17 de mar. de 2009

O fiel da balança

Duas notícias chamaram minha atenção no dia hoje. Apenas para constar, estas e muitas outras, relacionadas ao Comércio Exterior nacional e internacional, estão divulgadas no meu Blog do Barzan (http://blogdobarzan.blogspot.com/). Pronto já fiz meu comercial, agora vamos ao que interessa. Posso afirmar, que estas duas notícias, representam alguns pontos de minhas impressões, sobre o que vem acontecendo no mercado nacional, agredido por importações, em particular, aquelas que realmente ferem os padrões éticos comerciais estabelecidos dentro não só do Brasil, mas, em diversos outros países. A primeira notícia, divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, dá conta da seguinte matéria: Gecex aprova antidumping provisório sobre importação de fios de viscose (RESOLUÇÃO No – 12, DE 13 DE MARÇO DE 2009). O processo que gerou esta medida antidumping considerou “apresentados elementos suficientes que indicam a prática de dumping nas exportações para o Brasil da Áustria, Indonésia, República Popular da China, Tailândia e Taipé Chinês do produto objeto desta Circular, e de dano à indústria doméstica resultante de tal prática” (trecho da CIRCULAR No 18, DE 18 DE MARÇO DE 2008 da SECEX). O conteúdo da circular é mais abrangente, mas, citarei apenas alguns cortes de trechos que julguei relevantes: “Do exposto, concluiu-se pela existência de indícios suficientes de ocorrência de dano à indústria doméstica no período sob análise, tendo em vista que a indústria doméstica não acompanhou o crescimento do mercado brasileiro de fibras de viscose, que foi absorvido pelo produto importado objeto de dumping. Houve, também, redução do preço médio e diminuição na receita líquida da indústria doméstica ao longo do período considerado. Essa situação levou a um quadro de queda da lucratividade da indústria doméstica ao longo do período considerado..a participação das vendas da indústria doméstica no mercado doméstico diminuiu 18,5 pontos percentuais...Houve diminuição do faturamento líquido obtido com as vendas ao mercado interno...o lucro operacional da indústria doméstica decresceu 80% ao longo do período considerado.” O restante da circular segue o mesmo tom. Agora, qual a moral desta história toda resumida em uma única palavra? Resultado: desemprego! Sejamos sinceros, é gostoso ler uma notícia desta, não? Saber que uma empresa de grande porte, teve sua participação no mercado reduzida em 18,5% e que seu lucro operacional decresceu em 80% como resultado de uma prática comercial nada convencional. O mais engraçado desta história toda, é que existem pessoas que se regozijam com tais fatos. Afinal, são estas pessoas que estão ganhando exatamente aonde outros estão perdendo e, perdendo porque não jogam com as mesmas regras sujas. Entretanto, o mais engraçado, é que estas mesmas pessoas, parecem olhar apenas o próprio umbigo quando um fato deste acontece. Quando uma pessoa está inserida no mercado de trabalho, que dizer, está recebendo um salário, ela é considerada um consumidor ativo. Quando esta mesma pessoa perde o seu emprego, ou seja, deixa de receber qualquer tipo de provento, ela também é considerada um consumidor, só que, inativo. Acredito que não seja necessária a explicação das diferenças dos termos. Muitas vezes, quando ouvimos falar que determinada empresa despediu determinada quantidade de funcionários, podemos tomar duas posições, ou nos sentimos afetados, caso estejamos entre os demitidos ou, não nos importamos muito, acreditando que a “onda” não nos afetará. Não vou usar o termo “marolinha” porque já cansei de ouví-lo, e mesmo porque, não sou dado a amplificar mentiras. Entretanto, todo consumidor ativo, não é estático, ele é dinâmico e, à sua volta, orbitam um sem números de produtos e serviços com potencial de aquisição ou rejeição. Quando este consumidor adquire um veículo, por exemplo, ele dispara um gatilho que movimenta uma enorme quantidade de engrenagens que nasce no vendedor da concessionária até o rapaz que lava o carro, passando pelo corretor de seguro, pela montadora, pelos fornecedores de componentes, pelas lojas de acessórios (som), pelo fabricante de pneus, pelo fabricante de fluídos, pelo fabricante de lubrificantes, de parafusos e assim sucessivamente. A cadeia é enorme. Por sua vez, cada uma destas engrenagens, também é geradora de uma quantidade de consumidores ativos. Os funcionários da empresa que fornece os pneus, também querem um automóvel, um computador, um celular, uma roupa nova, um calçado, um plano de saúde, uma viagem de férias enfim, ele está inserido no mercado de consumo, porque a máquina está funcionando, as engrenagens estão girando. Todas elas, diretamente conectadas a um grande motor, cujo combustível é a economia. Quanto mais ela cresce, mais combustível é injetado, mais rápido ela gira e, em muitos casos, é necessária a colocação de novas engrenagens dentro da máquina. O universo do mercado de consumo é gigantesco. Entretanto, quando a quantidade de combustível diminui, diminuem também as rotações e, pouco a pouco, algumas engrenagens vão perdendo alguns dentes. Quando isso acontece, o freio-motor da máquina é acionado e toda a cadeia vai diminuindo o seu ritmo, até parar. Quando isso acontece, a onda de demissões é inevitável. Afinal, vivemos em um mundo capitalista, onde esta história de socialismo e comunismo, são meras peças inúteis de um museu com poucos visitantes. As compras começam a ser postergadas. Aquele novo celular fica para o próximo mês. O carro novo, quem sabe quando eu voltar a trabalhar. O plano de saúde, podemos cancelar. A prestação da escola, acho que teremos que colocar as crianças em escola pública. Quem é que nunca viveu ou, pelo menos não sabe de alguém que viveu ou está vivendo está situação? Só mesmo aqueles que ainda acham que o Brasil é uma ilha e que aqui, apenas as ondinhas chegarão. Até mesmo aqueles produtos que foram importados de maneira não convencional, acabam ficando mais tempo na prateleira. Engraçado, não? Os causadores do problema, acabam provando do próprio remédio. É aquela velha história dos que estão no barco furado, mas, sentam-se na outra ponta e dizem: “ainda bem que o buraco é no outro lado”. Não estou atirando toda a culpa desta situação nas costas dos “importabandistas”, mesmo porque, eles não estão com toda esta força. Mas, ainda causam prejuízos na economia. Por isso, ações como esta, devem ser realizadas com mais frequência, não apenas por empresas de grande porte, mas, por todas aquelas que se sentirem, de alguma forma, lesadas. A segunda notícia, saindo fresquinha da Agência Senado, é a seguinte: “Uma manobra regimental impediu hoje (17) a votação, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, do projeto que isenta de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) os produtos escolares e estabelece alíquota zero de PIS e COFINS sobre a importação e as receitas decorrentes da venda desses produtos.” Aqui o assunto é um pouco mais controverso. De um lado, uma empresa luta para coibir a prática do dumping de determinado produto importado, de outro alguns políticos, tentam “liberar geral”, usando um termo mais chulo, muitas vezes apropriado à classe. “O projeto isenta de IPI, PIS e Cofins produtos como cola, borracha de apagar, pasta, mochila, agenda, caderno, pincel, caneta esferográfica e lápis.” Será que o Brasil não produz estes itens? Será que precisamos importar todos estes itens e, o que é pior, isentá-los destes impostos? E a justificativa é ainda mais gritante: “Esse projeto alcança as famílias mais pobres. Ajuda a combater a evasão escolar. Lamentavelmente boicotaram o quórum”, reclamou o autor do projeto, José Agripino Maia (DEM-RN). A educação das famílias mais pobres, não é de responsabilidade do governo? Por que o governo não desenvolve uma parceria com fabricantes locais para fornecer estes produtos? A resposta só pode ser uma: a quantidade de empregos, que o comércio destes itens gera. Por que o tratamento diferenciado, dando-se preferência ao emprego em outros países? Existe uma outra razão: o lobby de algum setor! Falta mesmo uma política muito mais séria que coordene as ações de Comércio Exterior. Quanto ao fechamento de empresas de exportação, as razões são várias: a crise, a falta de um planejamento básico, o não comprometimento a longo prazo com os clientes no exterior, a falta de linhas de crédito acessíveis aos pequenos e médios, a falta de profissionalismo de muitos que atuam na área e, o aumento da concorrência provocada pelo processo de “chinalização” da economia global. Existem outras, mas, estas são mais que suficientes. Não existe uma “receita de bolo” para resolver a situação de imediato. O cenário é claro, o mundo não está comprando ou, está comprando apenas o necessário. Por isso, é extremamente importante, que os exportadores brasileiros, potencializem suas ações no exterior, ajustem os seus custos no sentido de não perderem participação de mercado, reposicionem a atuação dos representantes, estreitem os laços com seus clientes, fomentem ações de parceria, avaliem as ações da APEX. O importante neste momento, talvez nem seja ampliar o território, mas, não perder o seu lugar onde já atua. Porque a fila é grande e se perder o lugar, vai ter que voltar para o fim dela.




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Sebrae divulga pesquisa sobre empreendedorismo no mundo

Da Agência Brasil

Brasília - O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) divulgam hoje (17) a nona edição da Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2008). Será durante entrevista coletiva, às 10h30.

O estudo avalia a atividade empreendedora em 43 países e, nesta edição, destaca três temas: o empreendedorismo entre os jovens, a temática da inovação e o intra-empreendedorismo.

Participam da coletiva o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, o diretor-técnico da instituição, Luiz Carlos Barboza, e os técnicos do IBQP responsáveis pela pesquisa. O economista Marcelo Néri, da Fundação Getulio Vargas, também estará presente para comentar os resultados do levantamento.

Para medir a taxa de empreendedorismo de cada país, foram entrevistados representantes da população adulta (de 18 a 64 anos de idade). Os empreendedores identificados são classificados conforme seu estágio empresarial, sua motivação para empreender (por oportunidade ou por necessidade) e suas características demográficas. Em 2008, foram entrevistadas 2 mil pessoas no Brasil e 124.721 pessoas no mundo.




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Associação diz que 50 frigoríficos brasileiros estão com abates paralisados

Brasília - A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) estima que um total de 50 unidades brasileiras estão com os abates paralisados por conta dos reflexos da crise financeira internacional no setor. De acordo com o presidente da Abrafrigo, Péricles, Salazar, o abate mensal dessas unidades é de 30 mil cabeças e chega a representar 15 mil postos de trabalho.
Ao participar de audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, ele lembrou que há "um receio generalizado" por parte dos produtores em relação à venda de bois a prazo. "As restrições e as garantias aumentaram na mesma proporção da crise".

