31 de mar. de 2009

Brasil pressiona contra protecionismo

Direto da IBRAF

O Brasil está fazendo pressão sobre o G-20, grupo de 20 países que se reúnem em Londres nesta quinta-feira, para arrancar o compromisso de que nenhum deles dará novos subsídios que distorçam o comércio internacional nos próximos doze meses.
Na ilustração da dramática recessão global, novas estimativas que circulam entre negociadores apontam agora queda de 13% do comércio internacional este ano, por causa de falta de crédito e de demanda, o que faz mais países ajudarem seus produtores, em detrimento dos parceiros...

Até agora, porém, o esboço de comunicado do G-20, em discussão entre os sherpas (representantes pessoais dos presidentes) apenas reafirma o compromisso assumido em Washington de não elevar novas barreiras a investimento ou ao comércio de bens e mercadorias nem impor novas restrições comerciais ou criar novos subsídios para exportação.

O comunicado que estava sendo reescrito ontem, depois que foi vazado, traz também o compromisso de os países não utilizarem o protecionismo financeiro, o que levaria seus bancos a concentrar crédito nos mercados domésticos. E não fazerem desvalorizações competitivas das moedas, que lhes dariam vantagem competitiva.

Para o Brasil, porém, o compromisso de combate ao protecionismo só limitaria o espaço de proteção das nações em desenvolvimento e emergentes, deixando os desenvolvidos com seus tesouros abertos para continuar dando subsídios que distorcem as trocas globais.
No caso das tarifas de importação, os países desenvolvidos já aplicam a taxa máxima que podem, pelos acordo da Organização Mundial do Comércio (OMC). Já os emergentes aplicam alíquota menor, mas ficariam sem a margem de a elevarem quando necessário.

Estudo do Banco Mundial mostra que, desde novembro do ano passado, 17 dos países do G-20 implementaram 47 medidas protecionistas ao custo de outros parceiros, numa tendência inquietante num cenário de recessão global.
EUA, União Europeia, Japão, Coreia do Sul dão mais subsídios quando os preços das commodities agrícolas caem. O Banco Mundial calcula que o total de subsídios distorcivos dos EUA podem pular de US$ 8,1 bilhões no ano passado para cerca de US$ 10 bilhões este ano, se as atuais projeções de preço se materializarem.

Só os subsídios para a industria automotiva chegaram até agora a US$ 48 bilhões globalmente, mas a grande parte, de US$ 42,7 bilhões, foi concedida pelas nações desenvolvidas.
Para o Brasil, combater esse tipo de subsídios só é possível dando também subsídios por sua vez. A questão é que os desenvolvidos têm um tesouro ainda com fôlego para isso, e os países em desenvolvimento não.
A tendência protecionista fica clara também nos pacotes ao setor financeiro. Além disso, trabalhadores em vários países, como Reino Unido, aumentaram restrições contra a mão-de-obra estrangeira.

Também em várias nações a taxa de câmbio em relação ao dólar americano caiu. A Argentina já acusou o Brasil de desvalorização competitiva com a queda de 50% no valor do real em relação a moeda americana.
A discussão sobre o item de comércio no comunicado final continuará hoje, em Londres. O montante de financiamento ao comércio sera bem maior do que os US$ 110 bilhões mencionados pelo primeiro-ministro britânico Gordon Brown. Mas, ontem, a única cifra segura no documento era a que apontava ganho de US$ 150 bilhões para a economia mundial em caso de conclusão da Rodada Doha de liberalização comercial.

Além de pressionar contra o protecionismo, Lula defenderá o fim dos paraísos fiscais e a maior participação dos países emergentes nos organismos financeiros multilaterais, como o FMI e o Banco Mundial. O presidente acredita que os paraísos fiscais são uma maneira de escapar da regulação do sistema financeiro internacional e, portanto, deveriam ser eliminados. Essa é a ideia, disse ontem o porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach.

Sobre a participação das nações em desenvolvimento nos organismos financeiros internacionais, Lula argumentará que esses países têm conquistado peso significativo na economia mundial e têm direito a opinar. O desejo do presidente Lula é democratizar essas instituições internacionais para que os países em desenvolvimento e emergentes possam ter uma voz ativa, disse Baumbach.

Fonte: Valor Econômico



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ENCONTRO MARCA LANÇAMENTO OFICIAL DA FRUIT & LOG

Direto da FRUITELOG
Com a apresentação da Fruit & Log ao setor, é dado início à comercialização de espaços aos expositores.

Um encontro de negócios marcou, no último dia 10, o lançamento oficial no Brasil da Feira Internacional de Frutas e Derivados, Tecnologia de Processamento e Logística - Fruit & Log. Com a abertura à comercialização da feira, começa a disputa pelos melhores espaços a expositores no pavilhão. O evento será realizado de 8 a 10 de setembro, no Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo, em São Paulo, e é uma iniciativa conjunta da Francal Feiras, uma das mais importantes promotoras de negócios do País, e do Instituto Brasileiro de Frutas – Ibraf...

Para apresentar o formato da Fruit & Log e expor dados de mercado e o grande potencial do evento para ampliar as oportunidades de produção, logística, distribuição e negócios de toda cadeia, falaram aos presentes Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal Feiras, e Moacyr Saraiva Fernandes, presidente do Ibraf. Também foram registradas as presenças na plenária de Carlos Prado, Diretor Superintendente Ibraf-Nordeste; Raimundo Sergio de Menezes Santos, Diretor Superintendente do Ibraf; e Carlos Alberto Pereira de Albuquerque, Diretor de Relações Institucionais e Governamentais do Ibraf.

Segundo Abdala, a partir de uma pesquisa realizada pela Francal, foi detectada uma grande carência de um evento no setor de FLV. "Com apoio e parceria do Ibraf, queremos realizar o maior evento desse mercado", diz o presidente da Francal. E o presidente do Ibraf reforça: “Estamos iniciando um novo marco na cadeia produtiva de frutas do País ao ousarmos estruturar um evento nacional para a América Latina e o restante do mundo, com alcance internacional, onde possamos nos reunir para fazer negócios.“

Além de promover relacionamento e gerar negócios, a Fruit & Log tem como um de seus objetivos trazer compradores e distribuidores nacionais e internacionais para a feira e apresentar tecnologias de última geração a serviço do público que vai consumir esses produtos.





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ALHEIA À CRISE, EXPORTAÇÃO DE AÇAÍ DO PARÁ BATE RECORDE

Direto da FRUITELOG
Mercado americano teve 53 produtos derivados lançados em 2008. Pará é o principal produtor da fruta amazônica.

Não há crise financeira internacional para o açaí, pelo menos por enquanto. A fruta amazônica tem batido recordes de exportação, apesar do desaquecimento da economia global. Somente em janeiro e fevereiro de 2009 foram exportados pelo Pará mais de US$ 7 milhões em suco dessa fruta. É mais que o dobro do que foi exportado no mesmo período em qualquer ano desde 2004. A informação é do site G1...

O valor das exportações de sucos de frutas do Pará em fevereiro de 2009 (US$ 4 milhões) chegou a quase seis vezes o do mesmo mês do ano passado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior reunidos pelo Instituto Frutal. E o açaí, do qual o estado é o principal produtor no País, é o carro-chefe desse comércio.

Preço

Um dos motivos do crescimento é um aumento do preço do açaí, que é em parte sazonal, mas também devido à maior demanda dos mercados interno e externo, explica Péricles Carvalho, analista do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) especializado no setor. Segundo ele, no entanto, também as quantidades absolutas de açaí exportado têm crescido. Somente em janeiro e fevereiro deste ano, quase duas mil toneladas de suco dessa fruta foram vendidas para países como EUA e Japão.

O produto tem atraído interesse por suas propriedades energéticas e nutricionais. Cada vez mais conhecido, o açaí foi tema de reportagens recentes de grandes jornais como o francês “Le Monde” e o americano “The New York Times”.

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O “The New York Times” inclusive questiona se o açaí tem mesmo todas as qualidades que algumas empresas que vendem produtos derivados da fruta propagandeiam – nos EUA, estes artigos chegam a ser vendidos como solução para emagrecimento e rejuvenescimento, entre outros benefícios.

“É difícil ignorar o frisson em torno do açaí”, diz a reportagem do “Times”. Segundo o diário, foram lançados 53 novos produtos derivados do açaí nos Estados Unidos em 2008. O jornal cita casos de consumidores frustrados porque não atingiram seus objetivos consumindo alguns produtos vendidos com promessas mirabolantes.

Mesmo sabendo que o açaí não tem efeitos "mágicos", a população amazônica ainda tem a fruta como um de seus principais alimentos. E com o comércio aquecido, ela é ainda mais apreciada como fonte de renda.

“Participamos de feiras nos Estados Unidos, Japão e Alemanha, e, no ano passado, exportamos 500 toneladas de açaí”, conta Ivan Saiki, diretor da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (PA), que tem 800 famílias cadastradas como fornecedoras.

Por causa do aumento da concorrência, o volume de exportações da cooperativa chegou a cair em 2008. “Surgiram muitas novas empresas no mercado”, comenta Saiki. “Mas esperamos recuperar alguns dos nossos clientes este ano”.





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agroex mostra mecanismos para aumentar exportações do setor

Direto da ORGANICS BRASIL

Permitir a ampliação da base de produtos do agronegócio exportados é um dos objetivos centrais do 21 Seminário do Agronegócio para Exportação (AgroEx), a ser realizado no dia 31 de março, em São Paulo/SP na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). O Brasil é um país de grande sucesso na exportação e produção de alimentos, mas o comércio exterior do agronegócio ainda é concentrado em poucos produtos e poucas empresas.
Existem oportunidades para produtos pouco tradicionais, como algumas frutas, ovos e flores não aproveitadas pelo Brasil...

Estas oportunidades ainda mais em um ano de crise econômica não podem ser desperdiçadas, ressalta o diretor do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Eduardo Sampaio.

Sampaio explica que a melhor forma para se ampliar a base da pauta exportadora é investir no associativismo. Apresentaremos novas modalidades de integração para que os agentes da cadeia do agronegócio possam ganhar escala na produção e acessar o mercado externo, completa.

No seminário, produtores rurais, associados a cooperativas e distribuidores terão acesso a informações sobre instrumentos de auxílio a exportação, como linhas de financiamento, formas de agregar valor ao produto e apoio ao exportador no exterior. Nesta edição, que faz parte das comemorações dos 40 anos do Ceagesp, os participantes ainda poderão conhecer a estrutura da produção hortícola do estado de São Paulo.

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) é referência nacional em abastecimento. No Entreposto Terminal de São Paulo (ETSP) chegam, diariamente, 10 mil toneladas de frutas, verduras, legumes, pescados e flores, vindas de 1.495 municípios de 23 estados brasileiros e de 18 Países. No ano passado, a comercialização do ETSP foi a maior dos últimos 20 anos, com crescimento de 2,6% sobre 2007.

São Paulo é o principal estado exportador de produtos do agronegócio. Em 2008, foram embarcados US$ 15,69 bilhões em artigos agropecuários, US$ 1,29 bilhão mais que o registrado em 2007. Destaque para o complexo sucroalcooleiro (açúcar e álcool) com US$ 5,2 bilhões, carnes (US$ 2,9 bilhões) suco de laranja (US$ 1,9 bilhão).

O estado, no entanto, registra déficit na balança comercial do agronegócio em produtos hortícolas. No ano passado, São Paulo exportou US$ 16,3 milhões e importou US$ 148,9 milhões. ouveHouve Houve saldo negativo também no comércio exterior de frutas. Foram embarcados US$ 132,9 milhões e importados US$ 168,8 milhões. O AgroEx será o primeiro passo que para estes números se invertam por meio da organização destes setores, afirma Sampaio. As informações são do Mapa.

