumo de carne bovina recuou 2% para 2,150 milhões de toneladas (equivalente carcaça), ante os 2,194 milhões do ano anterior. Já a demanda por carne de frango avançou 5,8% e a suína, 4%. "Essa alta no consumo da carne suína ainda não é efeito da queda nos preços dessa proteína, que foi muito intensa em 2009. Mas, resultado de um mercado bom durante o ano (com exceção de novembro e dezembro) e da alta dos preços da carne bovina, sobre a qual a suína ganhou espaço no mercado interno", diz Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs). A carne de frango, explica Sussumu Honda, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), tem ganhado muito espaço entre as classes D e E, que tiveram incremento de renda nos últimos anos. "É uma carne, cujo preço equivale a um terço do valor dos cortes de segunda da carne bovina", justifica Honda. Além disso, o frango manteve seus preços mais estáveis durante o ano, enquanto a carne de boi teve picos muito alto de preço. Segundo a RC Consultores - com base em dados da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) - de R$ 75 (15 quilos) em janeiro de 2008, o boi gordo bateu a casa dos R$ 93 em julho, o que afetou a competitividade dessa carne no mercado interno. "Houve a formação de uma bolha no preço de alguns produtos ano passado, afetando a demanda. A carne bovina foi um deles", acrescenta Honda. Ele informa que a retração nos preços dos cortes nobres de carne bovina, iniciada em janeiro deste ano, foi interrompida em abril, com o fim dos estoques da indústria que estavam altos por causa da retração das exportações. Apesar do recuo dos embarques ter sido menos intenso em março, na comparação com janeiro e fevereiro, no acumulado deste ano, é a carne bovina é que tem o saldo mais negativo no mercado externo. A receita com embarques de frango caíram 19,5% no trimestre, enquanto a suína subiu 1,9% e a bovina recuou 26,3%, segundo dados da Secex, compilados pelo Ministério da Agricultura.

Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (Abef), comemorou o bom desempenho do consumo de frango no mercado interno e a recuperação no externo, mas ponderou que ainda não é hora de retomar alojamento de pintinhos, ou seja, crescer produção. Em outubro do ano passado, o Brasil chegou a alojar 480 milhões de pintinhos, volume que foi recuando até atingir 417 milhões em janeiro. Mas, a partir de fevereiro, a curva de queda começou a se inverter e, em março, o alojamento já era de 430 milhões.

"As exportações, que foram de 270 mil toneladas em fevereiro, tiveram boa recuperação e, em março, atingiram 307 mil toneladas. Antes da crise, esse volume ficava entre 315 mil e 320 mil toneladas. O cenário ainda pede cautela", pondera Turra.

De acordo com ele, o consumo per capita de carne de frango no Brasil é de 41 quilos por habitante/ano, o dobro da média mundial, de menos de 20 quilos. "A avaliação é de que pós-crise o consumo nacional cresceu em 2 pontos percentuais sua participação no bolo das proteínas animais", acredita Turra.
Ovos x biscoitos

A produção de ovos no Brasil teve também uma forte queda de 2007 para 2008, em função da perda de mercado, sobretudo, para biscoitos e outros industrializados, segundo José Roberto Bottura, diretor-técnico da Associação Paulista de Avicultura (Apa). A produção caiu de 24,2 bilhões de unidades em 2007 para 22,4 bilhões em 2008, segundo dados da Abef.

"O consumo per capita caiu de 134 unidades para 132 em 2008", diz Bottura que também é diretor-executivo do Instituto Ovos Brasil, entidade criada em 2007 para divulgar os benefícios nutricionais do ovo. Bottura e outros especialistas dos setores de avicultura e suinocultura estarão reunidos de 27 a 29 de abril em São Paulo no evento AveSui 2009.
fonte: Portal do Agronegócio


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Amostras que te quero amostras!

