6 de abr. de 2009

NEGÓCIOS QUE VALEM OURO - Brasil e França

Nem mesmo a crise financeira mundial, que vem afetando o desempenho de diversos setores, conseguiu frear o crescimento do segmento de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, do qual fazem parte grandes grupos franceses, e que em 2008 faturou cerca de R$ 21,2 bilhões no Brasil

PAULA MONTEIRO

Terceiro colocado no ranking dos países que lideram o mercado mundial de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPPC), atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão - que ocupam, respectivamente, o primeiro e o segundo lugares -, conforme dados de 2007 divulgados pelo Instituto de Pesquisa Euromotor, o Brasil continua demonstrando fôlego para prosseguir com a expansão do setor. "Crescemos 10,4% em vendas em 2008, enquanto os mercados japonês e americano apresentaram retração", afirma João Carlos Basílio da Silva, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). De acordo com ele, o desempenho poderia ter sido ainda mais expressivo, não fosse o momento atípico, com alterações significativas nas regras para pagamento de impostos no Estado de São Paulo.

Abastecido por 1.635 empresas - sendo 15 delas de grande porte -, o setor de HPPC no Brasil, de acordo com levantamento feito pela Associação, faturou em torno de R$ 21,2 bilhões em 2008, com volume de vendas superior a 1,3 bilhão de produtos. Entre os fatores que têm contribuído para os resultados positivos, repetidos há alguns anos, na opinião de Basílio, estã a participação crescente da mulher brasileira no mercado de trabalho; a aplicação de tecnologia de ponta; a preocupação com os cuidados estéticos para manter uma aparência mais jovem, especialmente diante de uma maior perspectiva de longevidade; e o aumento na renda dos trabalhadores.

"Se fizermos uma retrospectiva do período entre 1996 e 2006, constatamos um aumento real acumulado de 212,7% no faturamento do setor. Na mesma época, o PIB brasileiro cresceu 32,6%, e a indústria, em geral, 33,3%", compara o presidente da Abihpec. Historicamente, mesmo em tempos de crise, esse segmento de mercado expandiu no Brasil. A explicação? "Em um cenário de preocupações, as pessoas buscam se sentir mais autoconfiantes por meio de sua aparência. Afinal, esse é um quesito que ajuda a conquistar e a manter empregos", defende Basílio.

Os cuidados com a aparência, aliás, vem deixando de ser uma exclusividade das mulheres, tanto que o Brasil subiu da terceira para a segunda colocação no ranking do mercado mundial no segmento de produtos masculinos, de acordo com dados da Abihpec. Na rede de perfumaria de luxo Opaque, com seis lojas instaladas nos principais shoppings centers da cidade de São Paulo, por exemplo, os perfumes Fahrenheit (da marca Christian Dior) e o Blue Label (da Givenchy) estão entre os mais procurados pelos homens. "Em relação ao público feminino, os que fazem mais sucesso são o perfume J´Adore (Dior); o demaquilante Bifacil (Lancôme); e a linha do perfume Very Irresistible (Givenchy)", observa Andréa Olim, gerente de marketing da Opaque.

Essas três marcas de origem francesa estão justamente entre as cinco com maior volume de vendas na rede de perfumaria. As outras duas são Shiseido (japonesa) e Clinique (americana). Uma característica do mercado brasileiro, na percepção de Andréa, é o grande interesse por lançamentos - que representa cerca de 30% do faturamento da rede no país.

"Os consumidores daqui também preferem perfumes em frascos menores (30 ml). E, numa demonstração de maior preocupação com os cuidados da pele, estão buscando cada vez mais produtos que ofereçam proteção solar", afirma.

Outra peculiaridade destacada pela gerente é a preferência pelo parcelamento das compras, diferentemente do que acontece no mercado francês, por exemplo. Apesar de a rede Opaque ter registrado, no Brasil, um crescimento de 15% em 2008, em relação ao ano anterior, a possibilidade de a crise mundial vir a afetar os negócios tem levado a uma projeção mais modesta para 2009 - na casa dos 5%. "Uma possível elevação nos preços dos produtos poderá reduzir as vendas, já que os consumidores das classes média e média alta - que constitui parcela significativa de nossos clientes - ficam mais suscetíveis às demissões em tempos de crise", avalia Andréa. Pior, no entanto, será a redução nos investimentos em divulgação das marcas por parte dos distribuidores, o que, de acordo com a gerente, poderá levar o segmento de importados - que já sofre a concorrência dos duty-free shops e do contrabando - a perder espaço.

É difícil fazer projeções, considerando-se que os efeitos da crise financeira mundial sobre a economia do Brasil ainda são uma incógnita. Para Basílio, no entanto, se as referências do Banco Central vierem a se confirmar, como a cotação do dólar na casa dos R$ 2,30; a inflação inferior a 5% ao ano; um superávit de US$ 14 bilhões na balança comercial; e investimentos na ordem de US$ 23 bilhões, o setor de HPPC poderá crescer acima de 5%. "Durante 13 anos consecutivos apresentamos resultados superiores a 10%. Agora, a perspectiva para os próximos anos é a de mantermos um ritmo menos acelerado", pondera, destacando a necessidade de as empresas do setor manterem o nível dos investimentos, buscarem novos mercados e incorporarem tecnologias inovadoras aos seus produtos.
Cupuaçu e buriti - Pelos caminhos trilhados no ano passado e pelas estratégias já definidas para 2009, algumas companhias no Brasil mostram estar na direção certa. Esse é o caso da L´Occitane, que atua no país por meio de 38 lojas - entre próprias e franquias -, quatro unidades de Spa e cerca de 150 pontos de revenda; e encerrou 2008 com faturamento local de aproximadamente R$ 63 milhões, um crescimento de 32% em relação aos valores de 2007. "O país já é o quarto maior mercado da marca fora dos domínios franceses, e o quinto no mundo", destaca Silvia Gambin, diretora da L´Occitane no Brasil. Ela lembra que, por aqui, são disponibilizados em torno de 450 itens, nas categorias: cuidados da pele, dos cabelos, do corpo, mãos e pés, banho e fragrâncias.
"Os campeões de venda no país, em 2008, foram os produtos faciais e corporais da linha de Karitê", afirma a executiva. Formulados com ativos naturais, eles são, em sua maioria, originários da região da Provence, na França. Uma exceção é a linha Solar, para cuidados pré e pós-sol, fabricada aqui mesmo no Brasil com o uso de ativos da biodiversidade local, como o cupuaçu e o buriti, e atualmente exportada para mais de 80 países. Silvia prevê uma expansão de 35% nas vendas no ano fiscal de 2009/2010, como resultado dos recentes investimentos em novas lojas e franquias e dos lançamentos de produtos. "Nosso objetivo é o de posicionar, a médio prazo, a operação brasileira como a quarta maior da rede francesa em todo o mundo", explica Silvia.

Representada pelas marcas Christian Dior, Givenchy, Acqua di Parma e Kenzo, a divisão de perfumes e cosméticos do conglomerado de artigos de luxo LVMH (Louis Vuitton-Möet Hennessy), por sua vez, comemora um crescimento de 14% do faturamento no Brasil, em 2008, em comparação ao ano anterior. "Somente a Christian Dior obteve números 13% maiores", revela Renato Rabbat, diretor geral da LVMH. Outro destaque, de acordo com o executivo, foi a expansão da Givenchy em terras brasileiras - cerca de 18%. "Atualmente ela ocupa uma posição privilegiada no ranking nacional e internacional, como a marca do grupo que apresentou melhores resultados no país." A projeção de expansão das vendas da LVMH para 2009 no Brasil é de 10%.

Com atuação na área de dermocosméticos por meio das marcas francesas Klorane, Elancyl, Avène e Ducray, e da marca brasileira Darrow, a filial dos laboratórios farmacêuticos Pierre Fabre registrou, no ano passado, um faturamento superior a R$ 50 milhões. "Cerca de 30% maior do que o obtido em 2007", afirma Serge Bouteleau, diretor vice-presidente, destacando que, no ano passado, a companhia francesa investiu 274 milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento. Para 2009, Bouteleau projeta um crescimento da ordem de 20%. "O mercado brasileiro é muito competitivo, o que demanda reações e adaptações às novas conjunturas, além de investimentos em ações prioritárias, como a inovação", considera o executivo.
A expansão de 31% no faturamento de 2008, quando registrou R$ 140 milhões em vendas, ante os R$ 107 milhões obtidos em 2007, foi motivo de comemoração para a filial brasileira da Galderma - joint venture entre a Nestlé e a L´Oreal. "O investimento total da empresa no Brasil em 2008, abrangendo marketing, infra-estrutura, pesquisa e desenvolvimento, ultrapassou os R$ 47 milhões", afirma o diretor de marketing Márcio Rodrigues, que prevê para 2009 resultados 15% maiores do que os apresentados no ano passado.

Afora a joint venture com a Nestlé, a L´Oreal continua atuando fortemente no Brasil por meio de suas marcas representadas pelas divisões grande público (varejo tradicional), produtos profissionais (para salões de beleza), produtos de luxo (importados) e cosmética ativa (linhas dermofarmacêuticas). Uma das novidades mais representativas da divisão grande público - responsável pelo maior faturamento da empresa no país -, durante o ano que passou, foi a linha Elsève Reparação Total 5, para cabelos danificados.