Fonte: Último Segundo




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Organics Brasil fecha 1° trimestre com US$ 36 mi em exportação

Direto da ORGANICS BRASIL

O Projeto Organics Brasil encerra o primeiro trimestre com US$ 36.755. 000,00 em exportação entre negócios fechados e potencial para os próximos 12 meses, com duas feiras internacionais: Biofach Nuremberg (Alemanha) e Expo West (Estados Unidos).

"A crise econômica está no mercado mundial, mas podemos dizer que chegou de forma menos intensa ao segmento de orgânicos, e, em alguns casos, como o dos cosméticos, a crise tem dado lugar as palavras inovação e mercado de nichos. Na Biofach, por exemplo, que foi o primeiro evento mundial do setor no ano, apesar de um público cerca de 30% menor, o volume de negócios surpreendeu com pouco mais de US$10 milhões em negócios fechados e os US$ 23 milhões restantes em negócios a serem fechados nos próximos 12 meses. Foram visitas firmes e negócios fechados...

Observamos que o consumidor do segmento não deixará de comprar orgânicos, e seguirá firme, com forte demanda, mas haverá maior briga por preços. Agora os novos consumidores e recentes podem, sim, diminuir o interesse e até deixar de consumir, mas o mercado tem seu consumidor consolidado e cativo", define Ming Liu, coordenador executivo do Projeto Organics Brasil.

O Brasil é o terceiro maior país do mundo em área de plantação de orgânicos, segundo último levantamento da Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica International (IFOAM). Pela diversidade de produtos, as frutas continuam sendo as mais procuradas, como o açaí que é exportado para Holanda, Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. Já o umbu (fruta exótica, do Nordeste do Brasil, rica em sais minerais e vitaminas) está nos mercados da Áustria, Alemanha, França e Espanha.

A novidade levada na Biofach foi o baru, uma noz do centro-oeste brasileiro, que teve grande aceitação no mercado europeu. Na Feira do oeste americano (março 2009), os cosméticos com ingredientes amazônicos e o açúcar continuaram sendo os principais negócios.

"O Projeto Organics Brasil recebe novos associados, como a Korin - empresa de frangos, carnes, verduras, legumes, frutas - e Rush Direct - uma empresa de comida para cães e gatos. Acreditamos que o Brasil vai crescer muito no cenário mundial de orgânicos, apesar da crise", enfatiza Ming Liu.

No total, o Projeto Organics Brasil fechou US$ 33 milhões e 755 mil na Biofach Nuremberg (Alemanha) e US$ 3 milhões na Expo West (Estados Unidos).

As próximas feiras do primeiro semestre, com participação do Organics Brasil são: SIAL Montreal (1- 3 abril) e All Things Organic - Chicago (16-18 junho). As informações partem da Assessoria de Imprensa do Projeto Organics Brasil.

Fonte: Último Segundo




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Moveleiros seguem na ofensiva para manter e conquistar mercados em 2009

Direto da ABIMOVEL

O ano de 2008 foi histórico, iniciando com projeções otimistas e mercados ávidos por novidades, terminando com uma crise mundial e cenários econômicos instáveis. Mas, o setor moveleiro nacional não está recolhido e segue na ofensiva em 2009, aproveitando o momento para avançar fronteiras, buscar novos mercados, batalhar pela redução de impostos, aprender ainda mais com a dificuldade do câmbio e trabalhar melhor os clientes que já conquistou, tanto internamente como fora do Brasil. Para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), José Luiz Diaz Fernandez, este será um primeiro semestre de readequação e expectativa. “Do 1º ao 4º mês deverá ocorrer uma acomodação no mercado, tanto das taxas de câmbio e vendas”, destaca...

Fernandez aguarda o sucesso do varejo a partir da reposição de estoque das vendas desse final de ano, por isso o primeiro quadrimestre ainda deve ser bom. Até hoje, segundo a entidade, o mês de dezembro foi bom, mas calmo. “A virada do ano será importante para definir os próximos passos”, enfatiza o executivo. “Não chegamos a refletir sobre a crise porque quando ocorreu, já estávamos com insumos e pedidos feitos”.

A valorização do dólar em 2008, segundo o executivo da Abimóvel, mais prejudicou do que ajudou. “Sofremos com aumentos repentinos da moeda até ajustarmos as contas”, explica. Os altos preços dos insumos importados também prejudicaram o desempenho das empresas, como por exemplo, os efeitos sentidos a partir do aumento no valor do barril de petróleo em derivados como tintas, vernizes, espumas e embalagens. Esses insumos são necessários para a cadeia moveleira e, apesar da pressão, os empresários seguraram o repasse. Agora, apesar da queda do valor do barril no mercado internacional, os produtos não reduziram seus preços ao patamar anterior.

A lógica do mercado não perdoa. “Aumenta o valor da matéria-prima (importada), mas os clientes internacionais barganham mais (sabendo da valorização do Real para a exportação) e, na contramão (pela crise), os pedidos diminuem, gerando menor volume de compras. Além disso, o mercado americano (um dos principais para o Brasil) está se retraindo, sofrendo redução desde 2007”, explica o executivo. Fernandez estima que o dólar recue até R$ 2,10, ou algo em um patamar desse nível.

A presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (MOVERGS) e diretora financeira da Multimóveis, Maristela Cusin Longhi, destaca que esse último trimestre de 2008 indicou uma queda nas vendas do setor moveleiro, mas que somente em março será possível definir uma posição sobre o desempenho das empresas. (Maristela cedeu uma ampla entrevista exclusiva para o Portal Moveleiro que pode ser conferida na íntegra clicando aqui).

“Imaginávamos terminar o ano com 10% de crescimento em relação a 2007. Agora, nossas expectativas giram em torno de 8%. O mês de março será importante para termos a dimensão dessa crise e o que isso representará para o mercado”, enumerou a executiva. O Rio Grande do Sul é segundo maior exportador do Brasil, em 2007 exportou US$ 289 milhões, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Longhi reforça que o setor moveleiro gaúcho está preparado para aumentar sua competitividade, porque no período certo investiu em renovação do parque fabril, inovação e gestão, além de não descuidar da prospecção comercial. Apesar dos entraves como dólar e panorama negativo no mercado externo, a executiva não perde o otimismo e comenta que todos os setores devem buscar seguir um ritmo forte e planejado para crescer de forma contínua. Porque problemas sempre irão ocorrer e o empresário deve estar preparado para contornar e aproveitar o momento para fortalecer. “Através do planejamento, da gestão das empresas, do trabalho, do acesso a informação e do conhecimento é que temos condições de garantir a continuidade de crescimento sustentado, gerando emprego e renda”, reforça Longhi.

Sem ter como estimar com maior fidelidade, na falta dos dados do último trimestre e indicadores regionais atualizados, o presidente da Abimóvel estima um primeiro semestre de cautela, conservador, com um crescimento de 5% ante o mesmo período de 2008. A estimativa inicial para 2009 seria de um crescimento de 7%, tendo um maior crescimento do mercado interno. Segundo o executivo, as exportações também devem ter um incremento, podendo ocorrer uma inversão mais forte de mercado.

O crescimento das exportações de 2007 para 2006 foi de 6%, segundo dados da Abimóvel/MDIC. Até outubro de 2008, dados mais recentes colhidos pela entidade, e pouco depois de se iniciar uma das maiores crises financeiras mundiais que o mundo já passou, o Brasil havia exportado US$ 847 milhões. 15,7% abaixo dos US$ 1,05 bi exportado em 2007, conforme informações do MDIC. Mesmo com um prazo curto para atingir o mesmo volume, o executivo não perdeu a esperança de crescer. O setor revisou recentemente de 5% para 2,5% a projeção de crescimento das exportações para 2008 em relação ao ano anterior.

“A competitividade externa diminuiu em 2008 e os empresários voltaram-se para dentro”, comenta Fernandez. Dentre os mercados internacionais que ganharam maior expressão, destaque para Índia, África e Rússia. “Pretendemos também buscar novos mercados”. Além de continuar buscando nichos diversificados, o executivo incentiva o crescimento internacional de empresas menores, mas bem estruturadas. “A meta para 2009 é de aumentar 10% a participação das pequenas e médias empresas nacionais no comércio internacional”.

A participação em eventos como o realizado em dezembro, em Dubai, capitaneado pela Apex e com participação da Abimóvel, melhora o relacionamento com os importadores. A comissão de fabricantes de móveis brasileiros que participou da Index Dubai 2008 pelo Projeto Brazilian Furniture, por exemplo, estima ter fechado negócios de US$ 6 milhões até o primeiro semestre de 2009. A edição de 2008 teve a maior participação brasileira, com 36 empresas, que foram divididas em cinco segmentos: alta decoração, cozinhas, estofados, móveis e objetos de decoração.

Com a valorização do dólar, o empresário está mais refém dos mercados para ter sucesso, principalmente no exterior. “O mercado não está comprador, além de ainda se manter competitivo”. Segundo Fernandez, para vencer na competição mundial, os moveleiros brasileiros devem diversificar mercados e produtos, focando em design próprio e competitividade.

IPI

Para fortalecer a indústria nacional, a Abimóvel busca acelerar projetos e medidas políticas que podem beneficiar toda a cadeia madeira-móveis. Um item citado por Fernandez e Maristela Longhi é a proposta de redução de IPI para móveis estofados e de metal, que apesar do veto do Lula, ainda segue como bandeira, principalmente depois dos benefícios concedidos ao setor automotivo.

O IPI já foi de 4%, na década de 90 e subiu para 10%. No governo FHC alguns códigos (o governo classifica os itens industriais por códigos de identificação) foram reduzidos para 5%, como cozinhas de madeira. Mas esse indicador, para o presidente da Abimóvel, é prejudicial e excludente, podendo ser ampliado de forma a abranger mais empresas e produtos. “Móveis estofados e de metal ficaram para trás”, comenta Fernandez. Para Longhi, esse foi um dos principais pontos negativos de 2008, tendo que ainda permanece a manutenção das diferenças do IPI, onde móveis de madeira e de aço ainda recebem uma tributação diferente. “Queremos a igualdade e essa é uma das nossas lutas para 2009.”, reforça a líder da Movergs.

Fernandez comenta que o Ministério da Fazenda estaria fazendo um estudo para que a medida não fosse encaixada como Medida Provisória e sim como portaria, acelerando o processo burocrático. Apesar do empenho, ficou mesmo para 2009. “O governo está ajudando todos os setores. Seria uma conquista para 2008 ou 2009”, projeta o executivo.

Matéria escrita por Henrique Puccini para o Portal Moveleiro ( http://www.portalmoveleiro.com.br ).




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Governo reduz o IPI de produtos do setor eletroeletrônico

Direto da ABINEE

O Governo publicou no Diário Oficial da União desta terça-feira, 31, o Decreto Nº 6.809/09, que altera a tabela de incidência do IPI. Dentre os produtos do setor eletroeletrônico, estão disjuntores, chuveiros e interruptores para uso residencial, todos pertencentes à área de material elétrico de instalação e voltados à construção civil. Resultado de pleitos da ABINEE, os produtos tiveram o IPI reduzido de 15% para 10%, de 5% para zero, e de 15% para 5%, respectivamente, até 30 de junho.



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ABTG promove intercâmbio com instituições de ensino superior

Direto da ABIGRAF

A ABTG promove a partir deste mês intercâmbio de conhecimento de tecnologia gráfica com instituições de ensino superior de São Paulo. Desenvolvida pela primeira vez pela entidade, a iniciativa é voltada para aproximar cursos de Comunicação, Publicidade, Propaganda, Marketing e Design Gráfico com o universo gráfico...

Para as instituições que aderiram ao intercâmbio serão oferecidas duas palestras: “O que acontece depois da criação?” e “Novas tecnologias e oportunidades para Produção Gráfica”.