Quem nunca carregou uma mala cheia de amostras que atire a primeira pedra! É claro que estou me referindo àquele grupo de homens e mulheres de negócios, que vive arrumando e desarrumando malas em hotéis, aeroportos e em reuniões com clientes. Aquele grupo que mais se parece a um bando de retirantes, carregados de malas, pastas, notebooks, catálogos, manuais técnicos, listas de preços e outros apetrechos, tudo em nome dos negócios internacionais. Refiro-me àquele grupo que vive negociando nos balcões de check-in das companhias aéreas, uma tarifa mais econômica para aquele enorme excesso de bagagem. Mas, são apenas 40 quilinhos! Aquele grupo que depois de uma tremenda viagem, praticamente espremido entre as poltronas da classe econômica daquele avião, com as calças, ou saias, totalmente amarrotadas, camisas em desalinho e os bolsos cheios de restos de castanhas de caju, servidas como panacéia para aquela fome interminável, que aquela refeição de bordo, não conseguiu acalmar, ainda sabe que vai enfrentar outra viagem até o hotel. E, se tiver sorte, encontrará um táxi confortável, porque dependendo do país, os taxistas acreditam que o resto do mundo é povoado por anões e,... quando isso acontece, uma parte de nossa bagagem vai ao porta-malas, dividindo espaço com um macaco enferrujado e embalagens de um fluído qualquer e a outra, vai bem acomodada em nosso colo. Refiro-me àquele grupo que, finalmente, após chegar ao hotel, ainda mais amarrotado, e agora com a marca das rodinhas das malas nas calças, e depois de passar pela maratona do check-in na recepção do hotel, ainda consegue encontrar fôlego para justificar ao “bell boy” (garoto que carrega as malas em hotéis) que aqueles US$ 5,00 são mais que suficientes como gorjeta, mesmo o pobre coitado ter carregado quase um container nas costas. Por fim, chega-se ao quarto. Depois de quase 20 horas, desde o momento do embarque no Brasil, finalmente, estamos em nosso campo de batalha. Quer dizer, ainda não estamos no front. Estamos nas trincheiras. E a única coisa que queremos neste instante é um bom banho, claro, primeiro nos livrarmos daquela camisa toda amarfanhada e daquela calça, cuja marquinha da roda, ainda está ali, como que “tirando uma com a sua cara”, por você ter sentido na pele, o que sente uma mala. Depois do banho, nada melhor, do que uma bela cama. Nem sempre as camas nos hotéis são tão belas assim. Quer dizer, belas até são, o problema é o conforto. Quase ia me esquecendo, o desespero pelo banho e pela cama, serve apenas para àqueles que, como eu, sempre viajaram na classe econômica ou, “cargo class”, como eu pacientemente a chamava. Houve algumas exceções, afinal, após 30 anos viajando pelo mundo, seria inconcebível, que tudo tivesse acontecido exatamente dentro das regras. E estas exceções aconteceram quando decidi fazer alguns up-grades com as minhas milhas ou, quando conseguia algum agrado por parte da “moça do balcão”. E por falar em “moça do balcão” vou abrir um merecido parêntesis para esta classe de profissionais. Sinceramente, não sei como agüentam as esquisitices de certos passageiros. Digo esquisitices, mas, na verdade, mais se parecem com ataques esquizofrênicos ou, pura exibição. Não faz muito tempo, assisti horrorizado, verdadeiras manifestações, só comparadas aos ataques bárbaros da época de Roma, quando milhares e milhares de passageiros, por conta do glamour instantâneo que as câmeras de televisão lhes garantiam, bradavam, guinchavam, relinchavam e até zurravam os mais inacreditáveis impropérios contra os funcionários de terra das companhias aéreas. Tudo em nome de seu direito como consumidor. Honestamente, eu declinaria de uma carteira de consumidores daquela estirpe. Foram cenas lamentáveis, revoltantes e que não representavam nada mais, além da falta de educação de passageiros de uma viagem só. Honestamente falando, visitei mais de 65 países em quase todos os continentes. Não sei quantos vôos, quantas horas e nem por quantos aeroportos passei, considerando escalas e outros atrasos técnicos. Tenho 22 passaportes e juro, juro que nunca, nunca fui maltratado por um funcionário de terra, de qualquer empresa aérea. Jamais fiz uma única reclamação, seja por escrito ou, verbal. Sempre fui testemunha do melhor atendimento possível, dentro das condições destes funcionários porque, eles também têm um limite para concessões, mas, volto a afirmar, sempre me senti em casa, quando entrava em um avião. Não importando a nacionalidade da companhia Aerolíneas Argentinas, Lloyd Aéreo Boliviano, LanChile, Avianca, Copa, Aerosur, a extinta SAHSA (hoje TACA), LACSA, Lufthansa, British