Salazar se disse surpreso com notícia de um pacote de socorro aos grandes frigoríficos brasileiros, divulgada ontem pelo jornal Valor Econômico. Ele criticou a estratégia de colocar mais dinheioro "em meia dúzia ou em uma dúzia de empresas" e afirmou que ninguém pensa no pequeno e no médio produtor.

"O governo terá que fornecer um norte sem que o dinheiro público financie essa solução. A injeção financeira não será o remédio adequado para a crise", acrescentou.




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Manobra adia votação de projeto que facilita importação de material escolar

Rio de Janeiro -
Uma manobra regimental impediu hoje (17) a votação, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, do projeto que isenta de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) os produtos escolares e estabelece alíquota zero de PIS e COFINS sobre a importação e as receitas decorrentes da venda desses produtos. Uma nova tentativa de votar a matéria será feita na quarta-feira da semana que vem.

A base governista é contra o projeto e se retirou da comissão para que não houvesse quórum suficiente para aprovação da matéria. Como a proposta beneficia também os produtos importados, a alegação é que haverá “um grande prejuízo para a Zona Franca de Manaus e a indústria nacional”, disse Tião Viana (PT-AC).

“Esse projeto alcança as famílias mais pobres. Ajuda a combater a evasão escolar. Lamentavelmente boicotaram o quórum”, reclamou o autor do projeto, José Agripino Maia (DEM-RN).

O projeto isenta de IPI, PIS e Cofins produtos como cola, borracha de apagar, pasta, mochila, agenda, caderno, pincel, caneta esferográfica e lápis.

Em voto em separado, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) se mostrou contra o projeto. De acordo com ele, alguns desses produtos não são usados exclusivamente para a educação. “São utilizados para outros fins: profissionais, comerciais, industriais e artísticos”. E alega que, por também incidir na importação, o IPI, o PIS e a Cofins poderiam favorecer ainda mais a importação desses produtos, “com sérios danos à indústria nacional”. Jucá não esteve presente à reunião. Seu voto em separado foi lido por Tião Viana.

“Essa não é uma explicação plausível”, disse Agripino. “O projeto é meritório e não vejo como prejudicaria a indústria nacional e a Zona Franca de Manaus”, completou.




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Design Brazil

O Grupo Design Brazil é formado por estilistas brasileiros de calçados e acessórios de alta moda e com design genuinamente nacional, inseridos no mercado internacional. Suas atividades são contempladas pelo Brazilian Footwear - Programa Brasileiro de Promoção às Exportações de Calçados.



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Fashion Access, Hong Kong/CH

De 31.03.2009 a 02.04.2009
Fashion Access, Hong Kong/CH
A FASHION ACCESS é realizada duas vezes ao ano, em Hong Kong, e é o principal evento na região para a indústria internacional. Apresenta todos os tipos de acessórios de moda, incluindo: Bolsas, Calçados, Artigos de Viagem, Vestuário de Couro & Pele, Artefatos de Couro, Luvas, Cintos, entre outros.



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A portas fechadas, parlamentares brasileiros discutem relação bilateral com chanceler paraguaio

A portas fechadas, logo após o encerramento da 16ª sessão do Parlamento do Mercosul, em Montevidéu, o ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Alejandro Hamed Franco, e dois parlamentares brasileiros - o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), presidente da Representação Brasileira no Parlamento, e o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), vice-presidente do órgão - debateram os temas mais sensíveis das atuais tensas relações entre os dois países.

Estiveram em pauta, por pouco mais de meia hora, assuntos como a situação dos chamados brasiguaios (brasileiros que vivem no Paraguai e temem perder suas terras), as reivindicações paraguaias de maiores benefícios pela cessão de sua parte da energia da hidrelétrica de Itaipu, o estabelecimento do critério de representatividade para definir o tamanho das bancadas de cada país no Parlamento do Mercosul e a instituição de organismos supranacionais, como um tribunal de justiça com decisões vinculantes em todo o bloco.

- Ele mais ouviu do que se comprometeu - disse ao final do encontro Mercadante, que considerou "positivo" o pronunciamento feito minutos antes pelo ministro diante do Parlamento do Mercosul.

O estabelecimento de um Tribunal de Justiça do bloco, adiantou o senador, deverá ser debatido em uma audiência pública do Parlamento, provavelmente em maio, com a presença de presidentes dos supremos tribunais dos países do Mercosul.

Antes disso, porém, como informou, deverá se buscar um entendimento a respeito da questão do número de cadeiras que serão garantidas a cada país no Parlamento do Mercosul a partir de 2011, quando todos os parlamentares já deverão ter sido escolhidos pelo voto direto. Argentina, Brasil e Uruguai já firmaram um entendimento a respeito do tema, como relatou Mercadante ao ministro paraguaio. E falta apenas a decisão do Paraguai.

Para tratar desse tema, Mercadante e Rosinha deverão viajar a Assunção alguns dias antes da realização da próxima sessão do Parlamento do Mercosul, que acontecerá pela primeira vez na capital do Paraguai, nos dias 27 e 28 de abril.
Marcos Magalhães / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Mercadante pede agenda positiva para o Mercosul

O presidente da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), defendeu o estabelecimento de uma agenda positiva para o processo de integração regional, com a inclusão de temas como a convergência macroeconômica e a criação de uma futura moeda única do bloco. Ele elogiou as prioridades anunciadas pelo ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Alejandro Hamed Franco, para a presidência pro tempore do bloco ao longo do primeiro semestre, nesta terça-feira (17), em Montevidéu.

- Ao longo dessa Presidência, o Paraguai dará seguramente um impulso novo à integração. Precisamos avançar com a agenda da integração e constituir um tribunal de justiça com poder vinculante, além de promover obras de infraestrutura, que geram muitos empregos. O eixo fundamental deve ser o combate às assimetrias, para tornar o Mercosul menos desigual, mais solidário e com um rosto humano, como disse o ministro - afirmou Mercadante.

Igualmente em resposta ao pronunciamento de Hamed, o parlamentar argentino Rodolfo Godoy lembrou que a crise econômica mundial nasceu nos países desenvolvidos, mas terá impacto na região. Para ele, no entanto, a crise deve "gerar a oportunidade de maior integração e cooperação".

O parlamentar paraguaio González Núñez lamentou que a integração ainda não tenha beneficiado como deveria os habitantes dos países do bloco. Ele defendeu a busca de uma integração diferente do que a feita até o momento e disse que, em sua opinião, o Mercosul vive um "ponto de inflexão". Núñez pediu que os países mais desenvolvidos do bloco sejam generosos com os menos desenvolvidos, a exemplo do que tem ocorrido na Europa durante o processo de integração.

Por sua vez, o deputado uruguaio Roberto Conde considerou "ambiciosas, mas realistas" algumas das atuais metas do Mercosul, como a constituição de um tribunal de justiça e a eleição direta dos membros do Parlamento do Mercosul. E o deputado venezuelano Calixto Ortega pediu apoio de Hamed para a "incorporação de pleno direito" da Venezuela ao bloco. O protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul ainda precisa ser aprovado pelos Poderes Legislativos do Paraguai e do Brasil.
Marcos Magalhães / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Preços dos orgânicos na Europa já são similares aos dos produtos convencionais

Segundo a coordenadora do Projeto OrganicsNet, Sylvia Wachsner, produtores brasileiros deverão rever suas estratégias para ingressar no mercado externo.
Os produtores brasileiros que participaram da Biofach 2009, em Nuremberg, na Alemanha, voltaram ao Brasil conscientes de que os preços dos produtos orgânicos na Europa se tornaram similares aos dos convencionais.
“Orgânicos como a cenoura ou a banana apresentam preços ao consumidor bem parecidos com os dos produtos comuns. Os preços de certos orgânicos encontrados nos supermercados europeus são, em alguns casos, menores em relação aos praticados no Brasil, como no caso das geleias de frutas” – salientou Sylvia Wachsner, coordenadora do Projeto OrganicsNet, da Sociedade Nacional de Agricultura. “Por exemplo, geleias de morango são vendidas a 2,80 euros e sucos de maçã com cereja, em embalagens tetra pack de um litro, custam 1,59 euro. Pequenas barrinhas de chocolate, certificadas como orgânicas, foram encontradas em supermercados alemães a 35 centavos de euro.”

Sylvia explica que diferenciação de preços entre os produtos orgânicos e convencionais atualmente é bastante reduzida devido ao incremento na escala na produção dos orgânicos. “Como os preços de certos alimentos convencionais subiu, a margem entre os dois ficou reduzida”.

Na opinião da coordenadora do Projeto OrganicsNet, para entrar no mercado europeu, os produtores brasileiros de orgânicos “deverão levar em conta a margem que existe entre o custo dos orgânicos e dos comuns, que no caso de alguns produtos é muito pequena; e terão de continuar a oferecer produtos de qualidade superior e inovadores. Os produtores terão de estudar formas para tornar seus preços mais competitivos". Segundo ela, “a concorrência vem também de outros países asiáticos ou centro-americanos com produtos similares aos dos brasileiros”.

Presente à maior feira de negócios do setor orgânico da Europa, Sylvia Wachsner constatou que a crise econômica está levando os consumidores a preferir cada vez mais produtos locais. “Os europeus estão preocupados com o impacto ambiental que teria a importação dos produtos procedentes de outros países, assim como o impacto ambiental que teria a fabricação desses produtos no país de origem” – declarou a diretora técnica da Sociedade Nacional de Agricultura, que levou para a Biofach representantes das fluminenses Sítio do Moinho e molhos Epicuro. A cachaça Porto Morretes esteve disponível no bar brasileiro, e os participantes do OrganicsNet, ViaPaxBio e Coopernatural, participaram com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Orgânicos na Europa

O crescimento em 2008 dos produtos orgânicos na Alemanha foi de 10%, mantendo o crescimento de dois dígitos dos últimos cinco anos. Os mercados onde os produtos orgânicos têm maior importância são os Estados Unidos, seguidos pela Alemanha. Neste último, assim como em outros países europeus, a área de cultivo de produtos orgânicos está crescendo. Do total da área agriculturável da Alemanha, os orgânicos ocupam 3%, enquanto na Dinamarca ocupam 6%, sendo que este país tem menor extensão geográfica. Na Alemanha, os produtos orgânicos podem ser encontrados nos principais supermercados, em supermercados só de orgânicos e nos chamados “discounters”, como o Aldi e o Lidl, onde crescem os produtos orgânicos com marca própria. Aproximadamente 30% do mercado orgânico alemão está nas mãos dos “discounters” e dos supermercados convencionais.