O produto foi desenvolvido nos laboratórios L´Oreal de Paris com tecnologia bio-ceramida - com estrutura idêntica à encontrada naturalmente nos cabelos.

A Garnier, outra marca da divisão bastante utilizada entre os brasileiros, inovou ao acrescentar à fórmula do desodorante Bí-O um elemento naturalmente presente em nossa pele: o acti-cuteíne, que contém pidolato de zinco (componente de todas as células) e sais minerais. Em conseqüência, o Bí-O passou a ter um efeito antiinflamatório, além de atuar contra os maus odores e a transpiração por até 48 horas. A divisão produtos de luxo, por seu lado, tem novidades previstas para 2009, como os perfumes Fuel for Life Unlimited e Empório Armani Diamonds for Men (da Diesel); o batom L´Absolute Rouge, com tecnologia antiidade; e a máscara Ôscillation, com aplicação por meio de microoscilações (ambos da Lancôme).
Ativos naturais - Representante da marca francesa Sisley, e fundador da Amazônia Viva - com itens produzidos com ativos naturais da biodiversidade amazônica -, a Du Plessis faturou R$ 5 milhões no ano passado. "Desse total, 80% vieram da venda de produtos skincare (cosméticos para cuidados com a pele)", aponta Maria Cristina Du Plessis Ferreira, gerente geral da empresa. Lançados, ainda no ano passado, os cosméticos Sunleya e Hydra Global, e o perfume Sisley Eau Du Soir (da marca Sisley), estiveram entre os mais procurados, como também o hidratante Manteiga de Cupuaçu e o perfume Madeiras (Amazônia Viva).


Participação dos canais de
distribuição (em %)
"A Du Plessis investe de 20% a 25% do seu faturamento, e atua no trade marketing, para continuar crescendo no país", afirma Maria Cristina. A estratégia da empresa para expandir os negócios em 2009, conforme indica a executiva, inclui a inserção, no mercado brasileiro, do Sisley Concentré Eclat e do Phyto Lip Shine. A marca Amazônia Viva, por sua vez, apresenta o novo condicionador para hidratação intensiva à base de cupuaçu.

Uma das mais bem conceituadas empresas brasileiras do ramo de HPPC, a Natura elaborou um plano de ação para o período 2008-2010 que contempla investimentos de R$ 400 milhões em marketing e no modelo comercial, com o objetivo de acelerar as vendas. De janeiro a setembro de 2008, R$ 55,2 milhões foram destinados principalmente a publicidade e eventos, visando à divulgação de novos produtos. Entre os lançamentos, destacaram-se a linha de perfumaria Amor América - com base em ativos da biodiversidade latino-americana; o creme de hidratação anti-sinais para o rosto Chronos politensor de soja; e o relançamento da linha Tododia. Graças à eficiente estratégia para a divulgação dos produtos, a receita bruta na operação da Natura no Brasil foi superior a R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre de 2008, o que representou um crescimento de 17,4% comparativamente ao resultado do ano anterior. Já no acumulado de janeiro a setembro, o faturamento bruto foi de quase R$ 3,2 bilhões, indicando uma expansão de 11,6% se comparados aos mais de R$ 2,8 bilhões constatados no mesmo período de 2007.

Na França, onde a empresa mantém a Casa Natura - inaugurada em 2005 no bairro de Saint-Germain-des-Près, em Paris -, o terceiro trimestre de 2008 foi marcado por uma fase de retração dos negócios. A atuação naquele país, no entanto, faz parte de um conjunto de ações da marca no mercado global, como forma de aprendizado sobre as demandas de um mercado altamente sofisticado. Enquanto isso, na América Latina, a Natura prossegue com as operações consolidadas na Argentina, no Chile e no Peru, e operações em implantação no México, na Venezuela e na Colômbia.

Como resultado dos investimentos de R$ 104 milhões em 2008, destinados às áreas de marketing, inovação e desenvolvimento de produtos, outra brasileira com forte atuação no segmento de HPPC, O Boticário - que conta com 2.660 lojas em todo o país - viu seu faturamento crescer 18% em relação ao ano anterior. "Para 2009, estão previstos investimentos de R$ 147 milhões", afirma Andréa Mota, diretora de marketing e vendas de O Boticário. Para inovar, a empresa firmou uma parceria com a Universidade Positivo, inaugurando o Laboratório de Biologia Molecular (Labim). Com equipamentos de última geração, o espaço, em Curitiba, é destinado a pesquisas da marca e do meio acadêmico, com prioridade para estudos dos fenômenos bioquímicos envolvidos no envelhecimento da pele, e de ingredientes naturais da biodiversidade brasileira.
fonte: CCBF



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Equilíbrio e empenho nas relações Brasil e Itália, garante embaixador

Foram estas as palavras de José Viegas Filho, embaixador do Brasil na Itália, em reunião na Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio

Na noite desta terça-feira (31/03), o auditório da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria recebeu algumas das principais lideranças da comunidade italiana no Brasil que discutiram e debateram sobre política, negócios, cultura e artes, envolvendo os interesses comuns entre os dois países.
José Viegas Filho, novo embaixador do Brasil na Itália, esteve presente e enfatizou a importância do seu trabalho que se inicia a partir do dia 13/04. “É com grande prazer que assumo esse compromisso. Procurarei intensificar o intercâmbio entre os dois países. Vou para a Itália com muito otimismo e grande expectativa. Terei um trabalho intenso, nas diversas esferas: política, cultural e econômica. Para isso, conto com o apoio de todos”, afirma Viegas.

Edoardo Pollastri, presidente da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, abriu os trabalhos realizando a aprovação de contas da entidade, dando as boas vindas ao novo embaixador e desejando-lhe sucesso na sua missão. “A Italcam sempre foi uma ponte entre os dois países. Nosso objetivo é criar relações culturais e econômicas, movidos pelo sentimentalismo que nutrimos. Desejamos que o novo embaixador tenha sucesso na sua jornada e faremos o possível para colaborar em todas as esferas”, diz Pollastri.

Marco Marsilli, Cônsul Geral da Itália em São Paulo e Fábio Porta, Deputado Italiano pela América Meridional, também manifestaram total apoio ao novo embaixador José Viegas Filho e se colocaram a disposição para auxiliá-lo no que for preciso.

A audiência presente ocupou todos os 50 lugares reservados e pode interagir durante cerca de uma hora e meia com as autoridades, por meio de opiniões, idéias, sugestões e pontos de vista. “Saio daqui impressionado com o nível do debate que pudemos atingir esta noite e com a esperança redobrada de que farei um trabalho com abertura e harmonia”, finalizou Viegas.

Por fim, Edoardo Pollastri presidente da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e André Robic, presidente do Instituto Brasileiro de Moda, firmaram um acordo entre as duas entidades.

Para uso do Jornalista:
Jornalista Responsável: Fernando Galuppo – Assessor de Imprensa Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio
E-mail: imprensa@italcam.com.br
Tel: 11 – 3179-0130 e 8199 0957



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Lusitanos mostrarão velocidade e técnica na ExpoLondrina

Raça estará presente em um dos maiores eventos agropecuários do Brasil, com Liga de Velocidade de Equitação de Trabalho e apresentações especiais.

O cavalo Puro Sangue Lusitano (PSL) estará entre os principais destaques da ExpoLondrina 2009. Em sua 49ª edição, a feira espera contar com mais de 30 exemplares da raça, nos dias 10, 11 e 12 de abril, em apresentações livres e de Equitação de Trabalho. “Devido ao público do evento, será uma ótima oportunidade de mostrarmos nosso cavalo e a Equitação de Trabalho”, comemora Jorge Faria, responsável pela modalidade, na Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (ABPSL).

A Copa Canitos de Velocidade é uma das apostas de sucesso para esse ano, proporcionando ótimas disputas na pista principal do Parque Ney Braga, local onde serão realizadas as atividades. Nas noites de 10 e 11 de abril, a partir das 19h, ótimos ginetes lutarão pela vitória, em um verdadeiro show de técnica, adrenalina e boa equitação, que, somados a agilidade do PSL, garantirão um bonito espetáculo.

Recriando os movimentos necessários na lida com o gado e nos afazeres da fazenda ― como, abrir uma porteira, atravessar uma ponte, contornar um redil, entre outros ―, a Liga de Velocidade de Equitação de Trabalho tem todos os ingredientes de um autêntico desafio hípico. Além disso, algumas apresentações darão mais charme à ExpoLondrina, comprovando a habilidade e destreza do Cavalo Lusitano, nos últimos 3 dias do evento.

“Queremos mostrar a qualidade e funcionalidade deste animal para o maior número possível de amantes do cavalo e tenho certeza que o paranaense gostará muito do que vai ver”, garante o superintendente da ABPSL, Raul Silva.

A presença do Puro Sangue Lusitano na 49ª ExpoLondrina conta com as participações do Centro de Treinamento Haras Kainã, Coudelaria Alma Lusitana, Coudelaria do Castanheiro, Haras Bom Sucesso, Haras das Águas, Haras das Mangueiras, Haras do Baxetro, Haras Santo Ângelo, Haras Vale do Aretê, Quinta dos Lusitanos e Top Agropecuária.

