30 de mar. de 2009

Conselho destaca a expansão dos negócios da Apex Brasil em Angola e Moçambique.

Brasília - A partir de julho, a Apex Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - vai instalar um Centro de Negócios em Luanda, capital de Angola. Além de Angola, a agência vai inaugurar mais dois outros centros no continente africano, um na África do Sul e outro em Moçambique...

A informação foi avançada ao África 21 Digital pelo coordenador de Mercados Regionais da agência, Gilberto Lima. África do Sul e Angola fazem parte de um rol de 23 países prioritários, nos quais a Apex Brasil vai "trabalhar mais arduamente", como define o coordenador. De acordo com ele, a unidade de Luanda terá as mesmas facilidades dos outros centros de negócios já existentes. Ou seja, será dotada de estrutura para promover a internacionalização das empresas brasileiras, auxiliando desde a prospecção de mercado, até a distribuição de produtos.

"Em consulta a mais de 60 setores produtivos apoiados pela Agência, obteve-se confirmação de que a necessidade de apoio das empresas concentra-se mais em inteligência comercial, ações de relacionamento, promoção de imagem, identificação de parcerias e outras mais afeitas à geração de negócios. Assim, reformulamos os CD que passaram a ser denominados Centros de Negócios (CN). Com os CN, a agência priorizou a abertura de escritórios onde mantém executivos dedicados à articulação comercial, inteligência competitiva, atração de investimentos e posicionamento de imagem nos países em que atuam", informou.

Gilberto Lima também informou que a Apex está reformulando sua estrutura em Varsóvia, que passará a funcionar no modelo de CN a partir de abril deste ano. "Os CN serão unidades da Apex-Brasil no exterior para promover a internacionalização das empresas brasileiras, auxiliando desde a prospecção de mercado até a distribuição de seus produtos. Em outros países como Portugal, a presença brasileira será diretamente representada pelos setores que tenham interesse em manter escritórios, show-room ou mesmo centros de distribuição e estes contarão com apoio financeiro extra da agência, por entendermos a importância histórica da relação bilateral".

Segundo Gilberto Lima, os CN acabaram de ser reformulados. "Não oferecemos apenas facilidades de distribuição e armazenamento de mercadorias. Com a reformulação, estamos mais ativos no apoio à entrada de produtos no mercado internacional. Além disso, os CN permitirão às empresas manter estoque de produtos, mostruário e escritório destinado a atividades comerciais e administrativas. A estrutura fornecerá ainda a promoção permanente dos produtos e serviços, proporcionando às micro, pequenas e médias empresas, uma participação orientada no mercado internacional. Com todos esses benefícios, devemos focar nossas ações nos centros", adiantou.

Dentro do objetivo principal da agência, desde sua criação, em 1998, a Apex-Brasil vem se empenhando para promover os produtos e serviços brasileiros no mercado internacional, além de estimular o investimento estrangeiro no país, afirma o coordenador, acrescentando: "Para isso, a instituição conta com a parceria de entidades privadas que, juntas, apóiam 4.700 empresas, em mais de 60 setores, engajadas em 761 iniciativas em mais de 60 países".

Rômulo Soares, presidente do Conselho das Câmaras Portuguesas no Brasil, salienta que ações como essas são muito importantes para o fortalecimento das relações de comércio entre os países de língua portuguesa. O grande sucesso desses negócios é o tema do V Encontro Empresarial de Negócios na Língua Portuguesa, que será realizado nos dias 28 e 29 de setembro, em Fortaleza, Ceará – Brasil.


0 comments:

Postar um comentário

Resultado da pesquisa