Conforme um estudo realizado pelo Berliner Bio-Baromater 2008, 70% dos consumidores são pessoas de nível superior, mais de 2/3 consideram importante a compra de produtos orgânicos locais, e em muitos casos dão mais valor às compras locais que ao preço. Os supermercados, no ano de 2008, foram os principais espaços de compra dos produtos orgânicos. 27% dos compradores berlinenses afirmam que adquirem seus produtos orgânicos em supermercados convencionais.





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Angola quer aproveitar experiência da Embrapa em produção de sementes

A Embrapa Transferência de Tecnologia (Brasília/DF) recebeu nesta segunda-feira, 16, uma comitiva de angolanos chefiada pelo vice-ministro da Agricultura de Angola, Zacarias Sambeny.

Em abril, o país africano - que já mantém memorando de entendimento com a Empresa – deverá receber uma equipe de especialistas em produção de sementes para detalhamento conjunto das necessidades imediatas. O objetivo é iniciar a produção ainda este ano.
“Nosso interesse é melhorar a produção de sementes contando com o know how da Embrapa para, com isso, queimar etapas”, disse Sambeny durante o encontro. Segundo o vice-ministro, o plano de desenvolvimento agrícola do país prioriza o uso do banco de germoplasma local e as culturas de milho, feijão (comum e caupi), sorgo e milheto. Posteriormente, pretendem criar também um centro de pesquisa para o arroz.

A comitiva angolana foi recebida pelo gerente geral José Roberto Rodrigues Peres. Ele entende que, se a intenção é encurtar caminho, será preciso planejar a instalação imediata de Unidades de Beneficiamento de Sementes (UBS) e o treinamento de pessoal para operá-las, além de investir na formação de técnicos especializados em sementes.

Animal - A produção de forrageiras e a inseminação artificial para reprodução animal e melhoramento das raças nativas também constam da lista de prioridades do governo e das instituições de pesquisas angolanos. Por isso, membros da comitiva visitarão os centros de pesquisa da Embrapa Gado de Leite e de Corte e a Embrapa Caprinos.

Também deverá ser conhecida a experiência da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia com resgate e preservação de germoplasma brasileiro, destacada pelo gerente de Planejamento e Negócios, José Amauri Buso, presente à reunião. A gerente de Programação e Administração, Mara Rocha, e o coordenador de Sementes e Mudas, Demerval David, participaram do encontro organizado por João Bosco Monnerat, ponto focal do Ministério de Agricultura de Angola na Embrapa.

Além do vice-ministro de agricultura de Angola, a comitiva conta com a presença de representantes do Instituto de Investigações Agrárias (IIA), Instituto de Investigações Veterinárias (IIV), Instituo de Cereais (Incer), Instituto Nacional do Café (Inca) e do Serviço Nacional de Sementes (Sense). A diretoria executiva da Embrapa receberá as autoridades africanas na tarde desta terça-feira, 17, na sede da Empresa, em Brasília/DF.



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Brasil nipônico

No dia 13 de março, durante solenidade em Brasília, foi anunciado o fortalecimento da JICA – Agência de Cooperação Internacional do Japão, com foco no desenvolvimento dinâmico e inclusivo. Depois de mais de três décadas de atuação no Brasil, em áreas relacionadas à agricultura, meio ambiente e saneamento básico, a Agência inicia o ano de 2009 ainda mais forte, unindo ações de cooperação técnica e financeira, sendo a segunda maior em volume de recursos (US$ 10.280), perdendo apenas para o Banco Mundial (US$ 19.634). Na verdade, a decisão do governo japonês de fortalecer a JICA foi tomada em outubro de 2008, um ano extremamente marcante para a cooperação entre os dois países, quando foi comemorado o centenário da imigração japonesa no Brasil. Em 2009, outra data importante marca a relação entre Brasil e Japão: 50 anos da primeira cooperação, assinada em 1959.

O fortalecimento da Agência não alterou os focos da cooperação que serão mantidos nas áreas de agricultura, meio ambiente e saneamento, só que desta vez terá um viés tripartite, ou seja, as ações desenvolvidas em parceria entre o Brasil e o Japão vão beneficiar outros países da África e das Américas.
Segundo o Ministro Marco Farani, diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, a JICA é uma das agências de cooperação mais atuantes no país. Há cerca de seis meses, desde que ele assumiu a diretoria da ABC, já assinou três projetos que conta com o apoio financeiro da JICA: um para a utilização sustentável de resíduos sólidos; outro para detecção de áreas desmatadas na Amazônia e outro para produção de biodiesel.
De acordo com Farani, o objetivo principal no momento atual é fazer com que a cooperação entre Brasil e Japão beneficie principalmente países da África. Ele explica que o Japão mantém um volume considerável de recursos destinados à cooperação internacional, cerca de US$ 7 milhões, assim como a União Européia, que destina aproximadamente 7 milhões de euros.

O Brasil já se beneficiou muito da cooperação internacional, o que resultou inclusive na criação de várias empresas de expressão no cenário brasileiro hoje, como a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e a CONAB – COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO, entre outras. Segundo o diretor da ABC, hoje o Brasil já está em condições de passar essa experiência a outros países, através de ações tripartites com países como Japão, EUA e Canadá, por exemplo. "O Brasil mantém cooperação internacional com cerca de 50 países e, no momento atual, estamos priorizando ações em prol de países mais carentes de tecnologia, como alguns da África, Haiti e Timor Leste, entre outros", destaca Farani.

Ações de cooperação tripartite já estão sendo implementadas na Embrapa

A Embrapa, uma das principais parceiras da JICA há mais de três décadas, já está implementando essa forma de cooperação tripartite entre o Brasil e o Japão, desde janeiro deste ano, com o treinamento de pesquisadores mexicanos em duas de suas 41 unidades de pesquisa localizadas em Brasília: a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e a Embrapa Cerrados.
A vinda dos pesquisadores do Instituto Nacional de Investigaciones Florestales, Agricolas e Pecuárias (INIFAP – o Ministério da Agricultura do México), Angel Capetillo Burela e Isaac Meneses Marquez, ao Brasil fez parte de um acordo de cooperação entre a ABC, JICA e Embrapa no âmbito do projeto "Mejoramiento y Difusión de Tecnología de Frutas Tropicales para los Pequeños Productores en el Estado de Veracruz, México", cuja primeira etapa está prevista para durar cinco anos.

Os pesquisadores ficaram em Brasília no período de 28 de janeiro a 17 de fevereiro, quando foram treinados em técnicas utilizadas pela Embrapa na agricultura brasileira. Burela foi treinado na Embrapa Cerrados em tecnologias de cultivo de graviola e maracujá e Marquez desenvolveu suas atividades de capacitação na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia com foco no gerenciamento de bancos de dados de germoplasma.

Com o treinamento, os pesquisadores pretendem transferir as tecnologias ao INIFAP, que tem entre suas metas a diminuição da pobreza no México. Atualmente, as culturas dominantes no país são a cana-de-açúcar, o milho, o trigo, o sorgo, a laranja, a banana, a manga, o abacate, o feijão, o tomate, o limão, o melão, a batata, a cevada, o café, a soja, o arroz o abacaxi, o algodão e a noz. Cerca de 25% da população do país vive em zona rural, segundo censo realizado em 2000.
Técnicas de caracterização molecular e de conservação de sementes a longo prazo contribuem para a segurança alimentar .

O banco de germoplasma do INIFAP possui sementes de 73 espécies vegetais, entre frutas nativas, exóticas e importadas. A partir do treinamento realizado na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, que possui hoje o maior banco genético vegetal no Brasil com mais de 100 mil amostras de sementes de aproximadamente 400 espécies, o pesquisador Isaac Marquez pôde conhecer as técnicas moleculares e o sistema de conservação de sementes da Unidade da Embrapa, no qual as espécies são mantidas em câmaras frias a 20°C abaixo de zero, onde podem permanecer por cerca de 100 anos.
"O treinamento em técnicas de utilização de marcadores moleculares para caracterização de espécies vegetais vai contribuir para acelerar a caracterização da diversidade genética que temos em nosso país", afirmou Marquez.

O treinamento dos pesquisadores mexicanos na Embrapa foi a primeira ação de cooperação triangular em 2009. Mas essa, certamente, será uma das prioridades para a Empresa os próximos anos, como finalizou o representante da Assessoria de Relações Internacionais da Embrapa, Alexandre Cardoso.
Fonte: Notícias Agrícolas



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Queda

O saldo comercial do agronegócio paulista apresentou aumento de 1,9% no primeiro bimestre de 2009, para US$ 1,08 bilhão, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo estudo do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. As importações do setor apresentaram maior queda (31,5%, para US$ 870 milhões), do que as exportações (menos 16,3%, para US$1,95 bilhão).

Os pesquisadores dizem que 'as importações paulistas nos demais setores somaram US$ 6,90 bilhões para exportações de US$ 3,61 bilhões, gerando um déficit externo desse agregado, de US$ 3,29 bilhões. Assim, conclui-se que o déficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho dos agronegócios estaduais, cujos saldos se elevaram, pois as importações diminuíram mais do que as exportações'.

As exportações totais do estado somaram US$ 5,56 bilhões (28,7% do total nacional) e as importações, US$ 7,77 bilhões (42,9% do total nacional), registrando um déficit de US$ 2,21 bilhões. Em relação ao primeiro bimestre de 2008, o valor das exportações paulistas diminuiu 32,1% e o das importações, 17,5%, elevando em 79,7% o déficit comercial, mostra o estudo. 'O desempenho das exportações paulistas (-32,1%), comparando-se os dois primeiros meses 2009 com os de 2008, mostra queda maior que a brasileira (-25,7%), enquanto que nas importações, a diminuição no Brasil foi maior (-25,4%) do que em São Paulo (-17,5%)'.