Fonte: Bureau Comunicação



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Programa Benchmarking avalia práticas de sustentabilidade

Por Raquel Marques, Cámara Española

O comitê de Responsabilidade Social discutiu em sua última reunião o conceito Benchmarking. Para abordar a utilidade dessa ferramenta, a Cámara recebeu Marilena Lavorato, organizadora do Programa Benchmarking Ambiental Brasileiro, que reconhece as instituições detentoras das melhores práticas de sustentabilidade.

Lavorato explicou a metodologia adotada para identificar as empresas premiadas que existe desde 2002, quando uma pesquisa foi feita com empresas variadas para mapear tais práticas.

Benchamarking é o processo de comparação entre dois ou mais sistemas, por meio do qual se examina os melhores resultados realizados por uma empresa em uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante. No caso do Programa, a publicitária esclarece: “O Benchmarking não reconhece o produto, nem a empresa, ele reconhece a prática de sustentabilidade”

O Programa está em sua 7ª edição e detém o maior Banco de Cases de Sustentabilidade de livre acesso do país. Entre seus derivativos, além do Banco Digital de Boas Práticas constam eventos abertos e publicações gratuitas. (Livro BenchMais - as 85 melhores práticas em gestão socioambiental do Brasil e Revista Benchmarking)

Durante a apresentação, os participantes levantaram a questão do significado para as empresas em realizar tais ações. Segundo Lavorato, o conceito de sustentabilidade é antigo, mas a gestão nas empresas é recente e precisa ser divulgada. E complementa: “Há uma séria de razões para as empresas participarem do Programa, mas o maior dos motivos é o valor de uma boa prática”.

RSC na Cámara

O coordenador do comitê, Eugenio Cabanes, ressaltou o avanço da Cámara Española na discussão do assunto, citando como exemplo a criação do próprio comitê, durante a gestão da diretoria atual, e a memória de responsabilidade social das empresas associadas.

Para Cabanes, é essencial que as empresas comuniquem as práticas de sustentabilidade que realizam. “A divulgação é importante. Não como mera propaganda, mas para conhecimento prático e reflexão”. O coordenador ainda destacou a relevância que o tema possui para a Cámara: “Temos o orgulho de dizer que as empresas espanholas levam muito a sério estas práticas”

Saiba mais: www.maisprojetos.com.br




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CNI e Apex firmam parceria para ajudar exportador

A partir desta semana, os Centros Internacionais de Negócios da indústria vão contar com unidades de atendimento da Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos.
Agência CNI
Brasília – A Rede de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ganhará, a partir desta semana, o reforço da Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex). A parceria prevê a implantação de Unidades de Atendimento da Apex nos Centros Internacionais de Negócios das federações estaduais de indústrias.

As duas primeiras unidades serão inauguradas amanhã (07) nas sedes da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre, e na Federação de Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), em Fortaleza. Na segunda quinzena de abril estão previstas as inaugurações das Unidades da Apex no Paraná e em Santa Catarina. A previsão dos dois parceiros é atender todos os estados até o final deste ano.

“A Rede CIN e a Apex-Brasil unem forças para desenvolver ações que promovam as exportações brasileiras e a inserção das pequenas e médias empresas no mercado externo”, disse o diretor-executivo da CNI, José Augusto Fernandes. As Unidades de Atendimento da Apex complementarão a gama de serviços de inteligência e promoção comercial que a Rede CIN presta às pequenas e médias empresas.

O trabalho envolve consultorias, diagnósticos, identificação de mercados e programas de capacitação empresarial. No ano passado, os 27 centros, instalados nos estados e no Distrito Federal, prestaram 129.085 atendimentos voltados à internacionalização das empresas brasileiras.

Vinculados às federações de indústrias dos estados, os centros se articulam na Rede CIN, organizada e coordenada pela CNI. Neste ano, a Rede está implantando o sistema informatizado para emissão de certificado de origem digital. Com isso, o tempo necessário para o processo de emissão e autenticação dos certificados de origem foi reduzido de uma média de dois dias para 30 minutos. O serviço está disponível em São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Amazonas. Na próxima semana, será implantado no Paraná. A proposta é levar o sistema informatizado aos demais estados nos próximos meses.

A Rede CIN também organiza missões empresariais prospectivas às principais feiras setoriais do mundo. A agenda de visitas e os contatos planejados para os integrantes das missões facilitam o acesso dos empresários às novas tecnologias e às tendências de produção e consumo. Também aproximam os brasileiros das empresas estrangeiras. Em 2008, foram realizadas sete missões comerciais prospectivas, que tiveram a participação de representantes de 241 empresas. Eles visitaram eventos como a Canton Fair, feira multisetorial realizada na China, a Big 5 Show, da construção civil, que ocorre em Dubai, e a de alimentos Foodex, no Japão.

Em parceria com a consultoria Aduaneiras, a Rede CIN mantém ainda o Programa de Capacitação Empresarial em Comércio Exterior. Em 2008, foram realizados 211 treinamentos, que tiveram a participação de 3.946 pessoas. A CNI também oferece serviços na área de inteligência comercial, como o Catálogo de Exportadores Brasileiros.
fonte: CCAB


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Líbia recebe primeiro contêiner da Grendene

O carregamento com os calçados brasileiros deve chegar ao país árabe no final do mês. O representante da empresa está promovendo as sandálias femininas e masculinas na Feira de Trípoli.
Marina Sarruf marina.sarruf@anba.com.br
São Paulo – Até o final do mês, as lojas de calçados da Líbia devem começar a vender as sandálias brasileiras da Grendene. O primeiro contêiner dos calçados femininos, masculinos e infantis chega neste mês e, para promover a marca no país, o representante local da empresa, Mohamed Salah, está participando da Feira Internacional de Trípoli, que conta com um estande da Câmara de Comércio Árabe Brasileira.

Salah tem 17 lojas de calçados na Líbia e está em negociação com a empresa brasileira desde o ano passado. No estande da Câmara Árabe, estão expostas sandálias das linhas Rider, masculina; Grendha e Ipanema, femininas. Segundo ele, a idéia é expandir a marca brasileira, que ainda é pouco conhecida nos países do Norte África, no mercado líbio. Até o momento, nessa região, a marca brasileira tem representantes no Egito, Tunísia e Argélia.

A Grendene, com sede no Rio Grande do Sul, tem uma produção de 500 mil pares por dia e já exporta para nove países árabes. No total, a empresa exporta para 90 países. Os maiores mercados de destino estão nos Estados Unidos, Canadá, países da América Latina e Europa. De acordo com o assistente de marketing da Câmara Árabe, Filipe Gouveia Ferraz, na sexta-feira, primeiro dia da feira aberto ao público, muitos curiosos pararam no estande para olhar as sandálias brasileiras.

Filipe Ferraz/Câmara Árabe Filipe Ferraz/Câmara Árabe

Moraes, da Latinex (E), conversa com visitante da Feira de Trípoli
Além dos calçados, o estande está expondo alimentos enlatados e embalados a vácuo, como carnes e vegetais. Os produtos, que são produzidos pelas empresas Oderich e Vapza, estão sendo representados pela trading Latinex. Segundo o trader Eduardo Moraes, a empresa está apostando na venda de comida pronta para serviços de alimentação, como hotéis, restaurantes e empresas de catering.

Atualmente, no mercado árabe, a Latinex exporta para Líbia e Síria e está em negociação com a Argélia. “Estamos investindo bastante para ampliar os negócios com os árabes”, disse Moraes, que terá reuniões com grandes empresas alimentícias na Líbia esta semana.

A feira, que começou quinta-feira (02) e segue até o dia 12, é multissetorial. Na última edição, o evento contou com a participação de mais de 1,5 mil empresas de 37 países. De acordo com Ferraz, o estande da Câmara Árabe tem recebido muitos visitantes da própria Líbia e de outros países do Norte da África, a maioria busca alimentos, como carnes, café, açúcar, arroz, além de maquinários pesados. “O Brasil chama muita atenção dos visitantes, não só pelos produtos que estão sendo expostos, mas apenas por ser um estande do Brasil”, afirmou.
fonte: CCAB



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As perspectivas da economia Brasileira

A Swedcham tem a honra de receber Ex-Ministro da Fazenda Dr. Mailson Nóbrega,para uma exclusiva apresentação sobre o tema:

“As Perspectivas da Economia Brasileira”

Economista, foi ministro da Fazenda no período 1988/1990 depois de desempenhar longa carreira no Banco do Brasil e no setor público, da qual se destacam os seguintes cargos: Consultor Técnico e Chefe da Divisão de Análise de Projetos do Banco do Brasil; Chefe da Coordenadoria de Assuntos Econômicos do Ministério da Indústria e do Comércio; Secretário Geral do Ministério da Fazenda.
Foi Diretor Executivo do European Brazilian Bank-EUROBRAZ, em Londres.
Como ministro, presidiu vários órgãos, entre os quais o Conselho Monetário Nacional e o CONFAZ.
Foi ainda membro do Board de Governadores do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional e do Banco Interamericano de Desenvolvimento; Chefe da Delegação Brasileira na negociação do acordo bilateral Brasil/Japão no âmbito do Clube de Paris; Membro do Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre um Código de Conduta para as Empresas Transnacionais.
Realizou viagens de estudo sobre os mecanismos de financiamento à agricultura nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, França e Japão.
Sócio das Tendências Consultoria Integrada, empresa de consultoria econômica e política sediada em São Paulo.