Em abril, o calendário do projeto é o seguinte: Universidade Cidade de São Paulo (Unicid) - dia 1/4; Universidade Presbiteriana Mackenzie - 07/04; e Universidade Paulista (Unip) - dias 24 e 29/04. Os eventos acontecem dentro das próprias instituições.

Mais informações pelo e-mail abtg@abtg.org.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo ou pelo telefone (11) 2797-6700.



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GRAPHIA – Projeto de Exportação

Direto da ABIGRAF

O projeto de incentivo à exportação de produtos e serviços gráficos, denominado GRAPHIA (Graphics Arts Industry Alliance), foi estruturado e iniciou suas atividades no segundo semestre de 2003, como resultado da parceria estabelecida entre a ABIGRAF (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) e a APEX-Brasil (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos) do governo federal.

O principal objetivo do GRAPHIA é consolidar sua imagem como um programa inovador e um instrumento capaz de prospectar, potencializar e facilitar as transações comerciais do segmento gráfico com o mercado externo...

O GRAPHIA, que está estruturado em três unidades de negócios (Papelaria, Embalagem e Editorial-Promocional), conta com a participação de empresas associadas da entidade, e neste momento vem aumentando significativamente sua visibilidade internacional, visto que possui Convênio de parceria com a APEX-Brasil até 13/04/2010. O GRAPHIA disponibiliza para as empresas que fazem parte deste projeto, uma estrutura de apoio operacional e logístico para as ações comerciais, na prospecção, abertura e desenvolvimento de novos mercados, através do suporte de profissionais qualificados e especializados em Comércio Exterior, além de participar de Feiras Internacionais, realizar Missões Comerciais ao Exterior e organizar Projetos Compradores, os quais consistem na vinda de clientes do exterior para visita as fábricas no Brasil, dentre diversas outras ações. Até o momento, os resultados acumulados deste Projeto de Exportação já superam os R$ 24 milhões, com vendas realizadas para 24 países de diferentes continentes (Américas, Europa e Ásia).

Para Entrar em contato com o GRAPHIA ligue: +55 11 3164.3215
ou acesse: www.graphia-alliance.com.br



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IV CONGRESSO MUNDIAL DE PASTA- 2010

Direto da ABIMA
Data: 25 a 27 de outubro de 2010
Local: Rio de Janeiro/ Rio de Janeiro - Brasil
O Congresso Mundial reúne, a cada 5 anos, fabricantes, fornecedores, pesquisadores e formadores de opinião, que analisam as tendências de mercado, matérias primas, tecnologia, nutrição e ações promocionais das massas alimentícias no mercado mundial.
Inscrições e mais informações:
Site:em construção
Contato: Abima
E-mail: abima@abima.com.br
Tel: (11) 3815-3233
Fax: (11) 3815-3233




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IMPORTAÇÃO DE TRIGO SERÁ INTENSIFICADA

Direto da ABIMA

A queda de quase 50% da produção de trigo na Argentina em função da forte seca que atingiu as lavouras do país vizinho fará o Brasil recorrer a países fora do Mercosul para evitar desabastecimento interno. Por causa desse cenário, o setor acredita que as importações deverão ser da ordem de 2 milhões de toneladas neste ano, afirmou o vice-presidente da Associação dos Triticultores de Minas Gerais (Atriemg), Eduardo Elias Abrahim...

De acordo com Abrahim, o maior volume da importação, cerda de 1,5 milhão de toneladas deverá vir do Uruguai, Estados Unidos e Canadá. Com relação ao restante, a estimativa é que seja importado da Rússia. Porém, este trigo é considerado de menor qualidade e tem que ser moído próximo aos portos por questões sanitárias, explicou. “Acredito que o trigo russo deverá ser mais utilizado para a produção de biscoitos, uma vez que a qualidade não é das melhores”, salientou.

A Argentina, principal fornecedora de trigo para o país, registrou uma produção em torno de 8 milhões de toneladas nesta safra ante as 16 milhões de toneladas do ano anterior. Enquanto isso, o consumo interno naquele país chega a 7 milhões de toneladas, afirmou o dirigente. “O Brasil tem potencial para ser um grande produtor de trigo mas os interesses são conflitantes uma vez que é mais em conta importar o produto. Porém, quando a produção argentina tem problema, o cenário fica mais difícil”, advertiu.

Segundo Abrahim, até o final deste mês, o reflexo desta situação deverá impactar os preços. Enquanto há cerda de dez dias a tonelada estava sendo comercializada a R$ 610, hoje esse valor está em torno de R$ 580, comparou. “O impacto neste momento está ocorrendo pela oferta do Paraná que está jogando o grão no mercado para liberar espaço nos armazéns para a safra de milho e soja que estão chegando”, salientou.

Para o presidente da Comissão Técnica de cereais da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerias (Faemg), Ma Tien Min, a política agrícola do país não ajuda o triticultor a tornar a atividade nacional independente da produção de outros países, criticou. “Geralmente, quando o preço está mais baixo, não existem incentivos para manter a cultura no pais”, alertou.

Vulnerabilidade – Mas em momentos como este quando não tem produto na Argentina para suprir a demanda interna, o setor fica mais vulnerável, destacou. “temos que ter um posicionamento para saber se queremos mesmo ser independentes. Hoje existem apenas operações tapa-buracos e faltam governantes com visão mais clara”, observou.

Segundo ele, enquanto a cultura praticada no Sul do país depende de clima, existem opções de trigo irrigado que supriria boa parte da demanda brasileira. “O setor luta para criar um pólo de trigo no Brasil central, mas não é necessário apenas verbas para investimentos, como também garantias de renda para o produtor rural responder imediatamente. Assim, teremos condições de tornar o Brasil bem menos dependente”, avaliou.




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Rússia já aceita carne suína de SC

Direto da ABIPECS

O setor produtor de suínos em Santa Catarina comemorou ontem a reabertura comercial do mercado da Rússia para as carnes do Estado, após três anos e três meses sem exportar para o país. Os catarinenses pretendem retomar a liderança na venda global de suínos, perdida para o Rio Grande do Sul após o embargo causado pelo registro de aftosa no Brasil, em outubro de 2005. Mas a retomada formal depende ainda de auditoria do Ministério da Agricultura nos frigoríficos e autorização final de autoridades russas para a habilitação das plantas exportadoras...

Mesmo assim, o vice-presidente da federação estadual de Agricultura (Faesc), Enori Barbieri, afirmou que a reabertura veio em um momento "muito crítico" do setor. Há 50 mil toneladas de carnes em estoques devido à queda de demanda provocada pela crise mundial. "Agora vamos dividir o bolo da Rússia com os outros Estados. Mas isso não resolve a crise da suinocultura aqui. Isso só vai ser solucionado com mais mercado, como Japão e África do Sul", disse. A retomada, avaliou, resulta do "uso da força diplomática pelo governo brasileiro", que esteve na Rússia em negociações diversas vezes.

Para o presidente da associação da indústria exportadora (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, a decisão russa corrige uma injustiça com Santa Catarina. "Antes tarde do que nunca. Não muda o volume total a ser exportado, mas corrige a injustiça". Ele recebeu, anteontem, carta do Ministério da Agricultura informando a reabertura, condicionada às auditorias.

A suspensão dos embarques para a Rússia começou a ceder no fim de 2007, quando restabeleceu autorização a diversos Estados para exportar. Santa Catarina estava nesta lista, mas os russos não habilitaram nenhum frigorífico. Nas últimas tentativas de retomar os embarques, no início deste ano, o Estado chegou a pedir ao governo federal para negociar uma troca de carne suína por trigo russo.

A indústria prevê que a exportação para a Rússia neste ano varie de 50 mil a 150 mil toneladas. Nos tempos áureos, o volume atingia 250 mil toneladas - mais da metade dos embarques do Estado. Os números são menos otimistas devido à crise, que afetou a oferta de crédito também para os russos. O presidente da associação estadual de criadores (ACCS), Wolmir de Souza, espera uma reação dos preços ao produtor. Hoje, os produtores recebem R$ 1,60 pelo quilo do suíno vivo. "Espero que, em abril, os preços já cubram os custos de produção, que chegam a R$ 2,20", disse.




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EXPO ABIÓTICA 2009

Direto da ABRACEX

Data: 02 à 05 de Abril

Local: Transamérica Expo Center - SP

Informações e Inscrições pelo site: http://www.expoabioptica.com.br

A Expo Abióptica chega mais cedo em 2009, no mês de abril, antecipando as tendências em óculos que ainda estão sendo lançadas lá fora e apresentando em primeiríssima mão o que vai conquistar todos os olhares nas vitrines da indústria nacional.

Além da oportunidade de surpreender seus clientes com os lançamentos da Expo 2009, você terá mais tempo para estreitar relacionamentos e negócios ao longo de todo o ano.

Os expositores repetirão o já conhecido espetáculo de tecnologia e moda que exibe o que há de melhor no segmento, com uma série de novidades em atrações criativas criadas especialmente para você, nosso convidado VIP!.



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• 6° Conferência sobre Contratos Internacionais

Direto da ABRACEX

Data: 27 e 28 de Maio de 2009

Local: Paulista Plaza Hotel – SP

Principais Temas Abordados: Legislação – Gestão de Acordos – Arbitragem – Tributação – Multas – Penalidades – Execução – Proteção – Garantias.

Apresentações: Avon Cosméticos, Petrobras, Voith Siemens, Banco BNP.

Participações: L.O. Baptista Advogados - Carvalho, Machado, Timm & Deffenti Advogados – Mattos Muriel Kestener Advogados.

Informações e Inscrições pelo telefone: [11] 3017.6888 ou pelo email: jurídico@ibcbrasil.com.br

www.informagroup.com.br/juridico



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Organização internacional prevê que PIB do Brasil cairá 0,3% em 2009

Direto da ABRACEX

A economia brasileira deverá registrar em 2009 retração de 0,3%, segundo o relatório "Perspectivas Econômicas" da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), divulgado nesta terça-feira em Paris (França).

"A atividade perdeu muito impulso no último trimestre de 2008, puxada para baixo pela queda da produção industrial, mas acredita-se que, após ter tocado o fundo, ela dá atualmente sinais de retomada", afirma a OCDE em relação ao Brasil...

No caso do Brasil, a estimativa de retração do PIB em 2009, ainda que leve, é a primeira feita por uma grande organização internacional - que divulgou um relatório intermediário sobre a situação das principais economias mundias a dois dias da reunião do G20 em razão das fortes incertezas econômicas por conta da crise.

A OCDE também anunciou que prevê, em 2009, contração de 4,1% nos países da zona do euro, de 4% nos Estados Unidos e de 6,6% no Japão.

Sinais positivos

Entre os sinais positivos na economia brasileira apontados pela organização, está a retomada da produção industrial no início do ano, impulsionada pelas vendas de carros, que voltaram a crescer, apesar do patamar de comparação "ser muito baixo", ressalta a organização.

"A demanda interna e as exportações vão provavelmente continuar inexpressivas durante boa parte de 2009. A atividade deverá recuperar seu vigor no final do ano e no início de 2010, principalmente graças a ações públicas favoráveis", diz o relatório.

Apesar de o PIB ter crescido 5,1% em 2008, vários setores da economia amargaram quedas --em particular o setor industrial-- no último trimestre do ano, quando o PIB despencou 3,6% em relação ao trimestre anterior.

A produção industrial caiu 7,4% nos últimos três meses de 2008.

Revisão

Até o momento, muitos analistas afirmavam que a economia brasileira deverá crescer cerca de 1% neste ano.

Na segunda-feira, o Banco Central brasileiro revisou para baixo sua previsão de crescimento da economia em 2009, que passou a ser de 1,2%.

