28 de mar. de 2009

Vinhos brasileiros participam pela 5ª vez consecutiva da ProWein na Alemanha

Principal feira do maior mercado importador de vinhos do mundo terá a presença de dez vinícolas brasileiras no final de março...

Dez vinícolas brasileiras participam da ProWein 2009, de 29 a 31 de março, em Düsseldorf, na Alemanha, o maior mercado importador de vinhos do mundo e o 4º país em consumo da bebida. Casa Valduga, Miolo, Aurora, Salton, Lidio Carraro, Boscato, Garibaldi, Lovara e Cordilheira de Santanna integram o time do Projeto Setorial Wines From Brazil (WFB) - desenvolvido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil)-, presente pela 5ª vez consecutiva na feira, que está na sua 16ª edição. “Como a Alemanha está entre os principais mercados do mundo, é obrigatório participar da ProWein, principalmente para mostrar a consistência e a crescente evolução de qualidade dos vinhos brasileiros”, afirma a gerente de Promoção Comercial do WFB, Andreia Gentilini Milan.

A persistência tem mostrado resultados práticos. De 2007 a 2008, a Alemanha passou de 7º para o 5º destino das exportações brasileiras de vinhos e espumantes. O crescimento no volume foi de 120%, com vendas de 123 mil litros em 2007 para 271,1 mil litros no ano passado. O retorno financeiro também foi expressivo, registrando um incremento de 81,6%. As exportações brasileiras renderam US$ 248,2 mil em 2007, saltando para US$ 450,9 mil em 2008. “A tendência continua sendo de crescimento”, destaca Andreia.

Com quatro anos de investimentos no marcado alemão, a feira deste ano deve trazer resultados ainda melhores para as vinícolas brasileiras. “Todas as dez empresas presentes na ProWein possuem importador para a Alemanha, o que facilita muito a exportação”, observa Andreia, acrescentando que, de todas as bebidas alcoólicas, o consumo de vinhos foi o único que não caiu nos últimos anos no país tradicionalmente conhecido como o berço da cerveja. “O vinho brasileiro é autêntico, jovem e focado nas pessoas que procuram uma vida mais alegre e são atentas a novas experiências”, aponta.

Para comprovar esta descrição, Andreia informa que serão promovidas duas degustações dos produtos brasileiros no estande de 60 m” do WFB na ProWein. As dez vinícolas brasileiras receberão oito jornalistas especializados no domingo (29) e na segunda-feira (30), sempre a partir das 13h. No ano passado, a feira recebeu 33 mil visitantes de 50 países, sendo 787 jornalistas de todo o mundo. Foram 3.160 expositores de 45 nações. “O mais importante é o perfil dos visitantes: 83% estão envolvidos na tomada de decisão de compra das suas empresas”, observa a gerente de Promoção Comercial do WFB.

Exportações – Em 2008, as exportações de vinhos e espumantes brasileiros das 34 empresas que integram o Projeto Wines From Brazil (WFB) do Ibravin, em parceria com a Apex-Brasil, somaram US$ 4,68 milhões – o dobro das vendas de 2007, que renderam US$ 2,34 milhões. O objetivo para este ano é exportar US$ 6 milhões. Para alcançar este crescimento nas exportações de vinhos e espumantes made in Brazil, o Ibravin e a Apex-Brsil programaram a participação em 22 feiras e eventos internacionais pelo mundo afora. A estreia foi em Dubai, em feverereiro, no evento Sabores do Brasil.

SAIBA MAIS SOBRE OS VINHOS BRASILEIROS

- Maior país da América Latina e quinto maior produtor do Hemisfério Sul, o Brasil é um legítimo representante dos países reunidos no chamado Novo Mundo do vinho, mas com características peculiares que o diferenciam de todas as demais nações. Os vinhos e espumantes brasileiros, em termos gerais, são leves, frescos e frutados.
- Apesar de jovem em comparação com as históricas regiões produtoras de vinhos do Continente Europeu, a indústria vinícola brasileira deu saltos formidáveis em termos de inovações tecnológicas e manejo dos vinhedos nos últimos 15 anos.