ENCERRAMOS O EVENTO COM COQUETEL.

QUANDO:
29 de Abril de 2009 ás 18:00

ONDE:
Câmara de Comércio Sueco Brasileira.
R: Oscar Freire, 379 - Jardins - São Paulo/SP

PREÇO:
R$ 70,00 não associados
R$ 50,00 Associados

RSVP ATÉ 27/04/2009

VAGAS LIMITADAS -- FAÇA JÁ SUA RESERVA !!!

EM CASO DE DÚVIDAS, CONTATE VIVIANE - SWEDCHAM - FONE (11) 3066-2554




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Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria lança o guia “Doing Business Brasil / Doing Business Israel”

Com um coquetel para convidados no Banco Daycoval, a Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria promoveu o lançamento do guia “Doing Business Brasil / Doing Business Israel” (Fazendo Negócios Brasil / Fazendo Negócios Israel), uma ferramenta indispensável para empresários interessados em iniciar o contato comercial, seja no Brasil ou em Israel.

O evento contou com a presença dos advogados envolvidos na elaboração do Guia, autoridades, empresários, diretores da Câmara e dos bancos Daycoval e Rendimento. Jayme Blay, presidente da Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria destacou a acolhida da família Dayan, que prontamente atendeu ao pedido da Câmara em ceder o local para a realização do evento, e também o Banco Rendimento, que patrocinou o Guia. Ele também destacou o empenho de toda a equipe na concretização da publicação...

Escrito por profissionais de quatro renomados escritórios de advocacia do país: Rosenbaum Advocacia, Ochman Real Amadeo Advogados, Barreto, Ferreira, Kujawski, Brancher e Gonçalves Sociedade de Advogados e Suchodolski Advogados Associados e um em Israel: Aharon Reshef & Co. – Law Office & Notary, o guia, em português e inglês, aborda os principais aspectos das leis brasileiras e israelenses, trazendo os principais tópicos que envolvem os primeiros passos para a concretização de parcerias entre os dois países.

Sergio Tomchinsky, diretor executivo da Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria, assina o capítulo de abertura, onde faz uma avaliação da estrutura político – econômica brasileira e do Mercosul, destacando, entre outros tópicos, crescimento sustentado, infra-estrutura, rentabilidade, recursos e capital humano.

Nos capítulos sobre o Brasil são apresentados tópicos como: capital estrangeiro, modalidades societárias, tributação, regimes e encargos trabalhistas, vistos, propriedade industrial, lei antitruste, aquisição de bens imóveis no Brasil e direito do consumidor.

Com relação a Israel, o guia aborda: a criação de uma empresa em Israel, tributação, obrigações do empregador em relação ao empregado, visto para empregados estrangeiros, propriedade intelectual, e os aspectos tributários da compra de um imóvel em Israel.

“Neste início de século XXI, as relações comerciais entre o Brasil e o Estado de Israel, têm desenvolvido uma curva ascendente. A assinatura do tratado Mercosul- Israel, em dezembro de 2007, refletirá nos próximos anos um avanço ainda maior nesse relacionamento. O guia “Doing Business Brasil / Doing Business Israel” surge com o intuito de colaborar com este caminho de mão dupla e promover a facilitação do diálogo e o desenvolvimento de bons negócios”, destaca Jayme Blay, presidente da Câmara Brasil- Israel de Comércio e Indústria.

Ficha Técnica
“Doing Business Brasil / Doing Business Israel”

Coordenação: Léo Rosenbaum - Rosenbaum Advocacia,

Colaboração:
Renato Ochman - Ochman Real Amadeo Advogados
Lionel Zaclis - Barreto, Ferreira, Kujawski, Brancher e Gonçalves Sociedade de Advogados
Beno Suchodolski - Suchodolski Advogados Associados
Em Israel - Aharon Reshef & Co. – Law Office & Notary -Deborah R. Srour

Realização: Blumberg Editora Ltda.

Edição e Revisão: Tania Papler Tarandach

Tradução: Lilia Wachsman

Projeto gráfico e produção: Smart Propaganda

Diretor de criação: Gilberto Sato

Diretor de arte: Gilberto Gouveia

Coordenação: Priscila Seabra

Impressão: Vox Editora

Realização: Câmara Brasil- Israel de Comércio e Indústria

Distribuição gratuita



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Sarney quer acelerar ratificação do acordo Mercosul-Israel

Membros da Confederação Israelita do Brasil, reuniuram-se na última terça-feira com o senador José Sarney (PMDB-AP) para pedir que o Congresso aprove o acordo de livre comércio Mercosul-Israel, assinado em 2007.

Sarney, que preside o Senado, assegurou que vai atuar para acelerar o processo de ratificação do tratado, que visa aumentar o fluxo comercial entre as partes que, em 2006, atingiu cerca de US$ 1 bilhão.

A implementação do acordo de livre comércio entre Israel e Mercosul vai significar uma aproximação que transcende as fronteiras da economia. Laços comerciais entre o lado israelense e Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai vão acabar propiciando o aprofundamento de contatos entre as partes, o que vai significar no final maior aproximação em áreas como a diplomacia e a cultura. Vale lembrar que tratar-se do primeiro acordo de livre comércio a ser firmado com outro país, pelo Mercosul.








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Empresários chineses conhecem o potencial econômico do Pará

Portos e Navios

O secretário Maurílio Monteiro mostrou aos empresários chineses toda a infraestrutura disponível no Pará para receber grandes empreendimentos

A delegação disse que veio estreitar as relações entre Pará e China, iniciadas com a viagem da governadora paraense àquele país, em 2008

Infraestrutura, logística, vantagens comparativas para exportação e o potencial dos recursos naturais do Pará foram os principais pontos abordados nos encontros que aconteceram na manhã desta quinta-feira (2), entre a delegação da República Popular da China com representantes do governo do Estado e empresários locais.

Com o secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, na sede da Sedect, os chineses foram informados que a atividade florestal paraense terá um grande avanço nos próximos meses, já que o governo leiloará, em breve, 150 mil hectares de áreas públicas para exploração de floresta primária...

Também estarão disponíveis pelo menos 4 milhões de metros cúbicos de madeira certificada, oriundos de áreas privadas de manejo florestal, e a União oferecerá 4 milhões de hectares para manejo florestal.

Isenção fiscal - "O governo do Pará ampliou, recentemente, a lista de equipamentos que podem ser adquiridos com isenção de impostos pelas indústrias do setor florestal", informou Maurílio Monteiro. "E o governo federal também isenta de impostos 75% da produção do setor, destinados à exportação", acrescentou.

O secretário destacou ainda os grandes investimentos em infraestrutura no Pará, feitos pelos governos estadual e federal, incluindo a área portuária. "Temos certeza de que vocês retornarão dessa viagem com grandes perspectivas de negócios, inclusive na áreas metal-mecânica e siderúrgica", ressaltou Maurílio Monteiro.

O deputado chinês Huang Youming, da Província de Sichuan - a segunda maior da China, com 70 milhões de habitantes - informou que, em breve, o Pará se tornará província-irmã de Sichuan. "A governadora Ana Júlia foi à China, agora viemos aqui; tudo se encaminha da forma exigida para que celebramos intercâmbios de cooperação não apenas comerciais e econômicos, mas também em setores como cultura e esportes", disse o deputado, que também é diretor do Escritório de Assuntos Internacionais do Governo de Sichuan.

Indústria madeireira - O encontro da delegação chinesa com os empresários paraenses foi na sede da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa). O presidente da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará (Aimex), Justiniano Netto, fez uma longa exposição sobre o setor florestal no Pará.

Ele destacou que o Pará tem grande competitividade no setor, e que a China ganharia muito com as parcerias, ao observar que "aqui temos conhecimento de manejo (aspectos como demarcação de terras, o corte certo para evitar desperdício, o tamanho e a espécie das árvores) e também um grande potencial de reflorestamento".

Justiniano Netto disse ainda que o Pará tem um parque industrial competitivo, assegurando a constante melhoria na qualidade dos produtos e novos mercados, além de a produção ser bastante diversificada.

Participaram da reunião na Fiepa representantes da Federação das Indústrias, da Associação de Empresas Importadoras e Exportadores (Abed), da Aimex e das empresas Braxcomp, Trasam, Rosa Madeireira, Nordisk e Grupo Cikel.

Montadora - Na última segunda-feira (30) outra comitiva de empresários chineses, representando o setor siderúrgico, visitou autoridades e empresários paraenses e manifestou a intenção de instalar, no Brasil, uma montadora, o que pode acontecer no Pará.

Na ocasião, o secretário Maurílio Monteiro lembrou que, com os investimentos estruturais no Pará, hoje as empresas que aqui se instalarem já terão a ganhar com toda essa estrutura.

"Qualquer empreendimento que se instale em Marabá, por exemplo, no sudeste do Estado, já estará se beneficiando de obras como a conclusão das duas eclusas de Tucuruí (que vão restituir a navegabilidade ao rio Tocantins no ponto de construção da hidrelétrica); a hidrovia do Tocantins; a construção de um porto público em Marabá; a ampliação do porto de Vila do Conde, em Barcarena, e dos investimentos que o governo do Estado faz em cinco distritos industriais, inclusive o de Marabá", garantiu Maurílio Monteiro.