Airways, American Airlines, Continental, Delta, Northwest, Canadian, TAP, IBERIA, TARON, Aeroflot, Ghana Airways, Nigéria Airways, Royal Air Marroc, Alitália, Aeroflot, Emirates, Saudi Airlines, Air Qatar, Iemenia, Egytian Airlines e, a nossa inesquecível e, inigualável, em minha opinião, minha doce VARIG. Enfim, foram tantas, que fica difícil listar todas, mas, minha memória não falha quanto ao atendimento. Infelizmente, existem pessoas que, se julgam mais que as outras, quando estão do outro lado do balcão. Acontece que aqueles profissionais seguem ordens e tentam fazer o melhor que podem dentro de suas possibilidades. Eles não são os donos das companhias, assim como, muitos que viajam, também não são donos das companhias que representam. Presenciei alguns escândalos encenados por passageiros exibidos e completamente fora de controle. Confesso que não sei como a companhia permite que certas pessoas embarquem. Se já apresentam reações desequilibradas em terra, o que não farão dentro do avião? Sempre que possível, conseguia trocar minha poltrona, para poder ficar bem longe deste tipo de pessoa. Porque na verdade, elas gostam de nos importunar durante a viagem, tentando justificar sua falta de educação. Prefiro ler um bom livro escrito em mandarim de cabeça para baixo do que ouvir uma conversa mole idiota. Estas pessoas costumam arrumar confusão, até dentro do avião e, nunca percebem, o quanto se tornam desagradáveis e que a sua liberdade termina exatamente onde começa a minha, nem um milímetro para mais ou para menos. Mas deixemos de lado estas pessoas, porque elas sempre existiram, existem e, infelizmente, sempre existirão. E salvo o fato de podermos comprar os nossos próprios aviões, teremos que compartilhar com elas, aqueles “22 graus de temperatura agradável de bordo”. Ah! Minha doce VARIG, por quais céus estará voando este símbolo brasileiro? Sendo assim, concluo este quase romance, mantendo firme minha opinião sobre o profissionalismo dos funcionários de terra e de bordo das companhias aéreas. Estamos de volta, então, ao meu quarto, eu sentado na cama, observando as malas e a decoração do quarto enquanto me decido entre um banho, a cama ou desfazer as malas. Parecem decisões fúteis não? Mas, creiam-me, depois de tanto tempo enfiado dentro de um avião, outro tanto na fila da imigração, mais outro na esteira de bagagens, outro na revista das malas, outro dentro do táxi com a rodinha da mala nas calças e, finalmente, mais um na recepção do hotel, estas decisões se tornam quase cruciais em nossas vidas. O problema é que sou um cara chato e, não consigo, mesmo que esteja literalmente dormindo em pé, cair em uma cama sem tomar um banho. Por sua vez, mesmo depois de um banho com direito à banheira e até sais de banho, não consigo pregar o olho se alguma coisa estiver me preocupando. E o que é que poderia estar me preocupando, depois daquele merecido banho? Naturalmente, a mala de amostras. Esta poderia ser a menor de minhas preocupações, principalmente, depois de tanto tempo em avião, em aeroporto, em táxi e em recepção de hotel. Ms por que a mala de amostras é motivo de minha preocupação? Simplesmente porque, sempre acredito que alguma amostra ficou para trás. E pode ser exatamente aquela que o cliente quer ver. Mas, você não verificou lá no Brasil? Sim. Então agora não tem jeito. Mas será que eu esqueci mesmo? Será que ela não está lá dentro, bem lá no fundo? Será que o funcionário que preparou as amostras, foi dotado de um momento de lucidez e acabou achando que aquela amostra também deveria ser incluída? Mas, e se isso não aconteceu? Melhor olhar agora do que na frente do cliente. Pelo menos, se eu me certificar de que a amostra realmente não veio, então, tenho tempo de pensar em alguma desculpa. Quem sabe até, antecipar-me e já pedir que me enviem por courrier. Mas, se eu fizer isso, vão me encher o saco lá na fábrica. Onde já se viu, esquecer justamente aquela amostra. E depois tem o custo do envio. Uma amostra, ainda que pequena, não fica nada barato. O que vão dizer? Que eu não me preparei e que a viagem já está toda perdida. Mas ainda existe a hipótese de ela estar lá dentro. E como vou saber? Só abrindo a mala. Abrir a mala? Meu Deus! Malas de amostras são como painéis de carros novos, uma vez mexidos, nunca mais voltam ao lugar original. Sinceramente não sei como o pessoal da fábrica, consegue colocar tantas amostras em um espaço tão pequeno. Bom, eles fazem aquilo que pedimos. Olha, precisa ser bem compacto para que eu não pague excesso de bagagem. Por isso, eles colocam um elefante dentro de um armário e