27 de abr. de 2009

Missões à Arábia Saudita, Turquia e China

O Senhor Presidente da República viajará à Arábia Saudita, China e Turquia, entre os dias 16 e 22 de maio próximo. Na oportunidade, Sua Excelência se fará acompanhar de delegação empresarial a cada um dos referidos países.

Eventos empresariais serão organizados nos seguintes locais:
- Riade, 16 de maio (multissetorial: presença do Senhor Presidente da República);
- Shenzhen, 14 e 15 de maio (setores: bens de capital e agronegócios);
- Xangai, 18 de maio (setores: turismo, financeiro e infraestrutura);
- Pequim, 19 de maio (multissetorial: presença do Senhor Presidente da República);
- Istambul, 21 de maio (multissetorial: presença do Senhor Presidente da República).

Os empresários interessados em integrar a comitiva empresarial poderão selecionar uma ou mais cidades nas quais queiram participar dos eventos.

As inscrições poderão ser feitas neste site. A escolha dos países e cidades dar-se-á no formulário eletrônico exibido após a inserção do CNPJ da empresa.
Missão Empresarial Brasil-Arábia Saudita...

De acordo com a estratégia de promoção comercial junto a mercados não tradicionais, o Itamaraty está organizando Missão Empresarial Brasileira à Arábia Saudita, a realizar-se nos dias 16 e 17 de maio, no âmbito da visita oficial do Sr.Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Em Riade, os empresários terão a oportunidade de participar de seminário sobre investimentos e comércio bilateral - que contará com a presença de autoridades governamentais e representantes dos setores empresariais locais - seguidos de encontros de negócios.

A Arábia Saudita é a maior economia da região do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), apresentando, em 2008, Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de US$ 468 bilhões. O país é o maior produtor e exportador mundial de petróleo, sendo detentor de um quarto das reservas mundiais de petróleo bruto atualmente conhecidas.

Mercado de 24,9 milhões de habitantes, com renda "per capita" de US$ 23,680, o país apresentou, no último qüinqüênio de 2004-2008, significativo crescimento populacional, da ordem de 10%, o que resulta em uma maior demanda por bens e serviços , e crescimento do PIB nos anos de 2007 e 2008 da ordem de, respectivamente, 3,4% e 4,2%.

Ao longo dos últimos vinte e cinco anos, o rápido processo de crescimento tem coincidido com a consolidação da Arábia Saudita como um mercado importante para os principais países exportadores do mundo. O país adota o livre comércio, e não existem, em princípio, controles, restrições quantitativas ou barreiras não-tarifárias ao intercâmbio externo, com exceção de alguns poucos produtos proibidos, tais como bebidas alcoólicas e carne de porco. A Arábia Saudita tem implementado, nos últimos anos, um vigoroso programa de investimentos em infra-estrutura (portos, aeroportos, estradas, energia) que tem gerado oportunidades de negócios nessa área, incluindo importações de máquinas, equipamentos e materiais de construção.

A corrente de comércio bilateral entre Brasil e Arábia Saudita totalizou US$ 5,4 bilhões em 2008. O resultado representou um crescimento de 71,8% em relação ao ano anterior. As exportações brasileiras no período, somaram US$ 2,56 bilhões, crescimento de 73,4%. As importações somaram US$ 2,91 bilhões, crescimento de 70,4%. Os valores exportados e importados no comércio com a Arábia Saudita corresponderam a 1,3% e 1,68% dos totais brasileiros, respectivamente.

Em 2008, os principais produtos exportados pelo Brasil para a Arábia Saudita foram: a) carne de frango, correspondendo a 20,6% do total; b) minério de ferro (19,7%); c) açúcar (6,8%); d) aviões (6,7%). Os principais produtos importados pelo Brasil da Arábia Saudita foram: a) óleo bruto de petróleo (86,3%); b) enxofre a granel (4,4%); c) propano liquefeito (3,1%); d) querosene de aviação (2,6%).

Segundo estudos realizados pelo Itamaraty, foram considerados como promissores para as exportações do Brasil para aquele país os setores de carne bovina e frango, alimentos processados, açúcar, minérios, máquinas e equipamentos, automotivo, aeronáutico, equipamentos de transporte e auto-peças, têxteis e confecções, perfumaria e cosméticos, equipamentos médico-hospitalares, construção civil e infra-estrutura, entre outros.

