21 de abr. de 2009

Senador Arthur Virgílio - RESUMO DA SEMANA DE 13 A 17 DE ABRIL DE 2009

Dia 13

MORTE DO PADRE DILSON, EM PARINTINS - Quando já estava hoje, em Manaus,
pronto para retornar a Brasília, Arthur Virgílio recebeu a notícia de que
acabara de falecer, em Parintins, o padre Dílson Pereira Brandão.
O senador adiou a volta e foi àquela cidade, para o velório. Encontrou o
Bispo Dom Giuliano chocado com a súbita perda de um dos seus mais eficientes
colaboradores e expressou a ele e ao prefeito Bi Garcia e, por intermédio
deste, a toda a população, seu sentimento de pesar e sua solidariedade
naquele momento de consternação...

BARREIRINHA: O DRAMA DAS ENCHENTES - Acompanhado do prefeito Bi Garcia, de
Parintins, Arthur Virgílio dirigiu-se até o município de Barreirinha, que
vive, mais uma vez, o drama das enchentes. Recebido pelo prefeito Mecias
Sateré, o senador ouviu relato dos estragos causados pelas águas e, em
seguida, percorreu os locais mais atingidos. Viu de perto o problema
enfrentado pelas populações desalojadas de suas casas.
Segundo o senador, o prefeito Mecias está procurando minorar o sofrimento de
mais de mil moradores. Prometeu-lhe levar ao ministro da Defesa, Nelson
Jobim, o relatório sobre as enchentes, para que Barreirinha seja incluído
entre os municípios abrangidos pelo decreto federal de declaração de
emergência.

Dia 14

SOLIDARIEDADE AO POVO DE MAUÉS - Arthur Virgílio enviou, hoje, mensagem de
pesar e solidariedade ao povo de Maués, devido à morte ao padre Dílson,
filho daquela cidade. "Padre diocesano do Estado do Amazonas, ele fora
ordenado, em 1975, pelo legendário Bispo Dom Arcângelo Cerqua", disse.
"Ao Prefeito Odivaldo Miguel de Oliveira Paiva, o estimado Belexo -
acrescentou - e, por seu intermédio, a todas as autoridades civis e
religiosas e a todo o povo de Maués, expresso meu sentimento de pesar.
Solidarizo-me com a tristeza que a cidade está sentindo pela perda desse
filho que, com seu trabalho religioso, soube honrar as melhores tradições de
Maués."
O senador relatou ter ido ao velório, em Parintins, e visto que o Bispo Dom
Giuliano estava muito chocado pela perda de um dos seus principais e mais
queridos auxiliares. "O padre Dílson - ressaltou - realizava importante
trabalho, principalmente nas Agrovilas do Caburi e do Mocambo."

Dia 15

VEREADORES: HORA IMPRÓPRIA - Não é este o momento para o Senado aprovar
aumento do número de vereadores no País. Foi a advertência hoje feita, em
plenário, por Arthur Virgílio. Disse estar falando em caráter pessoal, por
não haver unanimidade na bancada tucana, mas não podia deixar de assinalar
que não faria bem ao Senado votar agora essa proposta.
"Essa votação iria expor ainda mais a instituição - acrescentou - e ela tem
de ser protegida, inclusive pelas medidas que V.Exª começa a tomar.
(Dirigia-se ao presidente da Casa, José Sarney.) É preciso haver corte
expressivo na verba indenizatória - da qual, por sinal, abri mão -, na
quantidade de passagens, não se justificando que haja cota mensal, para
todos os senadores, também para o Rio de Janeiro. Por que não para o Rio
Grande do Sul?"
Para Arthur Virgílio, deveria ser cortada igualmente a cota de passagens
destinada às lideranças partidárias. "E eu sou líder!", frisou. Enfim, a seu
ver, são necessárias medidas austeras, "para mostrar que a Casa quer
reencontrar-se com a opinião pública".

