2 de mar. de 2009

Em janeiro, desocupação foi de 8,2%

IBGE
Em janeiro, desocupação foi de 8,2%

A taxa de desocupação subiu 1,4 ponto percentual de dezembro de 2008 para janeiro de 2009, chegando a 8,2% no começo deste ano. No confronto com janeiro de 2008 (8,0%), não houve variação. A população desocupada (1,9 milhão de pessoas) cresceu 20,6% em relação a dezembro e se manteve estável na comparação com janeiro do ano passado.

A população ocupada (21,2 milhões) diminuiu 1,6% de dezembro para janeiro; frente a janeiro de 2008, porém, houve aumento de 1,9%, o equivalente a mais 385 mil pessoas trabalhando. O número de trabalhadores com carteira assinada (9,5 milhões) caiu 1,3% em relação a dezembro e cresceu 4,5% na comparação anual.

O rendimento médio real habitual (R$ 1.318,70) subiu 2,2% no mês e 5,9% frente a janeiro de 2008. O rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 840,62) apresentou altas no mês (1,7%) e no ano (6,4%). Já a massa de rendimento real efetivo dos ocupados de dezembro de 20081 (R$ 35 bilhões) mostrou variação de 17,6% no mês e 7,1% na comparação com dezembro de 2007. Em janeiro de 2009, a taxa de desocupação2 foi estimada em 8,2% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre), com alta de 1,4 ponto percentualem relação a dezembro e estabilidade em relação a janeiro de 2008 (8,0%).

Regionalmente, na comparação mensal, esse indicador cresceu em quatro regiões: Salvador (1,2 ponto percentual), Belo Horizonte (0,9 ponto percentual), São Paulo (2,3 pontos percentuais) e Porto Alegre (0,9 ponto percentual). Em relação a janeiro de 2008, verificou-se queda em Recife (-1,5 ponto percentual). Na comparação com dezembro último, o contingente de desocupados3 cresceu no total das seis regiões pesquisadas (20,6%). Em relação a janeiro de 2008, essa estimativa registrou estabilidade. No âmbito regional, foram observadas altas em relação a dezembro nas regiões metropolitanas de Salvador (13,5%), Belo Horizonte (15,0%), São Paulo (32,6%) e Porto Alegre (17,1%). Na comparação com janeiro de 2008, foi observada variação somente em São Paulo (12,6%).

PESSOAS OCUPADAS (PO)

Em janeiro, a população ocupada nas seis regiões (21,2 milhões) reduziu-se em 1,6% em relação ao mês anterior e cresceu 1,9% (cerca de 385 mil postos de trabalho) em relação a janeiro de 2008.

Regionalmente, em relação ao mês anterior, a estimativa caiu em Recife (-2,8%), Belo Horizonte (-2,1%), São Paulo (-2,0%) e Porto Alegre (-3,2%). Na comparação anual, ocorreram altas nas regiões metropolitanas de Recife (4,0%) e de São Paulo (2,2%).

O nível da ocupação4 (52,1%) no total das seis regiões recuou 1,1 ponto percentual na comparação mensal e se manteve estável em relação a janeiro de 2008. Regionalmente, na comparação com dezembro, houve variação em torno de 1,3 ponto percentual nas regiões metropolitanas de Recife, Belo Horizonte e São Paulo e de 1,7 ponto percentual em Porto Alegre. No confronto com janeiro de 2008, o quadro foi de estabilidade em todas as regiões.

Resultados com relação aos principais grupamentos de atividade

Na comparação com dezembro, o contingente de ocupados apresentou queda nos grupamentos de atividade da construção (-4,7%) e do comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-2,5%). Na comparação anual, ocorreu acréscimo no grupamento da educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (5,1%). Análise da forma de inserção do trabalhador no mercado de trabalho

Empregados COM carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros) (44,9% da PO). Queda de 1,3% em relação a dezembro e elevação de 4,5% na comparação anual.

Regionalmente, na comparação mensal, queda em São Paulo (-2,4%). Em relação a janeiro de 2008, altas em Recife (8,2%), Salvador (7,3%), Belo Horizonte (5,0%), Rio de Janeiro (5,3%) e Porto Alegre (4,1%).

Empregados SEM carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros) (12,8% da PO). Queda de 4,5% em relação a dezembro e estabilidade frente a janeiro de 2008.

No contorno regional, o quadro foi de estabilidade na comparação mensal. No ano, houve queda de 12,0% nas regiões metropolitanas de Recife e de Porto Alegre.

Militares ou funcionários públicos estatutários (7,9% da PO). Estabilidade em relação a dezembro e alta de 10,4% frente a janeiro de 2008.

No contorno regional, na comparação mensal, elevação em Salvador (13,5%). Na comparação anual, aumentos em Belo Horizonte (16,9%) e Rio de Janeiro (11,1%).

Trabalhadores por conta própria (18,6% da PO). Estabilidade em ambos os períodos de comparação.