- O investimento é constante nos 88 mil hectares dedicados à produção no Brasil, distribuída em seis regiões principais: a Serra Gaúcha (incluindo a Indicação Geográfica – I.G. – do Vale dos Vinhedos, com 90% da produção), a Campanha, a Serra do Sudeste e os Campos de Cima da Serra, no Rio Grande do Sul; o Planalto Catarinense, em Santa Catarina; e o Vale do São Francisco, no Nordeste do País.

- Os resultados são colhidos, a cada safra, na forma de produtos de excelente qualidade, comprovada em mais de 1.800 premiações internacionais. Já possuem notório reconhecimento os espumantes da Serra Gaúcha, pela sua leveza e frescor, e muitos vinhos tintos e brancos, pela complexidade e diversidade encontrada entre os tradicionais paralelos 28º e 32º Sul até o Vale do São Francisco (entre 8º e 9º), a maior região de vinhedos próxima ao Equador, com a elaboração de duas safras anuais.
Mais informações www.winesfrombrazil.com.br.

SAIBA MAIS SOBRE O MERCADO ALEMÃO DE VINHOS

Descrição do Mercado Alemão de Vinhos

· Existe uma grande variedade de diferentes vinhos presentes no mercado alemão, que é um mercado competitivo.
· De todo o mercado, 55% dos vinhos são tintos, 35% brancos e 10% rosé. Embora a Alemanha seja um país produtor predominantemente de vinhos brancos, o consumo principal é de vinhos tintos.
· A Alemanha é o maior mercado do mundo para espumantes (3 milhões de hectolitros = 15% do mercado). No entanto, a maior fatia de fornecimento é nacional.
· Os supermercados de descontos tiveram um importante papel em aumentar as vendas de vinhos através das suas estratégias de preços agressivas. Estas cadeias de descontos oferecem boa qualidade por um preço baixo.
· Por outro lado, as vendas no setor HORECA (Hotéis, Restaurantes e Cafés) sofreram devido a circunstâncias econômicas, pois menos consumidores estão escolhendo comer e beber fora de casa. O que resultou num mercado mais ou menos estagnado nos últimos anos, e é esperado que cresça numa pequena escala em termos de volume nos próximos anos.

Consumo e Tendências

· Consumo em 2007: 20 milhões de hectolitros, o 4º maior mercado de vinhos do mundo.
· Consumo per capita em 2007: 24,3 litros
· Boa qualidade, garrafas e rótulos criativamente desenhados tornaram o vinho mais atrativo para todos os consumidores.
· Acredita-se que aumentará a participação de vinhos rosés nos próximos anos.
· Nos últimos anos, os consumidores têm solicitado vinhos com 1 a 1,5% menos de teor alcoólico e vinhos brancos e rosés secos, frescos, jovens e frutados, sem muito carvalho.
· O mercado de vinhos orgânicos oferece uma boa oportunidade para vinhos de países em desenvolvimento. Importadores especializados neste nicho estão indo muito bem.

Canais de Distribuição

· HORECA – 18%

Varejo – 82%, sendo:
* 20% vendas diretas das vinícolas
* 10% lojas especializadas
* 70% supermercados e discounters

· Edeka, Metro Group e Rewe, bem como Lidl, Aldi, Norma, Netto, Penny e Plus correspondem juntas a 70% do mercado e continuam a aumentar sua participação de vendas.
· Existem algumas grandes empresas distribuidoras de vinhos como Pernod Ricard, Racke e Weinwolf, mas no geral o mercado é bastante fragmentado com vários importadores pequenos e independentes.
· Lojas especializadas em vinhos mais caros estão ganhando mercado.


ASSESSORIA DE IMPRENSA do Ibravin
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