27 de abr. de 2009

Biquínis brasileiros tipo exportação

A pequena fabricante de biquínis Chocollate Brazil já exporta para o Havaí e está negociando com importadores da Europa e Jamaica. Conquistar mercados como Dubai também está nos planos da marca.

São Paulo – A Chocollate Brazil, com sede em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, tem apenas um ano de existência é já começou o processo de internacionalização da sua marca. No mês de março embarcou a primeira remessa para o Havaí e segue negociando com importadores da Alemanha, Inglaterra, Espanha e Jamaica.
Os biquínis da Chocollate Brazil já fazem sucesso no Brasil e no exterior
“As negociações com a Jamaica já estão bem adiantadas e devem ser concluídas nos próximos dias. Com os países da Europa, em função da crise, talvez leve um pouco mais de tempo”, afirma Gérson Salvi Cunha, um dos proprietários da Chocollate Brazil.

A abertura de novos mercados como Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, também está nos planos da marca. “Dubai é nosso sonho de consumo, pelo poder aquisitivo local e destino turístico cada vez mais procurado. Temos muito interesse no emirado, mas ainda não tivemos a oportunidade de contatar nenhum importador ou lojista local”, afirma Cunha.

A Chocollate Brasil já nasceu com um pé no mercado externo. A proposta da marca é atingir um público que busca a elegância e a discrição de modelos maiores, sem deixar de lado a beleza e o colorido dos biquínis brasileiros. “São exatamente os modelos preferidos pelas estrangeiras. Por isso não precisamos fazer nenhuma adaptação na modelagem para exportar”, destaca.

A idéia de criar uma marca de biquínis que tivesse como característica trabalhar com modelos maiores surgiu da experiência profissional da outra sócia da Chocollate Brazil. “A Daniela era dona de uma loja e ouvia muitas reclamações das clientes que só encontravam biquínis para mulheres com corpo de modelo. Foi aí que ela percebeu a oportunidade de trabalhar com um produto que atendesse aquelas mulheres”, explica.

Planejamento

Antes de constituir a empresa, em abril de 2008, os dois jovens proprietários da Chocollate Brazil – Gérson, com 24 anos, e Daniela, com 25 - fizeram pesquisas de mercado e elaboraram um planejamento de oito meses para o empreendimento.

No caso da Chocollate Brazil, a confecção própria da empresa conseguiu, no tempo recorde de uma semana, produzir duas mil peças para abastecer a loja da marca em Atlântida Sul, praia do litoral norte do Rio Grande do Sul, após a confecção terceirizada que produzia os conjuntos não ter conseguido suprir o número de pedidos. De imediato, a empresa foi obrigada a investir em máquinas e mão-de-obra especializada para repor a produção.

“Antes de investirmos em uma confecção própria, tínhamos uma empresa terceirizada que produzia os biquínis para a nossa loja no litoral. Como o número de pedidos aumentou e não podíamos parar a produção, montamos uma estrutura própria, compramos máquinas e contratamos costureiras. Nos meses de novembro, dezembro e janeiro trabalhamos muito e obtivemos um excelente faturamento com as vendas”, afirma Cunha.

A empresa tem procurado também acessar novos mercados, como forma de ampliar seu público-alvo. A essa nova frente, somam-se as já existentes nas cidades de Porto Alegre e Atlântida, no Rio Grande do Sul; Florianópolis, Garopaba e Balneário Camboriú, em Santa Catarina; Rio de Janeiro; e em Fortaleza, no Ceará.

A pequena fabricante, que produziu cerca de 4 mil biquínis de abril de 2008 a março de 2009, emprega cinco pessoas. Agora a equipe de criação está trabalhando nos preparativos para o lançamento da coleção 2010, previsto para o final deste mês. “Agora ainda estamos na fase de modelagem e escolha dos tecidos. Até julho ou agosto estaremos com o catálogo da nossa nova coleção pronto para iniciarmos as vendas”, diz o empresário.

Contato

E-mail: chocollate@chocollate.com.br
Site: www.chocollate.com.br
Telefone: +55 (11) 3019-9094




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Importadores árabes estarão na Apas

A próxima feira de supermercados do Brasil, que vai ocorrer em maio, terá expositores e importadores árabes. A participação é organizada pela Câmara Árabe e a Apex, que terão estandes na mostra.