Após uma queda brutal da atividade no último trimestre de 2008, afetada pela retração no consumo interno, principalmente de setores que dependem fortemente de créditos, como automóveis e bens duráveis, a OCDE estima que "sinais de melhora" já são, no entanto, visíveis na economia brasileira.

"O afrouxamento da política monetária e a provável melhora das condições de crédito durante o ano devem reforçar a retomada da economia", prevê a OCDE.

A organização estima que a economia brasileira voltará a crescer em 2010, quando o PIB deverá registrar aumento de 3,8%.

Outros países

Entre os países dos chamados Brics (Brasil, Rússia, China e Índia), as previsões mais negativas foram feitas para a Rússia: a economia do país deverá encolher 5,6% neste ano e voltar a crescer apenas 0,7% em 2010.

As economias chinesa e indiana devem continuar crescendo a taxas elevadas se comparadas às das principais economias mundiais: a OCDE prevê aumento de 6,3% do PIB chinês e de 4,3% do PIB indiano em 2009.

Para os países ricos, a organização prevê um cenário sombrio. "O conjunto de economias da OCDE está exposto à recessão mais profunda e mais generalizada dos últimos 50 anos", diz o estudo.

"No clima atual, qualquer previsão é cercada de incertezas excepcionais, sobretudo no que diz respeito às hipóteses em relação ao ritmo de melhora da situação financeira e à eficácia dos planos maciços de retomada do crescimento", afirma o documento.

"Nos Estados Unidos, Japão, zona euro e no conjunto de países da OCDE a produção cairá de 4% a 7% neste ano e ficará, em geral, estagnada no próximo ano.".

Segundo previsões da OCDE, a economia americana deve sofrer contração de 4% neste ano. Na zona euro, o PIB deve encolher 4,1%. No caso do Japão, a estimativa é de queda de 6,6% do PIB.

O desemprego mundial também deve disparar, na avaliação da OCDE. Na maioria dos 30 países que compõem a organização, boa parte desenvolvidos, o desemprego deve ultrapassar 10% da população ativa pela primeira vez desde o início dos anos 90.

Nas sete economias mais ricas do mundo, a situação é alarmante. "O desemprego irá quase dobrar nos países do G7 em relação a 2007, totalizando cerca de 36 milhões de desempregados até 2010", prevê a organização.

Fonte: Folha on line




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Banco Mundial vê queda no comércio e propõe fundo de estímulo de US$ 50 bi

Direto da ABRACEX

O Banco Mundial prevê uma queda sem precedentes de 6,1% do volume do comércio mundial de bens e serviços em 2009, devido aos efeitos da crise. O presidente do banco, Robert Zoellick, sugeriu a criação de um fundo de US$ 50 bilhões para estimular o comércio.

Zoellick disse que pediu aos líderes do G20 (grupo que reúne representantes de países ricos e dos principais emergentes) que se reunirão na quinta-feira (2) em Londres (Reino Unido) o apoio à criação do fundo, a fim de evitar um agravamento da atividade comercial mundial...

Em seu relatório "Global Economic Outlook" ("Perspectivas Econômicas Globais", em tradução livre), divulgado hoje, a instituição prevê que a economia mundial entrará pela primeira vez em recessão desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), com uma contração média de 1,7% em 2009.

Nos países em desenvolvimento, o crescimento deve registrar uma forte desaceleração, mas seguirá positivo, a 2,1% contra 5,8% em 2008, anunciou o banco, que manifestou preocupação com as consequências sociais e humanas da crises nestes países.

No último dia 23, a OMC (Organização Mundial do Comércio) informou que o comércio mundial deverá recuar 9% em 2009 sob o efeito da recessão, a maior queda desde a Segunda Guerra Mundial.

"A derrubada da demanda mundial, gerada pela maior recessão econômica observada em décadas, levará a uma queda do volume das exportações de aproximadamente 9% em 2009", destacaram os economistas da OMC.





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ABIROCHAS lança projetos para as feiras de 2009

Direto da ABIROCHAS

A ABIROCHAS lançou os projetos para participação das empresas brasileiras do setor de rochas ornamentais nas Feiras do primeiro semestre de 2009:

* Stonetech 2009 Shanghai - 15 a 18 de fevereiro de 2009 (www.stonetechfair.com);
* Xiamen Stone Fair 2009 - 06 a 09 de março de 2009 (www.cxisf.com)
* COVERINGS 2009 Chicago - 21 a 24 de abril de 2009
* Stone+Tec Nuremberg 2009 - 20 a 23 de maio de 2009



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ABIT prepara empresas do Pará

Direto da ABIT

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), por meio do Texbrasil, Programa desenvolvido em parceria com a Apex-Brasil, atendeu empresários, de 23 a 25 de março, em Belém, no Pará, através da Clínica de Produtos com a consultora da Associação, Geni Ribeiro.

A Clínica de Produtos orienta os empresários para adesão ao mercado internacional, avaliando, adequando e aperfeiçoando os produtos para que assim atenda às exigências para participação em outros países...

Foi a primeira vez que a ABIT apresentou esse serviço para a capital paraense e contou com o apoio do Sebrae, que levou 11 empresas para o evento, sendo três já exportadoras, mas buscavam maior adequação para concretizar o comércio internacional.

“Para o Programa Texbrasil é muito importante essa aproximação com empresas do Pará e, junto ao Sebrae, desenvolver os produtos e materiais para que estejam aptos a participar do mercado internacional. Procuramos talentos no País que agreguem valor e criatividade ao produto e o Pará tem grande potencial em inovação e artesanato, e isso pode ser um diferencial para outros mercados”, afirmou Geni.

O empresário obteve o atendimento individual de até uma hora com a consultora para avaliação dos produtos. O atendimento é personalizado e cada empresa tem seus produtos analisados sob o ponto de vista de um comprador internacional. Os critérios são: a qualidade do material utilizado, o estilo das peças, a modelagem, a cartela de cores, design, preço e a capacidade de atendimento às demandas, além da adequação aos mercados nacionais e internacionais.

O estado do Pará tem participação muito tímida no setor têxtil nacional tendo exportado, de janeiro a fevereiro deste ano, cerca de US$ 5.386 mil e importou no mesmo período, US$ 1.681 milhão. “Esse auxílio da ABIT é muito importante para o setor têxtil paraense. O empresariado daqui precisa desse tipo de estímulo para alavancar as exportações e destacar o estado para o restante do País, pois, temos produtos muito bons que apenas precisam de um toque para aceitação nacional e internacional”, comentou Celma Liduina, representante do Projeto Moda Pará, do Sebrae.




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Minas Trend Preview: homenagem à França

Direto da ABIT

A 4ª edição do Minas Trend Preview, que acontecerá entre os dias 28 de abril e 02 de maio, presta uma homenagem ao “Ano da França no Brasil”. As passarelas, que já estão sendo montadas na Lagoa dos Ingleses em Alphavile para a edição Primavera/Verão 2009/10 do evento, serão palco do primeiro evento de moda do ano a homenagear o país referência em alta costura. O evento tem o apoio da ABIT, por meio do Texbrasil, Programa desenvolvido em parceria com a Apex-Brasil...

Aproximadamente 170 expositores de confecções, sapatos, bolsas e acessórios, ocuparam a área de 8 mil m², onde antes era montado todo o evento. Nessa edição os lounges, sala de imprensa e área de convivência, serão transferidos para outro espaço ao lado do salão de negócios, o que representa um crescimento real de 30%.

Consolidado como o único evento de moda de pré-lançamentos, o Minas Trend Preview é um dos mais importantes espaços geradores de negócios atualmente no país e foi orçado em aproximadamente R$ 7,5 milhões. Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Robson Braga de Andrade, a 4ª edição do evento pretende, apesar da crise, crescer em média 25% em relação a sua última edição. “Mesmo em um período delicado como o que estamos vivendo, apresentar um crescimento dessa forma é muito bom”.

Promovido pela Fiemg, com apoio da Operadora Oi e produzido pela Dupla Assessoria, o Minas Trend Preview é composto por palestras, desfiles e salão de negócios para lojistas de todo o Brasil, compradores internacionais, jornalistas e formadores de opinião.

Anote:
Minas Trend Preview – Primavera/Verão 2009/10
Local – Lagoa dos Ingleses – Minas Gerais
Data: 28 de abril a 02 de maio de 2009



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CAFÉS DO BRASIL NA FOODEX JAPAN 2009

Direto da ABIC

Pelo quinto ano consecutivo, os Cafés do Brasil estiveram presentes na Foodex, a maior feira de alimentos e bebidas da Ásia, realizada entre os dias 3 e 6 de março na cidade de Chiba, na região metropolitana de Tóquio, Japão. O estande integrava a área do pavilhão brasileiro, organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A delegação de empresários do setor de café foi acompanhada por Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café e gerente comercial do PSI - Projeto Setorial Integrado de Promoção à Exportação de Cafés Industrializados, realizado pela entidade em parceria com a Apex Brasil...

O Japão é o 4º maior comprador do café torrado e moído industrializado por empresas brasileiras. "Estamos dando continuidade ao processo de promoção dos nossos cafés, iniciado há cinco anos, e que aos poucos vai consolidando a imagem de produtos diferenciados, com ampla variedade de aromas e sabores", diz Nathan Herszkowicz. Em 2008, as exportações de café industrializado, tradicionais e gourmets, para o Japão foram de US$1,7 milhão. A expectativa para 2009 é uma receita de US$2,5 milhões.

A participação na Foodex tem influenciado positivamente nos negócios de indústrias como a Café Bom Dia e a Café Turmalin. "Iniciamos a nossa participação no PSI em 2005 e um dos benefícios do programa tem sido o de facilitar o acesso das empresas a importantes feiras internacionais, como a Foodex, e a mercados ainda pouco explorados pelo Brasil", diz Toshiya Shimano, diretor da FATEC/SA, que produz o Café Turmalin. Para ele, a Foodex é uma valiosa porta de entrada para o mercado asiático. Os negócios com a Ásia representam hoje 10% dos negócios da FATEC.

Para Sydney Marques Paiva, presidente da Café Bom Dia, empresa que pelo terceiro ano consecutivo participa da Foodex, o espaço que a APEX oferece dá a oportunidade de levar e mostrar ao continente asiático o que temos de melhor. "É, sem dúvida alguma, uma oportunidade imperdível", acrescenta. Em 2008 o Japão teve 5% de participação nas exportações da empresa. Entre os clientes conquistados, estão a rede de supermercados Seiyu e diversos importadores localizados, de menor porte. Este ano, a Bom Dia leva para a Foodex as marcas National Geographic, Café Brazil, em latas de 39oz, Marques de Paiva Rainforest 250g, Marques de Paiva Fairtrade House Blend 250g, e Marques de Paiva Fairtrade Espresso 250g.

O mercado asiático, diz Toshiya Shimano, da FATEC, é extremamente exigente quanto à qualidade dos produtos e confiabilidade do fornecedor. "A principal exigência é o alto padrão de qualidade, o que é bastante positivo para nosso Café Turmalin que, além de apresentar a qualidade exigida, também apresenta a importante Certificação ISO 22000, que se refere à Segurança do Alimento".

Sydney Marques Paiva também define o mercado asiático como bastante conservador e que busca qualidade, confiabilidade e lealdade. "Eles querem, sim, ter produtos "fresh", e cada vez mais produtos sustentáveis e com 100% de rastreabilidade", diz, completando: "E aí é o nosso forte". A indústria Bom Dia é uma das empresas de café que mais certificações têm em todo o mundo. De acordo com Marques Paiva, "o mercado asiático tem características bastante peculiares, o que é natural, principalmente pelo fato de terem uma cultura milenar. Por isso, analisar o comportamento de consumo daquela região requer muita cautela. O processo de decisão do japonês diferencia-se muito em relação ao ocidente". Participar de feiras como a Foodex é, portanto, importante para entender e aprender a trabalhar com esse mercado.



