28 de mar. de 2009

Brasil e café têm tudo a ver

O país é o maior produtor mundial de café: em 2007 produziu 33,4 milhões de sacas;
É o maior exportador do mundo, com 28,1 milhões de sacas embarcadas em 2007;
E é o segundo maior mercado consumidor mundial, com a marca de 17 milhões de sacas
em 2007;
Mas não é só isso: o Brasil também começa a conquistar o mundo com a alta qualidade de
seus cafés torrado em grão ou torrado e moído!

Exportando Qualidade...
A exportação de cafés industrializados é relativamente nova: começou, oficialmente, em 2002. Mas o Brasil vem caminhando a passos largos para alcançar seus concorrentes internacionais, como Itália e Alemanha, maiores exportadores do mundo. Ao longo dos últimos anos, as torrefadoras brasileiras aprenderam com esses países a agregar valor ao produto, e hoje vendem para países da Europa, Ásia, África, América do Norte etc. Esses cafés para exportação são totalmente processados, industrializados e embalados nas nossas torrefadoras, o que gera mais empregos e renda para os brasileiros.

Essa atividade exportadora é incentivada e coordenada pelo Programa Setorial Integrado - PSI, uma parceria da Associação Brasileira da Indústria de Café - ABIC com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento - ApexBrasil (www.apexbrasil.com.br).

Executando projetos com mais de 60 entidades de classe representativas de setores da indústria e serviços, a ApexBrasil vem contribuindo para os excelentes resultados da balança comercial por meio da diversificação da pauta exportadora, abertura de novos mercados e consolidação e ampliação dos mercados tradicionais e, particularmente, do crescimento notável nas vendas de itens com maior valor agregado. Além disso, ao promover os produtos promove-se, simultaneamente, a imagem do Brasil lá fora.

Oportunidades comerciais imperdíveis
O PSI, que iniciou em 2002 com negócios da ordem de US$ 4 milhões, gradativamente, deu um grande salto: fechou 2007 com vendas no valor de US$ 26,6 milhões. Em 2008, as empresas que formam o PSI representaram 72% das exportações realizadas apenas no primeiro trimestre, o que permite estimar resultados na ordem de US$ 35 milhões até o final deste ano.

O PSI beneficia 30 empresas do setor cafeeiro e mantém as portas abertas para a inclusão de novos participantes entre empresa pequenas e médias torrefadoras, produtores, cooperativas e exportadores.

Nesses últimos seis anos, o PSI criou inúmeras oportunidades de negócios para a indústria do café e todo o agronegócio, uma vez que frequentemente tem participado de feiras internacionais e eventos de negócios em diversos lugares do mundo.

Cultura empresarial exportadora
As empresas que participam do projeto são orientadas para que realizem um gerenciamento eficiente, visando a adequação de seus produtos ao gosto e exigência dos mercados mundiais e para que usem o conceito de café de qualidade.

A idéia é que os produtos exportados, que se apoiarão nas estratégias de marketing desenvolvidas no PSI para a marca "Cafés do Brasil", sirvam também para criar uma percepção mundial da qualidade, da sustentabilidade e de excelência do nosso produto.

Os investimentos para a realização do Programa são divididos entre empresas e o projeto, sendo 50% originários da Apex Brasil e o restante das empresas integradas ao projeto. O objetivo é unir forças, com a junção das empresas, para mostrar qualidade do café brasileiro e, conseqüentemente, atingir o mercado mundial, elevando o faturamento das empresas exportadoras.

Durante a realização do programa as empresas são estimuladas a participar de feiras internacionais e de rodadas de negócios, além de alguns projetos especiais organizados entre a ABIC e a Apex Brasil, beneficiando os membros do PSI. Além disso, são produzidos materiais e folheterias para a promoção dos Cafés do Brasil no Mundo, e realizadas degustações, para fixar a imagem de excelência do produto brasileiro e estimular a sua demanda.

O Programa beneficia toda a cadeia produtiva do café. O produtor, que planta e colhe grãos de qualidade e cafés especiais, vai ganhar com o aumento da procura pelos torrefadores por esta matéria-prima para atender ao mercado externo.

Ganha também o comércio, pois com a elevação de produção dos cafés Superiores e Gourmets, que certamente também serão ofertados no mercado interno, o consumo interno cresce e novas cafeterias aparecem gerando mais renda e mais empregos.




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