'Assim, na conjunção das performances das exportações e importações, o saldo da balança comercial paulista teve aumento do déficit, enquanto que a brasileira, apesar da redução, mostra saldo positivo (-30,3%). Trata-se da manifestação da realidade da crise econômica mundial, uma vez que todos os indicadores de comércio exterior apresentam recuos expressivos.'

Já as exportações do agronegócio brasileiro recuaram 15,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo US$ 8,20 bilhões (42,3% do total). Por sua vez, as importações do setor diminuíram 37,1%, também em comparação com primeiro bimestre de 2008, somando US$ 2,48 bilhões (13,7% do total). O superávit dos agronegócios no primeiro bimestre de 2009 foi de US$ 5,72 bilhões, 0,7% inferior ao do mesmo período do ano passado. 'Portanto, o desempenho dos agronegócios sustentou a balança comercial brasileira, uma vez que os demais setores, com exportações de US$ 11,17 bilhões e importações de US$ 15,65 bilhões, produziram no período um déficit de US$ 4,48 bilhões', dizem os pesquisadores do IEA.


Fonte: Net Marinha







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Protecionismo e adensamento da crise

Sempre que nos sentimos ameaçados por qualquer ocorrência, seja previsível ou não, a primeira reação é erguer à nossa volta uma rede de proteção, com vista a impedir ou, pelo menos, obstaculizar os correspondentes efeitos lesivos ao nosso patrimônio pessoal ou profissional. O mesmo acontece com os países e com as empresas. Neste último caso, a forma de proteção mais recorrente é o denominado protecionismo.

Este, porém, tem de ser analisado sob duas óticas: no contexto da liberalização do comércio mundial e no quadro da integração regional.
Em relação ao primeiro, o protecionismo condenado pela Organização Mundial do Comércio (OMC), como guardiã do comércio mundial, é o que visa a prejudicar o processo de desenvolvimento do comércio mundial, mediante medidas negativas, entre as quais, o levantamento de barreiras alfandegárias à entrada de produtos estrangeiros, o erguimento de barreiras não tarifárias, a elevação das alíquotas de importação, por vezes claramente abusivas, com vista à supressão de competição com os produtos similares nacionais.

Ou seja, medidas adotadas com caráter permanente, que configuram um inadmissível gravame ao trato comercial internacional, pondo em causa o equilíbrio mundial, em termos da interdependência global que caracteriza o mundo de hoje, com repercussões, inclusive, na estabilidade política e, assim, na paz mundial.
Quanto ao segundo, se o protecionismo no contexto da liberalização do comércio mundial é atentatório das regras que regem o comércio mundial, desde 1948, o protecionismo no quadro da integração econômica regional é repudiado frontalmente no respectivo sistema normativo, que tem na reciprocidade e na solidariedade às suas mais fortes bases de sustentação.

Com efeito, as restrições que o sistema levanta à liberdade de decisão e de execução em determinadas áreas do processo de integração (veja-se o caso da tarifa externa comum no quadro decisório do Mercosul), assentam fundamentalmente no princípio de adesão ao bloco regional sobre uma base de reciprocidade. Daí a forte repulsa já manifestada por alguns Estados-Membros da União Europeia a certas medidas adotadas pela França, que vão ser objeto de discussão na próxima reunião do Bloco, especialmente convocada para a discussão das medidas de enfrentamento da crise atual, sem o malferimento dos Tratados Constitutivos da União Europeia. Aliás, o Tribunal de Justiça Europeu não deixará de condenar medidas protecionistas que contrariem o direito comunitário.

Assim, em um ou em outro caso, a adoção de medidas protecionistas como instrumento de combate à crise ou, pelo menos, de diminuição do seu impacto deletério, só irá contribuir para o seu adensamento. Tais medidas levarão, inevitavelmente, ao enfraquecimento das transações comerciais internacionais ou intra-regionais. Nesse caso, ninguém ganha e todos perdem.

Gostaria, entretanto, de referir que o buy american, do Pacote Obama, configura um protecionismo até certo ponto aceitável, tendo em vista sua finalidade de recuperação da economia americana, cuja saúde irá beneficiar o comércio mundial.
Trata-se de um protecionismo estruturado de forma ajustada ao momento presente que, em última análise, poderá vir a incrementar positivamente as relações comerciais internacionais mediante o acréscimo do poder de compra americano, sustentando a retomada do seu setor produtivo.

Fonte: Jornal do Brasil







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Crise afeta setor de transporte de cargas

No terminal Fernão Dias, em São Paulo, há cerca de 800 caminhões parados, quando a média normal é de 500 caminhões sem frete
A crise financeira internacional está prejudicando o trabalho dos caminhoneiros, disse hoje (16) o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes. De acordo com ele, há cerca de 800 caminhões parados no terminal Fernão Dias, em São Paulo. A média normal é de 500 caminhões sem frete.


"A oferta é praticamente zero", disse Lopes, conforme a ABr. Segundo ele, no ano passado a oferta de cargas era superior ao número de caminhoneiros. Desde o final de dezembro, o quadro se inverteu: o período de espera entre uma carga e outra em 2008 era de um dia e atualmente é de uma semana.

De acordo com o presidente da Abcam, muitos caminhoneiros reclamam da falta de serviço e garantem que estão com as prestações dos veículos atrasadas. A falta de demanda também se reflete no preço – hoje, uma viagem do Sudeste para o Nordeste (cerca de três mil quilômetros) custa R$ 4,2 mil contra os R$ 6 mil do ano anterior.

O caminhoneiro João Batista dos Santos, que transporta frutas, legumes e verduras, considera esta uma das piores crises que já enfrentou. Trabalhando há 28 anos pelas estradas do país, ele informou que os serviços caíram 40% desde dezembro último. O mercado, assinalou, "está bem fraco". "O material entra na Ceagesp (Companhia de Entrepostos de Aramezéns Gerais do Estado de São Paulo), mas não vai embora. O serviço pára por aqui mesmo."

Hoje, seis caminhineiros procuravam serviços na Ceagesp. "Antigamente não ficava ninguém". Santos acredita que a situação deve melhorar em breve. "Temos que ter esperança, senão não há mais o que fazer."

Segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) em fevereiro, a queda na venda de caminhões foi de 20,71% se comparadas com o mesmo mês do ano passado.
Fonte: Portugal Digital







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Fórum Internacional Tecnológico Tecnargilla Brasil. Revestir-Feira Internacional de Revestimentos

O Instituto Italiano para o Comércio Exterior (ICE), a Associação Italiana dos Fabricantes de Máquinas e Equipamentos para Cerâmica (ACIMAC) e a Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimento (ANFACER) realizam no dia 27 março, das 8h00 às 12h40, o Fórum Internacional Tecnológico Tecnargilla Brasil, uma manhã inteira dedicada à exploração dos últimos avanços em tecnologia para a produção de revestimentos cerâmicos. Os quatro painéis que mais se destacaram na última edição da Tecnargilla serão objeto de estudo na Revestir 2009, onde renomados empresários do mundo cerâmico internacional abordarão temas como decoração, sustentabilidade e o futuro da indústria cerâmica. O evento é gratuito e aberto a profissionais do setor e imprensa.

Programação – dia 27 de março

8h00 - Credenciamento

8h15 Welcome Coffee

9h00 Abertura do Fórum – ICE, ACIMAC e ANFACER

9h15 - Franco Stefani - Presidente do Conselho Administrativo da System S.p.A. (Italia)

"O Futuro da Indústria Cerâmica para Revestimento"

Referência de inovação e modernidade na indústria de revestimentos cerâmicos do mundo todo, Franco Stefani apresenta-se pela primeira no Brasil abordando as mudanças no setor de revestimentos cerâmicos.

10h00 - Giorgio Timellini - Diretor do Centro Cerâmico de Bologna (Itália) e Prof. de Ciências de Materiais e Tecnologia da Universidade de Bologna (Itália)

"Materiais Sustentáveis para Construções Sustentáveis"

Participante de grande número de ações relacionadas ao meio ambiente na indústria de revestimentos cerâmicos, Giorgio Timellini, um dos profissionais mais respeitados do mundo nesse tema, é diretor da instituição que ocupa papel central na evolução da indústria cerâmica italiana e vem ao Brasil apresentar ações relacionadas à sustentabilidade do setor.

10h45 - Arnaldo Moreno Berto - Subdiretor da Área Empresarial do Instituto de Tecnologia Cerâmica ITC (Espanha)

"Porcelanato - Decoração a Seco"

Dentre os vários métodos disponíveis, a decoração a seco tem ocupado considerável importância no setor de revestimentos. Nesse contexto, Arnaldo Moreno, um dos mais respeitados profissionais do mundo especializados em decoração de revestimentos cerâmicos, apresentará os resultados de trabalhos sobre o tema realizados recentemente em parceria com indústrias de destaque no segmento.

11h30 – Michele Dondi – Pesquisador Instituto de Ciências e Tecnologia dos Materiais Cerâmicos (Itália)

"Decoração Digital"

Abordando o grande potencial e os obstáculos da decoração digital, o palestrante, Michele Dondi, apresenta um dos processos que mais tem se desenvolvido nos últimos anos. Renomado pesquisador, possui larga experiência em projetos de pesquisa e de desenvolvimento, realizados em parceria com o mundo industrial.

12h15 Encerramento – ICE, ACIMAC e ANFACER

12h40 Recepção, Entrevistas e Coquetel no Pavilhão Italiano Tecnargilla Brasil na Revestir 2009 (Rua B - Estande 316)

Fórum Internacional Tecnológico - Tecnargilla Brasil 2009

Revestir-Feira Internacional de Revestimentos

Local: Transamérica Expo Center - São Paulo – SP

Data: 27/03/2009, das 8h30h às 12h15

Inscrições gratuitas: www.ice-sanpaolo.com.br/revestir2009

Curador do Fórum: prof. Anselmo O. Boschi - Laboratório de Revestimentos Cerâmicos da UFSCar –Universidade Federal de São Carlos

Evento aberto: profissionais e empresários do setor, imprensa e estudantes.