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Embalagens para produtos de limpeza doméstica vão além da simples funcionalidade

Direto da ABRE
Uma das principais tendências que observamos na categoria de produtos para limpeza doméstica relaciona-se à embalagem e a como ela se torna mais complexa e mais focada em oferecer ou reforçar benefícios específicos do produto.

Conceitualmente, toda embalagem para produtos de limpeza é estritamente funcional – sabão em pó em caixa ou frasco, aromatizador de ar em lata aerossol, limpadores em garrafas com gatilho. Os produtos deveriam ser mantidos embaixo da pia ou no armário.

Hoje, contudo, vemos mais produtos que reforçam a funcionalidade da embalagem no sentido de ajudar o consumidor a usá-la; outros levam a um uso semelhante ao de produtos de cuidados pessoais. A seguir alguns exemplos de inovação de embalagem nesta categoria...

Uma das principais tendências em sabão para roupa, especialmente na Europa, são os sabões mais eficientes em baixas temperaturas que em altas. O benefício para o consumidor é óbvio – água fria significa menos gasto com energia e economias consideráveis.

A
embalagem do sabão em pó Ariel Excel Gel da Procter & Gamble do Reino Unido (foto) tem diversas características únicas que ajudam a reforçar a mensagem de calor e uso eficiente. A lateral da embalagem tem uma faixa clara que permite visualizar exatamente quanto sabão há no frasco. Com isso o consumidor sabe quando precisa comprar mais produto.

O topo da embalagem é retirado e torna-se uma tampa dispenser. Parte da tampa é transparente o que facilita enxergar a quantidade correta de produto despejada da embalagem. A tampa dispenser também foi projetada para ir direto para a máquina com roupas sujas, garantindo que todo o sabão da tampa será usado.

Co
mo outra vantagem, o sabão sai por uma tampa flip top no fundo da embalagem. O sistema é refechável, evitando desperdício e por estar no fundo da embalagem ajuda a utilizar todo o produto.

Uma característica de embalagem que não tem muita ligação com conveniência, mas é interessante, é a imagem gravada no mecanismo dispenser. Ela é um aviso para não apertar a embalagem e apresenta a imagem estilizada de uma mulher apertando a embalagem e o conteúdo espirrando em seu rosto. Uma mensagem óbvia, mas importante.

O produto Ariel é um bom exemplo de embalagem relativamente complexa que garante o uso eficiente do produto, porém, também vemos embalagens que com mudanças muito simples fa
cilitam o uso pelo consumidor. Por exemplo, o Wild Oats Markets (foto) nos EUA tem uma embalagem que adiciona funcionalidade.

Enquanto a embalagem para filmes plásticos tem a típica lâmina metálica serrilhada, esta também tem um sistema push-and-lock (empurra e trava) na lateral do cartucho de cartão que trava a bobina na posição de uso. Isto gera conveniência para o consumidor e ajuda a manter o filme plástico pronto para uma nova utilização.

Algumas vezes uma mudança na funcionalidade da embalagem pode garantir ao produto um posicionamento comercial completamente novo. Por exemplo, quando os consumidores compram frascos com gatilhos, eles estão comprando um pouco de produto de limpeza, muita água e embalagem. Alguns consumidores vêem isto como desperdício, uma vez que quando o produto aca
ba, a embalagem é dispensada e outra nova deve ser comprada. Algumas marcas oferecem refis em frascos plásticos maiores, contudo, começamos a ver o lançamento de refis de produtos concentrados.

A Church & Dwight oferece aos consumidores uma outra alternativa nos EUA com a linha Arm & Hammer Essentials (foto à dir.). O limpador de vidros, por exemplo, vem num frasco padrão com gatilho, mas não está cheio com o produto. Os consumidores compram o refil em pastilhas com uma fórmula concentrada. A embalagem é projetada para que o consumidor gire a pastilha no seu topo e coloque o concentrado no frasco; basta acrescentar água para preparar o produto.

Vemos também que uma mudança simples no design da embalagem de produtos de limpeza doméstica pode garantir grande atratividade. Este tipo de mudança na embalagem encoraja os co
nsumidores a deixarem os produtos de limpeza à mostra, ajudando a reforçar a marca. É o que temos visto acontecer com a linha de produtos de limpeza da Method Home. Vendida basicamente nos EUA e Canadá, a linha oferece formulações amigas do meio ambiente e está focada em produtos com embalagem clean e elegante, oferecidos a preços relativamente acessíveis.

Um dos mais recentes lançamentos da empresa é uma extensão da linha de sabão para louça, lançado com a essência WinterBerry, apenas para feriados (foto à esq.). A embalagem parece mais de um produto de personal care como xampu ou loção que um detergente lava louça.


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Conforto nos calçados da Stéphanie Classic para a Fashion Access

Direto da Abicalçados / Brazilian Footwear

O público feminino que busca qualidade, moda e conforto vai encontrar mais de 150 modelos de calçados da marca Stéphanie Classic na Ásia. A exposição da coleção inverno 2009/2010 para os compradores do hemisfério norte será na Fashion Access, feira que acontece em Hong Kong, de 31 de março a 02 de abril.

As 25 linhas de produtos são compostas de sapatos, scarpins, sandálias, sapatilhas, peep-toes e botas em saltos baixos, médios e super altos. Os bicos são para todos os gostos, com opções de finos, arredondados ou quadrados. A cartela de cores inclui opções bem invernais, como preto, chumbo, chocolate, marrom, terra, roxo, bordô, cereja, água, menta e bege...

Para essa coleção, a empresa apresenta uma novidade. Em todos os modelos, a premissa do conforto foi determinante. Assim, os calçados receberam couros ainda mais macios no cabedal, palmilhas confortáveis e solados aderentes. Os principais materiais são couro atanado, pelica, camurça, brush off, verniz e croco.

Os calçados Stéphanie Classic são fabricados pela Calçados Q-Sonho, fundada em 1969. No início, as atividades baseavam-se nos calçados infantis. Após muitos anos de atuação, mudou seu segmento e optou por especializar-se na produção de calçados femininos em couro.

A fábrica exporta há mais de 20 anos, sendo que os principais países compradores são Chile, Venezuela, Estados Unidos, Espanha, Portugal, Inglaterra, França, Grécia, Bélgica, Dinamarca, Itália, Israel, Japão, China e Austrália. Prestes a completar 40 anos, a Stéphanie Classic destina 40% da produção para exportação. São produzidos anualmente 630 mil pares. Com sede na cidade de Três Coroas /RS, conta com 320 colaboradores diretos.

A participação da empresa na feira é organizada pelo Brazilian Footwear – Programa de Promoção às Exportações de Calçados, desenvolvido pela Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados) em parceria com a Apex-Brasil (Agência de Promoção às Exportações e Investimentos), ligada ao Governo Federal.

Localização na feira: AV E/J04/BR

MAIS INFORMAÇÕES
Fábio Spohr – gerente de exportação
E-mail: fabio@q-sonho.com.br
Fone: (51) 3546-1200
www.stephanie-classic.com.br

Assessoria de Imprensa Abicalçados / Brazilian Footwear
imprensa@abicalcados.com.br
Fone: 55 51 3594 7011
Março/2009



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Grande variedade de modelos da Dilly em exposição na Fashion Access

Direto da Abicalçados / Brazilian Footwear
Formas perfeitas e a maturidade feminina foram as inspirações para o desenvolvimento da coleção inverno 2009/2010 da Dilly. Os lançamentos de sapatos estarão em exibição para os compradores internacionais na Fashion Access, feira que acontecerá em Hong Kong, entre os dias 31 de março e 02 de abril.

A fabricante de calçados femininos tem como foco as consumidoras elegantes, na faixa etária dos 25 aos 40 anos, que gostem de moda. A coleção consiste em 30 construções diferentes, que resultam em aproximadamente 150 modelos, pois estão disponíveis em cerca de dez cores invernais, em materiais estampados ou lisos. Nos bicos, destaque para finos, amendoados e quadrados...

A empresa produz entre 10 e 15 mil pares de calçados por ano e exporta 80% desse volume. Sua experiência com o mercado internacional já dura mais de 40 anos. Fundada em 1964, a Dilly tem sede na cidade de Ivoti, Estado do Rio Grande do Sul. Além disso, possui filais nos estados da Bahia, Ceará, São Paulo e Santa Catarina, bem como na Argentina e na China. Ao todo, são mais de dez mil funcionários.

A participação da empresa na feira é organizada pelo Brazilian Footwear – Programa de Promoção às Exportações de Calçados, desenvolvido pela Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados) em parceria com a Apex-Brasil (Agência de Promoção às Exportações e Investimentos), ligada ao Governo Federal.

Localização na feira: AV E/J10/BR

MAIS INFORMAÇÕES
Sergio Rahal – gerente comercial
Sergio.rahal@grupodass.com.br
Fone: 55 51 3563 1043

Assessoria de Imprensa Abicalçados / Brazilian Footwear
imprensa@abicalcados.com.br
Fone: 55 51 3594 7011
Março 2009



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BALANÇO DO SEMINÁRIO DE APRESENTAÇÃO DO PROJECTO DE INTERNACIONALIZAÇÃO “ESTRATÉGIA PARA O MERCADO GLOBAL 2009”

Direto da ANIVEC/APIV
Com o pacote de 850 milhões de euros destinados ao sector têxtil, do vestuário e do calçado, a ANIVEC/APIV acredita no sucesso externo das empresas do sector.

O seminário de divulgação do Projecto de Internacionalização “Estratégia para o Mercado Global 2009”, organizado pela Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confecções (ANIVEC/APIV), decorreu quinta-feira, 26 de Março, na sede da Associação no Porto...

No seminário foram apresentados os objectivos do projecto, que passam pelo apoio às empresas no crescimento das suas exportações, diversificação dos mercados de destino, e estímulo à transição do posicionamento da indústria portuguesa para segmentos de mercado de maior valor acrescentado.

No certame, foram explicados, ainda no âmbito do projecto “Estratégia para o Mercado Global 2009”, as feiras internacionais: FIMI, SIMM e CPM e quais os objectivos das missões empresariais com destino ao Brasil e Angola.

O evento, que também apresentou os resultados positivos do projecto “Estratégia para o Mercado Global 2008”, contou com as apresentações de duas convidadas internacionais: Pepa Ortiz, directora da FIMI (Feira Internacional de Moda Infantil – Juvenil) e Pola Iglesias, directora da SIMM (Salão Internacional de Moda de Madrid).

Por fim, a intervenção da empresa de consultoria, Market Access, que mostrou a importância da Internacionalização das empresas portuguesas para os Mercados-alvo do projecto, com especial enfoque na Federação Russa, Brasil e Angola.Do pacote de 850 milhões de euros do Plano de Apoio ao Desenvolvimento das Indústrias da Moda (PADIM), divulgado recentemente por Manuel Pinho, ministro da economia e da inovação, há uma parcela significativa destinada às empresas portuguesas para a sua internacionalização, promoção externa e aumento da competitividade no actual cenário de crise mundial.



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Fashion Access surpreende expositores

Direto da Abicalçados / Brazilian Footwear
Hong Kong - Mesmo com um movimento menor em relação a edições anteriores, o primeiro dia da Fashion Access, feira que acontece de hoje (31) ao dia 2 de abril, em Hong Kong, reunindo 682 expositores de 35 países, surpreendeu as dez marcas brasileiras que participam da mostra. "Eu fiz excelentes contatos e um pedido de amostra’’, declarou Luiz Barcelos, diretor da empresa mineira Luiza Barcelos. Esta é a primeira vez que participa da Fashion Access, para onde trouxe a mesma coleção de calçados femininos de alto valor agregado que mostrou na Micam, exposição internacional realizada em Milão no mês passado. O objetivo do empresário é ampliar a participação da marca no mercado oriental. A Luiza Barcelos chega atualmente ao Japão, Tailândia e Macau, mas tem a meta de chegar na Coréia e China. "Estes países têm uma população economicamente ativa muito grande que temos condições de atingir’’, assinala...