São Paulo – A próxima feira de supermercados do Brasil, a Apas 2009, que ocorre entre os dias 18 e 21 de maio em São Paulo, terá a presença de expositores e importadores do mundo árabe. A Câmara de Comércio Árabe Brasileira terá um estande na mostra, no qual estarão empresas de países árabes. No local também haverá rodadas de negócios com importadores da região. As empresas brasileiras interessadas podem se inscrever no Departamento de Marketing da entidade (veja contatos abaixo).

As rodadas de negócios fazem parte do projeto Sabores do Brasil, levado adiante pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em parceria com a Câmara Árabe. O projeto tem por objetivo promover os alimentos brasileiros no exterior e já teve uma primeira etapa neste ano em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Haverá na mostra um estande da Apex voltado para o projeto. O local vai simular um ponto-de-venda, com gôndolas para exposição de alimentos fabricados no Brasil.

Jeanny Hartley, responsável pela Apas Internacional, área de expositores internacionais criada para esta edição da feira, afirma que há um potencial considerável a ser explorado no mercado árabe de alimentação pelas empresas brasileiras. "Considerando a relevância da colônia árabe no Brasil e o surpreendente desenvolvimento de alguns países árabes", afirma Hartley. De acordo com ela, é uma "grande satisfação" para a organização da mostra ter a participação da Câmara Árabe na Apas.

De acordo com informações do Departamento de Marketing da Câmara Árabe, devem participar da Apas de 10 a 14 empresários árabes, entre expositores e importadores. A maior parte é do ramo supermercadista. Deverão participar das rodadas de negócios empresas brasileiras que integraram o projeto Sabores no Brasil nos Emirados, mas novas companhias também podem ser inscrever para apresentar seus produtos. “O objetivo é dar continuidade ao relacionamento entre as empresas brasileiras e os compradores árabes”, diz o gestor do projeto Sabores do Brasil da Apex, Vinícius Estrela.

No estande que simulará ponto-de-venda, porém, estarão apenas produtos de empresas brasileiras integrantes do projeto. O projeto Sabores do Brasil foi realizado em Dubai um pouco antes da Gulfood, feira do setor alimentício que ocorreu em fevereiro no emirado. Na ocasião, em um hotel da cidade, foi montado um local simulando um ponto-de-venda com alimentos brasileiros, houve jantar com degustação de produtos, rodadas de negócios entre árabes e fornecedores de alimentos do Brasil, entre outras ações.

O evento em Dubai foi a primeira ação do projeto, mas a Apex também o realizará em outros países, segundo Estrela. Para o Sabores do Brasil, as empresas brasileiras foram selecionadas pela Apex com a validação de associações e entidades setoriais. Entre os critérios da seleção esteve o fato da empresa ser exportadora e ter posicionamento de marca, ou seja, vender com a sua marca. “O objetivo é posicionar as marcas brasileiras em mercados estratégicos, com produtos de qualidade e diversidade”, afirma Estrela.

Na feira

Na Apas, o local onde vai ficar o estande Sabores do Brasil, assim como o estande da Câmara Árabe, é a área internacional. No espaço haverá expositores da América Latina, Europa, além do Oriente Médio, segundo Jeanny. A Câmara Árabe também terá, no estande, exposição de vídeos e catálogos sobre os serviços que oferece e fornecerá informações a respeito das possibilidades de negócios entre árabes e brasileiros. O estande da entidade na Apas terá 55 metros quadrados.

A feira terá 400 expositores de produtos, equipamentos e serviços para supermercados. A expectativa dos organizadores é que a feira movimente R$ 4 bilhões em negócios e receba 70 mil visitantes. Na mostra vai ocorrer um congresso com discussões a respeito do setor sob o tema “Pessoas para pessoas – Novas competências para servir o consumidor”. Haverá mais de 70 palestras com especialistas, pesquisadores e executivos de grandes empresas do ramo. A organizadora da Apas é a Associação Paulista de Supermercados.