UNIÃO DE ESFORÇOS DIANTE DAS ENCHENTES - Em discurso hoje pronunciado no
Senado, Arthur Virgílio propôs a urgente união de esforços da União, do
Estado e dos municípios do Amazonas, para enfrentar o problema das grandes
enchentes que se avizinham.
"Em Manaus - disse o senador - já se nota o transbordamento do Rio Negro. Em
junho, poderá ser atingida a marca de 29m68 e até superar a marca histórica
de junho de 1953, de 29m69, alcançando a zona urbana da cidade."
Barreirinha, segundo ele, é apenas amostra de cenário que, desde já, se
anuncia como catastrófico, a julgar por previsão do Serviço Geológico do
Brasil, órgão vinculado ao Ministério das Minas e Energia. "As águas dos
principais rios do Amazonas - disse - devem subir muito além da média
registrada na época de chuvas fortes. As enchentes poderão superar o recorde
da maior cheia na região nos últimos 106 anos."

MESTRINHO, "OPINIÃO SEMPRE VÁLIDA" - Ao requerer, hoje, a transcrição, nos
Anais do Senado, de recente entrevista concedida à imprensa, em Manaus, pelo
ex-governador e ex-senador Gilberto Mestrinho, Arthur Virgílio disse que,
embora ele declare não mais querer interferir na vida política do Estado,
"sua opinião é sempre válida".
"O que fala é, no mínimo - assinalou -, análise correta dos fatos políticos
amazonenses. Ele, hoje, reside no Rio, mas costuma ir com freqüência a
Manaus, onde é festejado por incalculável legião de admiradores. Mestrinho
jamais deixou de trabalhar pelo Amazonas. Ao tempo em que exerceu o mandato
de senador, foi figura sempre presente nas Comissões técnicas, com elogiável
trabalho de acompanhamento das proposições."
"O que lhe dá autoridade para opinar sobre fatos do Amazonas - acrescentou -
são seus requisitos pessoais, demonstrados ao longo de sua vida pública:
lucidez e espírito público."
O senador qualificou a entrevista de "deliciosa, excelente, extremamente
inteligente, bem-humorada, corajosa e também cáustica". "Ele diz, por
exemplo, que eu só sei falar sobre política e que quando me encontra e não
quer falar de política desvia o caminho, senão não escapa."
Arthur Virgílio observou que, na entrevista, o e ex-governador e ex-senador
manifestou opinião sobre a ponte que o governo do Estado decidiu fazer no
rio Negro, ligando Manaus a Iranduba, a um custo de R$ 550 milhões. Para
ele, bastariam três ou quatro balsas novas e um porto decente. O restante do
dinheiro, segundo sua expressão, "daria para fazer o diabo nesses
municípios".

Dia 16

COMISSÃO EXTERNA DO SENADO PARA ENCHENTES - A criação de Comissão Externa
Temporária do Senado, para avaliar o problema das enchentes na região Norte,
particularmente no Estado do Amazonas, foi hoje requerida por Arthur
Virgílio.
Constituída de sete senadores, a Comissão deve avaliar, in loco, a situação
das famílias atingidas, suas necessidades e providências que podem ser
tomadas. "As fortes chuvas que atingiram os municípios da Região Norte do
Brasil, nos últimos dias - disse o senador - causaram graves danos àquela
população, obrigando os moradores a abandonar as residências."
"No Amazonas - ressaltou - são mais de 50 mil pessoas, entre desabrigados e
desalojados. No Pará, esse número já ultrapassa 15 mil, enquanto no Acre já
são mais de 700 famílias, o que evidencia a gravidade do problema."

LEVADA A JOBIM PREOCUPAÇÃO COM ENCHENTES - Em cumprimento a promessa que
fizera ao prefeito de Barreirinha, Arthur Virgílio expôs ao ministro da
Defesa, Nelson Jobim, a situação de calamidade vivida pela população daquela
cidade devido às enchentes.
O senador pediu a atenção do ministro, inclusive perante outras áreas do
governo federal, não somente para o caso de Barreirinha como também para
outros municípios que já estão sofrendo ou sob ameaça de uma das maiores
enchentes em dezenas de anos na região Amazônica.
O senador disse ao ministro que as previsões meteorológicas são nesse
sentido, havendo, portanto, ameaça de tragédia muito grande, até porque as
prefeituras, com receitas em queda, estão com dificuldade para socorrer as
populações. "O ministro ficou muito preocupado e disse que tomará as
providências ao seu alcance", declarou Arthur Virgílio.