A Luiza Barcelos é uma das dez empresas nacionais que participam da Fashion Access com o apoio do Brazilian Footwear – Programa de Promoção às Exportações de Calçados desenvolvido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência de Promoção às Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Expõem as marcas Stépanhie Classic (produzida pela Q.Sonho), Biondini, Bibi, Piccadilly, Werner, Pegada, Dilly e Andacco. De modo individual participa a Via Uno.

Para Benvenuto Arantes, diretor da Andacco (São Sebastião do Sul/MG), a Fashion Access servirá para a expansão do mercado da Ásia, pois até o momento vende poucos volumes para países como Austrália, Nova Zelândia, Filipinas e Japão. "Acredito que o pior da crise econômica tenha passado e muitos clientes voltem a fazer pedidos, pois o mercado não vai deixar de comprar calçados”. Esta também é a primeira participação da Andacco na mostra, após ter verificado o potencial da feira durante uma missão realizada pelo sindicato calçadista mineiro na edição de setembro do ano passado.

A opinião de Arantes parece ser partilhada por Michel Duck, diretor da Ásia Pacific Leather Fair (APFL), promotora da feira. Durante a coletiva de Imprensa, ele destacou que esta exposição tem como objetivo estimular a coragem num momento ruim para o mercado global e ser uma efetiva ferramenta de marketing, mostrando as inovações e oportunidades que estão sendo geradas. Ao ser questionado sobre a ausência dos italianos na Fashion Access, Duck respondeu que ficou surpreso com o cancelamento da delegação da Itália, mas que deverá proporcionar oportunidades muito interessantes para o Brasil.

Roberta Ramos, assessora de marketing do Brazilian Footwear, concorda com o dirigente. Para ela, o fato da Itália e do Japão não terem vindo para esta edição foi positivo, pois o Convention Hall da Fashion Access ficou somente para os brasileiros, atraindo a atenção exclusiva dos visitantes, que seria dividida caso os outros dois países estivessem presentes. Ela destacou que está sendo muito importante a parceria estabelecida entre a Abicalçados e a APFL, que atendeu a vários pedidos da entidade, como a colocação de um bar com café e lounge, mídia espontânea e a permissão de ter música ao vivo. "A promotora realmente entendeu o nosso esforço em investir neste evento’’. A aquisição de um mailing selecionado também deu resultados e cerca de cinco importadores visitaram o estande coletivo devido ao convite enviado pela feira.

Perfil - A Fashion Access acontece no Hong Kong Convention & Exhibition Centre, em Hong Kong, simultaneamente à APFL Materials Manufacturing & Tecnology. Juntas, somam 1,7 mil expositors de 63 países e que devem atrair 37 mil compradores. A feira de calçados tem 14 grupos internacionais, incluindo Brasil, Bangladesh, China, Hong Kong, India, Malásia e Filipinas. Expõem empresas ligadas aos segmentos de bolsas e artefatos, calçados, artigos de viagem, roupas de couro e acessórios de moda.

Elizabeth Renz
Assessora de Comunicação Abicalçados / Brazilian Footwear
31 de março de 2009



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Programa que ajuda a promover o bem-estar de milhões de animais é lançado no Brasil

Direto da Sociedade Mundial de Proteção Animal
MAPA e a WSPA iniciam trabalho conjunto para reciclar treinamento de fiscais federais, estaduais e municipais em bem-estar animal
No próximo dia 2 de abril de 2009 terá lugar a cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Abate Humanitário – STEPS, em Brasília. É o marco inicial que resulta do Termo de Cooperação, firmado em janeiro de 2008 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e pela Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), e visa implementar melhorias para o bem-estar dos animais de produção no Brasil. Na ocasião, o STEPS será abordado por Inácio Kroetz (Secretário de Defesa Agropecuária), Helinton Rocha (Secretário Substituto da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo), Antonio Augusto Silva (Diretor da WSPA Brasil), Daniel Boer (auditor da OSI no Brasil), Charli Ludtke (Gerente de Animais de Produção da WSPA Brasil) e Nelmon Oliveira da Costa (Diretor do Departamento de Inspeção dos Produtos de Origem Animal)...

O STEPS, uma iniciativa da WSPA, é uma reciclagem que tem por objetivo permitir um melhor entendimento da questão do bem-estar dos animais e a implementação dos dispositivos da legislação brasileira que incorporam as boas práticas, incluindo padrões internacionais, as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e da União Europeia.

– O acordo de cooperação do MAPA com a WSPA é uma oportunidade para os fiscais agropecuários do MAPA se atualizarem com informações referentes ao bem-estar dos animais de produção, atendendo aos requisitos de bem-estar estabelecidos pelos países importadores da carne brasileira. Temos certeza de que a utilização das boas práticas irá melhorar a rotina de manejo dos animais e facilitar o trabalho da fiscalização, além de ir ao encontro das novas diretrizes comerciais de bem-estar animal –, antecipa Nelmon Oliveira da Costa.

A construção do programa contou com a consultoria da Animal-i, que orientou a equipe da WSPA sobre os principais pontos que devem ser abordados no treinamento dos fiscais agropecuários, cujo foco será a forma humanitária de se fazer transporte de animais de produção, seu desembarque nos abatedouros, manejo, descanso nas baias ou currais e o abate humanitário em si.

– Estamos num momento muito favorável no Brasil para iniciar a implantação de programas que priorizem o bem-estar dos animais de produção. E é a primeira vez que temos a união de governos, associações que representam o setor de animais de produção e uma ONG de proteção animal, objetivando a construção de um programa brasileiro de treinamento adaptado à nossa realidade. Temos certeza de que o programa STEPS irá beneficiar não só as condições dos animais no abate, como também toda a cadeia de produção, incluindo fazendas, agroindústrias, redes de mercados e governos. Padrões mais elevados de bem-estar no manejo dos animais também representam menos perdas e mais abertura d e mercados –, avalia Charli Ludtke.

O primeiro grupo de fiscais (federais, estaduais e municipais) que serão treinados é de Santa Catarina, um dos maiores estados produtores do Brasil. Em maio, a equipe da WSPA inicia o treinamento desse grupo com o auxílio de vasto material audiovisual (DVDs) e impresso (manuais), totalmente adaptados à realidade brasileira. Bovinos, aves e suínos serão as espécies abordadas nos treinamentos, que posteriormente serão ministrados aos fiscais dos estados do Rio Grande do Sul, do Paraná e de São Paulo.

Apesar de estar sendo implementado no Brasil, o Programa Nacional de Abate Humanitário - STEPS tem alcance além das fronteiras brasileiras. Ao elevar os níveis de bem-estar dos animais de produção, levando em conta os padrões europeus, o Brasil que é um dos maiores produtores de animais do mundo, certamente influenciará de forma positiva outras nações da América Latina que buscam aprimorar o manejo e o tratamento dos animais.

Programa:

15h – Abertura com os integrantes da mesa

16h – Palestra Daniel Boer, Auditor da OSI no Brasil

16h15 – Palestra Dra. Charli Ludtke, Gerente de Animais de Produção da WSPA Brasil

16h30 – Debate

17h – Encerramento com coquetel de confraternização




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Semana decisiva para o mercado interno e externo do milho

Direto da Federação da Agricultura do Estado de Goiás.
Em termos de paridade externa, a semana inicia-se com praticamente nenhuma alteração significativa para o mercado brasileiro do milho.
Neste mês de março o mercado a futuro na BM&F acumula uma alta de quase 2,9%, frente a uma remuneração no porto bem mais firme. Em Chicago o contrato de maio/09 encerrou essa segunda-feira a US$ 151,97 a tonelada, com uma ligeira queda de 0,3%. Em um dia de forte realização de lucros no mercado financeiro, o câmbio doméstico, ao contrário, subiu a R$ 2,333 de dólar (+ 1,79%), o que acabou consolidando uma paridade externa até mais alta ao mercado interno. A estimativa de remuneração no porto fica hoje estimada ao redor de R$ 22,75 a saca FOB...
Diante disso e apesar de um dia extremamente negativo no mercado financeiro global, o mercado a futuro na BM&F se comportou relativamente estável, com o contrato de maio de 2009 mantendo-se próximo de R$ 22,20 a saca (Campinas/SP).

Assim, nas regiões produtoras os referenciais ao milho também permanecem estáveis, já tecnicamente no "fundo do poço". Em Goiás, a referência principal continua sendo R$ 17 a saca para o grão posto da indústria, com um deságio de R$ 1 a R$ 2 a saca para a referência FOB produtor. Nas regiões produtoras do Rio Grande do Sul, o grão oscila estavelmente ao redor de R$ 17,10 a saca . Sob um mesmo panorama, o milho é cotado na média de R$ 16,35 a saca nas regiões produtoras do Paraná. Esta semana será de extrema importância ao mercado do milho. Nesta terça-feira o USDA divulgará a primeira estimativa oficial de plantio nos EUA. As expectativas dos operadores giram ao redor de 34,2 milhões ha neste ano, 1,7% abaixo do plantio realizado no ano passado. Ressalta-se, porém, que em fevereiro o USDA havia previamente sinalizado uma estabilidade de plantio no país, o que definitivamente não seria uma notícia positiva ao mercado. Já na quarta-feira a Secretaria de Comércio Exterior divulgará o número de embarques de milho no Brasil durante este mês de março. Quanto maior o número de exportações, obviamente que melhor será a sustentação do mercado interno no curto prazo.

A análise de mercado de milho é realizada diariamente pela Gerência de Estudos Técnicos e Econômicos da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG).



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Importações de fertilizantes devem aumentar

Nas compras de fertilizantes, o Paraná lidera com 20,1% das aquisições, acima de Mato Grosso (15,9%), Minas Gerais (14,9%) e São Paulo (14,7%).
As importações de fertilizantes devem aumentar em maio e junho deste ano. A expectativa é dos representantes da Câmara Temática de Insumos Agrícolas reunidos em Brasília, nesta segunda-feira (30).
A queda nas importações foi de 87,6 %, de janeiro a fevereiro, em comparação ao mesmo período do ano passado. A redução foi maior que a ocorrida na produção nacional, que diminuiu 32,7%, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda)...
A entrega ao produtor final caiu 26,3%, na comparação entre janeiro e fevereiro de 2008 e de 2009. “O que se espera é aumentar o volume de comercialização, já que os preços dos fertilizantes estão baixos”, disse o presidente da câmara, Cristiano Walter Simon.

Dados da Anda revelam que a soja representa 34% do mercado nacional de fertilizantes; o milho, 17%; e a cana de açúcar, 13%. Nas compras de fertilizantes, o Paraná lidera com 20,1% das aquisições, acima de Mato Grosso (15,9%), Minas Gerais (14,9%) e São Paulo (14,7%). Quanto aos créditos, o Banco do Brasil já liberou mais de R$ 2 bilhões para compra de insumos utilizados na produção de soja e milho, na safra 2009/2010.

Defensivos - De acordo com a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), a comercialização de defensivos caiu 13%, de janeiro de 2008 a fevereiro de 2009. Em janeiro e fevereiro de 2009, foram comercializados R$ 686 milhões, com variação positiva de 1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Melhoramento Genético - A Associação das Empresas de Biotecnologia na Agricultura e Agroindústria (Agrobio) informou que, até agora, foram aprovadas dez sementes geneticamente modificadas (OMG´s), sendo três de soja, uma de algodão e seis de milho.

Fiscalizações - Resultados de 4.102 amostras de fertilizantes corretivos e inoculantes fiscalizadas no segundo semestre de 2008 indicam melhoria na qualidade dos insumos, na comparação ao mesmo período de 2007.