Serviço

Apas 2009
Data: 18 a 21 de maio, das 14 horas às 22 horas
Local: Expo Center Norte, rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme, São Paulo
Informações: www.portalapas.org.br

Sabores do Brasil
Para rodadas de negócios com os árabes
Inscrições: www.ccab.org.br/sistema
Informações: Departamento de Marketing da Câmara Árabe, pelo telefone (+55 11) 3147- 4072 ou 3147-4092
email: marketing@ccab.org.br




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Dicas de negócios para a WSA

Devido à queda no número de expositores na última edição, Leslie Gallin, diretora da The Collections at WSA - mostra paralela à WSA que ocorre nas suítes do hotel The Venetian, em Las Vegas/Estados Unidos, decidiu propor dicas de negócios aos seus expositores. Enviou uma correspondência eletrônica sugerindo atitudes importantes a serem adotadas durante a exposição. Aconselhou que os atendentes do estande reservem um tempo específico para ler e responder e-mails, evitando utilizar notebook, celular ou iPod durante horário de visitação. “Isso intimida muito o visitante. Eles chegam ao estande e deparam-se com vendedores preocupados com outras coisas, quando o foco deveria ser uma boa recepção aos compradores”, pondera Leslie, que prometeu fazer o máximo para colaborar com os bons negócios dos expositores da The Collections.
Além de demonstrar preocupação com os resultados, a diretora também está oferecendo às marcas a oportunidade de indicar de cinco a dez nomes de compradores para serem convidados para o evento, fato que deve trazer muito mais qualidade aos negócios. É a chamada “wish list”, onde os expositores indicarão seus compradores preferenciais, que serão trazidos, na medida do possível, pela organização da feira.
Descontos – Em tempos de turbulência nos principais mercados mundiais, Leslie Gallin incentiva os expositores a buscarem alternativas para facilitar os pagamentos. “É preciso conversar com fornecedores e avaliar formas de descontos ou incentivos para obter melhores compras, o que pode ser repassado ao cliente”, assegura. Ela lembra ainda que os meios de comunicação podem ser largamente utilizados e que a internet é uma ferramenta muito eficaz, principalmente para a criação de fóruns e discussão sobre o produto.
Passando da palavra à ação, a executiva informa que os expositores da próxima The Collections também contarão com tarifas reduzidas, uma vez que a última edição teve desistências em função dos preços. As diárias do hotel The Venetian estavam muito elevadas e foram vendidas somente através de um pacote com o dobro dos dias utilizados para a feira.
Conforme Vanessa Trevisan, assessora de marketing do Brazilian Footwear e responsável pela participação das empresas brasileiras na WSA, este pode ser uma boa oportunidade para o aumento do número de participantes na feira. “Este incentivo é muito importante, principalmente por se tratar do maior mercado comprador dos sapatos brasileiros. A próxima The Collections at WSA ocorrerá de 31 de julho a 2 de agosto.
ASCom Abicalçados/Brazilian Footwear




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A horizontalização da política externa brasileira

A política externa brasileira passou a integrar o debate político nacional há poucas décadas. O que o cidadão comum sabe é que um ministério, o Ministério de Relações Exteriores (MRE), conhecido por sua organização rígida e boa reputação técnica, representa os interesses do Brasil internacionalmente. Isso, entretanto, está muito distante da realidade da organização do Estado brasileiro hoje.

Duas vertentes importantes mudaram esse cenário do senso comum, a partir da década em 1990 em especial: o processo de globalização e as mudanças no Estado brasileiro. Há uma crescente conexão entre políticas domésticas e internacionais, o que requer que o processo decisório das políticas brasileiras passe a considerar argumentos e tendências internacionais. Isso significa que determinados assuntos antes restritos ao Estado nacional assumiram uma dimensão transnacional e as políticas nacionais comunicam-se com as de outros Estados e outras passam a ser deliberadas em fóruns internacionais. Em decorrência, o Estado brasileiro tem se reestruturado de forma a atender aos desafios dessa mudança.

