15 de abr. de 2009

China não renegocia acordo de têxteis com o Brasil e o mercado recebe a desova dos cancelamentos da Europa e Estados Unidos

Se compararmos o primeiro trimestre de 2009 com o mesmo período do ano passado, nos deparamos com um substancial e significativo aumento da ordem de 56% nos têxteis. Deste total, 72% são provenientes de importações da China. Segundo a ABIT, o fim do acordo comercial Brasil China que restringia as exportações daquele país, representou uma abertura total e irrestrita ao nosso mercado e já atingiu a marca dos US$ 275 milhões. Curiosamente, de 25 setores analisados, apenas o de vestuário e, o de equipamentos de transporte, sinalizaram positivamente nas importações. Além do fim do acordo outra preocupação do setor é a desova dos pedidos cancelados dos Estados Unidos e da Europa por conta da crise. Os artigos com maior representatividade são: camisas de malha 236%; jaquetas 260%; suéteres 286%; veludos 805% e sedas 147%. Segundo o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, não houve interesse do governo chinês em renegociar o acordo, o que também aconteceu com os Estados Unidos e a Europa.
fonte: Valor Econômico/Edição: Blogdobarzan


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