Regina Di Marco (MTB 11.594)

Assessoria de Imprensa

ICE (Instituto Italiano para o Comércio Exterior)

( 11 2950-4820 * rdimarco@uol.com.br




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Produtos para cavalos: Oriente Médio importa US$ 672 milhões

O dado faz parte de um estudo da Apex, que mostra às empresas brasileiras as oportunidades de negócios existentes no segmento. Os Emirados têm o mercado mais promissor da região.
Isaura Daniel isaura.daniel@anba.com.br
São Paulo – Os países do Oriente Médio importam US$ 672 milhões em produtos para cavalos anualmente. O dado foi obtido a partir de um estudo da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), elaborado para mostrar às empresas nacionais as oportunidades de negócios na região no segmento. Segundo o analista de Inteligência Comercial da Apex, Rodrigo de Andrade Iglesias, os Emirados Árabes Unidos são, no Oriente Médio, o mercado mais promissor para produtos voltados a cavalos. O levantamento também apontou que há um grande espaço para o Brasil nas exportações de animais vivos e calçados para montaria, entre os produtos pesquisados.

O estudo analisou os mercados da Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Catar e Síria. Também foi incluído o Egito, que fica no Norte da África, em função da proximidade com o Oriente Médio. Para indicar os segmentos e regiões mais promissoras como mercado, a Apex levou em conta as exportações brasileiras e as importações de cada país no ano de 2007. Foram avaliados os mercados para animais vivos, no caso cavalos, artigos de couro, o que inclui luvas e artigos para o seleiro, alimentos, que são produtos hortículas, além de calçados para montaria.

Do total dos produtos para cavalos que o Oriente Médio importa, US$ 175,4 milhões vão para os Emirados. Iglesias lembra que o país tem todo um ambiente social da equitação, o que propicia os negócios na área. Autoridades locais estão envolvidas em corridas de cavalos e o país faz parte do calendário mundial de competições na área. “Os emiráticos possuem uma das melhores infra-estruturas para tratamento, treinamento e cuidado de cavalos, com centros de equitação, estabelecimentos específicos para venda de produtos de cavalos, hospitais e clínicas veterinárias especializadas”, diz o estudo.

A população eqüina dos Emirados é atualmente de oito mil a nove mil cavalos e o custo mensal de manutenção de cada animal é de US$ 1,4 mil. O vice-presidente dos Emirados e emir de Dubai, Mohammed bin Rashid Al-Maktoum, é uma das personalidades mais influentes em corridas de cavalos do mundo, dono do maior haras do Oriente Médio e capitão do time nacional de Endurance, maratona com cavalo. Até 2010 o país deve finalizar, com investimento de US$ 720 milhões, um complexo habitacional para cavalos, que se chamará Escape. O local terá um hotel para mais de 200 cavalos e um spa.

De acordo com Iglesias, os setores indicados no estudo como promissores para as empresas brasileiras, no Oriente Médio, também são aqueles nos quais o Brasil é avançado. Na área de calçados, segundo o analista, o país tem uma vantagem competitiva por ter uma indústria bem desenvolvida. O Brasil exportou, no ano retrasado, US$ 1,2 bilhão em calçados para montaria e US$ 3,1 milhão em cavalos vivos. A Argentina é, de acordo com Iglesias, o grande exportador mundial no mercado de eqüinos. Segundo o analista, porém, o Brasil tem condições técnicas de competir com o país visinho.

Empresas brasileiras vão participar de uma mostra do setor, em Dubai, nos Emirados, de 19 a 21 de março. Três empresas, da área de alimentos para cavalos, estarão na Feira Internacional de Cavalos de Dubai, com apoio da Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação (AnfalPet) e Apex.




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Serlac amplia base de clientes árabes

A trading do laticínio Itambé conquistou cerca de 20 novos importadores no Oriente Médio e Norte da África, após participação em duas feiras de negócios. O continente africano é o maior mercado.
Geovana Pagel geovana.pagel@anba.com.br
São Paulo – A Serlac, trading do laticínio Itambé, acaba de conquistar cerca de 20 novos clientes nos países do Oriente Médio e Norte da África. A empresa, que já vende para Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Bahrein, Omã, Argélia, Tunísia, Egito e Sudão, fechou novos negócios durante e após a participação em duas feiras: a Feira Internacional de Cartum, no Sudão, e a Gulfood, em Dubai, nos Emirados.

Atualmente, os países árabes adquirem 10% das 8 mil toneladas mensais exportadas pela companhia, e a expectativa é chegar a 18% ainda este ano. “Participamos da feira no Sudão pela primeira vez e foi muito positivo. Conseguimos reunir clientes que já trabalhamos e prospectar novos. Em Dubai, além de rever nossos antigos clientes, fizemos muitos contatos novos com importadores locais e dos demais países do Oriente Médio”, disse André Campos, gerente comercial da Serlac.

De acordo com Campos, alguns negócios foram fechados na hora, outros após a volta ao Brasil. Há ainda alguns contratos que ainda estão em negociação e devem ser finalizados nos próximos dias. “Estamos negociando com redes de supermercados, distribuidores e indústrias”, afirmou o gerente.

Segundo ele, nesta edição da Gulfood, os produtos que mais despertaram interesse dos importadores árabes foram leite condensado, leite evaporado e leite em pó. “Muitos desses novos clientes vão primeiro experimentar o produto para depois fechar novos pedidos, mas a tendência é dar continuidade aos negócios”, acrescentou.

Hoje os maiores mercados da companhia são África e América Latina. No entanto, a Serlac está investindo fortemente no mercado árabe. “Os países do Norte da África são grandes consumidores de leite em pó e compostos lácteos. A África como um todo é o mercado que mais consome nossos produtos. Do volume que exportamos para o setor privado é o mais representativo", disse.

A Serlac foi criada há sete anos e emprega 20 funcionários no departamento de exportação. A fábrica da Itambé produz mensalmente 11 mil toneladas de leite em pó, 4 mil toneladas por mês de leite evaporado e 10 mil toneladas de leite condensado. O grupo, que trabalha com mais de 8 mil produtores de leite, é o maior exportador de produtos de consumo diário do Brasil e o segundo maior do mercado interno.

O mercado árabe

No ano passado, as exportações brasileiras de leite e derivados para os países árabes somaram US$ 53,13 milhões, o que representou uma queda de quase 40% em relação a 2007. Os principais destinos foram Argélia, Sudão, Tunísia, Mauritânia e Arábia Saudita.

Contato

Serlac
Telefone: +55 (11) 3897-7352
Site: www.serlac.com.br
E-mail: andre.campos@serlac.com.br



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Câmara Júnior de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de Curitiba - Liderança e crise nos negócios

CÂMARA JÚNIOR

Liderança e crise nos negócios
Palestra orientou como empresários e empreendedores devem se comportar em momentos de crise

Na quinta-feira, 19 de março, a Câmara Júnior de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de Curitiba promoverá a palestra "O Líder e o Momento de Crise". O encontro tem como objetivo discutir os comportamentos que um líder (em especial, os empreendedores) deve ter durante os processos da crise econômica.
A palestra será ministrada pela consultora responsável pela Sincrony - Consultoria em Gestão de Pessoas, Deise C. Engelmann. O debate contará também com a apresentação de métodos e processos que podem ser aplicados pelos líderes como forma de prevenção aos períodos de crises.
Os participantes irão contribuir com a doação de creme dental no momento da realização da inscrição. Os produtos arrecadados serão encaminhados à Associação Curitibana dos Órfãos da AIDS (ACOA).



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Viaje al Sentimiento 20/03 a 22/03

A Câmara de Comércio Argentino Brasileira de São Paulo tem o prazer de convidá-lo a participar deste espetáculo que realizar-se-á nos dias 20 a 22 de março no Memorial da América Latina, na ocasião da comemoração dos seus 20 anos de Fundação.

Compras antecipadas (grupo) - R$ 50,00

Contato - Sr. Moacir pelo tel. (11) 3289-8502 / 8772-6554



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Mais de 2 mil empresas deixaram de importar ou exportar em janeiro

Mais de 2 mil empresas exportadoras e importadoras deixaram o comércio exterior brasileiro no mês de janeiro. A informação é da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB)...
Mais de 2 mil empresas exportadoras e importadoras deixaram o comércio exterior brasileiro no mês de janeiro. A informação é da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), que chegou a esse número com base nos dados da balança comercial divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O número chamou a atenção da associação. No caso das exportadoras, a quantidade de empresas que atuam no setor caiu de 9.332, em janeiro de 2008, para 8.223 no primeiro mês deste ano, uma diferença de 1.109. O número é superior ao total de empresas que deixaram o mercado de exportação em todo o ano passado, 481.

No caso das empresas importadoras, a redução na comparação entre janeiro deste ano e o mesmo mês de 2008 foi de 1.041. Em todo ano passado, houve um aumento de 4.214 empresas importadoras. “É um cenário completamente diferente neste ano”, afirmou o vice-presidente da AEB, José Augusto de Castro.

Segundo Castro, a situação é um reflexo da crise financeira internacional, que tem levado à redução do crescimento econômico no mundo. Segundo ele, o primeiro setor a sentir os efeitos da crise no Brasil foi o exportador, que enfrenta redução da demanda pelos seus produtos. “Se não tem comprador, ou a empresa entra em falência ou reduz a produção”.

Para o vice-presidente da associação, as medidas do Banco Central para financiar as exportações ajudaram, mas não resolvem o problema da redução da demanda. “Ajudou o que já está fechado [de vendas]. Mas se a empresa não consegue vender, o crédito não adianta”. De acordo com Castro, o setor exportador é o que mais está demitindo por conta da crise e não há perspectiva de melhora por enquanto.

No caso da redução das importações, o motivo é o aumento da cotação do dólar, o que deixa os produtos mais caros para o consumidor final. “O custo está mais elevado e ainda há redução na demanda no mercado interno, em um momento de risco de desemprego”, acrescentou Castro. O vice-presidente acrescentou que o menor crescimento econômico do país também deve reduzir a importação de produtos.

Em janeiro deste ano, a balança comercial (exportações e importações) registrou déficit de US$ 524 milhões, o primeiro resultado mensal negativo desde março de 2001. Mas, em fevereiro, houve recuperação com um saldo positivo de US$ 1,767 bilhão.

No acumulado do ano, até a segunda semana de março, o superávit comercial é de US$ 1,665 bilhão, 22,2% menor do que o registrado no mesmo período de 2008.

