9 de abr. de 2009

Apex pesquisa oportunidades na Líbia

O analista de mercado da África e Oriente Médio na agência avalia o potencial da Feira Internacional de Trípoli e a possibilidade realizar ações de promoção dos produtos brasileiros no país.

São Paulo – A Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex) está considerando a possibilidade de investir mais na busca por oportunidades de negócios para o Brasil na Líbia. O analista dos mercados da África e Oriente Médio da Apex, Jacy Braga, está no país deste a última segunda-feira (06) para avaliar o potencial da Feira Internacional de Trípoli e a possibilidade de promover ações específicas de divulgação dos produtos brasileiros no país árabe em 2010...

“Nosso objetivo é analisar como funciona a feira, o perfil dos empresários que estão no evento, participar de reuniões na embaixada (do Brasil na Líbia) e também com representantes do governo”, afirma Jacy Braga. “Estamos considerando inclusive a organização de um estande brasileiro maior em parceria com a Câmara de Comércio Árabe Brasileira na feira do ano que vem”, completou. A Câmara Árabe já participa da mostra com um espaço próprio.

De acordo com Braga, que irá permanecer na Líbia até o próximo sábado (11), as oportunidades serão avaliadas com calma, mas é possível que a Líbia entre no planejamento estratégico da agência para o ano de 2010, que ainda está em fase de definição.

“O Brasil já está mostrando o potencial da sua indústria ao mercado líbio”, disse Braga, referindo-se ao estande montado pela Câmara Árabe. O espaço está expondo produtos brasileiros dos setores de alimentos, calçados, têxtil e médico-hospitalar. A feira de Trípoli começou na quinta-feira da semana passada e segue até o próximo domingo (12). O evento, que é multissetorial, está na 38ª edição.

No ano passado, as exportações brasileiras para a Líbia renderam US$ 373 milhões, o que representou um aumento de 56% em relação a 2007. Minério de ferro, carne bovina, açúcar, gás buteno, milho, granito e café foram os principais produtos embarcados em 2008. Já as importações brasileiras da Líbia no ano passado somaram US$ 1,4 bilhão contra US$ 997,6 milhões em 2007. Petróleo e naftas para petroquímica são os maiores responsáveis pelo déficit, para o Brasil, na balança comercial entre os dois países.



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