A presença em território paraense das duas comitivas chinesas resulta dos esforços do governo do Pará em estreitar relações comerciais com a China, o que incluiu uma visita da governadora Ana Júlia Carepa e de empresários paraenses àquele país em novembro de 2008. (Fonte: Agência Pará)



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Mexicanos conhecem trabalhos em transferência de tecnologia

Alberto Santana

Uma comitiva da Financeira Rural do México – um dos dois bancos de desenvolvimento rural daquele país –, que atua na área de empréstimos e assistência técnica ao setor agropecuário, visitou a Sede da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento –, em Brasília, na quarta-feira(1).

Os mexicanos vieram à Empresa conhecer as experiências brasileiras no setor rural e o trabalho da Embrapa, principalmente em transferência de tecnologia e em culturas como arroz e feijão.

A comitiva, chefiada pelo diretor geral da Financeira Rural do México, Enrique de la Madri, foi recebida por representantes da Diretoria Executiva da Embrapa, da Embrapa Transferência de Tecnologia e da Assessoria de Relações Internacionais (ARI) da Empresa.

Depois de uma apresentação institucional, a delegação mexicana conheceu algumas experiências em transferência de tecnologia na área de agricultura familiar, como o Programa Mais Alimentos, executado em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), e o Programa de Produção de Sementes com e para a Agricultura Familiar.

Os mexicanos demonstraram bastante interesse em estabelecer uma parceria com a Empresa, inclusive com o intercâmbio de técnicos e experiências nos temas tratados. Eles ficaram impressionados com o trabalho de produção de sementes junto a comunidades rurais e também com os números apresentados pela Embrapa, principalmente de sementes produzidas.

Outro ponto que chamou a atenção da comitiva foi o modelo do programa Mais Alimentos, que se baseia no tripé formado pela comercialização, sob responsabilidade da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); pela área tecnológica, atribuição da Embrapa; e pelo setor de infraestrutura, operacionalizado pelas instituições de crédito e extensão rural.

Mais informações
Eduardo Pinho Rodrigues – Mtb/GO: 1093
Embrapa Transferência de Tecnologia
(61) 3448-4510 – eduardo.rodrigues@embrapa.br



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Parceria de olho no mercado global - EMBRAPA

Com o objetivo de agregar valor aos seus produtos e torná-los mais atrativos aos mercados nacional e internacional, a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – acaba de fechar um acordo de cooperação com a Plant Bioscience Limited (PBL), uma empresa britânica de gestão de tecnologias especializada em plantas, alimentos e ciência dos microorganismos...

O acordo prevê o acesso da Embrapa a um conjunto de tecnologias proprietárias da PBL, que serão úteis no desenvolvimento de produtos comerciais. Entre essas tecnologias, o gerente adjunto de Planejamento e Negócios da Embrapa Transferência de Tecnologia, Amauri Buso, cita alguns tipos de genes de plantas resistentes à seca, a pragas, ou capazes de elevar a produtividade da lavoura. “Mas o campo de atuação da empresa é bastante amplo, incluindo, além de biotecnologia, áreas como microbiologia, tecnologia nutricional e alimentar, medicina e saúde”, destaca.

Por meio desse acordo, será possível ainda agregar valor a tecnologias já desenvolvidas pela Embrapa e torná-las mais atrativas em termos mercadológicos. Além disso, a Empresa também permitirá o acesso da PBL a algumas de suas tecnologias proprietárias, abrindo a possibilidade para uma parceria muito mais ampla.

“Esse acordo bilateral aumentará de forma significativa as chances de comercialização e proteção de nossas tecnologias no mercado global”, explica Buso. Além disso, segundo ele, a parceria ajudará na identificação e avaliação de melhores oportunidades de comercialização e na definição de estratégias mais promissoras para os produtos da Embrapa.

Oportunidades

A Plant Bioscience Limited foi criada em 1994 pela Gatsby Charitable Foundation e pelo John Innes Centre, um instituto estatal do governo britânico, como uma empresa independente, gerenciada comercialmente mas sem fins lucrativos. Inicialmente, suas operações se concentravam na proteção e comercialização de propriedade intelectual de plantas e micróbios das duas instituições fundadoras. Porém, desde 1997 a PBL se expandiu para gerenciar também a propriedade intelectual de outras instituições e universidades do Reino Unido, consolidando-se como o principal canal para comercialização de novas biotecnologias desenvolvidas com fundos públicos.

Atualmente a PBL trabalha com qualquer instituição científica ou industrial que esteja interessada nos seus serviços, com a identificação de oportunidades, a melhoria e proteção da tecnologia, o estabelecimento da estratégia de comercialização, o licenciamento e o desenvolvimento do negócio.

Mais informações

Eduardo Pinho Rodrigues – MTb/GO: 1043
Embrapa Transferência de Tecnologia
(61) 3448 -4510 – eduardo.rodrigues@embrapa.br



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Evento no Senegal promove exportações brasileiras para Oeste da África

O evento Brasil Agri-Solutions, programado para os dias 9 e 10 de junho de 2009, em Dacar, Senegal, foi apresentado em São Paulo a um grupo de empresários dos setores de biocombustíveis, alimentos industrializados, máquinas e equipamentos. Com base em um Estudo de Oportunidades sobre o mercado do Senegal e de outros 15 países do oeste africano, estes segmentos foram considerados os mais promissores para os exportadores brasileiros.

O evento terá três iniciativas simultâneas: a Exposição Brasil Agri-Solutions, organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Fórum de Empreendedorismo e Desenvolvimento, organizado pelo Ministério das Relações Exteriores MRE, e uma missão ministerial ao noroeste da África, realizada pelo Ministério de Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior (MDIC). O Fórum será um ciclo de palestras sobre a experiência brasileira com biocombustíveis, segurança alimentar e tecnologia da informação. Já a missão ministerial, liderada pelo Ministro Miguel Jorge, vai visitar Gana, Senegal, Nigéria e Guiné Equatorial.
fonte: APEX


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APEX - PROCESSO SELETIVO PÚBLICO Nº 1/2009

Informamos que as provas objetivas e discursivas do Processo Seletivo nº 1/2009 da Apex-Brasil serão realizadas no dia 26 de abril de 2009, domingo, às 14 (quatorze) horas.

Os candidatos poderão acompanhar os editais das fases subseqüentes do Processo Seletivo no sítio da executora (Fundação Universa) no endereço eletrônico www.universa.org.br, demais informações poderão ser obtidas pelo e-mail: atendimento@universa.org.br ou pelo telefone (61) 3273-0240.

Brasília-DF, 3 de abril de 2009.
Apex-Brasil



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ENCOMEX - Fique por dentro!

Com o objetivo de estimular a maior participação do empresariado brasileiro no comércio internacional e propiciar seu engajamento no processo exportador, a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – Secex / MDIC promove os Encontros de Comércio Exterior – Encomex, em diversas regiões do País, buscando uma maior aproximação com o setor privado, sobretudo em capitais e cidades com pólos produtivos com potencial de exportação.
A iniciativa é fruto da percepção de que a falta de informação existente entre os empresários – em especial, micros, pequenos e médios – e nas entidades de fomento à exportação traz insegurança para investir no mercado externo.
Os participantes têm acesso a informações acerca de políticas, ações e da estrutura do comércio exterior, além de conhecerem instrumentos de apoio e estímulo, como os mecanismos de financiamento, as regras básicas e o funcionamento do intercâmbio comercial brasileiro, sendo apresentadas oportunidades de negócios com o estrangeiro.
Paralelamente às palestras, é montado um espaço chamado Caminho da Exportação, composto por vários estandes em que os diferentes agentes protagonistas do cenário econômico nacional e regional (empresas, bancos, fundações etc.) têm a oportunidade de apresentar os serviços oferecidos aos potenciais exportadores. Além da Secex, também participam os Correios, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Departamento de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), Governos Estaduais e Municipais, as entidades de classe, entre outros.
Os Encomex abrangem, ainda, despachos executivos, oportunidades de entrevistas individuais dos participantes com os técnicos da Secex, bem como com os representantes de outros órgãos e entidades parceiras presentes no Caminho da Exportação.
A maior parte dos Encontros inclui também o showroom – mostra de produtos já exportados ou com potencial exportador na região – e oficinas setoriais e temáticas – discussão de temas pertinentes de maior importância para a economia local.
Criado em 1997, os Encomex foram essenciais para o salto no número de empresas exportadoras. Naquele ano, eram cerca de 13 mil, hoje, são mais de 19 mil. Serviços desenvolvidos pelo MDIC e seus parceiros, costumeiramente divulgados nos Encontros, como o Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior), o Radar Comercial (programa de inteligência comercial com cruzamentos de dados com diversos países), o AliceWeb (Sistema de Informação Estatística), o Portal do Exportador e o Exporta Fácil, dos Correios, também são apontados como responsáveis pelo incremento das atividades de comércio exterior no Brasil.
Os Encomex são uma oportunidade única para todos os envolvidos no processo exportador sanarem dúvidas, ampliarem conhecimentos ou atualizarem informações sobre comércio exterior. Importante ressaltar que as inscrições são gratuitas (feitas preferencialmente pela Internet ou via fax) e que o evento não possui fins lucrativos, muito embora constitua excelente ocasião para manter contatos capazes de promover a expansão dos negócios internacionais.
GOIÂNIA - GO
Data:
28 a 30 de Abril de 2009
Local:
Oliveira's Place - Rua T-36 Nº 3.588 Setor Bueno
Informações:..
As inscrições são gratuitas e abertas ao público
Credenciamento dia 29 de abril
08:00 às 09:00
Inscrições Gratuitas
Abertura dia 29 de abril
09:00 às 10:00
Encomex - O Caminho da Exportação Brasileira
29 a 30 de abril - Temas que serão abordados:
10:00 às 22:00
Drawback e Drawback verde amarelo
Financiamento
Certificado de Origem e SGP
Utilização do Seguro no Comércio Exterior
Balcão de Comércio Exterior
Contador na Internacionalização de Empresas
Cooperativismo
Defesa da Indústria
Barreiras Técnicas
Promoção comercial e Atração de investimentos internacionais
Progex
Primeira Exportação em Goiás
Procedimentos Aduaneiros na Importação
Auto-Diagnóstico Empresarial
Como Exportar para União Européia
Mecanismo de Apoio ao Comércio Exterior
SISCOMEX
Despacho Aduaneiro e Contratos
Exportação de Serviços
Exporta Fácil
Alimentos
Confecções
Artesanato
Sucos e Bebidas
Jóias e Bijuterias
Calçados





