30 de mar. de 2009

Comprar ou não comprar, eis a questão.

Confesso que depois de ter assistido ao documentário “I.O.U.S.A - Os Estados Unidos da Crise” exibido no último domingo pelo canal 41 da NET (GNT) fiquei perplexo. Muito mais talvez, se algum noticiário tivesse anunciado o início da terceira guerra mundial. Afinal, no caso de uma guerra, meia dúzia de países apertaria meia dúzia de botões e, tudo estaria solucionado. Muito provavelmente, aqueles que sobrevivessem, passariam a viver na realidade aquela ficção hollywoodiana estrelada pelo grande Will Smith “I am the Legend”. Mas, a guerra que foi deflagrada, parece ser muito pior e, não sei, se a solução, não passaria por algo similar ao proposto no filme. Uma verdadeira “virada de ponta cabeça” na ordem econômica mundial e na reconstrução dos valores da humanidade. Nesta bela sacudida mundial, alguns milhões ficariam em pé,... outros sentados, alguns de joelhos e muitos desapareceriam. Parece muita ficção, mas, não nos esqueçamos que em 1960, a chegada do homem à lua só era aceita se escrita por Júlio Verne. Bastaram apenas alguns anos, para que a obra do autor se transformasse em realidade. Hoje, já se pode até, comprar pacotes turísticos para o outro planeta. A época, em que ficção ficava só na ficção, é pura ficção. Hoje, quando pensamos em algo inusitado e, até impossível, nos surpreendemos quando encontramos o produto sendo apresentado em alguma feira ou, em algum site. O homem provou a si mesmo que praticamente nada é impossível. Talvez, o grande desafio ainda seja uma solução para a morte. Entretanto, não sei qual seria a vantagem em alguém viver 400 ou 500 anos. Melhor mesmo é dar uma passadinha no outro lado, acertar as contas com o criador e, aguardar a nova chamada. Nova roupagem, novo espírito e novas esperanças. Só fico me perguntando, de que forma eu voltarei. Ou será que lá em cima, também se canta aquele famoso samba de Noel Rosa “E agora com que roupa eu vou pra nova vida que Deus me convidou” (claro que a letra não é assim, mas, a adaptação é válida). Voltemos a terra, que é onde estão os nossos problemas, e deixemos os assuntos do além, para além. Uma observação que faço, sempre que o mundo se vê diante de alguma situação “fora dos eixos”, é a invocação do passado, através de seus protagonistas, como forma de solucionarmos o presente, para que o futuro não seja pior do que aquele passado foi um dia. Mas, parece que a humanidade, não aprendeu nada com o seu próprio passado e, insiste em verificar se o resultado é o mesmo. Ou seja, reconstrói um passado errado, em um presente equivocado, olhando para um futuro incerto. É complicado, mas, filosofia é assim mesmo. É discutir o sexo dos anjos, sem saber se foi o ovo ou a galinha que veio primeiro. E como falávamos em protagonistas do passado, esta crise não poderia passar incólume sem a citação de alguns. No caso presente, a vedete, foi no princípio da crise (se é que ainda não estamos no princípio) o grande economista John Maynard Keynes. Tão logo soaram as primeiras trombetas de retração econômica da Jericó de Wall Street e os guardiões das bolsas saíram alardeando as boas-vindas ao grande salvador: Viva Keynes! Ave Keynes! Salve Keynes! Todo mundo falando em Keynes. Até o dono da padaria, perto de casa, me perguntou: Vai um Keynes hoje? Pensei que ele falava de alguma marca nova de cigarros. Keyns Slims. Keynes Light. Keynes foi vendido como a panacéia para esta crise. A teoria de que o momento é de comprar e, não poupar, ganha adeptos em alguns países e inimigos em outros. Aqueles que defendem sua teoria, firmam-se no discurso que esta é a única forma de manter a economia girando. Comprar! Comprar! Comprar! O Brasil é um deles. Tanto isso é verdade, que o governo, vem tirando imposto de tudo aquilo que pode, trilhando o perigoso caminho da renúncia fiscal, em alguns setores e, comprometendo a vitalidade de outros. O caso dos investimentos públicos, como as obras, é um deles. O que não dizer da redução tributária imposta aos estados e municípios, que por tabela, são atingidos diretamente. Até mesmo a poupança, reduto sagrado dos pequenos investidores sofreu ameaças, caso as taxas de juros de outras aplicações, as de interesse do governo, caíssem tanto, ficando no mesmo patamar da sua prima pobre, mas, sem a segurança que a poupança dá ao investidor. Afinal, este não é o momento para se baixar os juros? Não é esta a lição de Keynes? A redução nas taxas de juros, não levaria, em princípio, o consumidor de volta às compras? Mas, a toda ação, existe uma reação de igual intensidade. E parece que o governo não está muito disposto a sofrer esta reação. Então, como fica o coitado do Keynes? Fica adaptado à moda tupiniquim. Enquanto isso, na terra do Tio Sam, onde provavelmente tudo começou, o protagonista é outro, quem viveu alguns anos antes do Keynes. Alexander Hamilton é a “bola da vez”. Primeiro secretário do tesouro dos Estados Unidos. A ordem do dia no país mais consumista da face da terra é poupar. Ou seja, só comprar se você tiver dinheiro. Os americanos estão entre “o cartão de crédito e o dinheiro”. E como o dinheiro anda curto, as tentações são enormes. Os diabinhos financeiros andam em polvorosa. Temos então duas situações antagônicas. Aqueles que sempre compraram muito, agora são aconselhados a poupar muito mais. E aqueles que nem sempre pouparam muito, agora são intimados a não poupar e a comprar muito mais. Quem está com a razão? Keynes ou Hamilton? O mundo parece ter ficado sem compradores e repleto de vendedores. O protecionismo vem a galope e arma suas barricadas cada vez mais altas. E não adianta o Brasil dizer que “desta água não beberei”, porque vai ter que beber sim, nem que seja na “hora da onça beber água”. Tudo ainda está muito nebuloso e, nas incertezas, Hamilton vem levando alguma vantagem, mesmo a contragosto de nossas autoridades que garantem que era verdade a história da “marolinha”. O consumidor anda mais cauteloso e, somente aqueles que, tem os dois pés bem seguros no chão, arriscam manobras mais ousadas. Entre “keynesianos” e “hamiltonianos” acho mesmo que a solução está no meio, algo como nos ensina o budismo e este meio estou encontrando em um terceiro protagonista da história, Jean-Jacques Rousseau, em sua magnânima obra “A origem da desigualdade entre os homens”. Rousseau, nesta obra, tentou ensinar ao mundo o respeito entre os seres humanos, o amor pela natureza e a paixão pela liberdade. Ele mostra o caminho histórico percorrido pelo homem, passando do estado de natureza para o estado civilizado. Ele defende a volta ao estado natural, sob novas formas. É mais do que verdadeiro quando fala nas distinções: “Essa distinção determina suficientemente o que se deve pensar, nesse sentido, da espécie de desigualdade que reina entre todos os povos policiados, pois é manifestamente contra a lei da natureza, de qualquer maneira que a definamos, que uma criança mande num velho, que um imbecil conduza um homem sábio, ou que um punhado de pessoas nade no supérfluo, enquanto à multidão esfomeada falta o necessário”. Somos todos dotados do livre arbítrio, por isso, escolhamos o nosso protagonista.




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RESUMO DA SEMANA DE 23 A 27 DE MARÇO DE 2009

Dia 23
CORTE PELA METADE NOS COMISSIONADOS DO SENADO - Em sua edição de hoje, o jornal O Estado de S.Paulo informa que, esta semana, Arthur Virgílio proporá medida "para atacar outro foco de farra com o dinheiro público". Diz que ele quer cortar em 50% os três mil cargos comissionados existentes no Senado. O senador tem-se mostrado muito desgostoso com os fatos que tem vindo a público, relativos a desmandos administrativos na Casa, o que tem impossibilitado o andamento normal da atividade legislativa...

BRIGADEIRO ITAMAR ROCHA, "UM HERÓI" - Ao saber, sábado, da morte do brigadeiro Itamar Rocha, aos 99 anos de idade, no Rio, Arthur Virgílio manifestou à imprensa seu pesar, assinalando ter sido ele "um herói que merece ser lembrado pelo País".
O senador disse que o brigadeiro teve importante participação na desarticulação de um dos mais macabros planos engendrados, em 1968, contra lideranças oposicionistas: o conhecido caso Para-Sar. "Preciso lembrar disso - disse - até para resgatar a memória nacional."
O plano, articulado pelo brigadeiro Burnier - na época, chefe de gabinete do ministro da Aeronáutica -, recordou Arthur Virgílio, consistia em explodir o Gasômetro, no Rio, e a represa de Ribeirão das Lajes, lançando o pânico na cidade. A culpa seria posta nas esquerdas, cujas lideranças seriam presas, postas em aviões da FAB e lançadas em alto mar.
O capitão do Para-Sar Sérgio Ribeiro Miranda de Carvalho, conhecido como Sérgio Macaco, se opôs ao plano, que então chegou ao conhecimento do brigadeiro Itamar Rocha, diretor de Rotas Aéreas, ao qual o Para-Sar (esquadrão aeroterrestre de salvamento) estava subordinado. Para ele, não era tarefa do Para-Sar participar da repressão aos opositores do regime. Ouviu os envolvidos e mandou relatório ao ministro, o que lhe custou a perda do cargo, quatro dias de prisão domiciliar e outros aborrecimentos. Mas o plano acabou.
"Como assinalou o jornal O Globo - disse Arthur Virgílio - o brigadeiro tinha dois caminhos a seguir. Escolheu o pior para a sua carreira e o melhor para a sua consciência e o País." "Merece, pois, nosso reconhecimento e nossas homenagens", enfatizou o senador.

PROTESTO CONTRA CENSURA A O POVO - Arthur Virgílio solidarizou-se, sábado, com o jornal O Povo, de Fortaleza, condenando a proibição que lhe foi imposta, pelo juiz da 16ª Vara Cível daquela Capital, de divulgar reportagem sobre processo que corre, na Justiça Federal, sobre jogo de bicho no Ceará.
"Isso é censura prévia, intolerável num regime democrático", afirmou o senador. "Censura, por qualquer forma - acrescentou - é instrumento próprio de regime ditatorial. É incompatível com a Democracia, pela qual tanto lutamos, no País. A proibição fere o direito constitucional da livre circulação das informações."

BB: FALTA COM A VERDADE - Arthur Virgílio emitiu nota, no final da tarde de sexta-feira, dizendo ter o presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto, faltado com a verdade ao falar, dia 18, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Ele disse que ia assinar empréstimo com o Banco Central, mas isso não estava confirmado.
O senador soube, depois, tratar-se de empréstimo há algum tempo anunciado pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, dizendo que poderia chegar a US$ 20 bilhões. Nada, porém, se concretizou. Nem mesmo outro, muito menor, de US$ 200 milhões, envolvendo o Banco do Brasil, o Bradesco e a Embratel. Esta não quis o empréstimo. Para o senador, o presidente do Banco do Brasil faltou com o respeito aos senadores.

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO E OS 100 ANOS DA UFAM - Hoje de manhã, Arthur Virgílio visitou o Hospital Universitário Getúlio Vargas, para verificar a situação em que se encontra, juntamente com o Curso de Medicina. O Hospital está ameaçado de fechamento devido à falta de estrutura e às baixas notas obtidas nas avaliações do MEC. Aos dirigentes do Hospital e a alunos do Curso de Medicina, o senador disse que requererá a convocação do ministro de Educação, Fernando Haddad, na Comissão de Educação do Senado, para explicar as razões do MEC para ameaçar cancelar o vestibular do curso de Medicina. "Recuso a aceitar algo tão drástico", acrescentou. "Não vejo o mesmo empenho do MEC em fechar cursos de várias faculdades caça-níqueis do País."
Em relação às precárias condições de funcionamento do Hospital, Arthur Virgílio disse ser necessária a participação do Governo do Estado e da Prefeitura para ajudar na recuperação das instalações e na complementação do quadro de pessoal. "É preciso entender a importância do HUGV para o Amazonas", ressaltou.
Depois de visitar o Hospital, o senador participou, na Assembléia Legislativa do Amazonas, da sessão especial em homenagem aos 100 anos da UFAM, proposta pelos deputados Luiz Castro, Vera Castelo Branco e Adjuto Afonso. Ele ressaltou o vínculo de sua família com a Universidade. Ela foi transformada em Universidade Federal graças a projeto de lei de iniciativa de seu pai, Arthur Virgílio Filho, que na época era deputado federal. No fim da tarde, retornou a Brasília.