Isonomia - O representante da Fiesp, David Roquetti Filho, sugeriu a discussão pela câmara da falta de isonomia tributária entre os fertilizantes produzidos no Brasil e os importados. Atualmente, os importadores não pagam o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), enquanto a indústria brasileira paga, em média, 8,4%.



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Sebrae divulga sondagem sobre perspectivas dos pequenos negócios

Empresários avaliam desempenho no último quadrimestre de 2008, com os reflexos da crise internacional em seus negócios e as perspectivas para 2009

Da Agência Sebrae de Notícias
Brasília - Nesta quinta-feira (2), às 11h, a diretoria do Sebrae Nacional vai divulgar o 'Ponto de Vista dos Pequenos Negócios', sondagem sobre a conjuntura das micro e pequenas empresas. Essa é a primeira de uma série de sondagens que o Sebrae Nacional produzirá este ano...

O documento mostra a percepção de empresários sobre seus negócios em 2008 (setembro a dezembro) e perspectivas para 2009, trazendo ainda informações sobre a intenção de fazer investimentos, criar empregos ou ampliar o negócio.

Para a composição da sondagem, foram entrevistados aproximadamente três mil empresários dos setores da indústria, do agronegócios e de comércio e serviços distribuídos nos 26 estados do País e no Distrito Federal.

Serviço:
Divulgação da sondagem 'Ponto de Vista dos Pequenos Negócios'
Quinta-feira, 2 de abril, às 11h
Sede do Sebrae Nacional – Quadra 515 Norte, Bloco C, 3º andar, Brasília (DF)
Agência Sebrae de Notícias (Assessoria de Imprensa do Sebrae Nacional) - Beatriz Borges (61) 8111-6924 e Alessandro Soares (61) 9977-9529 ou (61) 3348-7138 / 2107-9362 / www.agenciasebrae.com.br



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Nordeste Invest 2009 anima setores turístico e imobiliário

O Sebrae/AL vai disponibilizar aos visitantes informações e orientações sobre temas relacionados ao empreendedorismo, como compras governamentais
Nordeste Invest 2009 conta com participação de representantes de redes hoteleiras, imobiliárias, construtoras, entre outros setores
Da ASN/AL - A partir desta terça (31) e até quinta-feira (2), Alagoas sedia o maior evento de investimentos turísticos e imobiliários do Brasil, o Nordeste Invest 2009. O evento vai reunir empresários de várias partes do mundo no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió, para fomentar negócios na área turística e de segunda residência entre o empresariado regional, nacional e internacional...

O Sebrae em Alagoas comparecerá com um estande, disponibilizando aos visitantes informações e orientações sobre temas relacionados ao empreendedorismo, como compras governamentais.

Segundo o superintendente do Sebrae/AL, Marcos Vieira, o Nordeste Invest é referência como porta de entrada para os investimentos turísticos e imobiliários no Nordeste. ”É um momento ímpar para que empresários e investidores conheçam melhor as perspectivas e oportunidades do mercado do Nordeste e de Alagoas. É uma oportunidade para apresentar projetos e serviços, discutir as possibilidades de investimentos e formar parcerias entre empresários do Brasil e de outros países”, diz Vieira.

Este ano, o evento conta com a participação de empresários dos Estados Unidos, Portugal, Espanha, Reino Unido, Irlanda, entre outros.

Na programação do Nordeste Invest 2009, estão conferências, com a presença de grandes ícones dos setores imobiliário e turístico que debaterão sobre os temas atuais de ambos os setores. Haverá também o Salão Imobiliário e Turístico, área onde empresas e entidades poderão expor seus projetos e serviços, além de ampliar sua rede de relacionamentos, e a Rodada de Negócios, que será realizada nesta terça-feira (31), no Hotel Ritz Lagoa da Anta.

O Nordeste Invest 2009 conta com a participação de representantes de redes hoteleiras, imobiliárias, construtoras, incorporadoras, escritórios de advocacia e arquitetura, feiras internacionais e governos estaduais e municipais, e dos ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, do Turismo, Luiz Barreto, e da Defesa, Nelson Jobim.

O evento é uma realização da Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico em parceria com ApexBrasil, o Sebrae/AL, Governo do Estado e a Prefeitura de Maceió. Mais informações pelo telefone (82) 3325-7590.

Serviço:
Sebrae em Alagoas - (82) 4009-1600



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Artesãos pernambucanos comemoram conquista do Top 100

Com o prêmio, eles vivem a expectativa de aumentar o número de clientes e conquistar o mercado externo

Peças produzidas por artesãos do Cabo de Santo Agostinho: crescimento no mercado nacional e expectativa por exportação anima trabalhadores

Rio de Janeiro - A argila é a matéria-prima dos artesãos do município do Cabo de Santo Agostinho, litoral sul de Pernambuco, distante 41 km da capital Recife. Com o projeto ‘Imaginário Pernambucano’, parceria do Sebrae com a Universidade Federal de Pernambuco, iniciado em 2003, eles deram um salto de qualidade e diversificaram a produção. Como resultado deste processo, a Associação dos Ceramistas e Artesãos do Cabo de Santo Agostinho foi escolhida como uma das 100 unidades mais produtivas do País vencedoras do Top 100 de Artesanato, do Sebrae Nacional...

"Esta distinção foi recebida com muito orgulho por todos", afirma a presidente da associação, Lucylane do Nascimento Lima dos Santos. Ela explica ainda que o reconhecimento veio em boa hora, porque muitos problemas sérios devem ser resolvidos rapidamente e a visibilidade conferida pelo prêmio vai aumentar o lucro da associação.

“A gente tem fé que vai ganhar mais clientes e, vendendo mais, podemos ter capital de giro. Temos também dificuldade com o transporte. Hoje, as peças são enviadas em caixas de madeira e protegidas com jornal ou plástico, mas é tudo improvisado. Mais de 20% delas chegam quebradas e temos que devolver o dinheiro", exemplifica, acrescentando que novas embalagens já estão sendo desenvolvidas pelas entidades parceiras.

Outra fonte de preocupação dos artesãos também está prestes a ser resolvida. A lenha utilizada para alimentar os fornos deve ser substituída pelo gás. Muitos problemas devem acabar com essa mudança como a poluição do ar e a destruição da Mata Atlântica da região. A qualidade das peças também vai aumentar, já que a baixa temperatura dos fornos a lenha não permite uma queima homogênea e não favorece a vitrificação, técnica que permite, por exemplo, maior higiene na utilização das peças de barro como recipientes para colocar alimentos.

“Os fornos a gás já foram construídos e só estamos esperando a instalação dos bicos. Com isso, vamos começar a desenvolver uma linha de panelas vitrificadas e todos esperam ganhar ainda mais", comemora Lucylane.

Ainda assim, ela ressalta a importância das conquistas já consolidadas. Os artesãos, que antes sobreviviam basicamente da venda de filtros de barro, se profissionalizaram. No Sebrae, eles fizeram diferentes cursos como design e formação de preços e com as novas informações, aumentaram a margem de lucro e desenvolveram novas peças. O catálogo inclui mais de 50 artigos e os objetos de decoração são comercializados em vários estados.

“Recebemos entre R$ 8 mil e R$ 10 mil por mês e tudo é dividido entre os 60 artesãos da associação. Mas antes, quando a gente trabalhava sozinho, sem parceiros, a venda não chegava a R$ 4 mil e cada um fazia a peça sem saber quanto investia e nem por quanto deveria vender. Melhoramos muito, mas agora queremos mais clientes e também sonhamos em exportar”, diz ela animada com a perspectiva das rodadas de negócios promovidas pelo Top 100.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 3348-7138
Associação dos Ceramistas e Artesãos do Cabo de Santo Agostinho - (81) 3524 4117



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Campos de Cima da Serra Gaúcha terá turismo sustentável

Município de São José dos Ausentes será sede da primeira Oficina de Gestão Sustentável

Natureza exuberante da Serra Gaúcha exige esforço de conservação
São José dos Ausentes - Reconhecido pelas suas paisagens exuberantes, pelo clima frio e pelo aconchego das pousadas rurais, o município de São José dos Ausentes, localizado a 233 quilômetros de Porto Alegre, é uma das âncoras do turismo na Serra Gaúcha. Nesta terça-feira (31), o Sebrae no Rio Grande do Sul, promove, das 9h às 17h, na Secretaria Municipal de Turismo, localizada no trevo da BR 285, a primeira Oficina de Gestão Sustentável do município...

O evento, promovido pelo projeto Rota dos Tropeiros na Região dos Campos de Cima da Serra Gaúcha, tem como objetivo sensibilizar os empresários da região a implementarem a Norma Brasileira do Sistema de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem (NBR 15.401) nos seus empreendimentos.

De acordo com a gestora do Projeto Rota dos Tropeiros na Região dos Campos de Cima da Serra, Luciana Thomé, 11 pousadas rurais do município devem participar da oficina. “Estamos utilizando a metodologia do Programa Bem Receber, fruto de uma parceria entre o Sebrae Nacional e o Ministério do Turismo, adequando-a para o turismo rural sustentável”, explica.

Luciana lembra que iniciativas como essas são importantes porque envolvem o poder público, a iniciativa privada, entidades e instituições voltadas ao turismo. Conforme a gestora, a Pousada Parque das Cascatas, de São Francisco de Paula, e a Pousada Vista Alegre, de Jaquirana, também formam o grupo de empreendedores que se dedicarão à sustentabilidade em seus negócios, juntamente com a iniciativa desenvolvida em São José dos Ausentes.

O objetivo da oficina, segundo Luciana, é sensibilizar os empresários para dar início à implementação das Boas Práticas de Gestão da Sustentabilidade, orientada pela NBR 15.401. “O Sebrae atua no Rio Grande do Sul, desde 2007, com a implantação da norma nas regiões Hortênsias e Uva e Vinho, em 30 micro e pequenas empresas do setor hoteleiro. Nos Campos de Cima da Serra, priorizamos a ação na Rota dos Tropeiros, considerando as características ambientais muito fortes, pois dentro das próprias fazendas já observamos a vocação dos empresários para trabalhar com sustentabilidade”, explica.

O secretário de Turismo de São José dos Ausentes, Alziro Rocha, destaca a importância da atividade para a região. “A qualificação voltada ao turismo rural é fundamental para que a relação com o meio ambiente seja cada vez mais saudável. Estamos nos beneficiando com as belezas naturais, mas precisamos dar um retorno positivo para essa natureza cuidando dela, para que as futuras gerações possam usufruir disso também”, afirma.

O secretário ressalta que a expectativa é de que os empresários rurais entendam a importância de se aplicar a sustentabilidade. “Esperamos que haja uma interação dos empresários e que consigam entender que a implantação das normas beneficiará a todos”, aponta.

Roseli Azi Nascimento, consultora do Sebrae/RS, destaca que a oficina mostra aos empresários o funcionamento da implementação da NBR 15.401. “Trabalharemos o princípio da sustentabilidade e as etapas que serão desenvolvidas com o grupo ao longo do ano, aplicando ações de sustentabilidade dentro das empresas rurais, com mudanças de comportamento no dia a dia e aprimorando o que algumas empresas já vêm desenvolvendo”, diz.

Serão realizados encontros em conjunto e acompanhamento individual por empresa ao longo deste ano. “Buscaremos a gestão para a sustentabilidade. As empresas que se qualificarem nesse sistema poderão sair na frente das outras”, complementa Roseli.

O projeto Rota dos Tropeiros na Região dos Campos de Cima da Serra reúne 70 micro e pequenas empresas de meios de hospedagens, gastronomia, empreendimentos rurais, agências de viagens e associações de artesãos dos municípios de Bom Jesus, Cambará do Sul, Jaquirana, São Francisco de Paula, São José dos Ausentes e Vacaria. O objetivo é formatar a Rota dos Tropeiros na Região dos Campos de Cima da Serra e ampliar o número de clientes nas empresas, consolidando a região como um destino turístico sustentável.