Fonte: Agência Brasil



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Pesquisa ajuda Apex-Brasil a planejar novas ações de comércio exterior

A Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção às Exportações e Investimentos) está realizando uma pesquisa junto às empresas brasileiras sobre as exportações do País. O objetivo é planejar novas ações de acesso...
A Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção às Exportações e Investimentos) está realizando uma pesquisa junto às empresas brasileiras sobre as exportações do País. O objetivo é planejar novas ações de acesso ao mercado internacional. A Agência inicia este mês um trabalho de levantamento de dados junto a 11 mil empresas em todo o Brasil. A meta é conhecer melhor o universo das exportações brasileiras e empreender novas ações diante de um quadro de crise internacional. Parte desse total, cerca de 5.000 empresas, já participou de ações de promoção comercial organizadas pela Agência no exterior, como feiras, missões e rodadas de negócios. Participando da pesquisa o empresário ajudará a Apex-Brasil a desenvolver produtos e serviços mais adequados às suas necessidades. Os dados levantados serão utilizados exclusivamente para fins de planejamento, não sendo, sob nenhuma hipótese, repassados a terceiros. A Apex-Brasil trabalha há 10 anos para promover os produtos brasileiros no mercado internacional. Ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e tendo em seu Conselho Deliberativo representantes de órgãos públicos e privados (Ministérios do Desenvolvimento e das Relações Exteriores, Camex, BNDES, Sebrae, CNI e AEB). Mais informações podem ser obtidas por meio dos contatos: SBN Quadra 02, Lote 11, Edifício Apex-BrasilCEP: 70.040-020 - Brasília – DFTel.: (61) 3426.0202 (Gizele Porto)apex@apexbrasil.com.br




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Exportações de suínos somam US$ 93,720 milhões em fevereiro

A receita com as exportações brasileiras de carne suína atingiu US$ 93,720 milhões em fevereiro, alta de 1,07% ante o mesmo mês de 2007...
A receita com as exportações brasileiras de carne suína atingiu US$ 93,720 milhões em fevereiro, alta de 1,07% ante o mesmo mês de 2007. Já em volume, foram embarcadas 45.991 toneladas, incremento de 16,74% e, o preço médio, caiu 13,45%, para US$ 2.038 por tonelada. O resultado foi divulgado pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). No acumulado do ano a receita com as vendas externas somou US$ 169,094 milhões, alta de 5,66% ante os dois primeiros meses de 2008, com um volume exportado de 83.793 toneladas, avanço de 22,54%. O preço médio da tonelada caiu 13,78%, para US$ 2.018 no primeiro bimestre de 2008. De acordo com a entidade, a Rússia, principal cliente da carne suína brasileira, foi responsável pelo bom resultado das vendas externas. O paíscomprou 24,65 mil toneladas, alta de 68,94%, comparado com fevereiro de 2008. Fonte: AGÊNCIA SAFRAS





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Primeira hidrovia de SC começa a funcionar nesta terça

17/03 - Obras de sinalização permitirão viagens noturnas.
Segundo diretor da SDR, mais de 11 mil embarcações serão beneficiadas

Nesta terça-feira (17) deve ser inaugurada, em Joinville (SC), a primeira hidrovia do estado, ligando o município a São Francisco do Sul (SC). A inauguração deve ser marcada por uma viagem noturna do JetBus, embarcação que conduzirá os passageiros diariamente pelo trecho.

A sinalização náutica ao longo dos 23 quilômetros de viagem permitirá o transporte regular dos passageiros durante a noite e aumentará a segurança das embarcações.

A Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) foi a responsável pela instalação das 19 boias, 24 lanternas solares e 21 balizas na hidrovia. A expectativa era de que a estrutura ficaria pronta em fevereiro, mas um problema na liberação de equipamentos importados acabou atrasando a obra, concluída na última quarta-feira (11).

Segundo o diretor da SDR, Fernando Camacho, mais de 11 mil embarcações serão beneficiadas. De acordo com o comandante do JetBus, Rogério da Silva, as placas e boias sinalizam o canal e impedem que barcos, lanchas e iates fiquem encalhados.

A conclusão da obra também vai possibilitar que o JetBus transporte regularmente passageiros entre São Francisco do Sul e Joinville à noite. Entretanto, segundo o diretor da empresa, Fernão Sérgio de Oliveira, ainda não há previsão de implantação de novas linhas.

”Ainda não conversamos a respeito. Nosso último horário continua sendo o das 17h30”, diz. Apesar disso, Oliveira assegura que a hidrovia será um benefício a mais para os passageiros com a proximidade do inverno.

”O nosso último horário já pega um trecho de penumbra. No inverno, já vai ser quase noite às 17h30”, afirma.

Durante o carnaval, a empresa fez uma experiência com a criação de cinco horários noturnos. O JetBus levou os passageiros de Joinville para São Francisco, e fez a rota inversa na madrugada. Segungo Oliveira, a intenção foi dar uma opção a mais para os foliões.

G1


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Estande montado pela Apex-Brasil e parceiros auxilia empresários interessados em exportar

Casa do Exportador

Uma ação inovadora da Apex-Brasil coloca o empresário brasileiro mais perto do mercado internacional. Em um mesmo local, a ser montado em feiras setoriais, os principais órgãos de Governo ligados do comércio exterior prestarão informações de qualidade sobre os passos para a exportação, como financiamentos, capacitação, negócios, legislação e oportunidades em mercados.

Os parceiros da Apex-Brasil na Casa do Exportador são a Caixa Econômica Federal, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Banco do Brasil, os Correios, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o INMETRO, o BNDES e a Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios. Outros órgãos se unem a esta iniciativa os próximos eventos.

A Casa do Exportador irá tirar todas as dúvidas a respeito de como exportar, disseminar e consolidar, entre o empresariado nacional, a cultura exportadora; oferecer os variados serviços oferecidos pelos diferentes órgãos nacionais envolvidos no apoio à exportação; facilitar o acesso dos empresários à Apex-Brasil e aos diferentes agentes nacionais e acumular informações, a partir do contato com as empresas, que possibilitem o desenvolvimento de novos produtos, ou a melhoria dos existentes, potencializando a atuação de cada órgão. No estande da Apex-Brasil, cada parceiro tem uma estrutura de atendimento.

Veja o calendário das feiras onde a Casa do Exportador deve estar presente em 2009:

COUROMODA Feira Anual Internacional de Calçados, Artigos Esportivos e Artefatos de Couro
*especializada mediante convite 12 a 15 de Janeiro Anhembi / SP ASSINTECAL

Feira ABIMAD 2009 Feira Anual de Alta Decoração da América Latina
*somente para profissionais do setor e convidados 12 e 15 de Fevereiro Centro de Exposição Imigrantes / SP ABIMÓVEL

48ª FENINJER Feira Anual Nacional da Indústria de Jóia e Afins 14 a 16 de fevereiro Transamérica Expo Center / SP IBGM

38ª BRAZILIAN INTERNATIONAL GIFT FAIR Feira Anual Internacional do segmento de utilidades domésticas, mesa posta e artigos para cozinha 02 a 05 de Março Expo Center Norte / SP "Artesanato"

FIMEC Feira Anual Internacional de Couros, Químicos, Componentes e acessórios para calçados, máquinas e equipamentos para calçados e curtumes
*exclusive para profissionais do setor 24 a 27 de Março Parque de Exposições Fenac - Novo Hamburgo / RS ASSINTECAL

ABRAMEQ
CICB
REVESTIR Feira Anual Internacional de Revestimentos
*especializado mediante convite 24 a 27 de Março Transamérica Expo Center / SP ANFACER

AUTOMEC Feira Bienal Internacional de Autopeças, equipamentos e serviços
*especializado mediante convite 14 a 18 de Abril Anhembi / SP SINDIPEÇAS

LAAD 2009 Latin America Aerospace and Defense (bienal)
*para representantes do setor 14 a 17 de Abril Rio Centro - RJ ABIMDE

INTERMODAL Feira Anual Internacional de Transportes e Serviços de Comércio Exterior 15 a 17 de Abril Transamérica Expo Center / SP

AGRISHOW 2009 Feira Anual Internacional da Tecnologia Agrícola em ação
*Especializado mediante compra de ingresso 27 de Abril a 02 de Maio Ribeirão Preto / SP

ABIMAQ
BRASILPLAST 2009 Feira Bienal Internacional da Indústria do Plástico
*Especializado mediante convite 04 a 08 de Maio Anhembi / SP INP
APAS 18 a 21 de Maio Expo Center Norte / SP

FIEE ELÉTRICA Feira Bienal Internacional Da indústria elétrica, energia e automação
*especializado mediante convite 01 a 05 de Junho Anhembi / SP

HOSPITALAR Feira Anual Internacional de produtos, equipamentos, serviços e tecnologia para hospitais, laboratórios, farmácias, clínicas e consultórios
*especializada mediante convite 2 a 5 de Junho Expo Center Norte / SP ABIMO

ABF FRANCHISING EXPO Feira Anual Internacional de Franchising
*aberta ao público mediante convite e ingresso 17 a 20 de Junho Expo Center Norte - Pavilhão Vermelho/ SP ABF

CIAB Feira Anual de Tecnolofia da Informação e Segurança 17 a 19 de junho

FRANCAL Feira Anual Inernacional de Calçados, Acessórios de Moda, Máquinas e Componentes
*Exclusivo para profissionais do setor 14 a 17 de Julho Anhembi / SP ABICALÇADOS

PET SOUTH AMERICA Feira Anual Internacional de Produtos para a linha Pet e Veterinária
*Profissional 22 a 24 de Julho Transamérica Expo Center / SP ANFAL PET

FEBRAMEC Feira Anual de Mecânica e Automação Industrial 10 a 14 de agosto Pavihões da Festa da Uva - Caxias/RS

ESCOLAR PAPERBRASIL 2009 Feira Anual Internacional de produtos, serviços e tecnologia para escolas, escritórios e papelarias
*exclusivo para profissionais do setor e área educacional 1 a 4 de Setembro Anhembi / SP ABIGRAF

FEBRAVA 2009 Feira Bienal Internacional de Refrigeração, Ar condicionado, ventilação, aquecimento e tratamento do ar
*especializado mediante convite 22 a 25 de Setembro Centro de Exposições Imigrantes / SP ABRAVA

COSMÉTICA Feira Anual Internacional da Beleza
*especializada mediante convite e ingresso 25 a 28 de Setembro Anhembi / SP ABIHPEC

FUTURECOM 13 a 16 de outubro Transmerica Expo Center / SP

HSM Feira/Exposição 30/11 a 02/12 Expo Transmérica / SP


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Henrique Meirelles é convidado especial da posse do Conselho da Amcham

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, é convidado de honra da posse do Conselho de Administração da Amcham, que ocorre na próxima quinta-feira (19/03) na Amcham-São Paulo a partir 19h. O evento comemora também os 90 anos da entidade, que é hoje a maior Amcham fora dos Estados Unidos. Saiba mais...