Dia 24

ENXUGAMENTO NA ADMINISTRAÇÃO DO SENADO - A proposta de Arthur Virgílio, de reduzir muito o número de cargos de Diretoria e de cortar pela metade os cerca de três mil cargos comissionados do Senado, foi hoje bem recebida em reunião dos líderes partidários com o presidente José Sarney. As providências serão coordenadas pelo primeiro secretário da Comissão Diretora da Casa, senador Heráclito Fortes.
Arthur Virgílio encaminhou a Heráclito duas propostas: Uma para se tomar por base o número de cargos de Diretoria existentes em 1994 (sete cargos) e a ele se acrescer o que veio depois: a TV e a Rádio Senado, o Interlegis e o Unilegis, ou seja, mais dois ou três cargos. O Senado estava com mais de 180 cargos de direção ou equivalentes. A outra, é de cortar pela metade os aproximadamente três mil cargos comissionados, que são de livre nomeação e exoneração, não dependentes de concurso público. "O Senado pode muito bem funcionar com metade deles", disse o senador.
"Essa é a resposta que o Senado precisava e precisa dar à Nação", frisou Arthur Virgílio. "Jamais vi a Casa em crise tão grave. A resposta tem de parecer forte e ser forte. Fazendo isso, estaremos recuperando a paz para trabalhar, para votar as matérias necessárias para enfrentar a crise econômica. E acredito que será o início do reerguimento do conceito da Casa."

PETROBRAS: GASOLINA CARA E GÁS SUBSIDIADO - Arthur Virgílio criticou, hoje, a Petrobras, por manter alto o preço da gasolina e subsidiar para todos - inclusive os ricos - o preço do gás da cozinha. A crítica foi feita quando o senador se dirigiu, de manhã, ao presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, em reunião conjunta das Comissões de Assuntos Econômicos e de Infraestrutura do Senado.
O líder citou tabela mostrando que a gasolina, no Brasil, é mais cara do que na Holanda, Alemanha, França, Reino Unido, Estados Unidos e outros países do Primeiro Mundo. Para ele, não se entende que o preço possa ser mantido mais ou menos nos mesmos níveis tanto quando o petróleo chega a US$ 167 o barril quanto quando cai para os atuais US$ 39 ou US$ 40.
O gás de cozinha, por sua vez, tem o preço subsidiado em caráter geral, beneficiando tanto ricos quanto pobres. A seu ver, era melhor o sistema do vale-gás dos tempos do governo Fernando Henrique, o qual só beneficiava as pessoas de menor poder aquisitivo.
Arthur Virgílio perguntou também ao presidente da Petrobras como estão as obras do gasoduto Coari-Manaus. A resposta foi de que a atividade exploratória das bacias tem de preceder a de produção.

ELOGIADA MEDIDA PROVISÓRIA CONTRA CRISE - Por considerar que a Medida Provisória 447 é instrumento importante para contornar os efeitos da crise financeira mundial, Arthur Virgílio anunciou, hoje, em plenário, voto favorável. "A solução adotada - disse - possibilita a manutenção do nível de atividade econômica e de investimentos privados, além da geração de emprego e renda. Estimativas iniciais do Ministério da Fazenda é de que, com isso, as empresas poderão girar cerca de R$ 21 bilhões no caixa antes de recolher tributos federais." A MP 447 altera os prazos para recolhimento de impostos e contribuições federais, com o propósito de dar mais folga de caixa às empresas, em função da crise internacional.

SEQUESTRO-RELÂMPAGO E COOPERATIVAS - Arthur Virgílio votou a favor, também, do projeto de lei que tipifica o crime de seqüestro-relâmpago, tornando rigorosa a punição; e da proposição do senador Gerson Camata, regulamentando o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. Disse que ele facilita o acesso ao crédito e torna o sistema mais transparente, com fiscalização pelo Banco Central e pelos cooperativados.

PROJETO DE CLODOVIL - O Senado aprovou também o projeto de lei de autoria do recém-falecido deputado Clodovil Hernandes, permitindo que enteados possam, se autorizados, adotar o sobrenome do padrasto ou da madrasta. Foi para essa proposição que Arthur Virgílio pedira prioridade no dia da morte do deputado. "O projeto é bom e seria uma homenagem póstuma a Clodovil", assinalara.

Dia 25

MORTE DO JORNALISTA SEBASTIÃO REIS - Arthur Virgílio acompanhou hoje de manhã, em Manaus, o sepultamento do jornalista Sebastião Reis, ocorrido ontem, inesperadamente. Pouco antes de seguir, ontem à noite para o aeroporto de Brasília, o senador registrou em plenário seu pesar pela morte do jornalista, que era seu amigo.
Sebastião Reis, ressaltou o senador, era jornalista de grande conceito na imprensa brasileira, além de escritor e compositor. Começou no jornalismo aos 17 anos de idade, em 1977, no jornal A Notícia. Ainda na Capital amazonense, foi Diretor de Redação dos jornais do Commercio, A Crítica, O Estado do Amazonas e da revista Empório. E era o Editor Executivo do jornal Amazonas em Tempo.
Ele trabalhou também no Rio de Janeiro como repórter da Agência Sport Press e da Sucursal do jornal O Estado de S. Paulo. Fez a cobertura das Copas do Mundo de 1990, 1994 e 1998, como setorista da Seleção Brasileira, tornando-se amigo de grandes nomes do futebol brasileiro, como o técnico pentacampeão Zagallo, os jogadores Romário, Ronaldo e Rivaldo, entre outros, além do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira.
"Escritor de excelente texto - assinalou ainda o senador - Reis foi professor do Curso de Comunicação Social da UFAM, na qual ingressou em 1985, mediante concurso público. Foi, depois, para o Rio, mas voltou.
Seu grande aconchego sempre foi o Amazonas. Foi também assessor de comunicação de campanhas políticas, inclusive, recentemente, a de Amazonino Mendes."

Dia 26

DIREITO DE ACESSO A INFORMAÇÕES PÚBLICAS - Arthur Virgílio será um dos debatedores no painel de encerramento do Seminário Internacional sobre Direito de Acesso a Informações Públicas, no dia 2, em Brasília, o qual terá por tema "Obstáculos para o acesso a informações no Brasil, sugestões de ações e debate do projeto de lei de acesso".
O Seminário é promovido por 22 entidades participantes do Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas, entre as quais se encontram a ANJ (Associação Nacional de Jornais), a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), a Ajufe (Associação dos Juízes Federais), o Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a Transparência Brasil.

Dia 27

EUCLIDES DA CUNHA E A AMAZÔNIA: REVISÃO - Arthur Virgílio dedicou algumas horas de hoje à revisão final do artigo que fez para a Revista Brasileira, da Academia Brasileira de Letras. O senador atendeu a novo convite que lhe foi feito, desta vez para escrever ensaio sobre Euclides da Cunha e a Amazônia. Será publicado na edição que a revista dedicará ao escritor de Os Sertões, a propósito do centenário de sua morte, ocorrida em 1909, pouco tempo depois de seu retorno da Amazônia.
Para elaborar o artigo, Arthur Virgílio leu vários textos deixados por Euclides da Cunha sobre a Amazônia, inclusive numerosas cartas trocadas com amigos. Ele pretendia escrever um livro sobre a região, como fizera a respeito dos sertões baianos ao descrever a batalha de Canudos, mas a morte veio antes. Tudo isso está no artigo, o segundo solicitado pela revista. O outro, publicado na última edição, foi sobre o centenário de Luiz Viana Filho.



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"O mercado chinês está aberto para o Brasil"

O embaixador chinês Qiu Xiaoqi chegou ao Brasil há apenas três semanas, mas já está otimista. Diz que a China quer aumentar os investimentos no País e elevar as importações de produtos brasileiros. "Qualquer produto que tenha competitividade será bem-vindo na China", disse ele. No ano passado, o Brasil teve um déficit de US$ 13,6 bilhões com o gigante asiático, mas neste ano a situação está mudando.

No primeiro bimestre, as exportações brasileiras aumentaram 17% e as importações caíram 16,6%. Diplomata experiente, Xiaoqi conhece bem a América Latina. Foi embaixador em Cuba, no Peru, no Chile e na Bolívia. Ele reconhece que a China está preocupada com a crise mundial, que afetou o comércio global, mas diz que o país está atento e vai focar seus esforços no estímulo ao mercado interno. No caso, 1,3 bilhão de habitantes. Leia a seguir sua entrevista exclusiva à

DINHEIRO - Num momento de crise mundial, qual o papel da China?..

QIU XIAOQI - A China é, neste momento, a terceira maior economia mundial e sabemos das responsabilidades que isso traz. A nossa maior contribuição, portanto, é manter a estabilidade econômica interna. Qualquer instabilidade vinda da China significaria uma influência muito negativa para o desenvolvimento econômico mundial.

DINHEIRO - E como o governo chinês pretende agir?

XIAOQI - Há algumas semanas, durante a segunda reunião plenária da Assembleia Popular da China, o primeiro-ministro, Wen Jiabao, fez um pronunciamento sobre o papel do governo nos dias atuais. Ele foi bem claro ao detalhar as medidas que a China vem tomando e vai tomar. Trata- se de um plano de quatro pontos. O primeiro é o grande investimento que o governo fará para dar mais estímulo ao desenvolvimento econômico. É um aporte de US$ 585 bilhões. Queremos fortalecer esse investimento governamental como indutor do crescimento interno. Além disso, há uma diretriz para fazer um ajuste e elevar a competitividade de diversos setores econômicos. O terceiro ponto, até mais importante que todos esses, é melhorar o nível de vida do povo chinês. Por último, queremos aumentar o investimento no setor de pesquisa para fortalecer a cagoverpacidade de inovação científica e tecnológica no país. Essa é a base de qualquer avanço social e econômico.

DINHEIRO - O governo pode vir a fazer mais do que isso?

XIAOQI - Esse pacote é válido por dois anos. E, por enquanto, ele basta. A China conta com suficiente munição para qualquer imprevisto. Não se trata apenas de uma cifra, mas de outros recursos para a área social que não foram contabilizadas. É isso que tem contribuído para o crescimento suave, estável e sustentado que a China apresenta nos últimos anos. Somos um país com reservas e uma enorme capacidade de atração de investimentos.

DINHEIRO - Há uma preocupação com o desemprego? Fala-se que o limite para que a China mantenha a estabilidade social é uma expansão de 8%.

XIAOQI - Nosso governo está convencido de que alcançaremos esse crescimento. Nos últimos anos, o resultado da economia chinesa sempre ultrapassou as previsões. Sempre. Em relação à questão do emprego, a China está enfrentando uma pressão muito grande. E é por isso que encaramos como um objetivo maior que qualquer pacote financeiro seja um pacote voltado para a área social.

DINHEIRO - É justamente esse o medo da comunidade internacional: não conseguir manter uma estabilidade social com um crescimento baixo.

XIAOQI - Sim, mas nós não podemos fazer essa suposição. Para alcançarmos isso temos de ter confiança. É uma questão política. E não apenas para a China. Os outros países asiáticos precisam do nosso mercado e da nossa força trabalhando de forma positiva. A expectativa mundial vai ao encontro da nossa. Queremos estimular mais o consumo interno no país porque com essa crise financeira as exportações da China diminuíram bastante. Nossa economia depende muito do setor externo.

DINHEIRO - E como é possível para a China crescer sem as exportações?

XIAOQI - Estamos muito conscientes de que qualquer redução das exportações significa uma dificuldade para o crescimento da economia chinesa. Nosso esforço atual é para manter e superar as dificuldades que já surgiram com a redução das exportações. Também queremos estimular o consumo interno. Temos 1,3 bilhão de habitantes. Existe um grande potencial de consumo interno. Antes, esse potencial não estava sendo explorado. Agora, queremos dar mais impulso para que o consumo interno aumente.