Como o Estado brasileiro então está organizado neste momento de inserção internacional? A competência para manter relações com Estados estrangeiros e para participar de organizações internacionais é atribuída à União, na figura do presidente da República, pelos artigos 21 e 84 da Constituição federal. O presidente deve então creditar seus representantes diplomáticos. A lei que trata da organização da presidência da República e uma série de decretos e portarias é que definem, no âmbito da União, as competências para os seus diferentes órgãos. Uma pesquisa vem sendo elaborada por pesquisadores da Direito GV e da Fundação Friedrich Ebert com o objetivo de mapear essa distribuição legal de competências e o efetivo exercício das mesmas.

Uma análise dessa regulamentação surpreende pelo fato de contarmos com competências para a política externa em todos os órgãos do Poder Executivo federal, desde aqueles que compõem a presidência da República aos ministérios. Resultados parciais da pesquisa indicam que, no âmbito da Presidência, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos e a Secretaria de Relações Institucionais, por exemplo, contam com pelo menos 50% de suas estruturas com competência para atuar na política externa. Dentre os ministérios, destacam-se o Ministério da Educação, Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ministério dos Esportes, Ministério da Fazenda, Ministério do Turismo e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que contam com pelo menos 70% de suas estruturas envolvidas em política externa.

Esses números e o mapeamento das competências da política externa evidenciam que há uma horizontalidade nas competências para formulação da política externa, muito além da percepção intuitiva do papel central do MRE. Por que será que essa percepção ainda prevalece no imaginário nacional?

Recentes artigos na mídia reforçam essa percepção e questionam a legitimidade da atuação de outros órgãos que não o MRE na política externa e a divergência por vezes resultante disso. Algumas entrevistas foram realizadas pelos autores deste artigo, coordenadores da pesquisa, com funcionários daqueles órgãos do Poder Executivo para identificar se as competências definidas pela legislação brasileira confirmam-se na realidade.

Apesar de quase nenhuma das regulamentações analisadas contar com previsão de cooperação com o MRE ou mesmo entre os ministérios e desses com a Presidência para a condução da política externa, os entrevistados confirmaram em sua totalidade contatos frequentes com o MRE. Exceções a essa regra foram indicadas em negociações muito técnicas. Portanto, a intuição da concentração de competências no MRE não está só no imaginário do cidadão comum, mas também daqueles que teriam competência para atuar autonomamente em temas de política externa.

A questão valorativa - se essa horizontalização legal e a verticalização pragmática é positiva ou negativa - ainda está pendente e certamente requer estudos detalhados e comparativos de casos e negociações específicas. Será que a coordenação do MRE com o Ministério de Meio Ambiente e o da Saúde no contencioso entre Comunidades Europeias e governo brasileiro sobre o caso de importação de pneus recauchutados foi além do que tradicionalmente se estabelecia entre o MRE e outros ministérios?

O que tem mudado na política externa brasileira e na relação entre o MRE e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) na medida em que se intensificam as negociações nessa área no âmbito internacional e o próprio MAPA tem ampliado a sua estrutura para atuar nessa arena? O que há de novo no governo brasileiro quando se tem o protagonismo conjunto do Ministério da Defesa, da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos e do MRE ao proporem o Conselho de Defesa Sul-Americano? A pesquisa em andamento ainda não avançou na análise desses casos, porém apresenta algumas conclusões parciais que podem ajudar a enriquecer o debate nacional sobre o processo de formulação da política externa brasileira, especificamente no tocante à distribuição legal de competências e o seu contraste com a praxe.

Nos últimos anos, não só os órgãos da Presidência como os ministérios, incluindo o MRE, têm-se capacitado em termos técnicos e de recursos humanos, mas o quanto isso ocorre de forma coordenada e possibilita processos de tomada de decisão racional? O que se tem hoje é um avanço do processo de horizontalização de competências que pode incorporar uma posição de vanguarda no campo da administração pública e do Direito, ao relacionar a competências dos ministérios e da própria Presidência para uma coordenação internacional das políticas domésticas que determinam.

Mas, por outro lado, esse processo também pode ser o início de uma incerta - para não dizer perigosa - pulverização de responsabilidades na arena internacional. Portanto, definir quais são os arranjos institucionais mais adequados na estrutura do Estado brasileiro para responder a determinadas decisões da política externa é uma questão que depende - e clama hoje - por uma definição urgente por parte do Estado e da sociedade brasileiros, a começar por uma revisão do imaginário sobre a política externa e da relação entre a sua regulação e a sua praxe.