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ZPEs defendidas por Sarney começam a sair do papel

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina, na tarde desta segunda-feira (06), em reunião da Sudene, em Montes Claros (MG), decreto regulamentando a lei 11.508/07, que disciplina o regime tributário, cambial e administrativo das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs Entenda o assunto). Desde que visitou a China, em 1988, o presidente do Senado, José Sarney, defende as ZPEs como instrumentos altamente capazes de impulsionar a economia brasileira.

As ZPEs são distritos industriais, cujas empresas são beneficiadas com a suspensão de impostos para exportar pelo menos 80% de sua produção. Os benefícios são garantidos por 20 anos e, no caso de indústria de grande porte, podem ser prorrogados por igual período. A expectativa dos defensores do modelo é que a regulamentação da lei estimule as empresas interessadas em se instalar nessas áreas a encaminharem projetos ao Conselho Nacional das ZPEs, presidido pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge.

Com o decreto a ser assinado hoje, o conselho - formado pelos ministros do Desenvolvimento, Fazenda, Planejamento, Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional e Casa Civil - terá condições de aprovar novos pedidos de criação dessas áreas industriais, que podem ser apresentados por Estados ou municípios. O conselho também estará em condições de deliberar sobre solicitações de realocação de ZPEs já criadas pelos ex-presidentes José Sarney (1985 a 1990) e Itamar Franco (1992 a 1995)...

Recebido, há uma semana pelo presidente do Senado, o ministro Miguel Jorge falou do apreço de Sarney pelas ZPEs e da importância dessa iniciativa para acelerar a economia nacional na atual conjuntura resultante da crise financeira enfrentada pelo mundo.

- Nesse encontro, falamos especialmente das ZPEs, pelas quais o presidente Sarney tem um carinho especial, porque o projeto é dele. Daremos inicio à aprovação das ZPEs tão logo o presidente Lula assine a regulamentação. A ideia básica é ter uma zona especial em que você se instale, não tem impostos, os custos são menores. Você pode, por exemplo, transferir uma fábrica inteira de um lugar, instalá-la numa ZPE, e produzir oitenta por cento do que você fabricar para exportação, com as vantagens comparativas, que zonas desse tipo têm no mundo todo. Não é um processo novo e praticamente todos os países do mundo têm ZPE funcionando hoje e com muito sucesso. O que está faltando é só essa regulamentação - explicou o ministro.

De acordo com Miguel Jorge, a instalação de cada zona de exportação será feita mediante a publicação de decreto presidencial. A expectativa dele é a de que sejam criadas entre 25 e 30 ZPEs em todas as regiões do país. Já existem 17 pedidos de estados e municípios para criação de ZPEs.

Em junho do ano passado, tendo como relator-revisor o senador José Sarney, o plenário do Senado aprovou o projeto de Lei de Conversão 15/08, disciplinando o regime tributário das ZPEs. O decreto de regulamentação a ser assinado hoje, na reunião da SUDENE, é o passo que faltava para tirar as ZPEs do papel.
Teresa Cardoso / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Indústria de bolsas artesanais exporta para 10 países

Uma das vencedoras do prêmio do Sebrae, 1001 Retalhos começou na lavanderia de uma casa em Atibaia

São Paulo - Na ‘Le Monde em Couleurs’, em Paris, ou na japonesa Mitsukoshi, a mais antiga loja de departamentos do mundo, localizada em Tóquio, é possível um brasileiro desavisado comprar uma bolsa da 1001 Retalhos, uma pequena indústria brasileira de artesanato localizada em Atibaia, a 60 km de São Paulo. No salão principal da loja japonesa, as bolsas brasileiras estão ao lado de marcas como Marc Jacobs (estilista da Louis Vuitton), Kate Spade, Jamin Puech, Furla, entre outros...

No Brasil, uma bolsa da 1001 Retalhos é encontrada, em média, a R$ 600,00 em butiques sofisticadas. Formalizada há quatro anos, a empresa produz cerca de mil bolsas por mês, fatura perto de R$ 1 milhão por ano, emprega 31 funcionários, possui 200 clientes ativos e ocupa totalmente um galpão de 400 metros quadrados. Já exporta para 10 países.

O sucesso, segundo uma das proprietárias, Ana Paula Felippe, está na preocupação com o meio ambiente, na responsabilidade social, na qualidade do produto e na paixão pelo Brasil. “Nosso trabalho busca criar uma moda que revele o Brasil, suas riquezas espalhadas por todo o território, a flora e a fauna da matas, serras e campos, as mulheres e o colorido brasileiro.

Eleita pelo Top 100 de Artesanato Brasileiro, prêmio promovido pelo Sebrae, como uma das 100 melhores unidades produtivas de todo o País em 2008, a marca lança por ano duas coleções. Atualmente há quatro temas ativos: Árvores do Brasil, Mulheres do Brasil, Aquarela e Rosas. Os produtos são confeccionados em lona, onde é aplicado o patchwork.

“Usamos apenas tecidos puros, como seda, linho. A aplicação é feita em diversas técnicas, como bordado, fuxico, crochê. Nosso objetivo é resgatar técnicas que estão se perdendo. Além disso, trabalhamos com a comunidade pobre no entorno da fábrica”.

Na coleção Árvores do Brasil, existe a preocupação também de retratar as árvores brasileiras em extinção, como o Pau Rosa, o Jacarandá, o Jequitibá e o Pau Brasil. A bolsas são vendidas com uma semente da árvore. “Só não conseguimos o Pau Rosa porque realmente ele está praticamente em extinção”, diz a empresária.

Do escargot ao retalho

A trajetória da 1001 Retalhos começou há 20 anos, quando a mãe de Ana Paula, a professora de educação física Evani Ribeiro, decidiu se aposentar aos 44 anos. “Ela sempre foi uma mulher super ativa. Decidiu não ficar parada e começou a produzir escargots no quintal de casa”, conta Ana Paula

O negócio não foi em frente. Os restaurantes preferiam os animais franceses, que eram menores. A professora decidiu então produzir mel e criou um pequeno apiário. O empreendimento durou um ano, segundo Ana Paula Felippe. Evani partiu então para os biscoitos caseiros. “Eram deliciosos e muito bem acabados. Como eu cursava Letras, na USP, em São Paulo, e fazia italiano e inglês, passei a vender os biscoitos”, diz.

Foram anos, segundo a empresária, de cestinha nos ônibus de São Paulo. Ana Paula se formou e trabalhou durante 15 anos em grandes editoras. Enquanto isso, Evani decidiu largar a fabricação de biscoitos. “Havia uma confusão enorme entre as contas da empresa e de casa. Minha mãe usava a farinha, a manteiga, o açúcar que comprava para casa também para fazer os biscoitos. Ela não tinha idéia de quanto ganhava e quanto gastava”.

Evani ganhou então de uma ex-aluna um livro de patchwork em japonês. “Ela conta que começou a aprender o patchwork em braile, já que não entendia uma linha do que estava escrito em japonês”.

Começou produzindo uma colcha de retalhos. Depois, foram pequenas peças, vendidas para seus amigos e familiares. À lavanderia de sua casa chegou a primeira costureira, depois mais uma e, em seguida, outra.

“Na quinta costureira, meu pai teve uma crise. Todas tomavam café-da-manhã, almoçavam e lanchavam na mesa da cozinha de casa. Meu pai deu um ultimato e minha mãe achou um pequeno ateliê atrás do escritório de um candidato a prefeito”, diz a filha Ana Paula.

Com o movimento do escritório eleitoral, Evani fez uma ótima freguesia. O patchwork era feito com sobras de calça jeans de instituições de caridade, com sobras de roupas do brechó do filho e de tecidos manchados que ninguém queria na rua 25 de março.

A empresa foi crescendo na informalidade. Em 2002, na licença-maternidade de seu primeiro filho, Ana Paula descobriu como funcionava o trabalho da mãe. Conseguiu em quatro meses fazer um inventário. Em 2003, Ana Paula estava grávida de novo, mas foi demitida logo que o bebê nasceu. Coincidentemente, o marido, jornalista, também estava desempregado.