DINHEIRO - O Brasil se beneficiou muito do crescimento chinês com o aumento do preço das commodities. Como o sr. vê a relação bilateral?

XIAOQI - As relações bilaterais se encontram no melhor momento. Foram estreitadas de diversas formas. Politicamente, temos uma confiança muito forte e mantemos um intercâmbio frequente no mais alto nível. Apenas no ano passado, os presidentes Hu Jintao e Luiz Inácio Lula da Silva se reuniram três vezes. Temos muitas coincidências e pontos de vista semelhantes em diversos assuntos internacionais. O comércio entre os dois países, no ano passado, foi de US$ 36 bilhões. O Brasil é o principal parceiro na região. Nesse campo, as relações são importantes e o entusiasmo de investimento entre os dois países aumentou muito. Empresas como a Gree e a Huawei são exemplos disso, investindo pesadamente no Brasil. Há, também, um pesado investimento governamental, principalmente em infraestrutura. Podemos esperar um aumento rápido do investimento.

DINHEIRO - Privado ou público?

XIAOQI - Não necessariamente privado. Temos um memorando assinado para cooperação no setor de petróleo. É um setor que desperta interesse em todo o mundo e não será diferente na relação entre dois players globais.

DINHEIRO - Mas com a crise há dinheiro para isso?

XIAOQI - Há dinheiro para isso, senão não teríamos assinado tantos convênios. Nossas reservas são as maiores do mundo. Temos capacidade de fazer investimentos no exterior.

DINHEIRO - E o comércio? Quando a China voltará às compras?

XIAOQI - As coisas vêm acontecendo num ritmo muito rápido. Além disso, não queremos buscar apenas superávit comercial. Esperamos que o comércio entre nossos países seja saudável e equilibrado. Esperamos que o Brasil possa vender mais produtos que são competitivos. O mercado chinês está aberto. Somos uma economia de mercado. Qualquer produto que tenha competitividade será bem-vindo na China. O Brasil é um país muito rico em recursos naturais e em outros produtos. O que temos de fazer é buscar essas potencialidades.

DINHEIRO - E em que áreas há interesse de aumentar a importação?

XIAOQI - Há de se estudar conjuntamente. Mas a possibilidade é ampla. Por exemplo, estamos precisando mais de aviões de médio alcance.

DINHEIRO - Falando em aviões, há alguma preocupação com a situação da Embraer na China?

XIAOQI - Não é uma preocupação, é uma dificuldade momentânea. As partes interessadas estão estudando como podemos superar isso.

DINHEIRO - No minério, houve um problema sério na negociação com as empresas chinesas.

XIAOQI - As partes estão trabalhando num entendimento e chegaremos a um ponto comum. Qualquer problema pode ser superado. A demanda chinesa é muito grande. E de longo prazo. Investir em construção é um dos pontos fortes do nosso programa de desenvolvimento. Dessa forma, precisamos importar o minério de que nossa indústria siderúrgica necessita. Mais uma vez, como em qualquer negociação, problemas surgem. Mas não é nada que não possa ser resolvido. As empresas estão em contato e é um trabalho entre elas. A economia chinesa é de mercado. O governo, muitas vezes, prefere não interferir diretamente nessas negociações.

DINHEIRO - O governo não pretende interferir nem nas reclamações feitas por empresários brasileiros sobre um eventual dumping chinês?

XIAOQI - Se há problemas pontuais, eles devem ser conversados e, dessa forma, buscaremos dirimir as insatisfações. Problemas pequenos sempre existiram entre parceiros comerciais. É assim com a China, com o Brasil, com a Argentina, com a Espanha e com os EUA. O que faz a diferença é a vontade de resolver pendências. E a China tem essa boa vontade.

DINHEIRO - Falando em novas oportunidades, a quais campos a cooperação pode se estender?

XIAOQI - A satélites, cosméticos. O Brasil, nesse momento, é um dos países mais avançados em pesquisas biotecnológicas, como nos biocombustíveis. A tecnologia brasileira pode nos ajudar muito.

DINHEIRO - A China usa etanol?

XIAOQI - Temos uma limitação estratégica, que é arrumar comida para 20% da população mundial com 8% das terras cultiváveis. Então, o combustível não pode ocupar a terra destinada à alimentação. Mas o Brasil pode nos ajudar.

DINHEIRO - O que mais interessa: biodiesel ou etanol?

XIAOQI - Temos interesse nos dois.

DINHEIRO - A posição chinesa em relação à crise, de coordenar gastos públicos e defender uma nova regulação, vem se mostrando parecida com a do Brasil. O que a China levará para a reunião do G-20?

XIAOQI - Queremos sustentar que a comunidade internacional deve trabalhar conjuntamente. Mas, para isso, precisamos reformar o sistema financeiro e fortalecer a sua supervisão. A falta de uma regulação eficaz é um dos fatores que mais contribuíram para a crise. Temos de aumentar esse intercâmbio entre os países emergentes porque a crise também mostra que somente os países desenvolvidos não têm capacidade para superá-la. Os países emergentes têm de ver seu direito de decidir sustentado pelos países desenvolvidos.

DINHEIRO - Isso vale para o Conselho de Segurança da ONU, no qual a China não apoia a entrada do Brasil?

XIAOQI - Ambos cremos que temos de fortalecer a eficiência do Conselho de Segurança. E ampliar e aumentar a representatividade dos emergentes.

DINHEIRO - Mas a China apoia a entrada do Brasil?

XIAOQI - A China é a favor de aumentar a representatividade de vários países no Conselho.



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Vitamina C

O teor de ácido ascórbico, vitamina "C", encontrado no camu-camu, fruto mais conhecido regionalmente como caçarí ou araçá d’água, é 20 vezes superior ao da acerola e 60 vezes ao do limão. Essa característica vem despertando interesse comercial de indústrias para exploração do seu potencial, propriedades e aplicações. O camu-camu está no topo da lista das matérias-primas das indústrias de medicamentos, cosméticos, alimentos e bebidas. Tudo em função de seu alto valor nutritivo...

Por conter um alto teor de ácido ascórbico e ácido cítrico, o camu-camu é um poderoso anti-oxidante e coadjuvante na eliminação de radicais livres proporcionando retardamento no envelhecimento, além de fortalecer o sistema imunológico, sistema nervoso e estimular o sistema cardíaco.

Uma outra vantagem do fruto é que mesmo após o cozimento ele não perde a vitamina "C", como acontece com outras espécies. As propriedades e benefícios do camu-camu têm despertado o interesse de outros países na importação da polpa e da fruta.

Isso despertou a curiosidade do pesquisador Oscar Smiderle, da Embrapa Roraima, que está realizando pesquisas para trabalhar a propagação por sementes e vegetativa da espécie Myrciaria dubia, o camu-camu. Smiderle está concluindo uma pesquisa relacionada ao tempo de armazenamento das sementes do fruto do camu-camu, obtidas em condições climáticas do Estado de Roraima.

Os frutos foram coletados manualmente das plantas, que geralmente são encontradas às margens de rios e igarapés, no município de Boa Vista. Os experimentos foram realizados no laboratório de sementes da Embrapa e em casa de vegetação.

"Foram realizadas duas coletas independentes. Depois das coletas, o primeiro procedimento foi a retirada e lavagem das sementes e, em seguida, o armazenamento das sementes a 20ºC por 90 dias. Daí fizemos uma seleção de acordo com o tamanho dessas sementes, para então semear em três épocas distintas e fazer observação quantitativa e qualitativa da muda", disse o pesquisador.

A árvore do camu-camu, que chega a alcançar até 8 metros de altura, pode ser encontrada em quase toda Amazônia, nas regiões ribeirinhas inundáveis. A propagação se dá pelas sementes, que não toleram perda de umidade, o que pode alterar a germinação da planta. Normalmente recomenda-se que logo após a colheita, as sementes despolpadas sejam lavadas e semeadas imediatamente, para que não percam a umidade.

"Durante a pesquisa as sementes foram armazenadas e conservadas de modo a manter essa umidade. Esse tipo de conservação pode permitir a produção de mudas por um período maior, pois as sementes do camu-camu tem uma viabilidade muito curta, não aceitando a secagem para conservação" explica Smiderle.

Os estudos e observações do pesquisador tem como uma das finalidades a possibilidade de enxertia sobre plantas da mesma família botânica e da produção em escala desse fruto fora das áreas de rios, especificamente em áreas de terra firme, com o cultivo em áreas maiores para comercialização dos frutos.

Fonte: Cultivar




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Brasil e Índia almejam comércio de US$ 10 bilhões

Projeto entre Apex-Brasil e Câmara de Comércio Brasil-Índia terá fórum de executivos, road shows em cidades indianas e vinda de compradores ao Brasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Câmara de Comércio Brasil-Índia promovem na quarta-feira, 1º de abril, o lançamento do projeto “Brasil-Índia: Grandes Países, Grandes Negócios”. O evento será realizado no Hyatt, em São Paulo, a partir das 17h. Atualmente, a corrente de comércio entre Brasil e Índia – um dos mercados prioritários da Apex-Brasil em 2009 – é de US$ 4,6 bilhões. Os dois países querem elevar o número para US$ 10 bilhões em 2010...

Em 2007, o Brasil exportou US$ 957,854 milhões para a Índia. Este número passou para US$ 1,102 bilhões no ano passado, o que representa crescimento de 15,08%. Em janeiro e fevereiro de 2009, as vendas externas para o país asiático já atingiram a cifra de US$ 203,388 milhões. Dentre os principais produtos comercializados do Brasil para a Índia estão açúcar em cana (US$ 109,974 milhões), sulfetos de minério de cobre (US$ 21,211 milhões), minérios de cobre e seus concentrados (US$ 15,489 milhões), óleo de soja (US$ 13,053 milhões), amianto (US$ 5,481 milhões) e bombas injetoras de combustível (US$ 3,670 milhões).

Entre as ações do projeto estão previstos road shows, fóruns e rodadas de negócios, além da vinda de compradores indianos para eventos no Brasil. “Queremos apresentar oportunidades de negócio não de um setor em geral, mas de um serviço ou produto específico, que tenha demanda na Índia”, explica Gilberto Lima, coordenador da área de mercados regionais da Apex-Brasil.

Entre 27 de abril e 6 de maio a Agência realizará um road show em sete cidades indianas (Nova Délhi, Mumbai, Chemai, Bangalore, Pune, Indore e Hyderabat – estas duas últimas a confirmar) mostrando oportunidades de negócios específicas do interesse de cada região. Ao todo, seis setores serão priorizados nas ações: tecnologia da informação (TI), alimentos processados, biocombustíveis, medicamentos e infraestrutura e logística. Para cada segmento haverá uma abordagem particular, chamada “ponto de refinamento”, indicando detalhes do mercado para um produto específico dentro do setor.

Em outra ação do projeto, está prevista, de 18 a 21 de maio, a vinda de representantes de cinco empresas indianas para a APAS, grande feira de supermercados que acontece anualmente em São Paulo. E, ainda em 2009, será organizado um fórum de chefes executivos (CEOs) de Brasil e Índia, do qual devem participar os 15 mais importantes executivos dos dois países. Paralelo ao encontro, acontecem rodadas de negócios.

Por fim, no segundo semestre, empresários brasileiros participarão de duas feiras na Índia, além de um seminário sobre etanol, a ser ministrado por empresas nacionais e parceiras indianas.




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Projeto que institui cotas para ingresso na universidade será debatido pela terceira vez em audiência pública

O projeto de lei que estabelece a política de cotas sociais e raciais para o ingresso de alunos nas universidades federais e estaduais, e ainda nas instituições federais de ensino técnico de nível médio (PLS 180/08), será debatido em audiência pública na quarta-feira (1º) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O debate terá inicio após análise das emendas de Plenário à proposta de emenda à Constituição ao projeto que institui regime especial de pagamento de precatórios pela União, Distrito Federal, estados e municípios (PEC 12/06), em reunião prevista para ter início às 10h...

