3 de abr. de 2009

Triplica impacto de barreira argentina na exportação brasileira

Brasília – O impacto do protecionismo argentino aumentou sensivelmente desde 2003 até o ano passado, de acordo com avaliação feita pelos técnicos da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O contencioso comercial atingia 4,3% das exportações brasileiras para a Argentina em 2003 e 3,7% no ano seguinte. Com o recrudescimento do protecionismo verificado no ano passado e que ainda permanece, até 11% das exportações anuais brasileiras para os argentinos seriam afetadas...

As últimas medidas adotadas pela Argentina ampliam o leque de produtos sujeitos aos seguintes mecanismos: “valor critério” (4,8% das exportações brasileiras, em 2008), afetando principalmente tubos de ferro e aço, calçados, linha branca, pastilhas de freio e têxteis; medidas de defesa comercial (1,4%), atingindo produtos como laminados de ferro e aço, fios de fibra acrílica e transformadores; e licenças não-automáticas de importação (4,6%), impactando sobre lista de produtos variados que inclui cutelaria, móveis, máquinas debulhadoras e tratores, além de calçados, linha branca e têxteis.

A nota técnica da CNI lembra que o contencioso tem sido tratado caso a caso na esfera da Comissão de Monitoramento do Comércio Bilateral (denominada mais recentemente como Reunião Bilateral).

Na avaliação da CNI, a “abordagem caso a caso não dá transparência e previsibilidade às relações comerciais e às decisões de investimentos e abre campo para demandas crescentes do lado argentino por medidas adicionais de proteção”.

Fonte: CNI


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