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Coface: mercado de seguro de crédito doméstico deve crescer 50% em 2009

Daniel Nobre,
diretor comercial da Coface Brasil
Aquecido pelas turbulências globais, o mercado de seguro de crédito doméstico tende a crescer 50% no Brasil em 2009 em comparação com o ano passado. A estimativa é da Coface, líder desse segmento no País, com 53% de market share. Saiba mais...




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Amcham-São Paulo sedia Innovation Conference 2009 em São Paulo

Acontece em 15 de abril, no Amcham Business Center em São Paulo, a Innovation Conference 2009. O evento, promovido pela Altran, líder no mercado europeu de consultoria em tecnologia e inovação, conta com apoio da Amcham e visa fomentar o conhecimento das práticas de inovação, assim como mostrar como essas ferramentas podem agregar valor aos negócios, especialmente em tempos de crise. Os associados da Amcham têm desconto de 10% no valor da inscrição. Saiba mais...



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RESOLUÇÃO Nº 11, DE 13 DE MARÇO DE 2009.

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS DA CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR, no exercício da atribuição que lhe confere o § 3 do art. 5 do Decreto n o 4.732, de 10 de junho de 2003, com fundamento no disposto no inciso XIV do art. 2 do mesmo os diploma legal e tendo em vista as Decisões n 33/03, 39/05, 13/06, 27/06, 61/07 e 58/08, do Conselho do Mercado Comum, do MERCOSUL,

RESOLVE, ad referendum do Conselho:

o Art. 1 Ficam alteradas para 2% (dois por cento), até 31 de dezembro de 2010, as alíquotas ad valorem do Imposto de Importação incidentes sobre os seguintes Bens de Informática e Telecomunicação, na condição de Ex -tarifários:

NCM DESCRIÇÃO
8543.70.99 Ex 071 – Sistemas de gerenciamento de controle e/ou passagem de parâmetros para roteadores de áud io/vídeo, com painel de imagem único contendo ou não múltiplas imagens, mesa de comutação de sinais de vídeo, mostradores de caracteres especiais inseridos em tela de monitor e/ou mostradores de caracteres especiais para serem co locados sob monitores e acionamento de contato com comunicação feita via protocolo TCP/IP e/ou protocolos seriais (RS-485/ RS-232/ RS-422)
8608.00.12 Ex 001 – Aparelhos eletromecânicos para comando de rotas de trens metropolitano s (máquinas de chave), projetados e construídos para aplicação “outdoor”, com opção de comando manual em caso de falhas de alimentação elétrica

o Art. 2 Ficam alteradas para 2% (dois por cento), até 31 de dezembro de 2010, as alíquotas ad valorem do Imposto de Importação incidentes sobre os seguintes componentes do Sistema Integrado (SI):

(SI-731) : Sistema Integrado de controle de trens metroviários baseado em comunicação, para operação sem condutor, constituído por:
CÓDIGO EX DESCRIÇÃO
8 471.49.00 714 1 unidade de processamento digital dedicada, apresentada sob a forma de sistema, para sala técnica SCC_TR, composta d e 2 gabinetes: 1 gabinete específico para supervisão auto mática do tráfego de trens metroviários (ATS), de operação redundante, co m 2 servidores para supervisão automática de tráfego de trens metroviários (ATS), 2 distribuidores d e conexões de rede com chaveamento Ethernet e 1 servidor de arquivos para ATS; 1 gabinete específico para 4 unidades de processamento para gerenciamento de imagens, 2 unidades de proteção de redes “firewalls” p ara interface entre rede do sistema CBTC e rede dos outros subsistemas; itens de interconexão, montagem e funcionamento..
8 471.49.00 715 1 unidade de processamento digital dedicada, apresentada sob a forma de sistema, para sala de operações SCP_OR, composta de uma estação de suporte para supervisão auto mática do tráfego de trens metroviários (ATS), com a função de reproduzir, consultar e extrair dados arquivado s e p reparação do “time table” (tabela de tempo), 1 servidor de gerenciamento do sistema (NMS) para manutenção do WCN e uma estação para manutenção e supervisão de
falhas de alarmes (ATC S&D); itens de interconexão, montagem e funcionamento
8 471.49.00 716 1 unidade de processamento digital dedicada, apresentada sob a forma de sistema, para rede de controle ao longo da via (WCN – “Wayside Control Netwo rk”) composta de 1 gabinete WCN principal para a sala de controle (incluindo 4 distribuidores de conexões para rede co m chaveamento Ethernet, já instalados) e 6 gabinetes WCN para as salas técnicas das estações (cada um incluindo 2 distribuidores de conexões para rede com chaveamento Ethernet, já instalados); itens de interconexão, montagem e funcionamento 8 471.80.00 701 14 unidad es de processamento digital dedicadas para operação embarcada, OBCU (“On-Board Computer Unit”), com interface tipo "Carborne" para o peração embarcada, p ara sistema de
controle automático de trens metroviários, itens de interconexão, montagem e funcionamento
8 471.80.00 702 14 interfaces tipo "Carborne" para operação embarcada, CIU (“Carbo rne Interface Unit”), para sistema de controle automático de trens metroviários, itens de interconexão, montagem e funcionamento 8 517.62.59 701 360 d ispositivos transceptores (“transponders”) para identificação de posição dos trens ao longo da linha metroviária, itens de interconexão, montagem e funcionamento
8 517.62.77 701 52 aparelhos emissores com receptor incorporado, equipamento de rádio (WRE – “Wayside Radio Equipment”), para comunicação via rádio entre os elementos do sistema de controle, compostos de: 1 gabinete WRE, 2 unidades de rádio WRU ao longo da via (“Wayside Radio Unit”), 1 antena WRA (“Wayside Radio Antenna”), itens de interconexão, montagem e funcionamento
8 517.62.77 702 28 transceptores de rádio tipo "Carborne", CRE (“Carborne Radio Equipment”), para sistema automático de controle de trens metroviários, itens de interconexão, montagem e funcionamento
8 530.10.10 701 3 controladores d e zona para linhas metroviárias (ZC – “Zo ne Controller”), cada um composto de 1 gabinete ASLT, cada um com 2 unidades de Controle ao Longo da Via (WCU); itens de interconexão, montagem e funcio namento
8 530.10.10 702 1 controlador de linha para linhas metroviárias (LC – “Line Controller”), composto de 1 gabinete ASLT co m 2 unid ades de Controle ao Longo da Via (WCU); itens de interconexão, montagem e funcionamento
8 530.10.10 703 5 controladores de célula para linhas metroviárias p ara instalação ao longo das estações (WCC – “Wayside Cell Controller”), cada um composto de 1 gabinete ASLT com 2 unidades de transmissão ao longo da via (WTU); itens de interconexão, montagem e funcionamento

o § 1 O tratamento tributário previsto neste artigo somente se aplica quando se tratar da importação da totalidade dos componentes especificados em cada sistema, a serem utilizados em conjunto na atividade produtiva do importador.

o § 2 Os componentes referidos no parágrafo anterior podem estar associados a instrumentos de controle ou de medida ou a acessórios, tais como condutos e cabos elétricos, que se destinem a permitir a sua operação, desde que mantida a respectiva classificação n a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) indicada.

o Art. 3 Esta Resolução entra em vigor na d ata de sua publicação.


MIGUEL JORGE




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RESOLUÇÃO No – 12, DE 13 DE MARÇO DE 2009