Serviço:
Assessoria de Comunicação do Sebrae/RS - (51) 3216-5165 ou 3216-5182
Central de Relacionamento Sebrae - 0800-570-0800
Sebrae Serra Gaúcha - (54) 3328-2744



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Evento em Ouro Preto mostra como vender para o governo

Encontro em Ouro Preto reúne pequenos empresários e representantes de governos

Ouro Preto recebe o Fomenta Minas nos dias 13 e 14 de abril; inscrições estão abertas
Belo Horizonte - Estão abertas as inscrições para o Fomenta Minas Gerais, uma oportunidade para micro e pequenas empresas (MPE) aproximarem-se de grande empresas estatais e aumentarem as vendas para o setor público. A programação do evento inclui seminários, palestras, oficinas e encontros. O evento é promovido pelo Sebrae/MG em parceria com o Governo de Minas e será realizado nos dias 13 e 14 de abril em Ouro Preto. As inscrições podem ser feitas na Central de Relacionamento Sebrae - 0800-570-0800...

Ao inscrever-se no Fomenta Minas, o empresário informa o tipo de produto ou serviço que oferece ao mercado. As informações vão compor um catálogo de oportunidades que será entregue aos compradores (prefeituras e entidades do Estado e da União que participarão dos encontros). Já os gestores públicos poderão divulgar as condições e os procedimentos de compras adotados pelos órgãos governamentais para aquisições de bens, serviços e obras, principalmente nos setores que contam com grande participação de MPE.

Por ano, os governos federal, estaduais e municipais compram mais de R$ 300 bilhões em produtos e serviços. A participação de micro e pequenas empresas como fornecedoras ainda é considerada tímida.

Com a Lei Complementar 123/06, conhecida como Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, as MPE passaram a ter tratamento diferenciado nos processos de licitação. Em Minas, muitas MPE já estão se beneficiando com a nova legislação, como é o caso da empresa Construtora Mineira. Há 12 anos participando de licitações para a contratação de obras em municípios, no Estado e para a União, Cláudio Franco, sócio da empresa, garante que os problemas com o pagamento pelos serviços prestados aos órgãos públicos já não existem. “Antigamente, recebíamos com dois ou três meses de atraso. Agora, o assunto é tratado com seriedade”, diz o empresário.

O setor público é o principal cliente da Construtora Mineira. Enquanto foi enquadrada como empresa de pequeno porte, tendo passado a média este ano, ela aproveitou o tratamento diferenciado. De julho de 2007, quando a Lei Geral tinha pouco mais de seis meses, até o fim de 2008, a empresa participou de 10 processos licitatórios da União, tendo vencido quatro deles.

Compras governamentais

Mais de R$ 300 bilhões são gastos por ano em compras governamentais. Em 2004, a estimativa do Sebrae Nacional era de que os governos, bem como as empresas estatais, compravam apenas 17% de MPE. A meta é aumentar a participação para 30% até 2011.

Em Minas, entre 2007 e 2008, a participação dessas empresas nos processos de compras do Governo do Estado cresceu de 42% para 53%. Das 10 mil empresas que fornecem para o Governo do Estado, cerca de 3 mil são MPE. Os setores mais demandados são móveis, vestuário, material de escritório e informática.

10 dicas para quem quer vender para o governo:

1 – Procure informações sobre quais os produtos ou serviços são mais demandados;
2 – Saiba se o orgão paga em dia seus fornecedores;
3 – Conheça os benefícios legais que as MPE possuem para vender para o governo;
4 - Cadastra-se no orgão licitante;
5 – Mantenha o seu cadastro atualizado;
6 – Antes de participar da licitação, leia atentamente o edital;
7 – Caso tenha dúvidas quanto ao edital, procure o orgão responsável;
8 - Providencie previamente a documentação exigida;
9 – Planeje o preço mínimo que poderá ser ofertado, sem comprometer seu orçamento;
10 – Cumpra todas as exigências previstas no contrato para não correr o risco de ser penalizado.

Serviço:
Fomenta Minas - Encontro de oportunidades para MPE nas compras governamentais
De 13 e 14 de abril
Em Ouro Preto/MG
Inscrições até 3 de abril pelo telefone 0800-570-0800
Investimento para empresários - R$ 60
Informações no site www.sebraemg.com.br
Sebrae em Minas Gerais - (31) 3371-9060



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30 de mar. de 2009

Comprar ou não comprar, eis a questão.

Confesso que depois de ter assistido ao documentário “I.O.U.S.A - Os Estados Unidos da Crise” exibido no último domingo pelo canal 41 da NET (GNT) fiquei perplexo. Muito mais talvez, se algum noticiário tivesse anunciado o início da terceira guerra mundial. Afinal, no caso de uma guerra, meia dúzia de países apertaria meia dúzia de botões e, tudo estaria solucionado. Muito provavelmente, aqueles que sobrevivessem, passariam a viver na realidade aquela ficção hollywoodiana estrelada pelo grande Will Smith “I am the Legend”. Mas, a guerra que foi deflagrada, parece ser muito pior e, não sei, se a solução, não passaria por algo similar ao proposto no filme. Uma verdadeira “virada de ponta cabeça” na ordem econômica mundial e na reconstrução dos valores da humanidade. Nesta bela sacudida mundial, alguns milhões ficariam em pé,... outros sentados, alguns de joelhos e muitos desapareceriam. Parece muita ficção, mas, não nos esqueçamos que em 1960, a chegada do homem à lua só era aceita se escrita por Júlio Verne. Bastaram apenas alguns anos, para que a obra do autor se transformasse em realidade. Hoje, já se pode até, comprar pacotes turísticos para o outro planeta. A época, em que ficção ficava só na ficção, é pura ficção. Hoje, quando pensamos em algo inusitado e, até impossível, nos surpreendemos quando encontramos o produto sendo apresentado em alguma feira ou, em algum site. O homem provou a si mesmo que praticamente nada é impossível. Talvez, o grande desafio ainda seja uma solução para a morte. Entretanto, não sei qual seria a vantagem em alguém viver 400 ou 500 anos. Melhor mesmo é dar uma passadinha no outro lado, acertar as contas com o criador e, aguardar a nova chamada. Nova roupagem, novo espírito e novas esperanças. Só fico me perguntando, de que forma eu voltarei. Ou será que lá em cima, também se canta aquele famoso samba de Noel Rosa “E agora com que roupa eu vou pra nova vida que Deus me convidou” (claro que a letra não é assim, mas, a adaptação é válida). Voltemos a terra, que é onde estão os nossos problemas, e deixemos os assuntos do além, para além. Uma observação que faço, sempre que o mundo se vê diante de alguma situação “fora dos eixos”, é a invocação do passado, através de seus protagonistas, como forma de solucionarmos o presente, para que o futuro não seja pior do que aquele passado foi um dia. Mas, parece que a humanidade, não aprendeu nada com o seu próprio passado e, insiste em verificar se o resultado é o mesmo. Ou seja, reconstrói um passado errado, em um presente equivocado, olhando para um futuro incerto. É complicado, mas, filosofia é assim mesmo. É discutir o sexo dos anjos, sem saber se foi o ovo ou a galinha que veio primeiro. E como falávamos em protagonistas do passado, esta crise não poderia passar incólume sem a citação de alguns. No caso presente, a vedete, foi no princípio da crise (se é que ainda não estamos no princípio) o grande economista John Maynard Keynes. Tão logo soaram as primeiras trombetas de retração econômica da Jericó de Wall Street e os guardiões das bolsas saíram alardeando as boas-vindas ao grande salvador: Viva Keynes! Ave Keynes! Salve Keynes! Todo mundo falando em Keynes. Até o dono da padaria, perto de casa, me perguntou: Vai um Keynes hoje? Pensei que ele falava de alguma marca nova de cigarros. Keyns Slims. Keynes Light. Keynes foi vendido como a panacéia para esta crise. A teoria de que o momento é de comprar e, não poupar, ganha adeptos em alguns países e inimigos em outros. Aqueles que defendem sua teoria, firmam-se no discurso que esta é a única forma de manter a economia girando. Comprar! Comprar! Comprar! O Brasil é um deles. Tanto isso é verdade, que o governo, vem tirando imposto de tudo aquilo que pode, trilhando o perigoso caminho da renúncia fiscal, em alguns setores e, comprometendo a vitalidade de outros. O caso dos investimentos públicos, como as obras, é um deles. O que não dizer da redução tributária imposta aos estados e municípios, que por tabela, são atingidos diretamente. Até mesmo a poupança, reduto sagrado dos pequenos investidores sofreu ameaças, caso as taxas de juros de outras aplicações, as de interesse do governo, caíssem tanto, ficando no mesmo patamar da sua prima pobre, mas, sem a segurança que a poupança dá ao investidor. Afinal, este não é o momento para se baixar os juros? Não é esta a lição de Keynes? A redução nas taxas de juros, não levaria, em princípio, o consumidor de volta às compras? Mas, a toda ação, existe uma reação de igual intensidade. E parece que o governo não está muito disposto a sofrer esta reação. Então, como fica o coitado do Keynes? Fica adaptado à moda tupiniquim. Enquanto isso, na terra do Tio Sam, onde provavelmente tudo começou, o protagonista é outro, quem viveu alguns anos antes do Keynes. Alexander Hamilton é a “bola da vez”. Primeiro secretário do tesouro dos Estados Unidos. A ordem do dia no país mais consumista da face da terra é poupar. Ou seja, só comprar se você tiver dinheiro. Os americanos estão entre “o cartão de crédito e o dinheiro”. E como o dinheiro anda curto, as tentações são enormes. Os diabinhos financeiros andam em polvorosa. Temos então duas situações antagônicas. Aqueles que sempre compraram muito, agora são aconselhados a poupar muito mais. E aqueles que nem sempre pouparam muito, agora são intimados a não poupar e a comprar muito mais. Quem está com a razão? Keynes ou Hamilton? O mundo parece ter ficado sem compradores e repleto de vendedores. O protecionismo vem a galope e arma suas barricadas cada vez mais altas. E não adianta o Brasil dizer que “desta água não beberei”, porque vai ter que beber sim, nem que seja na “hora da onça beber água”. Tudo ainda está muito nebuloso e, nas incertezas, Hamilton vem levando alguma vantagem, mesmo a contragosto de nossas autoridades que garantem que era verdade a história da “marolinha”. O consumidor anda mais cauteloso e, somente aqueles que, tem os dois pés bem seguros no chão, arriscam manobras mais ousadas. Entre “keynesianos” e “hamiltonianos” acho mesmo que a solução está no meio, algo como nos ensina o budismo e este meio estou encontrando em um terceiro protagonista da história, Jean-Jacques Rousseau, em sua magnânima obra “A origem da desigualdade entre os homens”. Rousseau, nesta obra, tentou ensinar ao mundo o respeito entre os seres humanos, o amor pela natureza e a paixão pela liberdade. Ele mostra o caminho histórico percorrido pelo homem, passando do estado de natureza para o estado civilizado. Ele defende a volta ao estado natural, sob novas formas. É mais do que verdadeiro quando fala nas distinções: “Essa distinção determina suficientemente o que se deve pensar, nesse sentido, da espécie de desigualdade que reina entre todos os povos policiados, pois é manifestamente contra a lei da natureza, de qualquer maneira que a definamos, que uma criança mande num velho, que um imbecil conduza um homem sábio, ou que um punhado de pessoas nade no supérfluo, enquanto à multidão esfomeada falta o necessário”. Somos todos dotados do livre arbítrio, por isso, escolhamos o nosso protagonista.




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