Na esfera regional, queda em relação a dezembro em Porto Alegre (-7,8%). Na comparação anual, elevação em Recife (14,5%) e quedas em Salvador (-8,8%) e Rio de Janeiro (-8,3%).

RENDIMENTO MÉDIO REAL5

Em janeiro de 2009, para as seis regiões, o rendimento médio real habitualmente recebido (R$ 1.318,70) teve alta de 2,2% em relação a dezembro de 2008 e de 5,9% em relação a janeiro de 2008.

No enfoque regional, em relação ao mês anterior, houve altas nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (0,9%), São Paulo (5,5%) e Porto Alegre (5,1%) e quedas em Recife (-1,0%), Salvador (-5,6%) e Belo Horizonte (-5,3%). Na comparação anual, cinco regiões registraram aumento: Salvador (2,0%), Belo Horizonte (7,5%), Rio de Janeiro (6,7%), São Paulo (6,5%) e Porto Alegre (4,4%).Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação

Na comparação com dezembro de 2008 (mensal):

Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (R$ 1.259,30). (-0,9%).

Quedas em Recife (-5,3%), Salvador (-8,1%), Belo Horizonte (-4,8%) e Porto Alegre (-0,8%). Aumento no Rio de Janeiro (1,6%) e estabilidade em São Paulo.

Empregados sem carteira assinada no setor privado (R$ 855,40). (6,7%). Altas em Recife (0,9%), Salvador (7,0%), São Paulo (13,4%) e Porto Alegre (8,0%), queda em Belo Horizonte (-13,0%) e estabilidade no Rio de Janeiro.

Militares ou funcionários públicos estatutários (R$ 2.308,30). (1,6%). Altas em Belo Horizonte (0,8%), São Paulo (6,6%) e Porto Alegre (8,2%) e recuos em Recife (-1,9%), Rio de Janeiro (-0,8%) e Salvador (-11,8%).

Trabalhadores por conta própria (R$ 1.091,50). (4,2%). Quedas em Recife (-0,7%), Salvador (-1,1%) e Belo Horizonte (-5,3%), elevação no Rio de Janeiro (4,0%) e São Paulo (8,6%) e estabilidade em Porto Alegre.

Na comparação com janeiro de 2008 (anual):

Empregados com carteira assinada no setor privado, (4,1%). Altas em Salvador (3,7%), Belo Horizonte (4,9%), Rio de Janeiro (4,4%), São Paulo (5,1%) e Porto Alegre (2,3%) e queda em Recife (-3,6%).

Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado. (-2,2%). Avanços em Recife (6,6%), Salvador (6,3%) e Rio de Janeiro (7,7%) e quedas em Belo Horizonte (-21,5%), São Paulo (-3,8%) e Porto Alegre (-2,1%).

Militares ou funcionários públicos estatutários, (5,9%). Acréscimo em todas as regiões metropolitanas: Recife (9,2%), Salvador (2,9%), Belo Horizonte (5,4%), Rio de Janeiro (2,8%), São Paulo (9,4%) e Porto Alegre (3,3%).

Trabalhadores por conta própria, (7,5%). Recuperação em todas as regiões: Recife (1,6%), Salvador (12,3%), Belo Horizonte (11,4%), Rio de Janeiro (7,7%), São Paulo (6,8%) e Porto Alegre (5,4%)

Na tabela abaixo, o rendimento real dos trabalhadores segundo os grupamentos de atividade. RENDIMENTO MÉDIO REAL DOMICILIAR PER CAPITA6

Em janeiro de 2009, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 840,62) apresentou altas em relação a dezembro (1,7%) e janeiro de 2008 (6,4%).

Regionalmente, no mês, houve altas no Rio de Janeiro (1,2%), São Paulo (5,4%) e Porto Alegre (0,8%) e quedas em Recife (-1,5%), Salvador (-4,1%) e Belo Horizonte (-7,7%). No ano, todas as regiões tiveram recuperação: Recife (4,8%), Salvador (3,1%), Belo Horizonte (5,0%), Rio de Janeiro (8,2%), São Paulo (7,6%) e Porto Alegre (2,0%). MASSA DE RENDIMENTO REAL EFETIVO DA POPULAÇÃO OCUPADA7

A massa de rendimento real efetivo da população ocupada (R$ 35 bilhões) em dezembro 2008 (com base na Pesquisa Mensal de Emprego de janeiro de 2009) para as seis regiões metropolitanas subiu em relação a novembro (17,6%) e a dezembro de 2007 (7,1%).

Em relação a novembro de 2008, houve altas em todas as regiões investigadas: Recife (35,0%), Salvador (9,1%), Belo Horizonte (17,2%), Rio de Janeiro (16,4%), São Paulo (17,4%) e Porto Alegre (19,8%). Na comparação com dezembro de 2007, ocorreu elevação em Recife (4,8%), Belo Horizonte (5,4%), Rio de Janeiro (13,6%), São Paulo (7,5%) e Porto Alegre (6,3%) e queda em Salvador (-10,2%).

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