Pegaram os filhos e foram para Atibaia. Ela ajudaria a tocar a empresa. Mas, antes, porém, Ana Paula tinha uma exigência: que a mãe se formalizasse e criasse uma empresa. Em 2004, nascia a 1001 Retalhos.

Antes mesmo de a primeira nota fiscal estar pronta, a empresa já tinha o primeiro pedido de exportação: mil peças para o México. “Precisei a aprender a exportar, a fazer preço em dólar em quatro meses. Fui atrás do Sebrae, do Banco do Brasil. Contratei um consultor”, lembra.

A partir de então, a 1001 Retalhos não parou mais de crescer e Ana Paula Felippe fez todos os cursos de gestão e marketing oferecidos pelo Sebrae. “Essa capacitação foi fundamental porque eu nunca fiz um preço de produto errado. Não tomo nenhuma decisão aleatória”.

O marido e o pai de Ana Paula se aliaram ao negócio. A empresa se especializou nas bolsas e hoje não compra mais retalhos da 25 de março ou de brechós. “Trabalhamos com grandes empresas e compramos bobinas de tecido que depois são transformadas em retalhos”, afirma. O faturamento em 2005 era de R$ 3.000 por mês. Hoje faturam mais de R$ 80 mil/mês.

Uma coisa a empresária tem orgulho de contar: nenhuma agulha, tesoura ou outro material são importados. “Temos por missão gerar emprego e renda no Brasil”. A fundadora é responsável por toda a produção da empresa. Ainda tem tempo para ensinar a técnica do patchwork em comunidades carentes e no Centro de Ressocialização de Presos de Atibaia, onde existe um grupo de 10 presos que colaboram fazendo pingentes, alças, chaveiros.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias – (61) 3348-7138
1001 Retalhos – (11) 4411-2425



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Sebrae em Mato Grosso capacitará empresários bolivianos

Autoridades de Santa Cruz de la Sierra têm interesse em firmar parceria para transferência de tecnologia, qualificação e projetos para desenvolver Bolívia e Mato Grosso

Cuiabá - A direção do Sebrae em Mato Grosso acertou alguns detalhes para ampliar o trabalho de consultoria e capacitação com o governo do Departamento (Estado) de Santa Cruz de la Sierra, a unidade administrativa da Bolívia de maior peso na economia daquele país. A decisão saiu após reunião no fim da semana passada entre o superintendente do Sebrae/MT, José Guilherme Barbosa Ribeiro, e representantes do governo regional de Santa Cruz...

O superintendente disse que a agência de Cáceres e toda a estrutura da instituição no estado estão abertas aos técnicos, empresários e representantes de Santa Cruz para transferência de conhecimento e tecnologia. Estão previstas ações de capacitação em técnicas de empreendedorismo, pequenos negócios como apicultura, ovinocaprinocultura, pecuária leiteira, flores tropicais, turismo e cultura e negócios madeireiros.

"O melhor caminho é fazer uma ou duas reuniões com técnicos, termos um plano de trabalho com responsabilidades, prazos e cronograma, metas definidas e recursos", sugeriu José Guilherme. Ele informou que técnicos do Sebrae podem ir à Bolívia para auxiliar, por exemplo, em projetos de capacitação, ou técnicos do governo de Santa Cruz podem estar em Mato Grosso para o mesmo objetivo.

"No Sebrae, nossa ação é filosófica e prática: o conhecimento tem que ser universalizado. Não é propriedade de uma pessoa, empresa, país ou governo", sintetizou sobre a missão da instituição. "O desenvolvimento do saber é a forma mais democrática de desenvolver o mundo. Vamos abrir o Sebrae para ajudá-los. Precisamos apenas de um termo legal", disse ao dirigir-se à comitiva.

"Nós precisamos de capacitação, temos carência na formação de mão-de obra. Atendemos 41 municípios e 200 comunidades", citou o diretor do Serviço Departamental Agropecuário de Santa Cruz (Sedag), Luís Benjamín Bowles Casal, ao comentar a ligação com o estado brasileiro. "Se nós fizermos parceria, teremos desenvolvimento. A nós falta a experiência do Sebrae, saber do caminho que já percorreram", avaliou sobre potencial conjunto em ações.

Tanto o governo mato-grossense como o departamento boliviano têm um diagnóstico sobre áreas de interesse comum em que podem socializar conhecimento e práticas econômicas que auxiliem o desenvolvimento socioeconômico. Em maio, o governador Blairo Maggi deve visitar Santa Cruz de la Sierra para tratar da integração comercial com a região boliviana.

O delegado de Indústria e Comércio do departamento boliviano, Francisco Cirbian, mencionou que há forte interesse de cada vez mais se estreitar as relações institucionais e de negócios entre sua região e Mato Grosso, o que envolve o Sebrae e que tem aval da visão empresarial dos governadores Blairo Maggi e Rubén Costa Aguilera para estimular a qualificação de pessoas e o comércio exterior entre brasileiros, bolivianos e países latinos. Ele destacou o trabalho importante de interlocução que realiza o secretário Adjunto de Mato Grosso em Brasília, Jefferson de Castro.

Entre essas ações, afirmou Cirbian, haverá, em setembro, na Expocruz, uma reunião de governadores da Bolívia, do norte da Argentina, do Chile, México e Colômbia. "Temos plano este ano para promover encontro de negócios com o norte da Argentina, em Jujuy, Salta. No final de abril, vamos ter vôos de San Matias (divisa de Mato Grosso com a Bolívia) a Santa Cruz. Os empresários do Brasil podem ter essa opção de transporte", elencou Cirbian sobre as ações de incentivo à relação bilateral Bolívia-Mato Grosso.

O delegado de comércio de Santa Cruz também afirmou que gostaria de "saber como o Sebrae apóia empresários para participar de feiras", pois a Câmara de Indústria e Comércio do departamento (Cainco), junto com o governo regional, pretende levar empresários em missão à China em novembro. "Queremos mostrar que Santa Cruz é diferente do que se diz da Bolívia. É um governo empreendedor, com economia da pecuária, de serviços e parque industrial", listou algumas bases de negócios do departamento.

O governador da província de Angel Sandoval, que compõe o departamento cruzense, Aldo Vaca Rapp, sugeriu que um plano de trabalho comum entre Mato Grosso e Santa Cruz contemple capacitação e incentivo ao pequeno empresário, foco do trabalho do Sebrae. "A nossa região na Bolívia tem potencial de madeira certificada e precisamos dar valor agregado a esse produto. Temos a possibilidade de levar o Sebrae a San Matias", afirmou Aldo.

Serviço:
Sebrae/MT - (65) 3648-1262



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Experiência canadense pode ajudar cooperativas alagoanas

Expectativa é formalizar um acordo de cooperação internacional entre o Canadá e o Sebrae em Alagoas

Da ASN/AL
Maceió - O executivo canadense Claude Dorion, um dos fundadores da MCE Conseils, esteve em Maceió nesta segunda-feira (6) para discutir a gestão de cooperativas de crédito e trabalho. Na capital alagoana, Dorion falou aos representantes do governo estadual e de instituições ligadas ao fomento do empreendedorismo sobre as formas de apoio da MCE Conseils às micro empresas alagoanas e a possibilidade de formalizar um acordo de cooperação internacional.

A MCE Conseils é uma organização sem fins lucrativos, criada em 1987, com a missão de fazer estudos e prestar consultoria, na área de gestão, a grupos de trabalhadores de empresas privadas, sindicatos e cooperativas. A instituição atua em diversos países e oferece serviços relacionados à econômica e marketing, finanças e contabilidade, gestão e estruturas organizacionais e capacitação empresarial.

A ida de Dorion a Alagoas foi uma oportunidade para discutir o papel e a importância do cooperativismo para a economia do estado. Durante o encontro falou-se da criação de uma parceria com a instituição canadense para estruturar as atividades de microcrédito, apoiando os pequenos empreendedores na formação de grupos e cooperativas de forma geral.

De acordo com o gerente da Unidade de Territórios Específicos do Sebrae/AL, Ronaldo Moraes, o primeiro desafio da MCE no estado será a formação de pessoas que possam capacitar esses empreendedores. “É preciso apoiar a formação de multiplicadores para repassar as tecnologias utilizadas no Canadá como organização, gestão e criação de cooperativas”, afirmou Ronaldo.

Mas para Claude Dorion, apesar de o tamanho das cooperativas no Nordeste ser um desafio, o número da população não é muito diferente do Quebec, principal área de atuação da MCE.”

Tomando como base os princípios da economia solidária - produção, consumo e distribuição de riqueza econômica centrada na valorização do ser humano - Dorion acredita que a governança democrática, apoiada na sociedade civil, alcançará grandes conquistas. “Os clientes não vão adaptar sua demanda à empresa. A empresa é que deve adaptar seus produtos a eles, isso vai impulsioná-las ao crescimento”, concluiu.

Serviço:
Sebrae/AL - (82) 4009-1600
Agência Sebrae de Notícias
www.agenciasebrae.com.br



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Portaria RFB/SECEX isenta de impostos mercadorias no regime especial de drawback

O Diário Oficial da União publica amanhã (2/4) portaria que beneficia com a suspensão da cobrança de alguns impostos e contribuições os beneficiários do regime especial de drawback integrado, quando da aquisição de mercadorias no mercado interno ou na importação.