se você abrir o armário, quanto tentar fechá-lo ou o rabo fica pra fora ou, fica a tromba. O que é que eu faço? O pior, é que os clientes, sempre pedem, exatamente, aquela amostra que você não trouxe. Não sei se o fazem como forma de postergar uma decisão, afirmando que precisam ver a qualidade daquela amostra ou, se o fazem espontaneamente. A verdade é que, todos parecem se pautar pela Lei de Murphy, mesmo que você tenha levado toda a linha de produção nas costas, eles querem ver, justamente, aquela amostra. Quando falei que mala de amostra é igual a painel de carro novo, não exagerei. Tive um Opala, cujo painel mais se parecia com o muro das lamentações, tamanha era a quantidade de pedacinhos de papel dobrados que eu colocava em suas juntas, todas as vezes que ouvia um ruído diferente. E tudo isso, porque eu sabia que, uma vez tirado de seu lugar original, nunca mais volta ao lugar original. Acabei vendendo o Opala com os papeizinhos e tudo. Disse que eram recados que eu costumava guardar. Estou certo de que quando ele os tirou, pensou estar no meio da bateria de uma escola de samba. Mala de amostras sempre foi, é e sempre será um mal necessário. Por mais que o tempo passe e, o mundo virtual cada vez mais se aproxime do real ou, o contrário, o cliente sempre vai querer ver, sentir, pegar, apalpar, apertar, mexer, abrir, fechar, quebrar, jogar no chão, chutar, usar, mostrar para os seus vendedores ou, simplesmente dar uma olhada por cima. Mas, se você não tiver amostras, suas possibilidades de êxito podem estar comprometidas. É claro que existem amostras e amostras. Uma trader que trabalhe em uma empresa de calçados pode levar uma mala repleta de modelos. Já um que trabalhe em uma fábrica de automóveis. De todas as empresas em que trabalhei só uma delas não permitia que as amostras fossem levadas. E não é para menos, afinal, um motor diesel, por menor que seja não pesa menos de 200 quilos, isso sem falar no seu tamanho. Desta forma, as apresentações físicas eram feitas em feiras internacionais e olha que o esforço para montar os stands não era pouco. Lembro-me de uma verdadeira operação de guerra quando participamos da Expocomer no Panamá. Nosso stand ficava no pavilhão Brasil e estava localizada no primeiro piso do centro de exposições, cuja entrada principal ficava no segundo piso. Nunca imaginei que um lance de apenas 12 degraus pudesse demandar tanto esforço. Também pudera, eram três motores que juntos ultrapassavam a casa dos 700 quilos. A operação mobilizou um grupo de 20 pessoas entre funcionários da feira e outros expositores, o que mostrou o quanto é importante o espírito de equipe, mesmo entre concorrentes, já que outros fabricantes de motores também estavam expondo. Mas o que prevaleceu naqueles doze degraus, tanto na descida como na subida, foi a vontade de realizar uma exposição brilhante por parte das empresas brasileiras. Afinal, o que estava em jogo naquele evento, não era, apenas, a performance individual das empresas, também estava ali presente a performance da classe exportadora brasileira e, acima de tudo, da marca Brasil. O objetivo comum era solidificar o Brasil em mais aquele mercado e, aquela exposição, podia ser o primeiro passo, a primeira impressão que estaríamos passando aos potenciais importadores panamenhos, centro-americanos, caribenhos e de outros países. Este é um conceito que, sempre defendi. A colaboração entre os exportadores, através de uma atuação profissional no exterior porque, como já enfatizado, não estamos tratando apenas da imagem individual, mas, da imagem do país que está refletida nestas ações individuais. Acredito também, que uma conscientização por parte das autoridades brasileiras, ligadas diretamente ao Comércio Exterior, neste sentido, pode resultar em atitudes pró-ativas entre a classe. Na mesma linha, as associações de Comércio Exterior e, as entidades de classe como as federações de indústrias devem colaborar orientando seus associados quanto à importância deste comprometimento coletivo. Por fim, os motores desceram e subiram os doze degraus e a feira produziu resultados satisfatórios dentro das nossas expectativas. As amostras das outras empresas eram, digamos, menos complicadas para carregar, não que por causa disso, exigissem menos esforço. Tomando como base as empresas onde atuei, carreguei os mais diversos tipos de amostras: pratos, xícaras, travessas e formas refratárias, ferragens, materiais de acabamento, autopeças, artigos esportivos (tênis, bolas de futebol, basquete, handebol, voleibol), meias, shorts, chuteiras, camisetas, agasalhos, materiais impressos promocionais (catálogos, folhetos) e artigos plásticos para banheiro, entre eles, a famosa “tampa de privada” ou, mais educadamente “assento sanitário”. Enfim, para cada empresa, para cada mercado, para cada novo cliente uma mala nova de amostras. Cada uma com sua história, mas, sem sombra de dúvidas, são elementos que compõem a formação do profissional de Comércio Exterior. No entanto, nem tudo pode ser considerado como “espinho” quando falamos em carregar malas de amostras. Algumas delas, e eu vou contar duas passagens, podem nos levar à situações positivas e, até engraçadas, escapando do objetivo principal das amostras que, é atuar como material de apoio, ao fechamento de negócios. O primeiro caso aconteceu lá pelo ano de 1987. Estava trabalhando na Companhia Vidraria Santa Marina e, um dos mercados que tentávamos desenvolver era o africano. Haviam certas restrições impostas pela casa matriz francesa, quanto aos produtos que podíamos oferecer, por exemplo, não tínhamos autorização para vender uma linha que também era produzida na França que, já atendia aquele mercado. Entretanto, as linhas exclusivas feitas no Brasil, não sofriam qualquer tipo de restrição. Sendo assim, planificamos uma proposta de viagem, incluindo dados de mercado, perspectivas de negócios, estimativas de orçamentos, nomes de importadores potenciais, custos de logísticas e demais informações que julgamos relevantes, para justificar a viagem junto à diretoria. Como era de se esperar, a única rubrica que gerou certa polêmica foi a do orçamento, o que nos obrigou a uma revisão e, é claro, uma redução. Fora isso, nossa proposta foi aprovada. O tempo estimado total da viagem seria de 60 dias e incluía o Marrocos, Senegal, Guiné, Gana, Togo, Libéria, Nigéria e Costa do Marfim. Em princípio, o prazo pode parecer longo, mas, descontando os dias não úteis (domingos) e, as sextas-feiras (dia sagrado para os muçulmanos) o período útil de trabalho foi reduzido para uns 50 dias. Considerando também o tempo gasto nos aeroportos, nas viagens, na acomodação em hotéis perdemos mais uns 3 dias no total. Depois ainda precisamos considerar o tempo de pesquisa de mercado, quer dizer, conhecer a concorrência, ainda que não profundamente, perdemos mais uns 8 dias. Finalmente, ficamos com um prazo de mais ou menos 39 dias, divididos entre os 8 países, dá uma média de quase 5 dias por país. O que em se tratando de uma primeira viagem, é um período suficiente, tendo como base uma média de 2 a 3 reuniões diárias. Segundo a diretoria da empresa, aquele período representava um número considerável. É importante ressaltar que o planejamento de uma viagem envolve estes detalhes também. É importante levar-se em consideração feriados nacionais e, algumas feiras que possam estar sendo realizadas no momento. Caso o seu potencial importador esteja participando de algum evento, pode ser que ele não tenha tempo suficiente para lhe atender. Por isso, o planejamento de uma empreitada no exterior deve ser bastante criterioso e, não devemos temer os excessos de dados, afinal, dois fatores são determinantes em uma viagem ao exterior: o investimento em tempo e em dinheiro. E estes dois fatores são cruciais para qualquer empresa. Após os quase 60 dias, uma montanha de relatórios, outra pilha de informações mercadológicas, algumas amostras de concorrentes, alguns pedidos experimentais e, uma tremenda vontade de voltar para casa, o resumo da viagem ficou entre bom e satisfatório. Seria muita ingenuidade da minha parte, querer transmitir um sentimento por demais otimista, passando a informação de que o desenvolvimento de um mercado se completa com uma única viagem. Primeiro que ingenuidade é algo que já está superado após quase 30 anos de atuação e, segundo, que a solidificação da presença de uma marca em qualquer mercado é o resultado de uma série de ações desenvolvidas ao longo de um tempo um pouco maior do que apenas 60 dias. Entre a primeira viagem e os pedidos de reposição podemos estimar algo em torno de um ano, às vezes mais ou, em outras vezes, nunca termos os pedidos de reposição. São muitas as variáveis que agem em torno de nossas ações e, mesmo com todo o esforço, com toda a lição de casa sendo bem feita, a decisão final, pode ser que aquele mercado não é comprador para o nosso produto. De qualquer maneira, nos dias de hoje, com o advento da internet e, a quantidade de informações que ela disponibiliza, os acertos acabam superando os erros. Ressaltando também, que a internet, ainda não superou a presença física do homem de negócios, a relação “face to face” e, sinceramente, não acredito que algum dia