19 de mar. de 2009

Jogaram areia no nosso etanol

Da Gazeta Mercantil de hoje:
“EUA: Obama quer um milhão de carros elétricos até 2015
SÃO PAULO, 19 de março de 2009 - O presidente americano, Barack Obama, anunciou hoje que disponibilizaria US$ 2,4 bilhões para apoiar o desenvolvimento de automóveis elétricos, estabelecendo a meta de colocar um milhão de carros deste tipo nas ruas do país até 2015.
De Pomona, na Califórnia, Obama anunciou também um crédito de US$ 7.500 para os americanos que decidirem adquirir um carro elétrico.”
Pois é, Lula viu Obama. Obama viu Lula. E daí? Daí, nada. Pelo menos no caso do etanol, o melhor é enfiar a viola no saco e esperar ou, procurar algum outro mercado do tamanho daquele. E com esta história, continuamos acendendo vela para defunto ruim e não conseguimos impor nada além-fronteiras, aqui residindo a velha Rodada de Doha. Acho mesmo, que se o Brasil quisesse impor-se mundialmente, deveria é praticar a Rodada da Baiana. É isso mesmo, rodar a baiana. Enquanto isso, quem pode estar já, comemorando antecipadamente alguns futuros frutos, é o presidente boliviano Evo Morales. Afinal, coincidentemente, a Bolívia está sentada em uma gigantesca mina de silício e, mais coincidentemente ainda, este é um componente fundamental para as baterias, estas por sua vez, usadas em veículos elétricos e aqui, fazemos um loop e voltamos ao começo da reportagem. Como é que fica agora a exploração da camada do pré-sal? E o Hugo Chavez? Na eventualidade do projeto dos carros elétricos vingar, as exportações venezuelanas para os Estados Unidos, cairão vertiginosamente. É curioso como o mundo dá voltas. Há alguns anos, dizia-se que faltaria petróleo no mundo. Hoje, parece que vai sobrar.


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