1 de mar. de 2009

Grupo dos Emirados busca maquinário do Brasil

Agência de Notícias Brasil-Árabe
A Al Ghurair Foods, do grupo Al Ghurair Investments, quer dobrar sua capacidade de produção de ovos e vai enviar representantes ao Brasil em abril para comprar máquinas.

Marina Sarruf, enviada especial marina.sarruf@anba.com.br

Dubai – A empresa do setor alimentício Al Ghurair Foods, do grupo de Dubai Al Ghurair Investments, está de olho nos maquinários do Brasil. Para conseguir ampliar sua capacidade de produção de ovos, de 500 mil para 1,5 milhão por dia, o gerente de negócios da companhia, Firas Rabah, irá visitar a feira brasileira AveSui, de soluções e informações para a indústria de aves e suínos, que será realizada em abril, em São Paulo.
Marina Sarruf/ANBA Marina Sarruf/ANBA

“Já importamos milho, soja e trigo do Brasil. Agora queremos conhecer os maquinários e equipamentos”, afirmou Rabah, que está com um estande na Gulfood no hall 4, mesmo local onde estão os pavilhões brasileiros na feira de Dubai. De acordo com o gerente, seu principal interesse é nas gaiolas para guardar as aves e nas máquinas para separar e embalar os ovos.

Atualmente, o maquinário das sete fábricas de alimentos da Ghurair Foods é importado da Holanda e da Bélgica. Além dos ovos, a empresa produz macarrão instantâneo, óleo de soja, farinha de trigo, ração animal, entre outros. A matéria-prima é importada de diversos países, como Argentina, Estados Unidos, Canadá e Brasil.

Com mais de 100 anos no mercado, o grupo está presente em mais de 50 países e emprega cerca de 20 mil funcionários. Com um giro de caixa anual de mais de US$ 1 bilhão, o grupo atua em diversas áreas como banco, seguro, embarques marítimos, elétrico-mecânica, educação, trading, construção, cimento, alumínio, energia, mármore, entre outros.

Mais negócios na feira

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Docile fechou pedido de 25 toneladas para Síria
No segundo dia da Gulfood, mais empresas brasileiras fecharam negócios. A Docile, fabricante de doces, fechou a venda de um contêiner de 25 toneladas de balas, pastilhas, chicletes e refrescos em pó para um distribuidor da Síria. “Essa vai ser a nossa primeira exportação para Síria”, afirmou o diretor comercial da empresa, Alexandre Heineck.

Segundo ele, a empresa já exportou para Marrocos, Argélia, Egito, Palestina, Jordânia, Líbano e Iraque, entre os países árabes. Cerca de 20% do faturamento da companhia, com sede no Rio Grande do Sul, vem das exportações. Nos dois primeiros dias de feira, a Docile já fez mais de 60 contatos. O principal objetivo no evento é conseguir um distribuidor no mercado árabe.

Outra empresa que fechou pedidos nesta terça-feira (24) foi a Serlac, trading da Itambé, fabricante de leite. Segundo o gerente comercial da trading, André Campos, foram fechados três pedidos para o Iêmen, Líbia e Sudão. Os três juntos somam 15 contêineres de leite em pó e evaporado. “Estamos esperando mais clientes, que com certeza devem fechar novos pedidos”, disse Campos.
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Os ovos do Aviário Santo Antonio também fizeram sucesso na feira. A empresa fechou a exportação de um contêiner com 1.248 caixas para o Iêmen. De acordo com o diretor financeiro, Aulus Assumpção, a empresa já tem três clientes no país árabe, mas esse foi um novo contato. “Ele tem interesse de importar um contêiner por semana”, afirmou o diretor. Para ele, a parceria da Câmara de Comércio Árabe Brasileira com o Ministério da Agricultura para organização do estande foi muito boa para o aviário.

Além dessas empresas, estão no estande da Câmara Árabe mais nove empresas. A feira que começou segunda-feira em Dubai segue até quinta-feira (26).

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