superará. Muito bem, voltemos à Abdjan, capital da Costa do Marfim e, ao restaurante do hotel Thyama, onde eu aguardava pelo meu pedido, ansioso por só faltar um dia para retornar para casa. Enquanto passava o tempo pensando nas coisas que faria quando retornasse, observei uma família que entrou no restaurante e, sentou-se algumas mesas não muito distantes de onde eu estava. Não demorou muito para que eu logo notasse que se tratava de uma família de brasileiros. Afinal, crianças falam alto em qualquer lugar e, reconhecer o seu próprio idioma, é uma característica natural de todo ser humano. Aquilo me deixou bastante animado, uma vez que a falta de ouvir o português já incomodava. Depois de relutar um pouco, acabei criando coragem e me aproximei da mesa e puxei conversa com aquele animado grupo. Fiquei sabendo que eles viveriam em Abdjan por dois anos, uma vez que o pai havia sido transferido para o escritório regional da Varig, como gerente, naquela cidade. Um assunto leva a outro que, leva a mais outro e, logo eu estava sentado jantando com eles. Fiquei sabendo também que eles estavam momentaneamente morando no hotel, até que encontrassem uma casa. O tempo passou voando, acho que pudemos colocar em dia todas as fofocas e todas nossas histórias. Um pouco antes de nos despedirmos, achei que seria agradável contribuir toda aquela amabilidade e pedi que me aguardassem uns instantes enquanto eu ia buscar uma coisa no meu quarto. Lá fui eu abrir a mala de amostras que, naquela altura do campeonato, já estava bem mais vazia. Voltei ao restaurante com um conjunto de três formas refratárias o qual, presenteei a chefa daquela família. Achei que o presente seria bastante conveniente, pois, se tratava de algo que serviria para a nova casa. Dispensa dizer o quanto ela ficou agradecida e constrangida por não ter algo para me dar em troca, mas, ela acabou se conformando, quando eu disse que presente nenhum substituiria toda a gentileza que eles fizeram em me convidar para jantar e me proporcionar bons momentos entre brasileiros. Finalmente nos despedimos e, fomos para os nossos quartos. No Sábado não vi ninguém da família. Imaginei que estivessem visitando algumas casas. A parte da manhã, reservei para arrumar um pouco as malas e, naturalmente, a mala de amostras, almocei e andei um pouco pela cidade na parte da tarde. Por volta das 19:00 horas já estava de volta ao hotel e pedi que o pessoal da recepção me acordasse cedo no dia seguinte e deixasse minha conta já preparada. Fui ao quarto, jantei lá mesmo e não sai mais. Entre um pouco de leitura e alguns programas de televisão, o sono foi chegando e só acordei no dia seguinte com o telefonema da recepção. O vôo saia à tarde, mas, sempre gostei de chegar aos aeroportos com um bom tempo de antecedência, mesmo que a recomendação fosse de apenas duas horas. Por isso, com quase três horas e meia de antecedência, eu já estava me despedindo calorosamente dos funcionários do hotel que, tinham sido, simplesmente, fantásticos. Por sinal, esta é uma característica do povo africano, sua amabilidade é natural e não mecânica como sentimos em algumas partes do mundo. Pode ser que muita gente ache um exagero chegar com tanta antecedência ao aeroporto, talvez, pelo fato, de não conhecerem alguns aeroportos africanos. Vale apenas lembrar, que depois dos ataques de 11 de Setembro, este prazo passou para 4 horas por conta dos rigorosos processos de inspeção que passaram a ser aplicados aos passageiros. E minhas previsões não falharam, quando cheguei ao saguão do aeroporto, uma multidão se aglomerava em frente ao balcão da Varig. Naquela época era um vôo bastante concorrido e semanal, por isso, sempre saía lotado. Alguns anos depois, devido a um grave acidente que matou todos os passageiros e, talvez, pela concorrência, o vôo foi cancelado. Fatalidades do destino. Bom, lá estava eu, diante de uma multidão que insistia em não fazer fila, parece que é natural dos africanos não gostarem de filas, preferem os “bolos de pessoas” e criando coragem para enfrentar aquela massa humana. Pouco a pouco fui me enfiando naquele meio, entre a turma que empurra e a turma dos empurrados. Vale dizer que a preferência de atendimento era dada ao grupo dos empurrados, já que este, mesmo que não tivesse nada a ver com aquilo tudo, acabava chegando ao balcão. Foi uma odisséia conseguir me aproximar do atendimento e, para minha surpresa, avisto o meu amigo gerente da Varig com quem tinha jantado um dia antes. Quando ele me viu, fez sinal para que o acompanhasse até o final do balcão, fora de todo aquele agito. Cumprimentamos-nos ele me