Foram convidados para a audiência pública o ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial, Edson Santos de Souza; o reitor da Universidade Federal de Pernambuco, Amaro Lins; o historiador e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, José Roberto Pinto de Góes; o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Ismael Cardoso; e o ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Simon Schwartzman.

Essa será a terceira audiência pública que a CCJ irá realizar para debater o projeto, que tem como relatora a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT). A primeira foi realizada em 18 de dezembro do ano passado. A segunda, no último dia 18, contou com a participação de dez especialistas no assunto, sendo cinco favoráveis e cinco contrários à proposta, que também provoca divergências entre os senadores.

Cotas

O projeto que cria o sistema de cotas sociais e raciais nas universidades e escolas de ensino médio reserva no mínimo 50% das vagas nessas instituições para estudantes que tenham cursado o período escolar anterior integralmente em escolas públicas. Metade das vagas reservadas (25% do total) deve ser preenchida por estudantes oriundos de famílias com renda per capita de até 1,5 salários mínimos. A outra metade é reservada a alunos negros, pardos e indígenas.

De acordo como texto em análise, já aprovado na Câmara após intensa polêmica, as vagas por etnia devem ser preenchidas de acordo com a proporção de cada grupo na população do estado onde se localiza a instituição de ensino federal, em conformidade com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A proposta, da deputada Nice Lobão (DEM-MA), foi aprovada na forma do substitutivo apresentado pelo deputado Carlos Abicalil (PT-MT). A previsão da cota social, atrelada à renda familiar per capita, nasceu de emenda aprovada em Plenário.

O projeto determina que as universidades públicas selecionarão os alunos do ensino médio em escolas públicas tendo como base o coeficiente de rendimento, conseguido por meio de média aritmética das notas ou menções obtidas no período, considerando-se o currículo comum a ser estabelecido pelo Ministério da Educação. As cotas deverão ser respeitadas em cada curso e turno das universidades. A seleção para as vagas fora das cotas continuaria a seguir o padrão do vestibular até a definitiva extinção desse sistema de provas.

Ainda de acordo com a proposta, as universidades terão o prazo de quatro anos para o cumprimento das regras, implementando no mínimo 25% da reserva de vagas determinada pelo projeto a cada ano. O projeto faculta às instituições privadas de ensino superior o mesmo regime de cotas em seus exames de ingresso.

Paulo Sérgio Vasco / Agência Senado

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Vídeo - Passeio de trem no Paraná atrai 150 mil turistas por ano

Imperdível! Assista ao vídeo aqui mesmo no blog e descubra o quanto este nosso país ainda pode ser explorado de maneira sustentável e sem agredir a natureza. Um exemplo de empreendedorismo! Pense neste projeto e em todos os lugares do Brasil possíveis!
Roteiro ferroviário na Serra do Mar foi tema de programa exibido domingo (29) pela TV Globo



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Projeto Tecelagem incentiva empreendedorismo em Goiás

Instituto Flamboyant está entre as 100 unidades artesanais mais produtivas do País

Projeto Tecelagem foi a primeira ação implantada pelo instituto e conta com a participação de dez tecelãs
Goiânia - O Instituto Flamboyant, por meio do Projeto Tecelagem, foi um dos vencedores em Goiás do Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato. Criado para estimular o empreendedorismo e a cooperação entre um grupo de tecelãs, o projeto atende mulheres de comunidades carentes, situadas no entorno do Flamboyant Shopping Center e do condomínio horizontal AlphaVille Flamboyant, ambos em Goiânia (GO). Além da técnica da produção da tecelagem manual, as mulheres também são preparadas para empreender atividades econômicas e desenvolver trabalho cooperativo...

O Top 100 reconhece as unidades produtivas que mais se destacam por sua gestão e leva em conta critérios como design dos produtos e organização do espaço da produção. O prêmio contribui para a divulgação dos produtos artesanais brasileiros e dá visibilidade aos artesãos que conseguem transformar seu talento em bons negócios.

Nesta segunda edição do Top 100, 66 unidades se inscreveram representando o Estado de Goiás. Cinco foram premiadas. Além do Instituto Flamboyant, os outros são: Cerâmica Boa Nova e Associação Adelino de Carvalho, de Ipameri; Sucesso Jóias e Magda Santos, de Goiânia; Jazidas de Goiás e Christiano Vaz de Freitas, de Caldas Novas; e Tecelagem Olhos d´Água, de Alexânia.

Além de participar da cerimônia de premiação e das rodadas de negócios, que serão realizadas ainda no primeiro semestre no Rio de Janeiro, o Instituto Flamboyant poderá utilizar o selo ‘Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato – 2ª edição’ em suas peças. Receberá, ainda, um certificado de premiação e seu trabalho será divulgado nos sites do Sebrae Nacional e do Sebrae em Goiás, no CD promocional e no catálogo do prêmio.

Para Maria Beatriz Ribeiro de Lúcia, gestora de projetos de Artesanato no Sebrae em Goiás, o prêmio ressalta a atividade de pessoas que se dedicam ao seu negócio e estão há muito tempo em busca de aperfeiçoamento. “O Top 100 premia os profissionais que conseguem se formalizar e transformar o produto artesanal em um negócio viável. Muitas vezes unidades produtivas que não são contempladas com o prêmio apresentaram produtos bonitos, bem-feitos. Porém, o prêmio não é apenas para o design, para o produto. É, sobretudo, para a gestão do negócio, que envolve diversos aspectos”, avalia.

Desenvolver ações sociais com foco na geração de renda para comunidades carentes, realizar ações ambientais ligadas ao shopping e à comunidade e desenvolver projetos que melhorem a qualidade de vida dos colaboradores e seus familiares. Esses são os principais objetivos do Instituto Flamboyant, implantado em outubro de 2004, pelo Flamboyant Shopping Center.

“Entendemos a importância do nosso papel na indução das práticas de responsabilidade social por parte de todos: lojistas, administração, empregados, fornecedores, parceiros, governo, entidades empresariais, comunidade e organizações do terceiro setor. O que queremos é realizar a melhoria das oportunidades de vida das comunidades onde estamos inseridos”, afirma o coordenador geral do Instituto Flamboyant, Rommel Sena.

O Projeto Tecelagem foi a primeira ação implantada pelo instituto e conta atualmente com a participação de dez tecelãs. Elas produzem peças como bolsas, tapetes, mantas, cintos e outros acessórios. Além das bolsas, os jogos americanos tecidos com sacolas plásticas de supermercados são os produtos mais procurados. A produção é comercializada em eventos, bazares e no Balcão Social, instalado no segundo piso do shopping.

De acordo com a coordenadora do Projeto Tecelagem, Maria Goretti Paderes, o Top 100 é mais que um reconhecimento: significa uma oportunidade de aprimoramento. “Com as questões trazidas quando decidimos nos inscrever ao prêmio, tivemos que reorganizar muitos dos nossos processos internos. Funcionou como uma consultoria”, diz. Ela informa que o próximo passo do instituto é agregar valor com a linha de PET e couro vegetal.

A tecelã Eny da Costa, que está no projeto desde sua inauguração, comemora a premiação. “A gente ficou muito feliz. Isso aqui para mim representa quase que a minha vida, é uma terapia muito boa e a gente ainda ganha um dinheiro”, conta.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias (ASN Goiás) - (62) 3250-2268
Instituto Flamboyant - (62) 3546-2098
www.shoppingflamboyant.com.br



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Empresa catarinense recebe segunda indicação para Top 100

Artesãos comemoram reconhecimento pela produção de tapetes com a utilização de técnicas biodegradáveis

Fábrica da Toca Tapetes, empresa catarinense que utiliza técnicas biodegradáveis na produção
Rio de Janeiro - De uma produção doméstica e pouco valorizada a um negócio estruturado com dois pontos de venda e comercialização em mais de 12 estados. A Toca Tapetes é resultado do trabalho de um grupo de artesãos que procurou no conhecimento e na formalização uma saída para viver do próprio talento. Pelo sucesso desta trajetória, a empresa, que reúne cerca de 120 associados, foi indicada pela segunda vez para o prêmio Top 100 de Artesanato...

“Ficamos orgulhosos demais pela segunda indicação! Ganhamos muito respeito dos clientes quando eles viam nossa certificação como uma das 100 unidades mais produtivas do país. Agora, nossa responsabilidade aumenta ainda mais”, reage um dos sócios fundadores, Benoni Teixeira de Oliveira.

Os artesãos de Aranaguá, sul de Santa Catarina, viviam da revenda indireta. “Ter peças prontas em casa não significava comida no fim do mês. Os atravessadores falavam que o que a gente fazia não tinha valor e pagavam de acordo com a vontade deles”, relata Oliveira.

A virada começou em 2002 quando tiveram consultoria do Sebrae. Com a qualificação e formalização da Toca Tapetes, os oito sócios fundadores da empresa que emprega 120 pessoas ganharam estrutura para viver dignamente do próprio trabalho.

Um dos diferenciais do trabalho deles é o respeito com o meio ambiente. Todos os tapetes coloridos são tingidos com corantes biodegradáveis. No final de 2007, com a ajuda da prefeitura e do Sebrae, a empresa começou a fazer o tratamento de água para eliminar os resíduos químicos. Estes cuidados, segundo Oliveira, são reconhecidos pelos clientes. A empresa também se prepara para atuar no segmento do Comércio Justo.

A Toca Tapetes continua apostando forte na expansão. Além da qualificação constante, parte do lucro está sendo reinvestido na compra de teares semiautomáticos. Todos os fios, antes reaproveitados da produção de tabaco, são novos. A qualidade do produto e o cumprimento de prazos de entrega já foram incorporados ao trabalho. Todas as etapas de produção são controladas. “Meu depósito era uma bagunça e, às vezes, as tecedeiras ficavam sem ter o que fazer, porque não sabia como organizar o trabalho”, reconhece Oliveira.

O resultado de todo este esforço de profissionalização pode ser medido em números. Quando iniciou as atividades, a produção mensal era de 500m² por semana. Hoje, confeccionam entre três e quatro mil m² por mês.

“Mudamos o nosso conceito de empreendedorismo. Criamos modelos diferentes para os nossos produtos e estamos introduzindo o crochê, que representa trabalho para mais pessoas. Além da loja, temos um ponto de atacado que recebe seis excursões por semana. Aqui, ninguém mais é amador”, orgulha-se Oliveira.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 3348-7138
Sebrae em Santa Catarina - (48) 3221-0800 - www.sebrae-sc.com.br
Toca Tapetes - (48) 3524-9288



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A SWISSCAM tem o prazer de convidá-lo para o Comitê de Meio Ambiente e Sustentabilidade

Avaliação do Ciclo de Vida (ACV)
3 de abril, sexta-feira
Horário: das 8:30 às 10:00

Local: SWISSCAM
Acesso pela Rua Bento Branco de Andrade Filho, 488
Auditório – piso térreo

Investimento: Gratuito para associados da SWISSCAM | Não-associados R$20,00

Estacionamento: MultiPark (acesso pela Rua Bento Branco de Andrade Filho, 477), em frente ao prédio.
Preço: R$ 12,00 (valor com desconto).
Solicite o carimbo na SWISSCAM.
Inscrições: até 02/04
Tel +55 11 5683 7447 | Fax +55 11 5641 3306 Favor informar número do RG para facilitar o cadastramento na entrada do prédio.
marketing@swisscam.com.br
icon arrow right Formulário de Inscrição

Sinopse:

As empresas hoje buscam o desenvolvimento sustentável: “atender as necessidades da geração presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras”... Nesta busca, o simples aumento de eficiência dos processos produtivos não é suficiente. É preciso uma nova forma de ver o mundo, que considere todo o ciclo de vida de um produto, isto é, “o conjunto das etapas necessárias para que um produto ou serviço cumpra sua função, desde a obtenção dos recursos naturais empregados em sua manufatura, seu uso, até a disposição final após cumprir a sua função”. Esta nova visão sistêmica, ao incluir etapas de consumo e disposição final, além de transporte, faz com que as avaliações de desempenho ambiental sejam muito mais complexas, considerando as inter-relações entre os diversos processos produtivos e destes com o meio ambiente. A Avaliação de Ciclo de vida é uma técnica que torna possível este tipo de avaliação.