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS DA CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR, no exercício da atribuição que lhe confere o § 3o do art. 5O do Decreto no 4.732, de 10 de junho de 2003, com fundamento no que dispõe o inciso XV do art. 2O do mesmo diploma legal, e tendo em vista o que consta nos autos do Processo MDIC/SECEX 52000.016502/2008-11. R E S O LV E , ad referendum do Conselho:
Art.1o Aplicar direitos antidumping provisórios, por até 6 meses, nas importações brasileiras de fios com pelo menos 85% de fibra de viscose em sua composição, comumente classificadas no item 5510.11.00 da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), da Áustria, Índia, Indonésia, República Popular da China, Tailândia e Taipei Chinês, a serem recolhidos sob a forma de alíquotas específicas fixas de:
País Empresa Medida Antidumping
Áustria Linz Textil GmbH US$ 0,51/kg (cinquenta e um centavos de dólar estadunidense por quilograma) Borckenstein AG US$ 0,26/kg (vinte e seis centavos de dólar estadunidense por quilograma) Demais exportadores US$ 0,98/kg (noventa e oito centavos de dólar estadunidense por quilograma Índia Shri Cheran Synthetics India Limited US$ 0,21/kg (vinte e um centavos de dólar estadunidense por quilograma) Best Cheran Spintex US$ 1,19/kg (um dólar estadunidense e dezenove centavos por quilograma) Pallipalayam Spinners Private Limited US$ 0,62/kg (sessenta e dois centavos de dólar estadunidense por quilograma) J.P.P. Mills Private Limited
P.K.P.N Spinning Mills Private Limited
Arunachala Gounder Textile
Mills Private Limited
Pallava Textile Limited
Cheran Spinner Limited
The Rai Saheb Rekhchand
Mohota Spg. & Wvg. Mills Ltd
Sri Bhagirath Textiles Ltd
Zenith Sppinners
RSWM Limited US$ 0,26/kg (vinte e seis centavos de dólar estadunidense por quilograma) Demais exportadores US$ 1,29/kg (um dólar estadunidense e vinte e nove centavos por quilograma) Indonésia
Indonésia
PT Bitratex Industries US$ 0,10/kg (dez centavos de dólar estadunidense por quilograma) PT Elegant Textile Industry
PT Indo Liberty Textiles
PT Sunrise Bumi Textiles
US$ 0,06/kg (seis centavos de dólar estadunidense por quilograma) PT Kewalram
PT Apac Int. Corpora
PT Sinar Pantja Djaja
PT Embee Plumbon Tekstil
PT Sulindafin Permai Spin-
ning Mills
PT Indorama Synthetics Tbk
PT Lotus Indah Textile Industries
US$ 0,26/kg (vinte e seis centavos de dólar estadunidense por quilograma) Demais exportadores US$ 1,04/kg (um dólar estadunidense e quatro centavos por quilograma) República Popular da China
Todas empresas US$ 0,57/kg (cinquenta e sete centavos de dólar estadunidense por quilograma) Ta i l â n d i a Indo-Thai Synthetic Co. Ltd. US$ 0,12/kg (doze centavos de dólar estadunidense por quilograma) Lucky Spinning Co. Ltd. US$ 0,13/kg (treze centavos de dólar estadunidense por quilograma) Chiem Patana Têxtil Co. Ltd.
US$ 0,26/kg (vinte e seis centavos de dólar estadunidense por quilograma) Demais exportadores US$ 1,59/kg (um dólar estadunidense e cinquenta e nove centavos por quilograma) Ta i p e i Chinês
Formosa Chemicals & Fibre Corporation
US$ 0,21/kg (vinte e um centavos de dólar estadunidense por quilograma) Demais exportadores US$ 1,09/kg (um dólar estadunidense e nove centavos por quilograma) Art. 2º Tornar públicos os fatos que justificaram esta decisão, conforme o Anexo a esta Resolução.
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
MIGUEL JORGE
ANEXO
1. Do procedimento Em 20 de maio de 2008 foi protocolizada, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, petição das empresas Vicunha Têxtil S.A., Jofegê – Fiação e Tecelagem Ltda. E Têxtil Carmem Ltda., doravante também denominadas peticionárias, por meio da qual foi solicitada a abertura de investigação de dumping nas exportações para o Brasil de fios com pelo menos 85% de fibra de viscose em sua composição da Áustria, Índia, Indonésia, República Popular da China, Tailândia e Taipei Chinês e de dano à indústria doméstica decorrente de tal prática. A petição continha o pedido das peticionárias para aplicação de medida antidumping provisória. Tendo sido verificada a existência de indícios suficientes de prática de dumping, de dano à indústria doméstica e do nexo causal entre esses, a investigação foi iniciada por meio da Circular SECEX no 56, de 11 de agosto de 2008, publicada no Diário Oficial da União de 13 de agosto de 2008.
As partes interessadas conhecidas foram notificadas da abertura da investigação, tendo sido enviados, conforme previsto no art. 27 do Decreto no 1.602, de 23 de agosto de 1995, cópia da Circular SECEX no 56, de 2008, e o questionário relativo à investigação. Aos Governos da Áustria, Índia, Indonésia, República Popular da China, Tailândia e Taipei Chinês, à representação da Delegação da Comissão Européia e aos produtores/exportadores estrangeiros foram enviadas, também, cópias do texto completo não confidencial da petição que deu origem à investigação. Em atendimento ao disposto no art. 22 do Decreto no 1.602, de 1995, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), do Ministério da Fazenda, também foi notificada do início da investigação.
2. Do produto
Do produto objeto da investigação, sua classificação e do tratamento tarifário
O produto objeto da investigação é o fio contendo pelo menos 85%, em peso, de fibra de viscose em sua composição, exceto linhas para costurar e fios acondicionados para venda a retalho. Os fios de viscose podem ser produzidos por três processos diferentes: fiação por anel ou spinning ring; fiação open end; e fiação a jato de ar ou jet spinning. São comercializados em variadas dimensões, em títulos Ne 04/1 a 60/1. A matéria-prima principal é a fibra de viscose, uma fibra artificial de origem
celulósica proveniente de madeiras como pinho, eucalipto, bambu ou do línter de algodão. O produto objeto da investigação é utilizado principalmente na produção de malhas e tecidos posteriormente destinados à confecção de peças de vestuário, como vestidos, blusas, camisas, camisetas, calças, saias, entre outras peças da moda feminina, masculina, infantil e uniformes industriais e escolares. Outra aplicação importante dos tecidos produzidos com fio de viscose é na área de decoração, empregado no revestimento de poltronas, estofados, tapetes e cortinas. O produto ‘fios de viscose’ está classificado no código tarifário 5510.11.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) que compreende “fios de fibras artificiais descontínuas (exceto linhas para costurar) não acondicionados para venda a retalho – contendo pelo menos 85%, em peso, de fibras artificiais descontínuas – simples”. A alíquota do imposto de importação do referido item tarifário permaneceu constante em 16% ao longo do período considerado na análise. 2.1.1. Do produto fabricado pela indústria doméstica e da similaridade com o produto importado da Áustria, Índia, Indonésia, China, Tailândia e Taipei Chinês Tendo em conta as informações disponíveis, não se observaram diferenças no tocante às características físico-químicas, tecnologia empregada na produção, qualidade do produto, formas de apresentação e aplicação dos fios de viscose fabricados no Brasil em comparação com aqueles produzidos nos países investigados que impedissem a substituição de um pelo outro. Verificou-se que tanto o produto importado quanto o fabricado pela indústria doméstica concorrem no mesmo mercado e possuem elevado grau de substituição, de tal sorte que o produto fabricado pela indústria doméstica foi considerado similar ao produto objeto da investigação importado da Áustria, Índia, Indonésia, República Popular da China, Tailândia e Taipei Chinês.
3. Da indústria doméstica
Para fins de análise dos elementos de prova da existência de dano, definiu-se como indústria doméstica a linha de produção de fios de viscose das empresas Vicunha Têxtil S.A., Jofegê – Fiação e Tecelagem Ltda. E Têxtil Carmem Ltda., em conformidade com o previsto no art. 17 do Decreto no 1.602, de 1995.
4. Da determinação preliminar de dumping
Para efeito de análise de existência de dumping nas exportações para o Brasil de fios com pelo menos 85% de fibra de viscose em sua composição da Áustria, Índia, Indonésia, República Popular da China, Tailândia e Taipei Chinês, foi considerado o período de julho de 2007 a junho de 2008. Responderam ao questionário enviado às partes interessadas o total de 32 empresas produtoras/exportadoras das origens investigadas: 2 empresas da Áustria, 14 da Índia, 12 da Indonésia, 3 da Tailândia e 1 de Taipei Chinês. As empresas indianas Gimatex Industries Pvt. Ltd. Hinganghat e Reliance Chemotex Industries Limited e a empresa indonésia PT Kusumaputra Santosa protocolizaram suas respostas intempestivamente, razão pela qual tiveram suas respostas desconsideradas. Dentro do prazo regulamentar, as empresas produtora/exportadoras que responderam ao questionário forneceram informações a respeito de suas vendas de fio de viscose similar ao objeto da investigação nos respectivos mercados internos, assim como as exportações para o Brasil e para terceiros mercados. As seguintes empresas exportadoras responderam tempestivamente ao questionário, após terem solicitado prorrogação do prazo originalmente estabelecido: i) da Indonésia: Pt Apac Inti Corpora, Pt Bitratex Industries, Pt Elegant Textile Industry, Pt Indorama Synthetics Tbk, Pt Lotus Indah Textile Industries, Pt Sulindafin Permai Spinning Mills, PT Sunrise Bumi Textiles, Pt. Embee Plumbon Tekstil, Pt. Indo Liberty Textiles, Pt. Kewalram e Pt. Sinar Pantja Djaja; ii) da Tailândia: Indo-Thai Synthetic Co., Ltd, Lucky Spinning Co., Ltd, Chiem Patana Têxtil Co. Ltda.; iii) Taipei Chinês: Formosa Chemicals & Fibre Corporation; iv) da Índia: Arunachala Gounder Textile Mills Private Limited, Best Cheran Spintex India Limited, Cheran Spinner Limited, J.P.P. Mills Private Limited, P.K.P.N Spinning Mills Private Limited, Pallava Textile Limited, Pallipalayam Spinners Private Limited, Shri Cheran Synthetics India Limited, Sri Bhagirath Textiles Ltd, The Rai Saheb Rekhchand Mohota Spg. & Wvg. Mills Ltd, Zenith Sppinners, RSWM Limited; v) da Áustria: Borckenstein AG e Linz Textil GmbH. Nenhum produtor/exportador da China se manifestou.



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Gecex aprova antidumping provisório sobre importação de fios de viscose

Foi publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU) a Resolução Camex nº 12, que determina a aplicação do direito antidumping provisório, por até seis meses, sobre as importações brasileiras de fios de viscose, com pelo menos 85% de fibra de viscose em sua composição (NCM 5510.11.00). A medida vale para os produtos oriundos da Áustria, Índia, Indonésia, China, Tailândia e Taipei Chinês.

Já a Resolução Camex nº 11, também publicada hoje, estabelece uma lista de 142 novos produtos beneficiados pelo regime de Ex-tarifários, mecanismo que reduz temporariamente o imposto de importação sobre bens de capital (BK) e de informática e telecomunicações (BIT), que não tenham produção nacional.

As medidas, que entram em vigor a partir de hoje, foram aprovadas pelos membros do Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), em reunião realizada no dia 12 de março, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). As duas resoluções são do dia 13 de março.

Ex-tarifários

A lista publicada hoje corresponde a 142 novos Ex-tarifários simples e cinco novos sistemas integrados (conjunto de máquinas) para BK (máquinas e equipamentos); além da concessão de dois produtos simples e um sistema integrado para BITs.

Pelo regime de Ex-tarifário, os equipamentos poderão ser importados com a redução das alíquotas do imposto de importação de 14% para 2%, até o dia 31 de dezembro de 2010. Já os itens de BIT, que oscilam entre 11% e 16%, foram reduzidos para 2%, também com o prazo de 31 de dezembro do próximo ano.

A inclusão desses novos 142 itens no regime de Ex-tarifário irá gerar investimentos diretos de US$ 3,420 bilhões, sendo que os investimentos relativos à importação desses bens devem chegar a US$ 306,252 milhões. Os principais setores beneficiados são: mineração (37,94%); geração de energia (36,67%); petroquímica (9,28%); siderurgia (4,29%); e ferroviário (4,12%).

Fios de viscose

O produto fios de viscose destina-se à fabricação de malhas e tecidos utilizados na confecção de peças de vestuário, como vestidos, blusas, camisas, camisetas, calças e saias, entre outras peças da moda feminina, masculina, infantil e em uniformes industriais e escolares. Também é destinado à área de decoração, empregado no revestimento de poltronas, estofados, tapetes e cortinas.

Clique aqui para ler a íntegra da Resolução nº 12 de 13 de março de 2009, com a lista de alíquotas específicas fixas:
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MDICJustificar
(61) 2109.7190 e 2109.7198
Aline Cruz Moura
aline.moura@desenvolvimento.gov.br



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