A portaria conjunta da Receita Federal do Brasil(RFB) e da Secretaria de Comércio Exterior(SECEX) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior abrange a importação ou aquisição no mercado interno de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização, ou aquela utilizada na elaboração de produto a ser exportado.

A empresa que se enquadrar no perfil poderá ser beneficiada com a suspensão da cobrança do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), da Contribuição para o PIS/PASEP, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação.

A empresa deverá solicitar a habilitação no regime "Dawback integrado" através de requerimento específico, no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX), , módulo Drawback Web, disponível na página da internet ‘www.desenvolvimento.gov.br’.

Ascom/Assessoria de Imprensa



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Identificar mercados de destino - Você sabia?

O primeiro passo para o futuro exportador é fazer uma análise competitiva da inserção de seus produtos no mercado internacional. Em seguida, é necessário selecionar os mercados (países) que tenham carência do produto a ser exportado ou para os quais seu produto apresente um diferencial competitivo em função de aspectos tributários, econômicos, políticos, culturais, logísticos, entre outros.

Exemplo: Uma indústria têxtil brasileira que pretende entrar no mercado da Nova Zelândia. Ela deve considerar que além de encontrar dificuldades logísticas devido à localização geográfica da Nova Zelândia terá uma forte concorrência com a Austrália que tem uma grande produção têxtil, além de estar próxima geograficamente da Nova Zelândia e possuir acordos de complementação econômica que reduzem as tarifas de importação de têxteis para a Nova Zelândia oriundos da Austrália.
fonte: Exporta São Paulo



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MDIC realiza seminário sobre certificação de regras de origem

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em parceria com a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e o Centro de Indústria do Estado de São Paulo (Ciesp), promoverá, no próximo dia 7 de abril, o seminário “Regras de Origem e Barreiras Não Tarifárias”. O evento será realizado no prédio da Fiesp, em São Paulo (SP), das 8h30 às 13h...

O seminário é aberto ao público e as inscrições podem ser feitas pelo site da Fiesp (clique aqui). Para a abertura do seminário estão confirmadas as participações do diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp, Roberto Giannetti; da coordenadora-geral de Regimes de Origem da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC, Maruska Aguiar; e representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Rafael Cornejo.

Na programação do seminário estão previstas apresentações sobre acordos de comércio, convergência e verificação e controle de origem. Ainda serão discutidos temas como a livre circulação de mercadorias sob a ótica do fortalecimento da união aduaneira, o Sistema Integrado de Comércio Exterior do Brasil (Siscomex) e a certificação de origem digital na Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) e no Mercosul. Além disso, haverá um foco especial sobre o tema “barreiras não tarifárias”, que incidem sobre as exportações brasileiras.

Sistema eletrônico

O Departamento de Negociações Internacionais (Deint) da Secex desenvolveu o Sistema Estatístico de Emissão de Certificados de Origem (CertOrigem), um software que possibilita o registro da quantidade de certificados de origem emitidos no Brasil pelas entidades credenciadas no âmbito da Aladi. O software está disponível desde o início de fevereiro para a atualização de dados institucionais.

As entidades emissoras de certificados de origem deverão efetuar mensalmente o registro no CertOrigem. O software permite que o governo brasileiro elabore estatísticas mais precisas referentes a essas emissões, com maior controle das informações, monitoramento da utilização dos acordos comerciais pelos operadores econômicos, análise setorial dos produtos beneficiados e avaliação de risco no controle de origem. De acordo com o Decreto nº 6.209 de 2007, é atribuição do Deint administrar regulamentos de origem dos acordos comerciais firmados pelo Brasil.

Clique aqui e acesse a Circular Secex nº 16 de março de 2009, que apresenta a lista de entidades autorizadas a emitir certificados de origem dos acordos comerciais firmados pelo Brasil no âmbito da Aladi.

Serviço: Seminário sobre Regras de Origem e Barreiras Não Tarifárias
Data: 7 de abril de 2009
Horário: das 8h30 às 13h
Local: Edifício da Fiesp. Av Paulista, 1.313, São Paulo (SP).


Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MDIC



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Quem é o culpado pela crise?

Logo da sua publicação no Brasil, ganhei de meu pai, um exemplar do livro “A Era da Turbulência”, escrito pelo ex-presidente do Federal Reserve Board, Alan Greenspan. Apenas para ilustrar, a edição original fora lançada nos Estados Unidos em 2007, um ano antes do que no Brasil. Existem obras, que merecem uma leitura, uma releitura e, se me permitem a ousadia em neologismar, até mesmo uma “tri leitura”, como forma de entendermos o seu significado ao longo do tempo e, segundo o contexto em que estamos vivendo. Confesso que já havia lido o livro duas vezes e, relutava em fazê-lo uma vez mais, principalmente, após ter assistido ao julgamento inquisitorial, pelo qual passou o autor, e que de ex-poderoso homem do FED, se transformou em Cristo por conta do estouro da bolha da crise atual... Entretanto, como tenho por hábito, ficar sempre com o pé atrás em relação às matérias publicadas em jornais, resolvi entregar-me à mais uma empreitada leitoral. Entretanto, desta última vez, não buscaria apenas conhecer a história e o entendimento da economia mundial, segundo a visão do homem que, teve por um período em suas mãos, o destino econômico da nação mais poderosa do mundo e, por tabela, do resto do mundo. Busquei nesta terceira leitura, segundo meus limitados conhecimentos, algo que eu pudesse considerar como uma irresponsabilidade, um descaso, uma falta de atenção, algo que justificasse toda aquela culpa que lhe foi imputada por conta da crise que assolou o mundo como uma impiedosa tsunami de proporções, até então, inigualáveis. E acho que encontrei. Não posso garantir que, a passagem transcrita mais abaixo, retrata um alerta, feito pelo autor, ao que poderia acontecer ou, se era simplesmente uma massagem no próprio ego, considerando-se responsável pelo bom momento em que vivia a economia americana e a mundial. A verdade, é que encontrei, na página 13 da introdução do livro, um trecho que poderia ter servido de sobreaviso às autoridades econômicas americanas e mundiais ou, pelo menos àquelas que leram o livro. Não se trata aqui de apresentar uma linha de defesa a Alan Greenspan, afinal, se, as palavras são dele, o conhecimento sobre elas, também era e, esperava-se que ele trouxesse o assunto à tona, a tempo de tentarmos levantar barricadas contra a tsunami. Se é que havia tempo. Ao contrário, o que faço aqui é uma acusação à todas estas autoridades mundiais, incluindo as brasileiras que, muito certamente, preferiram fazer vistas grossas e silenciaram-se, pois, sem sombra de dúvidas, conheciam as palavras do ex-mister FED, mas, deixaram o “barco correr solto”, nas águas tranqüilas dos altos juros, do consumo elevado, dos superávits na balança comercial, dos recordes da bolsa de valores enquanto caminhávamos para a “boca do monstro”. É muito provável, que tais autoridades, investidas em suas auras de seres onipotentes e oniscientes, delegaram àquelas palavras a simples pecha de profecias. Pois é, a profecia parece que se confirmou.
Trecho do livro “A Era da Turbulência – Alan Greenspan – página 13”
“O declínio das taxas de juros reais de longo prazo (ajustados pela inflação) durante as últimas duas décadas se associa ao aumento dos índices preço/lucro das ações, dos imóveis e, na verdade, de todos os ativos geradores de renda. O valor de mercado dos ativos em todo o mundo, entre 1985 e 2006, em conseqüência, subiu com mais rapidez que o PIB mundial (2001 foi a exceção notável). Essa situação gerou grande aumento na liquidez mundial. O preço das ações e dos bônus, das moradias, dos imóveis comerciais, das obras de arte e de quase tudo o mais acompanhou o surto de prosperidade. Donos de imóveis em muitos países desenvolvidos aproveitaram o valor crescente da parcela quitada da casa própria para financiar compras além da capacidade aquisitiva gerada por suas fontes de renda. O crescimento do consumo doméstico, sobretudo nos Estados Unidos, absorveu boa parte do surto de exportações oriundas do mundo em desenvolvimento, em rápida expansão...O capitalismo de mercado, a máquina que traciona boa parte da economia mundial, parece estar funcionando bem”. A partir daí, cada qual tem o livre arbítrio para acreditar se a crise era ou não previsível, assim como, a previsibilidade que poderia ter sido feita pelas autoridades econômicas mundiais. É um tremendo absurdo, o mundo agora, querer apenas buscar as soluções, sabendo-se que os verdadeiros culpados continuam no mesmo lugar. Quer dizer, nem todos, porque o bode expiatório, já foi crucificado.




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Só a China? E o Oriente Médio?

Excelente entrevista concedida ao jornal alemão DER SPIEGEL pelo xeique do Qatar Hamad bin Khalifa Al-Thani no dia de ontem. O xeique fala de como a crise pode se tornar um momento de oportunidade para o país, discute a situação atual e futura do preço do petróleo, traça um horizonte sobre uma aproximação maior com a Europa, expõe sua opinião sobre a questão da Palestina e Israel e, ao final, dá um destaque sobre a importância da América Latina para a economia do Qatar. Talvez este seja o momento do Brasil estreitar suas relações com aquele país, inclusive fazendo-se mostrar como o grande líder da América Latina que é ou, que deveria ser.





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