pediu as malas que seriam despachadas, meus documentos e que eu aguardasse alguns instantes ali. Fiquei debruçado no balcão observando ele desaparecer entre outras malas e um exército de funcionários. Vinte minutos depois ele surge novamente, me entrega todos os documentos e o cartão de embarque, devidamente acondicionados em um folder de papel da empresa. Agradeci por mais aquela gentileza, enquanto ele me lembrava de estar 30 minutos antes na sala de embarque e avisando-me que estaria lá. Fiquei zanzando pelo aeroporto, tomei um café, comprei um jornal, fumei alguns cigarros e fui para a peregrinação da imigração. Gastei quase uma hora até conseguir finalmente estar na área onde ficam as lojas do free-shop. Olhei algumas coisas que continuaram nas prateleiras e, me dirigi à sala de embarque. Ainda faltavam 50 minutos para o início da preparação dos passageiros, mesmo assim, não me animei mais a sair dali, uma vez que boa parte daquela multidão do balcão, começava a chegar na sala. Não demorou muito e eu me sentia no meio de uma escola de samba, tamanho era o barulho. Finalmente, o pessoal de terra se aproxima, arrumam o material e anunciam o embarque: “Atenção senhores passageiros do vôo X da Varig com destino à cidade de São Paulo estamos dando início aos passageiros da primeira classe”. Como eu não era daquela turma, continuei sentado. Logo começou o embarque da executiva e finalmente a econômica. Só então me levantei, peguei o cartão de embarque e enquanto me dirigia à fila, tratava de verificar qual era o meu número de assento. É normal, quando estamos em uma fila destas, ficarmos observando os cartões de embarque nas mãos dos outros passageiros. Mesmo que o façamos de uma maneira disfarçada, parece que queremos saber quem é que pode estar ao nosso lado. Foi só naquele momento que percebi que a cor do meu cartão de embarque era diferente da maioria. Enquanto os outros ostentavam cartões de cor azul, eu segurava um cartão de cor marrom que indicava “seat 1-A”. Aquilo não me preocupou muito, afinal, mesmo que fosse sentado na asa, eu iria embarcar naquele avião. Finalmente, quando chega a minha vez de ser atendido, a funcionária me diz que o meu grupo já havia sido chamado, foram os primeiros a serem embarcados. Eu estava na primeira classe e, quando o meu amigo gerente, veio se despedir de mim disse que aquela era uma forma de retribuir o meu presente à sua esposa. Confesso que a surpresa foi tão grande que o máximo que minha reação foi apenas dizer muito obrigado, apertar sua mão e seguir em frente no finger de acesso à aeronave. Fica difícil descrever em palavras a sensação que se tem, quando há poucos instantes eu já me via sentado lá no fundo do avião, na poltrona do meio, praticamente esmagado entre outros passageiros durante onze horas e, de repente, como por um passe de mágica, sou transportado ao paraíso. A viagem poderia durar até 50 horas, porque primeira classe é primeira classe. Valeu o esforço de carregar aquela mala de amostras. O segundo caso aconteceu 4 anos depois, quando eu já trabalhava na Astra e estava visitando o México. As amostras da Astra não eram pesadas, mas, por causa da diversidade de formas, se tornavam complicadas de carregar e acondicionar em uma mala. Chegamos até a desenvolver um modelo de mala especial para carregar amostras, afinal, não era nada fácil colocar armários de banheiro, ralos, conexões, acessórios e mais de 12 modelos de assentos diferentes dentro de uma mala que fosse prática de carregar. E lá estava eu, sentado em frente a mala, pensando se a amostra estava ou não lá dentro. Tinha uma reunião marcada para dali duas horas e, por sorte, o escritório do cliente, ficava apenas há algumas quadras distante do luxuoso hotel onde eu estava hospedado, o Sheraton Maria Isabel, em frente à famosa estátua “Del Angel” na cidade do México. Fiquei ali alguns instantes pensando e resolvi abrir a mala. Comecei tirando os primeiros assentos sanitários, parecia que não acabavam mais, depois cheguei nas caixas dos armários e então me detive. Se eu continuasse a tirar as amostras, precisaria de um dia inteiro para colocá-las de volta. Por isso, resolvi arrumar aquelas poucas que havia tirado. E eu já esperava o resultado, não consegui ajeita-las da mesma forma e, um assento não queria entrar. Na hora pensei, este vai ficar. Mas, depois reconsiderei e imaginei que aquele poderia ser o assento que o cliente queria ver. Fechei o zíper da mala e comecei a imaginar onde eu poderia levar aquela peça. Procurei algum saco plástico usado pela lavanderia, mas, desisti da idéia. E o tempo vai passando, e eu