Faturamento totalizou US$ 13,1 milhões, com queda de 7,66%
O volume de calçados exportados pelo Ceará no primeiro bimestre de 2009 foi de 13,1 milhões de pares, uma redução de 21,91% na comparação com o mesmo período do ano passado. O faturamento também caiu 7,66%, totalizando US$ 13,1 milhões. Apesar da queda, o Ceará ainda é líder em volume de calçados exportados. O Rio Grande do Sul encabeça o nível de faturamento com US$ 160,7 milhões.
Nacionalmente, os calçadistas comercializaram US$ 280,1 milhões, uma queda de 24%. A quantidade de pares embarcados decresceu 26%, ficando em 28,8 milhões de pares contra os 39 milhões exportados de janeiro a fevereiro de 2008. Os dados foram divulgados ontem pela Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados).
Além do Ceará, Rio Grande do Sul e São Paulo também apresentaram queda. A maior retração foi do estado sulista (-39,36%), que embarcou 7,7 milhões de pares no primeiro bimestre deste ano. O faturamento foi de US$ 160,7 milhões, valor 29,55% menor que em 2008. Nos meses de janeiro e fevereiro do ano passado, o total arrecadado chegou a US$ 228,1 milhões. O estado foi responsável por 57,37% do total faturado pelo Brasil.
São Paulo, por sua vez, exportou 1,2 milhões de pares, 38,97% a menos comparativamente ao primeiro bimestre do ano passado, obtendo divisas de US$ 19,4 milhões, volume 40,36% inferior.
A pesquisa revelou ainda que o preço médio do calçado foi o único item que apresentou desempenho positivo, fechando com 2,8% de aumento. O par do calçado brasileiro foi vendido a US$ 9,71. Outro dado preocupante é que a perda de empregos no setor foi de 42 mil postos de trabalho somente no último trimestre de 2008.
As importações, por outro lado, mantiveram uma trajetória de crescimento. A entrada de calçados do exterior, em especial oriundos da Ásia, aumentou 49%. O montante das importações no bimestre somou US$ 40,8 milhões, o dobro em relação a janeiro e fevereiro de 2008, quando o pagamento havia sido de US$ 27,4 milhões. “Estamos muito preocupados com esta situação. O Brasil, além de perder mercado internacional, está sendo continuamente invadido pelos estoques excedentes dos chineses”, avalia o presidente da Abicalçados, Milton Cardoso.
» Destinos. Os Estados Unidos mantêm a liderança como país-destino dos produtos brasileiros, apesar de importarem 32,8% menos no volume, com um total de 8,6 milhões de pares e pagarem US$ 72,2 milhões. O preço médio ficou em US$8,38 e o faturamento foi reduzido em 29,3%. A Itália agora está na segunda posição do ranking, com um recuo de 1,4% no volume e fechou o período com 1,9 milhões de pares pelos quais pagou US$ 32 milhões.
» Análise no Ceará. “Todas as exportações do Ceará, com exceção de frutas, caíram. Isso significa que a crise chegou ao estado do Ceará”, lamentou o superintendente do CIN (Centro Internacional de Negócios) da FIEC (Federação das Indústrias do Estado do Ceará), Eduardo Bezerra. Ele explicou que, apesar de a retração nas vendas e no faturamento ser preocupante, o Brasil tem condições de absorver parte dos calçados que não foram exportados. Bezerra acrescentou que não há dados que indiquem precisamente quanto desse volume foi vendido no mercado interno.
O volume de calçados exportados pelo Ceará no primeiro bimestre de 2009 foi de 13,1 milhões de pares, uma redução de 21,91% na comparação com o mesmo período do ano passado. O faturamento também caiu 7,66%, totalizando US$ 13,1 milhões. Apesar da queda, o Ceará ainda é líder em volume de calçados exportados. O Rio Grande do Sul encabeça o nível de faturamento com US$ 160,7 milhões.
Nacionalmente, os calçadistas comercializaram US$ 280,1 milhões, uma queda de 24%. A quantidade de pares embarcados decresceu 26%, ficando em 28,8 milhões de pares contra os 39 milhões exportados de janeiro a fevereiro de 2008. Os dados foram divulgados ontem pela Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados).
Além do Ceará, Rio Grande do Sul e São Paulo também apresentaram queda. A maior retração foi do estado sulista (-39,36%), que embarcou 7,7 milhões de pares no primeiro bimestre deste ano. O faturamento foi de US$ 160,7 milhões, valor 29,55% menor que em 2008. Nos meses de janeiro e fevereiro do ano passado, o total arrecadado chegou a US$ 228,1 milhões. O estado foi responsável por 57,37% do total faturado pelo Brasil.
São Paulo, por sua vez, exportou 1,2 milhões de pares, 38,97% a menos comparativamente ao primeiro bimestre do ano passado, obtendo divisas de US$ 19,4 milhões, volume 40,36% inferior.
A pesquisa revelou ainda que o preço médio do calçado foi o único item que apresentou desempenho positivo, fechando com 2,8% de aumento. O par do calçado brasileiro foi vendido a US$ 9,71. Outro dado preocupante é que a perda de empregos no setor foi de 42 mil postos de trabalho somente no último trimestre de 2008.
As importações, por outro lado, mantiveram uma trajetória de crescimento. A entrada de calçados do exterior, em especial oriundos da Ásia, aumentou 49%. O montante das importações no bimestre somou US$ 40,8 milhões, o dobro em relação a janeiro e fevereiro de 2008, quando o pagamento havia sido de US$ 27,4 milhões. “Estamos muito preocupados com esta situação. O Brasil, além de perder mercado internacional, está sendo continuamente invadido pelos estoques excedentes dos chineses”, avalia o presidente da Abicalçados, Milton Cardoso.
» Destinos. Os Estados Unidos mantêm a liderança como país-destino dos produtos brasileiros, apesar de importarem 32,8% menos no volume, com um total de 8,6 milhões de pares e pagarem US$ 72,2 milhões. O preço médio ficou em US$8,38 e o faturamento foi reduzido em 29,3%. A Itália agora está na segunda posição do ranking, com um recuo de 1,4% no volume e fechou o período com 1,9 milhões de pares pelos quais pagou US$ 32 milhões.
» Análise no Ceará. “Todas as exportações do Ceará, com exceção de frutas, caíram. Isso significa que a crise chegou ao estado do Ceará”, lamentou o superintendente do CIN (Centro Internacional de Negócios) da FIEC (Federação das Indústrias do Estado do Ceará), Eduardo Bezerra. Ele explicou que, apesar de a retração nas vendas e no faturamento ser preocupante, o Brasil tem condições de absorver parte dos calçados que não foram exportados. Bezerra acrescentou que não há dados que indiquem precisamente quanto desse volume foi vendido no mercado interno.
Read more!