Participação Especial
ONG RECICLÁZARO, representada por Cláudia Cassiano e Marcos Moreira Vaz, que irá fazer uma breve apresentação sobre o trabalho deles, bem como a divulgação de boas práticas sustentáveis como forma de complementar a palestra sobre ACV.



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Vagas de Estágio e Trainee na Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha

O Programa de Trainees da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha tem o objetivo de intensificar as atividades da AHK no âmbito dos assuntos associativos e aumentar sua atratividade enquanto plataforma de negócios.

Pelo período de 06 meses, os trainees exercerão a função de realizar visitas e reuniões com altos executivos de empresas, objetivando apresentar os serviços e benefícios de ser um associado da Câmara...

Durante o estágio, os participantes do programa são estimulados por metas e desafios reais, o que lhes proporciona um amadurecimento pessoal e profissional. É uma oportunidade única para jovens que estejam iniciando sua carreira, por permitir conhecer diferentes empresas e seus respectivos ramos de atuação no mercado, iniciando uma rede de contatos com executivos de primeiro escalão e participando do seleto ambiente empresarial da Câmara Brasil-Alemanha.

Atividades
Os trainees da Câmara Brasil-Alemanha desempenham as mais variadas funções e atividades, como:

• Pesquisa e prospecção de empresas com potencial para associação à Câmara;
• Contatos telefônicos para agendar visitas;
• Participação nos eventos e reuniões promovidos pela AHK; e
• Reuniões com executivos de primeiro escalão, a fim de concretizar a associação de novas empresas à Câmara.

Período de Estágio
São formadas duas turmas de trainees anualmente, tendo, o programa, a duração de 01 semestre. As turmas de trainees iniciam suas atividades em fevereiro e julho, terminando o estágio em julho e dezembro, respectivamente. Os participantes devem ter disponibilidade mínima de meio período, sendo que o horário da manhã é das 8h às 12h e à tarde das 13h às 17h. As vagas serão igualmente distribuídas entre os dois períodos, portanto, é recomendável que os candidatos com disponibilidade para ambos, nos informem no momento da inscrição, desconsiderando preferências pessoais.

Treinamento
As duas primeiras semanas do estágio são dedicadas a um treinamento intensivo em tempo integral. O treinamento capacitará os trainees para realizarem com eficácia o trabalho que lhes é atribuído, desenvolvendo habilidades, bem como absorvendo conhecimentos técnicos. O programa inclui:

• Atividades, produtos e serviços da AHK;
• Instituições parceiras;
• Noções de macroeconomia e informações político-econômicas sobre a realidade Brasil-Alemanha/Mercosul-UE;
• Funcionamento interno da AHK;
• Técnicas de venda;
• Comunicação oral; e
• Etiqueta corporativa.

O treinamento é ministrado por consultores especializados na área de vendas, diretores e gerentes da Câmara, associados, e ainda conta com palestras de executivos de renome no meio empresarial.

O treinamento das turmas de trainees de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro acontecerá na sede da Câmara Brasil-Alemanha, em São Paulo.

Recolocação e Premiação
Ao fim do período de estágio, os trainees têm a possibilidade de seguir na Câmara exercendo outras atividades ou podem ser recolocados em empresas associadas. Os trainees de maior destaque terão a oportunidade de estagiar em outras Câmaras alemãs no Brasil, Mercosul e na Alemanha.

Processo de Seleção
Os pré-requisitos básicos para participar do processo seletivo do programa são:
• Estar cursando universidade;
• Ter entre 18 e 23 anos;
• Dispor de veículo próprio para executar suas funções;
• Possuir carteira de habilitação nacional; e
• Falar alemão ou inglês (a preferência é para os jovens com domínio de língua alemã).

Atendendo os requisitos básicos, todos os candidatos serão convidados para a primeira fase do processo de seleção, que consiste em uma dinâmica de grupo. Os candidatos aprovados na primeira fase serão submetidos a uma entrevista pessoal e um teste de idiomas. A Câmara reserva-se o direito de não convocar para o processo seletivo candidatos que não atendem os requisitos básicos.




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German Business Portal indica a executivos o caminho para a Alemanha

O portal de Internet www.germany-business-portal.info oferece a empresários internacionais uma plataforma em que se pode obter informações sobre a Alemanha, com dados sobre o país e sobre o mercado alemão. Basta um clique para informar-se sobre temas como, por exemplo, autorização de trabalho e tarifas aduaneiras...
As informações estão divididas em tópicos: Business Information, Business Location e Country Information e ainda organizadas em Travel, Work e Life, para disponibilizar aos estrangeiros interessados uma visão geral e compreensível sobre o mercado alemão. O GBP canaliza as perguntas em torno do engajamento na Alemanha, indicando ofertas relevantes na Internet e interlocutores competentes.
O portal assume o papel de plataforma que facilita o acesso às informações disponibilizadas eletronicamente por associações alemãs, câmaras de comércio e indústria, órgãos públicos, ministérios, promotores econômicos, sociedades de feiras, entre outras. Para assuntos mais complexos, que devem ser atendidos individualmente, existe um fórum no qual o usuário pode entrar em contato com os peritos das instituições mencionadas: http://forum.german-business-portal.info.
O portal em língua inglesa é um projeto do Ministério Federal para a Economia e Tecnologia. Para questões em inglês, espanhol, português ou alemão envie um e-mail para: info@german-business-portal.info ou acesse: www.german-business-portal.info.



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Conselho destaca a expansão dos negócios da Apex Brasil em Angola e Moçambique.

Brasília - A partir de julho, a Apex Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - vai instalar um Centro de Negócios em Luanda, capital de Angola. Além de Angola, a agência vai inaugurar mais dois outros centros no continente africano, um na África do Sul e outro em Moçambique...

A informação foi avançada ao África 21 Digital pelo coordenador de Mercados Regionais da agência, Gilberto Lima. África do Sul e Angola fazem parte de um rol de 23 países prioritários, nos quais a Apex Brasil vai "trabalhar mais arduamente", como define o coordenador. De acordo com ele, a unidade de Luanda terá as mesmas facilidades dos outros centros de negócios já existentes. Ou seja, será dotada de estrutura para promover a internacionalização das empresas brasileiras, auxiliando desde a prospecção de mercado, até a distribuição de produtos.

"Em consulta a mais de 60 setores produtivos apoiados pela Agência, obteve-se confirmação de que a necessidade de apoio das empresas concentra-se mais em inteligência comercial, ações de relacionamento, promoção de imagem, identificação de parcerias e outras mais afeitas à geração de negócios. Assim, reformulamos os CD que passaram a ser denominados Centros de Negócios (CN). Com os CN, a agência priorizou a abertura de escritórios onde mantém executivos dedicados à articulação comercial, inteligência competitiva, atração de investimentos e posicionamento de imagem nos países em que atuam", informou.

Gilberto Lima também informou que a Apex está reformulando sua estrutura em Varsóvia, que passará a funcionar no modelo de CN a partir de abril deste ano. "Os CN serão unidades da Apex-Brasil no exterior para promover a internacionalização das empresas brasileiras, auxiliando desde a prospecção de mercado até a distribuição de seus produtos. Em outros países como Portugal, a presença brasileira será diretamente representada pelos setores que tenham interesse em manter escritórios, show-room ou mesmo centros de distribuição e estes contarão com apoio financeiro extra da agência, por entendermos a importância histórica da relação bilateral".

Segundo Gilberto Lima, os CN acabaram de ser reformulados. "Não oferecemos apenas facilidades de distribuição e armazenamento de mercadorias. Com a reformulação, estamos mais ativos no apoio à entrada de produtos no mercado internacional. Além disso, os CN permitirão às empresas manter estoque de produtos, mostruário e escritório destinado a atividades comerciais e administrativas. A estrutura fornecerá ainda a promoção permanente dos produtos e serviços, proporcionando às micro, pequenas e médias empresas, uma participação orientada no mercado internacional. Com todos esses benefícios, devemos focar nossas ações nos centros", adiantou.

Dentro do objetivo principal da agência, desde sua criação, em 1998, a Apex-Brasil vem se empenhando para promover os produtos e serviços brasileiros no mercado internacional, além de estimular o investimento estrangeiro no país, afirma o coordenador, acrescentando: "Para isso, a instituição conta com a parceria de entidades privadas que, juntas, apóiam 4.700 empresas, em mais de 60 setores, engajadas em 761 iniciativas em mais de 60 países".

Rômulo Soares, presidente do Conselho das Câmaras Portuguesas no Brasil, salienta que ações como essas são muito importantes para o fortalecimento das relações de comércio entre os países de língua portuguesa. O grande sucesso desses negócios é o tema do V Encontro Empresarial de Negócios na Língua Portuguesa, que será realizado nos dias 28 e 29 de setembro, em Fortaleza, Ceará – Brasil.



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Dados econômicos revelam a importância da língua portuguesa nos negócios.

Os primeiros dados de um estudo sobre o valor econômico da língua portuguesa apontam para um peso de 17% no PIB (Produto Interno Bruto) em Portugal, disse Madalena Arroja, diretora dos serviços que promovem o ensino do português no exterior.

Durante o debate "A Lusofonia", realizado em 12 de novembro, Madalena revelou que o Instituto Camões está fazendo um estudo, envolvendo uma equipe multidisciplinar do Instituto das Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE,) para determinar o valor econômico da língua portuguesa...

Encomendado há um ano, o estudo vai, nos dois primeiros anos, se debruçar sobre a realidade portuguesa, sendo objetivo encontrar apoios de grandes empresas para, no terceiro ano, ser ampliado ao espaço de toda a Comunidade de Países de LínguaPortuguesa (CPLP). Num estudo similar, a Espanha concluiu, há dois anos, que o valor econômico do castelhano no seu PIB era de 15%, enquanto o da língua portuguesa, segundo os primeiros dados, é de aproximadamente 17%.

Iniciativas

Ressaltando a importância da língua para o mundo dos negócios e para as empresas que querem entrar em outros mercados, Madalena Arroja ressaltou as prioridades dadas pelo Instituto Camões à CPLP, mas também ao Magrebe e à América Latina.

A representante do Instituto Camões citou ainda o fato de todos os funcionários do Banco Africano de Desenvolvimento em Túnis, na Tunísia, estarem aprendendo português, segundo um protocolo assinado com o Instituto Camões, e de no Senegal existirem 16 mil e estudantes do português.
Destacando o apoio que é dado por empresas que localmente financiam as atividades dos Centros Culturais Portugueses, Madalena Arroja disse estar sendo negociado um protocolo com a Galp para financiamento das iniciativas do Instituto Camões na educação.

"Na base da globalização, estão os mercados e o português e o castelhano serão línguas de negócios como tem sido o inglês", afirmou, lembrando que o Instituto Camões tenta convencer o Executivo da União Européia a reconhecer que há línguas européias "com uma dimensão externa".

O presidente do Conselho das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, Rômulo Alexandre Soares, ressalta que os atores de língua portuguesa podem assumir um papel de destaque nessa nova ordem econômica que se avizinha, tendo em vista o expressivo universo de falantes, algo em torno de 250 milhões de pessoas. Rômulo Soares, enquanto presidente do Conselho, será um dos anfitriões do V Encontro Empresarial de Negócios na Língua Portuguesa, que será realizado nos dias 28 e 29 de setembro, em Fortaleza, Ceará.




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Clima econômico em Portugal volta a se deteriorar em março

Lisboa, 30 mar (Lusa) - O indicador de clima econômico em Portugal caiu ligeiramente em março, apesar da melhoria da confiança no setor da indústria, que recuperou do mínimo histórico do mês passado. Por outro lado, as famílias acentuaram o pessimismo.

"Em março, o indicador manteve o movimento descendente observado desde maio de 2008, embora diminuindo a um ritmo mais moderado", de acordo com os Inquéritos de Confiança divulgados nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)...