Fonte: Valor Econômico




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Barreiras

O Brasil e outros países que fazem parte do G-20 ergueram novas barreiras comerciais nas últimas semanas, apesar dos compromissos que os líderes das principais potências econômicas do mundo assumiram contra o protecionismo na última reunião do grupo, no início do mês.
Levantamento divulgado ontem pelo presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, sugere que nove integrantes do grupo violaram o compromisso com um total de 23 medidas anunciadas depois da reunião. Quatro países teriam eliminado barreiras criadas anteriormente.
A maioria das medidas apontadas por Zoellick são tarifas adotadas contra países acusados de praticar dumping ao exportar seus produtos por preços muito inferiores aos praticados no mercado.

O Brasil impôs tarifas antidumping quatro vezes em abril, contra produtos da China, da Rússia, além de outros países asiáticos.
Estados Unidos, União Européia, Japão, Índia e Argentina também criaram restrições semelhantes às importações nas últimas semanas, segundo o Banco Mundial. Alguns países removeram restrições com uma mão e impuseram novas com a outra, disse Zoellick.
A aplicação de tarifas antidumping é perfeitamente legal, um instrumento previsto pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) para coibir práticas comerciais desleais.

Mas seu uso frequente pode obstruir os fluxos de comércio e por isso tem sido visto com preocupação.
Projeções divulgadas nesta semana pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) sugerem que o comércio mundial sofrerá uma contração de 11% neste ano e ficará praticamente estagnado no próximo, com crescimento de apenas 0,6%. Na avaliação do Fundo, a retração do comércio ameaça prolongar a recessão que a economia mundial atravessa.
Zoellick disse temer que a imposição de novas barreiras comerciais contribua para agravar a crise e atrasar a recuperação da economia. Você com certeza quer fazer tudo que puder para evitar choques negativos, afirmou.




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Brasil busca novas parcerias internacionais no agronegócio

O secretário adjunto da SRI, Lino Colsera, explica que o objetivo da missão é a abertura e manutenção de mercados, bem como o intercâmbio de tecnologias.
Com a missão de estabelecer comércio bilateral com potências do continente asiático, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) encaminha para o Japão, Coreia, Filipinas e Indonésia, uma equipe de técnicos da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI). A visita da delegação brasileira acontece de 27 de abril a 8 de maio.
No caso do Japão, Coreia e Filipinas, os setores da carne (bovina, suína e de frango), frutas e produtos lácteos estarão no centro das discussões. “Evoluímos muito nas negociações após o reconhecimento de Santa Catarina como zona livre de febre aftosa sem vacinação, em 2007. O status foi concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e atende a condição exigida por esses países”, considera.

Já no caso da visita à Indonésia, a equipe brasileira vai participar da 3ª reunião do Comitê Consultivo Agrícola (CCA) Brasil-Indonésia, para tratar de temas do setor agropecuário, incluindo questões sanitárias e fitossanitárias. A Indonésia ainda demonstrou interesse em trocar informações com o Brasil sobre a produção de cana-de-açúcar, etanol e soja.

Participam da reunião profissionais da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “A Embrapa quer estreitar a relação com a Indonésia para tomar conhecimento das técnicas avançadas de produção e cultivo da palma e pinhão manso, culturas que podem agregar muito ao agronegócio nacional”, informou Colsera.

Atualmente, um terço do consumo mundial de óleo é derivado da oleaginosa, que além de ser considerado mais benéfico à saúde por não conter gordura trans, pode ser utilizado na produção de biocombustível. O Brasil conta com uma variedade nativa de palma chamada Caiué, que produz resultados com significativo potencial econômico e possibilita o reflorestamento em áreas degradadas.




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Missões à Arábia Saudita, Turquia e China

O Senhor Presidente da República viajará à Arábia Saudita, China e Turquia, entre os dias 16 e 22 de maio próximo. Na oportunidade, Sua Excelência se fará acompanhar de delegação empresarial a cada um dos referidos países.