Após a inscrição na missão empresarial, serão disponibilizadas aos participantes outras informações pertinentes, tais como sugestões de vôos, procedimento para obtenção de vistos, reservas de hotéis, etc.
Missão Empresarial Brasil-China

A Ásia configura umas das prioridades da política externa brasileira, sendo a única região do mundo para a qual as exportações seguem tendência de crescimento – 20,88 % de janeiro a março de 2009. Para a China, nosso principal parceiro comercial no continente e um dos três maiores parceiros comerciais do Brasil, houve ampliação das vendas brasileiras em 62,66% nos três primeiros meses de 2009, ao passo que as importações retrocederam em 12,8%.

O Senhor Presidente da República deverá visitar a China entre os dias 18 e 20 de maio próximo. Na ocasião, Sua Excelência se fará acompanhar de missão empresarial. Como marco do quinto aniversário da primeira viagem de Sua Excelência à RPC, o segmento empresarial da visita será precedido de análise das relações econômico-comerciais bilaterais à luz dos avanços logrados e eventuais entraves ao comércio e investimentos entre os dois países. O exercício tem por objetivo transmitir, ao lado chinês, a disposição brasileira de buscar uma agenda positiva com a China, traduzida, concretamente por um comércio bilateral dinâmico e equilibrado, quantitativa e qualitativamente.

A missão empresarial deverá ser composta, prioritariamente, por representantes dos setores de turismo, autopeças, infraestrutura e energia, tecnologia da informação, tecnologia ambiental, além de máquinas e equipamentos, agronegócio, financeiro e serviços.

Nesses termos, o Departamento de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, em parceria com a APEX, o BNDES, a CNI, o MAPA, o MDIC e o Conselho Empresarial Brasil-China, organizará missões setoriais a Shenzhen (máquinas e equipamentos, tecnologia da informação e ambiental, autopeças e agronegócio), nos dias 14 e 15, a Xangai (financeiro e turismo), no dia 18, e seminário de encerramento em Pequim (infraestrutura, energia, portos e investimentos), no dia 19, que deverá contar com a presença do Senhor Presidente da República.
Missão Empresarial Brasil-Turquia

Dando sequência às visitas à Arábia Saudita e à China, o Senhor Presidente da República deverá visitar a Turquia nos dias 21 e 22 de maio próximo. No dia 21, Sua Excelência visitará Istambul, onde participará de evento empresarial organizado pelo Itamaraty.

Os empresários deverão participar de seminário sobre comércio e investimentos bilaterais. O evento contará com a presença de autoridades governamentais e representantes do setor empresarial da Turquia e será seguido de encontros de negócios.

País geograficamente estratégico, localizado na confluência entre a Europa e a Ásia, a Turquia possui PIB superior a US$ 800 bilhões e sua renda per capita ultrapassou, em 2008, a casa dos US$ 10.000. Além de ser membro da OTAN, o país é membro-associado da União Européia e, desde 2005, mantém tratativas com vistas à associação plena ao Bloco. A Turquia possui, ainda, forte participação no setor turístico, tendo recebido 23 milhões de visitantes em 2007, ficando entre os 8 principais destinos mundiais.

Décimo sexto maior PIB do mundo, a Turquia possui grandes vantagens para tornar-se um dos principais parceiros comerciais do Brasil, inclusive como pólo de irradiação e penetração para os mercados da Ásia Central, do Cáucaso, do Oriente Médio e principalmente para a União Européia.

Em 2008, a Turquia importou US$ 204 bilhões de todo o mundo, dos quais apenas 0,4% provenientes do Brasil, indicando enorme margem para a ampliação das exportações brasileiras para esse mercado.

O comércio Brasil-Turquia apresentou crescimento vertiginoso desde 2001. Em 2008, as exportações brasileiras para o país atingiram a cifra recorde de US$ 816 milhões. As importações brasileiras provenientes da Turquia também registraram sua maior cifra em 2008 (US$ 337 milhões), resultando em superávit de US$ 478 milhões a favor do Brasil e em corrente de comércio bilateral de US$ 1,1 bilhão.

Levantamentos preliminares de inteligência comercial apontam os setores de infraestrutura, alimentos, petroquímica, energia, mineração, autopeças, automotivo, siderurgia e papel e celulose como sendo os mais promissores.



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