20 de mar. de 2009

Feira odontológica rende US$ 2,2 milhões para brasileiros

Dez empresas do setor fecharam negócios na Feira e Conferência Internacional de Odontologia, realizada em Dubai na semana passada. A perspectiva de vendas é para os próximos 12 meses.
Marina Sarruf marina.sarruf@anba.com.br
São Paulo – Em três dias dez empresas brasileiras, fabricantes de produtos e equipamentos odontológicos, alinhavaram US$ 2,2 milhões em exportações para os próximos 12 meses na Feira e Conferência Internacional de Odontologia (AEEDC), realizada na semana passada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O pavilhão do Brasil foi organizado pela Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
Meire Jorge/ABIMO Meire Jorge/ABIMO

Essa foi a terceira participação brasileira na feira, que ocorre uma vez por ano. De acordo com a gerente de marketing da Abimo, Meire Raquel Jorge, a edição da AEEDC deste ano ocorreu próxima da data da feira IDS, da Alemanha, que é uma das maiores do setor. “Nós nem íamos participar, mas achamos importante manter a presença brasileira”, afirmou Meire. “Por isso conseguimos levar apenas 10 empresas, contra 18 no ano passado, mas mesmo assim o resultado foi muito interessante”, acrescentou.

O pavilhão brasileiro recebeu 346 visitantes que, segundo a gerente, foram contatos de boa qualidade. As empresas apresentaram seus produtos para importadores de 37 nacionalidades, sendo 40% de países árabes como Kuwait, Catar, Omã e Emirados. A meta da ABIMO para o próximo ano é dobrar o número de expositores brasileiros na AEEDC e conseguir aumentar também a presença na Arab Health, feira do setor de equipamentos e produtos médico-hospitalares em Dubai, que a entidade já participa. “A gente já tem lista de espera de empresas que querem participar” afirmou Meire.

Segundo ela, o mercado árabe é tão importante para a Abimo que a entidade está estudando a possibilidade de participar de outras feiras do setor nos Emirados. Mesmo com a crise internacional, Meire acredita que há espaço para as empresas brasileiras ampliarem seus negócios no mercado árabe.

O vice-governante de Dubai e ministro das Finanças dos Emirados, Hamdam bin Rashid Al Maktoum, afirmou, na abertura da AEEDC, que o setor no país não vai ser afetado pela crise e garantiu que os projetos na área de saúde não serão reduzidos. No primeiro dia do evento, ele passou pelo pavilhão brasileiro e cumprimentou a organização.

A feira, que recebeu 20 mil visitantes de 113 países, gerou negócios da ordem de US$ 300 milhões. Participaram 700 expositores de 65 países. A próxima edição vai ser realizada de 09 a 11 de março de 2010.


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