16 de abr. de 2009

Embalagem para todos

Todos os consumidores, independentemente da idade, gênero ou habitações, são influenciados de forma positiva por embalagens inteligentes, fáceis de utilizar e bem concebidas. Clientes e consumidores esperam que as embalagens alimentares cumpram certas funções básicas como: proteger o seu conteúdo, ser robustas, fáceis de transportar, fáceis de abrir e manusear e ambientalmente sustentáveis. O que se debate é a crescente procura por embalagens altamente convenientes, mais simples e leves. Os impulsionadores deste debate são o crescente envelhecimento da população e o aumento de certos setores, como as pessoas que vivem sozinhas ou aquelas que têm mãos frágeis ou falta de visão.

Dentro do possível, todas as embalagens devem ser acessíveis e fáceis de utilizar por todos independentemente da idade, gênero ou capacidades funcionais. As alterações demográficas, em combinações com os problemas físicos associados ao envelhecimento, estão por trás da necessidade de produtos e embalagens com um design adequado.

As embalagens são habitualmente adaptáveis à capacidade da mão de um homem, mas as mulheres em regra têm as mãos menores e 40% a menos de força comparativamente com os homens. Além disso, por várias razões, muitas pessoas têm a funcionalidade da mão reduzida – são 70 milhões de pessoas apenas na Europa. Por exemplo, alguém que sofra de reumatismo tem cinco necessidades básicas no que diz respeito à embalagem: capacidade de abrir a embalagem de primeira, capacidade de verter a quantidade desejada, possibilidade de voltar a fechar a embalagem, capacidade de voltar a abri-la e capacidade de verter todo o seu conteúdo. Se estas necessidades forem satisfeitas, facilita-se a vida de todos os outros consumidores. As funções básicas simples são, portanto, muito importantes do ponto de vista concorrencial.

De acordo com a informação existente, mais de 160 milhões de pessoas em todo o mundo têm limitações visuais. Só na União Européia falamos de 30 milhões de pessoas, além dos que têm falta de visão considerada “normal”, que são daltônicos ou têm dificuldades em ler e escrever. Se tivermos deficiências na visão é difícil sermos um consumidor esclarecido na medida em que a capacidade visual para ler a informação existente na embalagem é mais limitada.

É interessante notar, com base em vários estudos, que os critérios correspondentes às necessidades das pessoas com incapacidades são os mesmos que estimulam o comportamento de compra no consumidor normal.

A necessidade básica para todos os consumidores é ser capaz de diferenciar entre produtos de uma mesma categoria e entre diferentes categorias. No setor lácteo, por exemplo, as embalagens são, com freqüência, muito similares; encontrar leite com uma percentagem específica de gordura pode ser um problema até para um consumidor normal.

Para alguém que seja daltônico ou que tenha limitações de visão, as embalagens que não têm contraste fornecem pouca ou nenhuma orientação.

A necessidade de identificar rápida e corretamente o produto/embalagem na prateleira do supermercado aplica-se a todos os consumidores quer sofram ou não de alguma limitação. Nessa medida, uma embalagem bem concebida, simples e distintiva é também uma vantagem competitiva para o produtor.
Atributo da embalagem
Influência total em %
Fácil de segurar e transportar 76,3
Mantém a frescura do produto 75,5
Protege o produto 74,5
Informação nutricional 69,1
Protege de violação 69,1
Fácil de abrir 68,1
Amiga do ambiente, reciclagem 67,0
Torna o produto seguro 64,9
Fácil de armazenar 62,8
Um design reconhecido facilita a compra 56,4
Informação sobre o fabricante 44,7
Design original e interessante 35,1
(Fonte: Dataminitor Consumer Survey, 2007, Europe and USA)
(Fonte: Tetra Pak Magazine, n.96, março de 2009)


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