Para esta degradação do clima de confiança contribuíram comportamentos diferentes dos vários setores, do lado da oferta, "registrando-se uma deterioração dos indicadores de confiança nos Serviços e no Comércio, uma estabilização na Construção e Obras Públicas e uma recuperação na Indústria Transformadora", indica ainda o INE.

A recuperação da confiança da indústria foi determinada pela "apenas pelo forte contribuição positivo do saldo de respostas extremas [opiniões] sobre as perspectivas de produção".

Já no caso da construção, a estabilização do indicador resultou de "movimentos de sentido contrário nas componentes, perspectivas de emprego e opiniões sobre a carteira de encomendas".

Em relação à demanda, o clima de confiança voltou a marcar um novo patamar de pessimismo.

"O indicador de confiança dos consumidores prolongou a tendência descendente observada desde finais de 2006, registrando o valor mais baixo da série iniciada em junho de 1986", aponta o INE.



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Amcham Business Day - Promoção & Oportunidade

No próximo dia 18/05, das 15:00 às 21:00, será realizado, no Amcham Business Center, mais um Amcham Business day, uma feira de negócios para a exposição de marca das empresas associadas. O formato, segue o padrão de uma feira comum, com stands e atrativos durante seu período de realização.



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V Encontro Franco-Brasileiro de Propriedade Intelectual

RIO DE JANEIRO – BRASIL

16 abril 2009


Hotel Sofitel RIO DE JANEIRO
Av. Atlântica, n° 4.240 - Copacabana
8h30 – 17h00
recepção a partir de 8h00


Inscrições:*

Até 15 de março
Membros / Associados CCFB / INPI / ABPI / IDS / ABAPI:R$ 250,00
Não-associados:R$ 320,00

Até 1º de abril
Membros / Associados CCFB / INPI / ABPI / IDS / ABAPI:R$ 320,00
Não-associados:R$ 380,00

* Lugares limitados. Não haverá inscrições no dia do evento.




O SEMINÁRIO...
No contexto do Acordo de Cooperação assinado em fevereiro de 2007 entre os Institutos Nacionais de Propriedade Industrial (INPI) francês e brasileiro, a UBIFRANCE, a Missão Econômica do Rio de Janeiro e a Câmara de Comércio França-Brasil RJ organizam os V Encontros Franco-Brasileiros de Propriedade Intelectual, por ocasião da visita do Diretor-Geral do INPI francês ao Brasil.

Este encontro permitirá aos participantes troca de idéias e experiências com agentes institucionais e profissionais especializados na área de propriedade intelectual, além de possibilitar uma abordagem temática específica sobre temas atuais da área.
Uma manhã de palestras permitirá a análise dos dispositivos legais franceses e brasileiros em matéria de comércio eletrônico (e-commerce), cyber-pirataria, responsabilidade dos operadores de Internet e contenciosos judiciais.
Ao longo do almoço-palestra que se seguirá, o Diretor-Geral do INPI da França e o Presidente do INPI do Brasil apresentarão aos participantes as ferramentas existentes na área de proteção à inovação e o atual estado de cooperação franco-brasileira em matéria de propriedade intelectual.




Programa*
8h00 Recepção dos participantes.
8h30 Abertura oficial do seminário – Palavras de abertura
Hugues GOISBAULT, Consul Geral da França no Rio de Janeiro
José Luiz ALQUERES, Presidente da Câmara de Comércio França-Brasil (CCFB-RJ)
Benoît BATTISTELLI, Diretor-Geral do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) da França
Jorge DE PAULA COSTA AVILA, Presidente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) do Brasil
Juliana VIEGAS, Presidente da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual (ABPI)

9h00 1a Sessão : E-Commerce : cyber-pirataria e combate à pirataria
Presidente de mesa: Luiz Paulo BARRETO, Presidente do Comitê Nacional Brasileiro de Combate à Pirataria (CNCP)
John NEWTON, Diretor do Programa de Combate aos crimes de Propriedade Intelectual da Interpol
Fabian DELCROS, Conselheiro-Chefe do Departamento Comercial – Delegação da Comissão Européia no Brasil
José MONTEIRO, Diretor de Propriedade Intelectual de L’Oréal
Rodrigo OURO PRETO, Advogado, Sócio Coordenador do setor de Propriedade Intelectual do escritório Siqueira Castro Advogados

10h30 Perguntas & Respostas

10h45 Coffee-break

11h00 2a Sessão: Responsabilidade civil, penal e sanções. Estado da Jurisprudência.

Presidente de mesa: Gert Egon DANNEMANN, Diretor Executivo do Instituto Dannemann Siemsen (IDS) de Estudos Jurídicos e Técnicos.
Pierre SIRINELLI, Professor da Universidade Paris I e encarregado ministerial para o e-commerce
Flávia REBELLO PEREIRA, Advogada do escritório Barretto Ferreira Kujawski Brancher e Gonçalves (BKBG)
Bruno FALCONE, Gerente jurídico de Sanofi-Aventis
Jean-Pascal AMOROS, Advogado do escritório FIDAL
Sylvio CAPANEMA, Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e Professor Titular da Escola de Magistratura da EMERJ

12h30 Perguntas & Respostas

13h00 Almoço-palestra : Promoção da propriedade industrial e proteção à inovação na França e no Brasil – Estado da cooperação franco-brasileira (pré-diagnósticos, academia de P.I., etc)
Apresentação: Alvaro LOUREIRO, Coordenador da Comissão de Propriedade Intelectual da Câmara de Comércio França-Brasil (CCFB-RJ)
Benoît BATTISTELLI, Diretor-Geral do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) da França
Jorge DE PAULA COSTA AVILA, Presidente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) do Brasil

14h30 Reuniões individuais (opcional)

* Sob reserva de confirmação, podendo ser modificado a qualquer tempo.



As reuniões individuais:

Conforme disponibilidade, poderão ser agendadas reuniões entre empresas e escritórios de advocacia franceses e escritórios de advocacia brasileiros, filiais francesas instaladas no Brasil e empresas brasileiras interessadas no mercado francês.


Inscrições:
Confirme desde já sua inscrição nos retornando:

* A ficha de inscrição em anexo pelo fax: + (55) 21 3974 6898
* O comprovante de pagamento para o e-mail: geralrj@ccfb.com.br



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Italcam organiza missão para importadores do setor agro-alimentar

A Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Agricultura, através da sua estreita colaboração com a Câmara de Comércio de Pisa, organiza uma delegação composta de importadores de produtos agro-alimentares (alimentos e bebidas) para um “Incoming em Pisa", no periodo de 16 a 21 de Maio 2009.

A programação desta iniciativa é a seguinte:..
- 16/05/09 - Embarque - São Paulo/Milão, em classe econômica com a ALITALIA

- 17/05/09 - Chegada a Milão (Aeroporto de Malpensa)
Traslado rodoviário até Pisa
Recepção pela Câmara de Comércio de Pisa
Hospedagem em hotel a ser informado posteriormente

- 18/05/09 - Jantar oficial de "Boas Vindas" a toda delegação, oferecido pela Câmara de Comércio de Pisa

- 19/05/09 - Visitas às empresas

- 20/05/09 - Manhã: visitas à empresas
Tarde: visita guiada à Piazza dei Miracoli e centro histórico
Noite: Jantar

- 21/05/09 - retorno à São Paulo

Abaixo, segue a lista das empresas pisanas, do setor agro-alimentar, que serão visitadas, de acordo com a linha de produtos de cada importador:

Empresa
Prdoutos Site

Pastificio Caponi Pasta www.pastificiocaponi.it
Ferrari Iris e Figli Vino www.ferrari-iris.it
Pieve de' Pitti Vino www.pievedepitti.it
Az. Agr. Bellavista Vino - Olio www.agriturismobellavistatoscana.com
Az. Agr. San Gervasio Vino, olio www.sangervasio.com
Caseificio Busti Formaggi www.caseificiobusti.it
Az. Agr. Castelvecchio Vino www.agricastelvecchio.it
Tenuta Agricola Torre a Cenaia Vino, salumi www.torreacenaia.it
Tenuta di Ghizzano Vino, olio www.tenutadighizzano.com
Fontemorsi Società Agricola S.S Vino, olio www.fontemorsi.it
Prod. Da forno Fattoria Casanova Dolci www.fattoriacasanova.it
Fattoria Fibbiano Vino www.fattoria-fibbiano.it
Pasticceria Brotini Cioccolateria e biscotti www.brotini.com
Antico Pastificio Morelli Pasta www.pastamorelli.it
Fattoria Villa Saletta Vino, olio www.villasaletta.com
Fattoria Uccelliera Vino www.uccelliera.com
Nacci Tartufi Tartufo, prodotti al tartufo www.tartufi-nacci.com
Soc. Agr. Fondi Rustici Vino www.safrmontefoscoli.it
RDA Sughi, salse, zuppe www.toscanaintavola.com
Tenuta di Poggio Vino www.cosimomariamasini.it
BioToscana Olio, composte di frutta, www.biotoscana.it
Tenuta Giustiniani Vino www.tenutagiustiniani.it
Fattoria Sorbaiano Vino www.fattoriasorbaiano.it
Savini Tartufi Prodotti al tartufo www.savinitartufi.it
Azienda Agricola Lischeto Formaggi - Olio www.agrilischeto.com
Badia di Morrona Vino www.badiadimorrona.it
Comitato Prom. olio Colline Pisane Olio
Gli Archi Vino www.gliarchisas.it
Az Agr. Il Ruscello Salumi www.lacintasenese.it
Cantina delle Colline Pisane Vini www.cantinacollinepisane.it
Belli Ilaria Salse www.salsebelli.com
Marzocchi Mariangela Vino, olio, grappe www.marzocchi-toscana.com
Croco & Smilace Zafferano e prodotti allo Zaff. www.crocoesmilace.it
Liquorificio Morelli Grappe, liquori, vino www.liquorimorelli.com
Pasqualetti Viticoltori Vino www.pasqualetti-viticoltori.com/
Menichetti Riccardo Cioccolato artigianale www.menichetticioccolato.it
Fattoria di S. Quintino Vino www.fattoriasanquintino.it
Amedei S.r.l. Cioccolato www.amedei.it
Le Fraine sul Lago Vino - Olio www.lefraine.it
Az. Agricola Collespinello Vino, grappa www.collespinello.com
Az. Agr. De' Pardi Olio www.oliodepardi.com
Crema Lombardi Salse fresche www.casalombardi.it
Boutique Due Mila Salse di caccia
Az. Agr. Sorelle Palazzi Vino www.sorellepalazzi.it
Consorzio Farmer Food Prodotti vari www.farmerfood.eu
Az. Agr. Pagani De' Marchi Vino www.paganidemarchi.com
Az. Agr. Busti Tiziano Cereali
Savitar Tartufo, prodotti al tartufo www.savitar.it
Castello del Terriccio Vino www.terriccio.it
Il Frantoio di Vicopisano Olio www.vicopisanolio.it
Biotecnica Toscana - Le Drupe Olio www.olioledrupe.it

Programe-se:
Dia: Maio/2009
Contato: Sonia Lourenço – Departamento Comercial Italcam
Endereço: Av. Paulista, 2073 - Horsa II - 24º andar - 01311-940 - São Paulo, SP
Tel: 11 31790142
Fax:11 31790138
web: www.italcam.com.br
Skype: sonia-cib

Para uso do Jornalista:
Jornalista Responsável: Fernando Galuppo – Assessor de Imprensa Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio
E-mail: imprensa@italcam.com.br
Tel: 11 – 3179-0130 e 8199 0957




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José Viegas participa de reunião na Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio

O novo embaixador do Brasil na Itália estará presente no auditório da Italcam nesta terça-feira (31/03)

Nesta terça-feira (31/03), às 18:00, a Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Agricultura recebe a visita ilustre do embaixador do Brasil na Itália Sr. José Viegas Filho, que participará da reunião do conselho da entidade.

José Viegas Filho foi ministro da Defesa no Brasil no primeiro mandato de Lula, posto do qual se demitiu em 22 de outubro de 2004...

Diplomata de carreira, Viegas concluiu em 1965 o curso do Instituto Rio Branco, onde foi professor de Política Exterior Brasileira Contemporânea no começo dos anos 80.