Eventos empresariais serão organizados nos seguintes locais:
- Riade, 16 de maio (multissetorial: presença do Senhor Presidente da República);
- Shenzhen, 14 e 15 de maio (setores: bens de capital e agronegócios);
- Xangai, 18 de maio (setores: turismo, financeiro e infraestrutura);
- Pequim, 19 de maio (multissetorial: presença do Senhor Presidente da República);
- Istambul, 21 de maio (multissetorial: presença do Senhor Presidente da República).

Os empresários interessados em integrar a comitiva empresarial poderão selecionar uma ou mais cidades nas quais queiram participar dos eventos.

As inscrições poderão ser feitas neste site. A escolha dos países e cidades dar-se-á no formulário eletrônico exibido após a inserção do CNPJ da empresa.
Missão Empresarial Brasil-Arábia Saudita...

De acordo com a estratégia de promoção comercial junto a mercados não tradicionais, o Itamaraty está organizando Missão Empresarial Brasileira à Arábia Saudita, a realizar-se nos dias 16 e 17 de maio, no âmbito da visita oficial do Sr.Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Em Riade, os empresários terão a oportunidade de participar de seminário sobre investimentos e comércio bilateral - que contará com a presença de autoridades governamentais e representantes dos setores empresariais locais - seguidos de encontros de negócios.

A Arábia Saudita é a maior economia da região do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), apresentando, em 2008, Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de US$ 468 bilhões. O país é o maior produtor e exportador mundial de petróleo, sendo detentor de um quarto das reservas mundiais de petróleo bruto atualmente conhecidas.

Mercado de 24,9 milhões de habitantes, com renda "per capita" de US$ 23,680, o país apresentou, no último qüinqüênio de 2004-2008, significativo crescimento populacional, da ordem de 10%, o que resulta em uma maior demanda por bens e serviços , e crescimento do PIB nos anos de 2007 e 2008 da ordem de, respectivamente, 3,4% e 4,2%.

Ao longo dos últimos vinte e cinco anos, o rápido processo de crescimento tem coincidido com a consolidação da Arábia Saudita como um mercado importante para os principais países exportadores do mundo. O país adota o livre comércio, e não existem, em princípio, controles, restrições quantitativas ou barreiras não-tarifárias ao intercâmbio externo, com exceção de alguns poucos produtos proibidos, tais como bebidas alcoólicas e carne de porco. A Arábia Saudita tem implementado, nos últimos anos, um vigoroso programa de investimentos em infra-estrutura (portos, aeroportos, estradas, energia) que tem gerado oportunidades de negócios nessa área, incluindo importações de máquinas, equipamentos e materiais de construção.

A corrente de comércio bilateral entre Brasil e Arábia Saudita totalizou US$ 5,4 bilhões em 2008. O resultado representou um crescimento de 71,8% em relação ao ano anterior. As exportações brasileiras no período, somaram US$ 2,56 bilhões, crescimento de 73,4%. As importações somaram US$ 2,91 bilhões, crescimento de 70,4%. Os valores exportados e importados no comércio com a Arábia Saudita corresponderam a 1,3% e 1,68% dos totais brasileiros, respectivamente.

Em 2008, os principais produtos exportados pelo Brasil para a Arábia Saudita foram: a) carne de frango, correspondendo a 20,6% do total; b) minério de ferro (19,7%); c) açúcar (6,8%); d) aviões (6,7%). Os principais produtos importados pelo Brasil da Arábia Saudita foram: a) óleo bruto de petróleo (86,3%); b) enxofre a granel (4,4%); c) propano liquefeito (3,1%); d) querosene de aviação (2,6%).

Segundo estudos realizados pelo Itamaraty, foram considerados como promissores para as exportações do Brasil para aquele país os setores de carne bovina e frango, alimentos processados, açúcar, minérios, máquinas e equipamentos, automotivo, aeronáutico, equipamentos de transporte e auto-peças, têxteis e confecções, perfumaria e cosméticos, equipamentos médico-hospitalares, construção civil e infra-estrutura, entre outros.