com aquela tampa de privada na mão. Atirei-a sobre a cama e tratei de me vestir, enquanto pensava em como a carregaria. Tudo pronto para sair e a bendita da tampa ainda ali, olhando para a minha cara, como se aquele buraco fosse o seu enorme sorriso rindo da minha incompetência por não poder guardá-la. Agarrei a danada e pensei, não adianta rir não, você veio aqui para trabalhar e não para ficar curtindo a maciez do meu colchão. De um jeito ou de outro você vai, e se o cliente gostar de você, você vai ficar com ele. Peguei minha pasta, a mala de amostras e coloquei a teimosa embaixo do braço, tentando escondê-la o mais que podia. Claro que foi impossível, porque um assento sanitário não é algo tão pequeno assim. E lá fui para o elevador, com a cara, a coragem, a pasta, a mala de amostras e a bendita tampa embaixo do braço. Mas o terno estava impecável. Algo que eu sempre gostei nas pessoas é o senso de humor e a capacidade de fazer piadas com quase tudo. Pensei que o povo brasileiro era o único que fazia isso com maestria. Mal sabia o quanto estava enganado. Quando me aproximei da recepção para entregar a chave (hoje em dia são cartões magnéticos) e já percebendo que minha amiga atraia a atenção de algumas pessoas, precisei colocá-la sobre o balcão para pegar a chave no bolso. Foi quando um senhor muito educado, de nacionalidade inglesa, se virou para mim e disse: Desculpe-me, mas, em minha vida acredito ter visto de tudo. Inclusive alguns fatos que considerei verdadeiros cúmulos, pelo absurdo que representavam. No entanto, é a primeira vez que vejo alguém carregar o seu próprio assento sanitário. “Isto, só pode ser o cúmulo da higiene”. E deu um largo sorriso. Sinceramente, se ele soubesse o quanto aquilo me causava constrangimento, entretanto, aceitei de maneira bem natural, porque achei a comparação pra lá de inteligente. Só pude concordar com ele e afirmar que nos dias de hoje, todo o cuidado é pouco. Ele me pediu desculpas e agradeceu por eu ter entendido a piada. Lá fui eu, atravessando a porta giratória do hotel e, como faltavam apenas 30 minutos para a reunião e um táxi teria que dar uma tremenda volta. Resolvi ir a pé mesmo, afinal, era só atravessar a avenida e seguir três quadras em frente. Pode ser que eu tenha inventado moda na cidade do México. Criado o conceito de “seja higiênico, preserve sua saúde, use sua própria tampa”. Não posso negar que tive os meus quinze minutos de fama. Pelo menos este foi o tempo que levei para chegar até o escritório do cliente e, sem dúvida alguma, o que aquela tampa chamou a atenção, me tornou uma celebridade instantânea. Resumo da história: em nossas vidas sempre carregaremos malas de amostras. Algumas mais leves outras mais pesadas, muitos começam cedo, outros mais tarde. Mas, desde o momento em que damos os primeiros passos, vamos acumulando amostras em nossa mala. Chega então o dia em que estamos na faculdade e, continuamos enchendo nossa mala com mais amostras e a mala vai ficando cada vez mais pesada. Entretanto, não podemos contar com mais ninguém para ajudar a carregá-la. Este é o nosso esforço pessoal, este é o obstáculo que deveremos transpor sozinhos. Temos é claro apoio por parte dos pais, dos professores e de profissionais da área que nos ensinaram maneiras de carregar a mala e quais são as amostras que devemos colocar dentro dela. Posteriormente, quando nos tornamos profissionais a mala muda de nome e passa a ser chamada de bagagem. Bagagem acadêmica e profissional. Mas, continua sendo carregada de amostras. Amostras de aulas, de provas, de trabalhos, de empregos, de viagens, de contatos com clientes, de erros e acertos. Mais adiante, percebemos que o peso da mala vai se tornando proporcional à nossa força e, este momento, a mala deixa de ser pesada e se transforma em uma bagagem sólida. Somos neste momento profissionais de Comércio Exterior e estamos prontos a carregar novas malas de amostras, porque a nossa sólida bagagem já está devidamente incorporada dentro de nós. Por isso, quando pensarmos que a vida está difícil e que só surgem obstáculos, tentemos imaginar que estamos apenas enchendo nossa mala com amostras e, por causa disso, ela vai ficando pesada. Devemos, entretanto, saber quais são as amostras que merecem ir para dentro de nossa mala. Afinal, lá na frente, o produto de maior valor que estaremos vendendo, somos nós mesmos, por isso, nossas amostras precisam ser de ótima qualidade. E já que falamos tanto em amostras, aquela famosa amostra, acabou não vindo mesmo e, o cliente nem se lembrou de pedi-la.




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