Viegas já foi embaixador do Brasil na Dinamarca (1995-1998), no Peru (1998-2001), na Rússia (2001-2002) e na Espanha (2005-2008).

Na ordem do dia, Edoardo Pollastri, presidente da Italcam, junto com os demais conselheiros tratarão de diversos assuntos de interesse público e também da instituição.

A reunião acontece no próprio auditório da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, localizado na Av. Paulista, 2073 – Horsa II – 24º andar. Faz-se necessário a confirmação da presença.

Programe-se:
Dia: 31/03/2009 (terça-feira)
Horário: 18:00
Local: Auditório da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria (Av. Paulista 2073 – Conjunto Nacional – Horsa II – 24º Andar – São Paulo)
RSVP: Sra. Miralda: (11) 3179.0140 - miraldam@italcam.com.br

Para uso do Jornalista:
Jornalista Responsável: Fernando Galuppo – Assessor de Imprensa Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio
E-mail: imprensa@italcam.com.br
Tel: 11 – 3179-0130 e 8199 0957




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Estratégia para o Mercado Global 2009

A Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confecção organizou no último dia 26 de Março, o seminário para a divulgação do Projecto de Internacionalização.

O projeto denomina-se “Estratégia para o Mercado Global 2009”. A Anivec/Apiv pretende, com este projecto, auxiliar o crescimento e diversificação das exportações do sector do vestuário e moda nacional (Homem, Senhora e Criança), bem como manter e reforçar a posição das marcas portuguesas associadas...

“Estratégia para o Mercado Global 2009” inclui presença em feiras e missões empresariais e fornece às empresas estudos concretos sobre o funcionamento desses mercados, auxiliando-as na Internacionalização.

O certame, que também irá apresentar os resultados positivos do projecto “Estratégia para o Mercado Global 2008”, vai contar com as apresentações de Pepa Ortiz, directora da FIMI (Feira Internacional de Moda Infantil - Juvenil) e Pola Iglesias, directora da SIMM (Salão Internacional de Moda de Madrid).

Para este ano, às já habituais feiras FIMI, SIMM e CPM (Collection Première Moscow), incluem-se as Pitti Uomo, Pitti Woman e Pitti Bimbo, realizadas em Florença e as CPD, HMD e Body Look, que decorrem em território alemão. As missões empresariais da associação têm como destino o Brasil e Angola.

Para esclarecimentos adicionais, contactar o Gabinete de Internacionalização da Anivec/Apiv através do e-mail info@anivec.com ou pelo telefone 22 616 5470.



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IV Circuito de Teatro Português traz três espetáculos a São Paulo

A produtora paulista Creusa Borges é a idealizadora do projeto que busca promover o intercâmbio cultural entre Brasil e Portugal.

Entre os dias 20 e 25 de abril, três peças teatrais de companhias portuguesas serão levadas aos palcos de São Paulo, capital, e das seguintes cidades da região do ABC paulista: Diadema, Mauá, São Bernardo do Campo e São Caetano.

As apresentações integram o IV Circuito do Teatro Português, idealizado pela produtora e diretora do Grupo Dragão7, Creusa Borges, que também faz parte da Cooperativa Cultural Brasileira...

Em maio, será a vez dos brasileiros. Dois grupos vão se apresentar em Portugal, a Cia Fato, que vai levar aos palcos daquele país a peça “Soltando os cachorros”, e grupo Casa Amarela, da cidade de Catanduva, interior paulista, com o espetáculo “Candim”, sobre a vida do pintor brasileiro Cândido Portinari.

Tudo começou com um convite para comer bacalhau

Em entrevista por telefone, concedida ao Portugal Digital, Creusa Borges conta que o projeto do Circuito de Teatro Português surgiu em 1997, quando ela estava em viagem na Espanha e foi convidada para comer um bacalhau em Portugal. “ Onze meses depois, já estava participando, em Portugal, da Expo 98, feira cultural que se realiza de seis em seis anos, representando o Brasil”.

Daí para a frente, ela começou a mandar espetáculos brasileiros para Portugal, onde eram muito bem recebidos pelo público e pela crítica, porém os portugueses se queixaram de que eles acolhiam os brasileiros mas não havia contrapartida em relação aos grupos de lá.

Considerando justa tal ponderação, em 2003, ela trouxe ao Brasil uma companhia portuguesa, para se apresentar aqui. O intercâmbio começava a se consolidar.

“Foi quando o intercâmbio entre os dois países se fortaleceu. Em 2004, completamos a troca com a Cia de Teatro Art’Ímagem do Porto, que recebe todos os anos duas ou três companhias brasileiras nos festivais que organiza na cidade do Porto e da Maia,” conta a produtora.

Ainda em 2004, alem do Art`Ímagem, ela trouxe ao Brasil a Cia de Teatro de Braga que, passou, assim, a ser mais um parceiro no projeto de intercambio com Portugal criado em São Paulo.

Segundo Creusa Borges, “o projeto contempla o segmento das artes cênicas e foi criado para estreitar as relações culturais entre Brasil e Portugal e enriquecer a integração entre artistas e grupos de teatro, com o desejo de estendê-lo aos outros países da cena lusófona como Angola e Moçambique”.

No ano que vem, Angola já passará a fazer parte do circuito. Esse intercâmbio busca o estreitamento das relações artísticas através das ações institucionais de Brasil e Portugal, proporcionando a abertura de mercado para atores e companhias do teatro brasileiro, além de ampliar o conhecimento artístico e o reconhecimento de nossas identidades culturais, acrescenta a idealizadora do projeto.

Calendário e local das apresentações

As peças que integram o festival serão apresentados de acordo com o seguinte calendário:

As Bacantes

21/04/2009 - Teatro Oficina, Rua Jaceguai, 520, Bexiga, São Paulo, SP, Brasil.

Janis e a Tartaruga

21/04/2009 - Teatro Cacilda Becker, Praça Samuel Sabatini, 50, Centro, São Bernardo do Campo, SP, Brasil.

22/04/2009 – Teatro Municipal Santos Dumont, Avenida Goiás, 1111, Centro, São Caetano do Sul, SP, Brasil.

Ibéria - A louca história de uma península

20 e 21/04/2009 - Teatro Municipal de Mauá, Rua Gabriel Marques, 353, Vila Noêmia, Mauá, SP, Brasil. Workshop dia 20 e apresentação do espetáculo dia 21.

25/04/2009 – Teatro Clara Nunes, Rua Graciosa, 300, Praça da Moça, Centro, Diadema, SP, Brasil. Workshop no período da manha.



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Câmara Portuguesa organiza evento com a participação de Laércio Cosentino

O evento ocorrerá no dia 31 de março a partir das 19hs no Consulado de Portugal em São Paulo. Laércio Consentino contará como transformou a Totvs em uma holding de sucesso.

A Totvs é hoje uma das principais empresas tecnológicas brasileiras. Mas por trás do sucesso do grupo, que já tem presença direta em Portugal, está um percurso pessoal, o de Laércio Cosentino, que começou na Totvs como estagiário. O caso da companhia brasileira é o tema da palestra que explica como ele transformou a empresa, na qual começou como estagiário, numa holding com valor superior a 1 bilhão de reais...

Laércio Cosentino, 48 anos, é presidente e idealizador do grupo Totvs. Formado em Engenharia Eletrotécnica pela USP, atuante na área de informática, escreveu diversos livros sobre linguagens de desenvolvimento de sistemas, incluindo “Genoma Empresarial”.

Cosentino se destaca como um dos principais líderes empresariais do mercado brasileiro de software e aplicativos, atuando na defesa e no fortalecimento da indústria nacional de software. Em cinco anos, trabalhando na antiga Siga, o estagiário tornou-se programador, analista de sistemas, gerente e diretor.

Em 1983, convenceu seu patrão a tornar-se seu sócio em uma nova empresa: a Microsiga, que teria como principal produto sistemas administrativos para microinformática. Em pouco tempo, a Microsiga cresceu e absorveu sua empresa mãe.

Mais de 20 anos depois, incorporou mais duas grandes empresas de software e aplicativos brasileiras- Logocenter e RM Sistemas, além da consultoria Totvs-BMI, dando origem à Totvs e expandindo a atuação dos negócios por toda a América Latina, Europa e África.

O grupo foi o primeiro do setor a abrir capital na Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa. No ano 2008, a Totvs se uniu à Datasul formando a maior empresa de Sistema de Gestão Empresarial (ERP) do Brasil, 9ª maior empresa de ERP no mundo e a 1ª em países emergentes. Agora a 'holding' assume um valor de mercado superior a R$ 1 bilhão.



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Líderes querem conclusão rápida para acordo GCC-Mercosul

Direto da CCAB

Em comunicado a ser divulgado na 2ª Cúpula Aspa, os chefes de estado dos dois blocos informam a disposição de destravar as negociações e demandam 'soluções criativas' dos negociadores sobre impasse.
Alexandre Rocha, enviado especial alexandre.rocha@anba.com.br
Doha – Depois de uma longa pausa, os líderes do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) e do Mercosul vão divulgar na 2ª Cúpula América do Sul-Países Árabes (Aspa), no dia 31 em Doha, no Catar, um comunicado sobre o andamento das negociações do tratado de livre comércio entre os dois blocos...

De acordo com uma minuta do documento, obtida com exclusividade pela ANBA, os chefes de estado dos países envolvidos “instruíram seus ministérios e agências a acelerar a freqüência de reuniões com vistas a atingir uma rápida conclusão das negociações”.

O processo de negociação foi lançado em maio de 2005, na 1ª Cúpula Aspa, realizada no Brasil, e era considerado nos meios diplomáticos como algo a ser concluído rapidamente, devido ao pequeno número de segmentos das economias das duas regiões que competem entre si. O GCC é formado por Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Omã, e o Mercosul por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

As negociações esbarraram, porém, na indústria petroquímica. Preocupadas com a alta produção e o grau de competitividade do setor no Golfo, as empresas do Mercosul pressionaram contra a redução significativa das tarifas de importação. Em resposta, os negociadores do GCC acenaram com entraves na área de alimentos, onde os membros do Mercosul são bastante competitivos.

Diante desse cenário, o processo praticamente parou desde o início de 2007. Algumas reuniões ocorreram depois, mas sem nenhum anúncio de avanços concretos. A declaração destaca que, até então, ocorreram “progressos substanciais nas negociações e [os líderes dos dois blocos] destacam a necessidade de se explorar soluções criativas para o assunto”, que permanece na mesma há dois anos.

No documento, os chefes de estado “reafirmam seu compromisso com o acordo de livre comércio” e afirmam que ele “não vai contribuir apenas para criar oportunidades de negócios, mas também para ampliar as relações entre árabes e sul-americanos”.




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Amr Mussa quer ver comércio dobrar de novo

Direto da CCAB

O secretário-geral da Liga Árabe disse à ANBA que deseja que a corrente comercial entre Brasil e países árabes aumente 100% nos próximos anos, como ocorreu desde a primeira cúpula Aspa.
Alexandre Rocha, enviado especial alexandre.rocha@anba.com.br
Doha – Quando esteve no Brasil em 2005, na época da 1ª Cúpula América do Sul-Países Árabes (Aspa), o secretário-geral da Liga dos Estados Árabes, Amr Mussa, disse que queria ver o comércio do país com o mundo árabe crescer 100%, o que já ocorreu. Agora, na véspera da 2ª Aspa, que será realizada no dia 31, ele quer ver o fluxo comercial dobrar de novo. “Nós queremos dobrar novamente nos próximos dois anos ou mais”, disse ele neste domingo (29) em entrevista exclusiva à ANBA, em Doha, no Catar...

Em 2004, ano anterior à primeira cúpula, a corrente comercial Brasil-países árabes somou US$ 8,2 bilhões. Em 2008, ela chegou a US$ 20,3 bilhões, um aumento de 147%. Mesmo assim, para Mussa, o montante está aquém do potencial. “Ainda assim os números são modestos”, afirmou ele, após assistir à abertura do Fórum Empresarial América do Sul-Países Árabes, no hotel Sharq Village, em Doha.