DEFESA DE REPÓRTER-FOTOGRÁFICO - Arthur Virgílio registrou, hoje à tarde, no
Senado, reclamação pelo fato de um repórter-fotográficoo do jornal O Estado
de S.Paulo ter sido impedido, por seguranças da Casa, de fotografar o
ex-diretor-geral Agaciel Maia.
Ele pediu ao senador Mão Santa, que presidia a sessão, levar o caso à Mesa
do Senado, pois acredita que deve ter havido equívoco da parte de quem deu a
ordem. Disse que o ex-diretor-geral perdeu o cargo, mas é funcionário do
Senado e está livre para circular por onde quiser. Por sua vez, o fotógrafo,
credenciado na Casa, pode tirar fotos de quem quiser. "Qualquer fotógrafo
pode tirar fotos de Ronaldo Fenômeno, de mim, de qualquer um de nós",
assinalou.

Dia 17

COMANDO MILITAR: ELOGIOS E VOTOS DE ÊXITO - A recente mudança no Comando
Militar da Amazônia foi registrada, no Senado, por Arthur Virgílio. Disse
ele que o gen. Augusto Heleno, que passou o cargo ao gen. Luiz Carlos
Mattos, permaneceu longo tempo na região e "deixou exemplo de dedicação,
trabalho e dignidade".
O senador acrescentou ter recebido com satisfação sua declaração de que "as
coisas não vão mudar muito no CMA" e que ele e o gen. Mattos trabalharam
juntos desde os tempos da Academia Militar. "O gen. Heleno - assinalou -
sempre se pautou pela objetividade e firmeza de posições. Ao sair, deu
entrevista à imprensa notando, entre outras coisas, estar sucateada a
estrutura do Exército na Amazônia. O que é uma pena! Não obstante, a
Amazônia continua sendo prioridade especial para o Exército Brasileiro."
"Assim também pensa o Ministro da Defesa, Nelson Jobim", disse,
acrescentando que, ao dar posse ao general Mattos, o ministro informou que o
orçamento do Exército, este ano, na Amazônia, é de R$ 40 milhões. Parte
dessa verba deverá ser usada para a implantação de 28 pelotões na área
amazônica de fronteiras.

FILME PIONEIRO NO AMAZONAS - O Estado do Amazonas vai ter seu primeiro filme
do gênero road movie, como aquele famoso Easy Rider (sem destino) do cinema
norte-americano. Foi o que Arthur Virgílio anunciou, no Senado, dizendo
sentir-se orgulhoso com a iniciativa e esperar que o filme, do cineasta
Sérgio Andrade, obtenha o êxito merecido, até pelo pioneirismo.
Já em realização, o filme será um curta-metragem denominado Um Rio Entre Nós
e gira em torno de viagem entre Manaus e Manacapuru. E Deve estrear no
próximo Amazonas Film Festival. Os atores principais são Shirley Leão e
Felipe Talhari. Ela interpreta o que chama de "caboquinha" amazonense, jovem
que se enamora de um universitário de classe média alta.

ESTATUTO DA SEGURANÇA PRIVADA - Arthur Virgílio declarou-se, no Senado,
pronto para ouvir os representantes do setor sobre a possível aprovação de
um Estatuto para a atividade de segurança privada, considerado importante
complemento à própria segurança pública, em especial como suporte ao
exercício das atividades empresariais.
A proposta, em tramitação no Senado, consiste em reunir, consolidar e
atualizar as normas já existentes, segundo o senador. É, a seu ver, assunto
que, por sua importância, merece a atenção das duas Casas do Congresso.
As atividades de segurança privada, de vigilância e de transporte de valores
existem, no País, desde o final dos anos 60 e início da década de 70, tendo
sido sistematizadas há pouco mais de duas décadas.
O senador aproveitou para homenagear a expressiva delegação que representou
seu Estado na recente cerimônia de posse do empresário Jefferson Simões na
presidência da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de
Valores, a Fenavist.


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