O Brasil e outros países que fazem parte do G-20 ergueram novas barreiras comerciais nas últimas semanas, apesar dos compromissos que os líderes das principais potências econômicas do mundo assumiram contra o protecionismo na última reunião do grupo, no início do mês.
Levantamento divulgado ontem pelo presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, sugere que nove integrantes do grupo violaram o compromisso com um total de 23 medidas anunciadas depois da reunião. Quatro países teriam eliminado barreiras criadas anteriormente.
A maioria das medidas apontadas por Zoellick são tarifas adotadas contra países acusados de praticar dumping ao exportar seus produtos por preços muito inferiores aos praticados no mercado.
O Brasil impôs tarifas antidumping quatro vezes em abril, contra produtos da China, da Rússia, além de outros países asiáticos.
Estados Unidos, União Européia, Japão, Índia e Argentina também criaram restrições semelhantes às importações nas últimas semanas, segundo o Banco Mundial. Alguns países removeram restrições com uma mão e impuseram novas com a outra, disse Zoellick.
A aplicação de tarifas antidumping é perfeitamente legal, um instrumento previsto pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) para coibir práticas comerciais desleais.
Mas seu uso frequente pode obstruir os fluxos de comércio e por isso tem sido visto com preocupação.
Projeções divulgadas nesta semana pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) sugerem que o comércio mundial sofrerá uma contração de 11% neste ano e ficará praticamente estagnado no próximo, com crescimento de apenas 0,6%. Na avaliação do Fundo, a retração do comércio ameaça prolongar a recessão que a economia mundial atravessa.
Zoellick disse temer que a imposição de novas barreiras comerciais contribua para agravar a crise e atrasar a recuperação da economia. Você com certeza quer fazer tudo que puder para evitar choques negativos, afirmou.
Levantamento divulgado ontem pelo presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, sugere que nove integrantes do grupo violaram o compromisso com um total de 23 medidas anunciadas depois da reunião. Quatro países teriam eliminado barreiras criadas anteriormente.
A maioria das medidas apontadas por Zoellick são tarifas adotadas contra países acusados de praticar dumping ao exportar seus produtos por preços muito inferiores aos praticados no mercado.
O Brasil impôs tarifas antidumping quatro vezes em abril, contra produtos da China, da Rússia, além de outros países asiáticos.
Estados Unidos, União Européia, Japão, Índia e Argentina também criaram restrições semelhantes às importações nas últimas semanas, segundo o Banco Mundial. Alguns países removeram restrições com uma mão e impuseram novas com a outra, disse Zoellick.
A aplicação de tarifas antidumping é perfeitamente legal, um instrumento previsto pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) para coibir práticas comerciais desleais.
Mas seu uso frequente pode obstruir os fluxos de comércio e por isso tem sido visto com preocupação.
Projeções divulgadas nesta semana pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) sugerem que o comércio mundial sofrerá uma contração de 11% neste ano e ficará praticamente estagnado no próximo, com crescimento de apenas 0,6%. Na avaliação do Fundo, a retração do comércio ameaça prolongar a recessão que a economia mundial atravessa.
Zoellick disse temer que a imposição de novas barreiras comerciais contribua para agravar a crise e atrasar a recuperação da economia. Você com certeza quer fazer tudo que puder para evitar choques negativos, afirmou.
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