27 de abr. de 2009

Vinhos do Brasil estreiam com o pé-direito na Fimma 2009

Reunidas pela primeira vez pelo Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) em um estande coletivo na 9ª Fimma Brasil (Feira Internacional de Máquinas, Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira), dez vinícolas brasileiras comercializaram R$ 9,84 mil em vinhos, espumantes e suco de uva. “As empresas comemoraram o resultado, sobretudo porque foi a primeira experiência na feira moveleira, que teve cinco dias de duração”, afirma o gerente de Marketing do Ibravin, Diego Bertolini. Segundo ele, a ideia é repetir a iniciativa na próxima edição do evento, inclusive com a participação de mais vinícolas e com um espaço maior do que os 40 metros quadrados deste ano.

As vinícolas participantes do estande Vinhos do Brasil na Fimma 2009 foram as seguintes: Angheben, Aurora, Cooperativa Garibadi, Casa Valduga, Casa Venturini, Don Laurindo, Dal Pizzol, Lidio Carraro, Peculiare e Villa Francioni. A participação destas vinícolas na feira foi feita em parceria com a loja virtual Vinho&Vinho.com.

A feira de móveis, que acontece sempre nos anos pares, nos pavilhões de exposição da Fundação Parque de Eventos, em Bento Gonçalves, recebeu 36.080 visitantes de 41 países, movimentando negócios no valor de US$ 280 milhões.
Fonte: Oreste de Andrade Jr.
2. Vinícolas brasileiras encaminham vendas de US$ 730 mil em feiras na Alemanha e no Canadá












Grupo do WFB na Prowein 2009




As 12 vinícolas brasileiras integrantes do Projeto Setorial Wines From Brazil (WFB) que participaram da ProWein, na Alemanha, e do Sial Montreal, no Canadá, realizaram 540 contatos com distribuidores do mundo todo, prospectando negócios no valor de US$ 730 mil para os próximos 12 meses. Além das exportações futuras encaminhadas, foram fechados negócios no valor de US$ 300 mil na feira realizada em Düsseldorf, no início do mês. Esta foi a 5ª participação consecutiva do WFB na ProWein na Alemanha, o maior mercado importador de vinhos do mundo e o 4º país em consumo da bebida. A feira, que realizou a sua 16ª edição, é considerada a maior feira do mundo dedicada ao vinho.

Ainda no começo de abril, oito vinícolas brasileiras foram a Holanda – o 4º principal destino de vinhos e espumantes brasileiros e o 3º para as vinícolas exportadoras pertencentes ao WFB. Em Haia, foi realizada uma degustação de vinhos e espumantes na residência do embaixador brasileiro nos Países Baixos, José Artur Denot Medeiros. Segundo a gerente de Promoção Comercial do WFB, Andreia Gentilini Milan, dos 76 convidados, 52 (68,4%) estiveram presentes. Foram 15 jornalistas, 7 fornecedores de alimentos e bebidas, 41 importadores e distribuidores e outras 13 pessoas, entre fotógrafos e funcionários da embaixada.

Valor agregado – Andreia destaca que a participação em feiras e eventos internacionais tem tido resultado prático no crescimento das exportações brasileiras de vinhos e espumantes. A prova está justamente na ampliação do mercado na Alemanha e Holanda. “Temos crescido bastante nestes países com a presença em feiras e realização de ações de promoção”, comenta. A consequência é que as empresas do WFB estão conseguindo exportar com um valor agregado de duas a três vezes maior se comparado a média do Brasil.

Na Alemanha, o preço por litro médio de exportação do Brasil é de US$ 1,66, já das vinícolas que integram o WFB, o valor média alcança US$ 4,53. Nos Países Baixos, a média brasileira fica em US$ 2,30 e do WFB chega a US$ 3,63. No Canadá, a média do Brasil é de US$ 3,84 o litro, ante U$ 7,74 o litro das vinícolas do WFB. “Daí a importância de estar presente no mercado, ter ações de promoção contínuas, trabalhar próximo ao importador para conseguir desenvolver um trabalho consistente e que consiga agregar mais valor”, ressalta Andreia.



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