O secretário-geral disse ainda que a crise financeira internacional deverá estar no meio das discussões da 2ª Aspa e que acredita que os países envolvidos podem encontrar estratégias comuns para enfrentá-la. Segue a entrevista:

ANBA – Quais são as suas perspectivas para a Cúpula Aspa?

Amr Mussa - Essa, como você sabe, é a segunda cúpula, e é um grande evento para nós. A relação está realmente caminhando na direção correta, o comércio, os investimentos, a cooperação e a harmonização política. Então [a cúpula] significa um grande desenvolvimento nas relações internacionais, especialmente entre árabes e sul-americanos.

O senhor acredita que a crise será um dos principais temas do encontro?

Claro, definitivamente, e [também] os efeitos da crise nas economias dos dois lados.

Pode haver algum tipo de acordo entre os países [árabes e sul-americanos] para encontrar maneiras de enfrentar a crise?

Sim, eu acredito que sim.

Em 2005, no Brasil, o senhor disse que o comércio entre o país e o mundo árabe deveria crescer 100%, e cresceu 100%.

Cresceu mais do que 100%, de cerca de US$ 8 bilhões para quase US$ 21 bilhões, mas ainda assim os números são modestos, nós queremos dobrar novamente nos próximos dois anos ou mais.

Dois anos apenas?

Duas décadas, se você quiser. (risos)



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Receita para enfrentar a crise

Direto da CCAB

Participantes do Fórum Empresarial América do Sul-Países Árabes, em Doha, defenderam a ampliação das relações econômicas e comerciais como maneira das duas regiões enfrentarem a crise internacional.

Ministro Al Thani prega 'equilíbrio e justiça econômica'
Doha – A intensificação das relações econômicas e comerciais entre os países árabes e sul-americanos, como maneira de minimizar os efeitos da crise internacional nas duas regiões, foi defendida neste domingo (29) pela maioria dos palestrantes do primeiro dia do Fórum Empresarial América do Sul-Países Árabes, em Doha, no Catar. “Estamos aqui para cooperar, esse fórum serve para trocar informações e opiniões, e acredito que nas duas regiões existem idéias de como lidar com a situação”, disse, em entrevista, o ministro do Comércio e Negócios do Catar, Fahad Bin Jassim Al Thani.

Já na abertura do encontro, o ministro declarou que a cooperação entre árabes e sul-americanos deve resultar em medidas para facilitar o intercâmbio econômico, a troca de informações e o enfretamento da crise. “É preciso equilíbrio e justiça econômica para minimizar os efeitos da crise”, ressaltou. Como o epicentro da turbulência está nas economias centrais, o debate desta segunda-feira girou em torno do estímulo ao comércio e aos investimentos entre as nações emergentes das duas regiões...

O fórum antecede a 2ª Cúpula América do Sul-Países Árabes (Aspa), que vai ocorrer no dia 31, também em Doha. De acordo com o chefe do Departamento da América Latina na Liga dos Estados Árabes, Ibrahim Mohieldin, o encontro de chefes de estado e de governo deverá também buscar novas soluções para o sistema financeiro internacional. “A agenda tem vários pontos importantes, como encontrar mais opções de intercâmbio e investimentos para ambas as partes”, afirmou.

Lupatini: cooperação é vital
Segundo o embaixador do Brasil em Doha, Ânuar Nahes, as recomendações dos participantes do fórum serão encaminhadas aos chefes de estado na cúpula. Nesse sentido, o secretário de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Edson Lupatini, destacou que a cooperação entre os dois blocos “é vital para combater a crise”.

“A robustez atingida por nossas economias as torna propícias para o comércio e os investimentos recíprocos. Não estamos totalmente imunes à crise, mas temos um sistema econômico sólido mais propício para enfrentar a turbulência”, disse Lupatini.

Ele defendeu a formulação de uma estratégia de cooperação econômica de longo prazo, com a intensificação dos canais de transporte entre as regiões e das linhas de financiamentos aos negócios. “Nesse cenário de recessão e redução do crédito, a expansão do comércio deve ser vontade dos governos e dos empresários”, acrescentou.
Alexandre Rocha/ANBA Alexandre Rocha/ANBA

Na mesma linha, o presidente da União Geral das Câmaras de Comércio, Indústria e Agricultura dos Países Árabes, o banqueiro libanês Adnan Kassar, defendeu o incentivo ao livre comércio como uma “idéia excelente”. “Os intercâmbios serão muito mais profícuos”, declarou.

Já o presidente da Federação dos Empresários Árabes, Hamdi Al Tabaa, disse que os empresários e autoridades das duas regiões devem ter idéias inovadoras para vencer a turbulência econômica internacional. “Com a cooperação entre as duas regiões podemos ultrapassar essa crise”, destacou.

Schahin: o momento é de oportunidades
O presidente da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Salim Taufic Schahin, ressaltou que as afinidades política, econômicas e culturais entre países árabes e sul-americanos podem fazer a diferença neste momento.

“Se nós atuarmos conjuntamente de maneira correta e apoiarmos uns aos outros, nós estaremos melhor preparados para enfrentar a crise e para ultrapassá-la em melhores condições”, disse. “Se nós olharmos para este momento como uma oportunidade, então podemos dizer que há um grande potencial aguardando para ser alavancado”, acrescentou.

Alaby listou ações para ampliar relações econômicas
Nesse sentido, o secretário-geral da Câmara Árabe, Michel Alaby, listou uma série de medidas que podem ser tomadas para ampliar a integração econômica dos países envolvidos no fórum, como o aumento das opções de transporte de bens e pessoas, a assinatura de acordos para garantir investimentos e evitar a bitributação do imposto de renda sobre eles, uma maior troca de visitas de empresários e autoridades, a padronização de normas sobre os produtos comercializados e a cooperação técnica na agricultura, indústria e tecnologia.

Já o presidente da Associação dos Empresários Egípcios, Hussein Sabour, defendeu o aumento da publicidade dos governos, entidades e empresas entre os países dos dois blocos. “Se não fizermos publicidade, não seremos conhecidos”, afirmou. Nessa linha, segundo ele, sem promoção da imagem não há incentivo aos investimentos.

Casos de sucesso

Para ilustrar as oportunidades birregionais que já estão sendo exploradas, representantes das empresas Crystal Lagoons, do Chile, e das brasileiras Marcopolo, Randon e Vale do Rio Doce falaram sobre investimentos diretos realizados ou em andamento no Oriente Médio e Norte da África.

Sérgio Espeschit, da Vale, falou sobre a usina de pelotização de minério de ferro que a companhia começou a construir em Omã, junto com um terminal marítimo. A mineradora vai investir US$ 1,3 bilhão no projeto, que no início terá capacidade para produzir 9 milhões de toneladas de pelotas ao ano, podendo ser ampliada para 20 milhões.

Fernando Fischmann, da Crystal Lagoons, companhia que constrói praias e lagos artificiais de águas claras, falou sobre projetos no Egito, Marrocos, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita; Michel Rodrigues Mensh, da Marcopolo, contou sobre a fábrica de carrocerias para ônibus que a empresa vai inaugurar em breve no Egito em parceria com a egípcia Gabbour Auto; e Jascivan Carvalho, da Randon, deu detalhes sobre a linha de montagem de semi-reboques que a companhia tem na Argélia em joint-venture com um empresário local.

Esforço

O presidente da Associação dos Empresários do Catar, organizadora do fórum, Faisal Bin Qassem Al Thani, destacou o esforço dos envolvidos na promoção do evento, especialmente da Câmara Árabe Brasileira, que atuou na atração dos empresários sul-americanos.

Salim Schahin lembrou do encontro empresarial ocorrido paralelamente à 1ª Cúpula Aspa, em 2005, no Brasil, organizado pela Câmara, e ressaltou que, de lá para cá, o comércio entre o Brasil e os países árabes saiu de US$ 10,5 bilhões em 2005 para US$ 20,3 bilhões em 2008.

Ele destacou que boa parte desse crescimento foi influenciado pelas várias missões comerciais, feiras de negócios e seminários realizados no Brasil e nos países árabes neste período. “Eu tenho muito orgulho de dizer que a Câmara de Comércio Árabe Brasileira participou ativamente desse crescimento sustentado do comércio entre as duas regiões”, disse. “Quando há vontade política e bom ambiente de negócios nós cumprimos todas as condições para desenvolver nossas relações econômicas”, acrescentou, destacando o empenho do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, na aproximação com os países árabes.



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Lula fará balanço positivo da relação com árabes

Direto da CCAB

O presidente brasileiro deverá destacar os avanços ocorridos nos últimos anos durante a 2ª Cúpula América do Sul-Países Árabes, que vai ocorrer na terça e quarta-feira em Doha, no Catar.

São Paulo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará uma avaliação positiva da aproximação com as nações do Oriente Médio e Norte da África na 2ª Cúpula América do Sul-Países Árabes (Aspa), que vai ocorrer em Doha, no Catar, no dia 31. A informação é do embaixador Gilberto Moura, chefe do Departamento de Mecanismos Regionais do Itamaraty e integrante da delegação do governo brasileiro que participará do encontro...

Lula é o coordenador regional na América do Sul da Aspa e foi o idealizador da iniciativa. Tanto que a primeira cúpula ocorreu em Brasília, em 2005. De acordo com Moura, na abertura da reunião o presidente brasileiro deverá fazer um balanço dos avanços ocorridos nas relações birregionais nos últimos quatro anos, dos planos de ação que foram criados, daquilo que já foi executado e do que ainda precisa ser implementado.

Segundo informações do Palácio do Planalto, foram realizadas 15 reuniões de ministros e funcionários de governos das duas regiões desde a primeira cúpula. Ocorreram encontros sobre economia, cultura, ciência e tecnologia, diplomacia, políticas sociais e meio ambiente e iniciados programas de cooperação nessas áreas.

No caso do Brasil, as relações comerciais com o mundo árabe passaram de US$ 8,2 bilhões em 2004, ano anterior à primeira cúpula, para US$ 20,2 bilhões em 2008, um aumento de 150%.

“[A apresentação do presidente] deverá ser uma avaliação positiva, pois a Aspa tem cumprido uma de suas principais funções, que é a aproximação”, declarou Moura. De acordo com o Planalto, Lula vai compor a mesa principal da cúpula junto com o emir do Catar, Hamad Bin Khalifa Al Thani, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, que ocupa a presidência rotativa da União das Nações Sul Americanas (Unasul), e o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Mussa.

O encontro vai ocorrer logo após a Cúpula da Liga Árabe, que será realizada também em Doha. Por isso é esperada presença maciça de chefes de estado e de governo de países árabes. Segundo Moura, o lado sul-americano deverá ser representado pela maioria de seus presidentes. A reunião ocorre também dois dias antes da cúpula do G-20, programada para o dia 02 de abril, em Londres.

Nesse sentido, temas atuais da agenda internacional deverão ter um peso importante nos debates da Aspa, especialmente questões como a crise financeira internacional, tema da reunião do G-20, do qual Brasil, Argentina e Arábia Saudita fazem parte, e os conflitos no Oriente Médio, principalmente a questão da Palestina, que deverá será um dos assuntos principais do encontro da Liga Árabe, além da reforma de instituições multilaterais como a Organização das Nações Unidas (ONU).

Lula vai viajar acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e do secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho.

Antes da cúpula será realizado, também em Doha, o Fórum Empresarial Brasil-Países Árabes, que conta com 132 inscritos do lado árabe e 114 da parte sul-americana. Entre as empresas brasileiras que vão participar estão grandes grupos como Marcopolo (veículos), Randon (veículos), Odebrecht (construção e petroquímica), Andrade Gutierrez (construção), Embraer (aviação), Avibrás (defesa), Vale do Rio Doce (mineração), Petrobras e Banco do Brasil. Os representantes da Marcopolo, Randon e Vale vão falar das experiências dessas companhias no mundo árabe.

A presença dos empresários brasileiros foi organizada pela embaixada do Brasil em Doha, Itamaraty e Câmara de Comércio Árabe Brasileira. O presidente da Câmara Árabe, Salim Taufic Schahin, e o secretário-geral da entidade, Michel Alaby, vão ser palestrantes no seminário.



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