14 de mar. de 2009

MOVELPAR 2009 Projeto comprador internacional estimula perspectivas de US$ 12,9 milhões em vendas

20 importadores de 17 países negociaram com 48 indústrias durante 3 dias

O Projeto Comprador Internacional, realizado de 10 a 12 de março na Movelpar 2009 – Feira de Móveis do Paraná, que se encerra hoje (13/03) no Expoara, em Arapongas (norte do Paraná), promoveu 402 rodadas de negócios entre 20 importadores e 48 fabricantes de móveis expositores da feira e participantes do programa Brazilian Furniture, promovido pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e Abimóvel (Associação Brasileira do Mobiliário). Durante a Movelpar, o Projeto foi realizado pelo Expoara, Sima (Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas) e Sebrae/PR.

Pesquisa realizada entre os importadores que vieram de 17 países (África do Sul, Angola, Costa Rica, Índia, México, Marrocos, Jordânia, Moçambique, Venezuela, Peru, Sérvia, El Salvador, Equador, Emirados Árabes Unidos, Guatemala, Uruguai e Rússia) indicou que 75% dos encontros realizados apresentam perspectivas de negócios futuros, estimados em US$ 12,9 milhões. As pesquisas feitas com as indústrias participantes apontaram que, durante as rodadas, foram efetivados negócios de US$ 3,782 milhões.

EXPORTAR É SAÍDA PARA CRISE, DIZ ABIMÓVEL

Uma das principais alternativas para os fabricantes de móveis driblarem a crise é a exportação. A opinião é do presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), José Luiz Diaz Fernandez. “É, sem dúvida, uma grande saída”, disse ele na Movelpar 2009. Para Fernandez, o Brasil tem condições de competir com preço e qualidade. O presidente da Abimóvel cobrou do governo federal a redução, “ainda que temporariamente”, do imposto sobre importação de chapas para que o setor moveleiro ganhe competitividade.

Ao mesmo tempo, disse Fernandez, a entidade está estabelecendo uma parceria com profissionais do ramo de design para que o produto nacional adote um conceito que o identifique perante o mercado externo. “Em termos de matéria-prima e design, somos melhores que a China”, ele considera. O presidente da Abimóvel disse que o móvel chinês está se tornando caro devido a uma série de fatores – entre eles, o preço do frete para exportação, que teria dobrado nos últimos meses, e a jornada de trabalho, hoje estabelecida em 40 horas semanais, enquanto no Brasil é de 44. “A China está caindo de moda”, acredita Fernandez, que sugere a prospecção de novos mercados para o produto nacional, em especial Rússia, Índia e países da África.

Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), divulgados pela Abimóvel na Movelpar, mostram um recuo de 1,7% na exportação de móveis em 2008 em comparação com 2007. Em janeiro deste ano, as vendas para o exterior despencaram 27,4%, em comparação com janeiro do ano passado. O Brasil exporta cerca de 10% da produção.

Apesar desses índices negativos, José Luiz Diaz Fernandez projeta, para 2009, um crescimento de 5% nas vendas para o mercado interno e de 3% para fora do País. A Abimóvel também está cobrando do governo federal a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de 10% para 5% e a inclusão do setor no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da habitação, que deve consumir cerca de R$ 90 bilhões até 2010.


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