Após a inscrição na missão empresarial, serão disponibilizadas aos participantes outras informações pertinentes, tais como sugestões de vôos, procedimento para obtenção de vistos, reservas de hotéis, etc.
Missão Empresarial Brasil-China

A Ásia configura umas das prioridades da política externa brasileira, sendo a única região do mundo para a qual as exportações seguem tendência de crescimento – 20,88 % de janeiro a março de 2009. Para a China, nosso principal parceiro comercial no continente e um dos três maiores parceiros comerciais do Brasil, houve ampliação das vendas brasileiras em 62,66% nos três primeiros meses de 2009, ao passo que as importações retrocederam em 12,8%.

O Senhor Presidente da República deverá visitar a China entre os dias 18 e 20 de maio próximo. Na ocasião, Sua Excelência se fará acompanhar de missão empresarial. Como marco do quinto aniversário da primeira viagem de Sua Excelência à RPC, o segmento empresarial da visita será precedido de análise das relações econômico-comerciais bilaterais à luz dos avanços logrados e eventuais entraves ao comércio e investimentos entre os dois países. O exercício tem por objetivo transmitir, ao lado chinês, a disposição brasileira de buscar uma agenda positiva com a China, traduzida, concretamente por um comércio bilateral dinâmico e equilibrado, quantitativa e qualitativamente.

A missão empresarial deverá ser composta, prioritariamente, por representantes dos setores de turismo, autopeças, infraestrutura e energia, tecnologia da informação, tecnologia ambiental, além de máquinas e equipamentos, agronegócio, financeiro e serviços.

Nesses termos, o Departamento de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, em parceria com a APEX, o BNDES, a CNI, o MAPA, o MDIC e o Conselho Empresarial Brasil-China, organizará missões setoriais a Shenzhen (máquinas e equipamentos, tecnologia da informação e ambiental, autopeças e agronegócio), nos dias 14 e 15, a Xangai (financeiro e turismo), no dia 18, e seminário de encerramento em Pequim (infraestrutura, energia, portos e investimentos), no dia 19, que deverá contar com a presença do Senhor Presidente da República.
Missão Empresarial Brasil-Turquia

Dando sequência às visitas à Arábia Saudita e à China, o Senhor Presidente da República deverá visitar a Turquia nos dias 21 e 22 de maio próximo. No dia 21, Sua Excelência visitará Istambul, onde participará de evento empresarial organizado pelo Itamaraty.

Os empresários deverão participar de seminário sobre comércio e investimentos bilaterais. O evento contará com a presença de autoridades governamentais e representantes do setor empresarial da Turquia e será seguido de encontros de negócios.

País geograficamente estratégico, localizado na confluência entre a Europa e a Ásia, a Turquia possui PIB superior a US$ 800 bilhões e sua renda per capita ultrapassou, em 2008, a casa dos US$ 10.000. Além de ser membro da OTAN, o país é membro-associado da União Européia e, desde 2005, mantém tratativas com vistas à associação plena ao Bloco. A Turquia possui, ainda, forte participação no setor turístico, tendo recebido 23 milhões de visitantes em 2007, ficando entre os 8 principais destinos mundiais.

Décimo sexto maior PIB do mundo, a Turquia possui grandes vantagens para tornar-se um dos principais parceiros comerciais do Brasil, inclusive como pólo de irradiação e penetração para os mercados da Ásia Central, do Cáucaso, do Oriente Médio e principalmente para a União Européia.

Em 2008, a Turquia importou US$ 204 bilhões de todo o mundo, dos quais apenas 0,4% provenientes do Brasil, indicando enorme margem para a ampliação das exportações brasileiras para esse mercado.

O comércio Brasil-Turquia apresentou crescimento vertiginoso desde 2001. Em 2008, as exportações brasileiras para o país atingiram a cifra recorde de US$ 816 milhões. As importações brasileiras provenientes da Turquia também registraram sua maior cifra em 2008 (US$ 337 milhões), resultando em superávit de US$ 478 milhões a favor do Brasil e em corrente de comércio bilateral de US$ 1,1 bilhão.

Levantamentos preliminares de inteligência comercial apontam os setores de infraestrutura, alimentos, petroquímica, energia, mineração, autopeças, automotivo, siderurgia e papel e celulose como sendo os mais promissores.




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