28 de fev. de 2009

A vez dos não convencionais

Nesta semana, escrevi um texto, que na verdade, era um comentário a respeito de um tópico bastante relevante trazido a esta comunidade, o “Buy American Act”. No desenrolar da minha manifestação, afirmei que o mundo não é tão pequeno que seja meio, nem tão grande que seja dois, apenas como forma de ilustrar a situação, de que o mundo hoje, parece ter ficado bastante pequeno, devido à crise econômica e, os temidos efeitos da onda de protecionismo que se alastra em vários países, principalmente da zona do Euro e nos Estados Unidos. Desta forma, ousei em tirar uma média aritmética daquela velha máxima. Somei o meio com o dois e o resultado foi 1,25. Trata-se apenas de um fator, que eu, despretensiosamente, apelidei de FNC ou, fator não-convencional. Deste resultado, subtraí as duas regiões propensas ao protecionismo, atribuindo a cada uma um sub-fator, sendo este de 0,25 respectivamente. Assim sendo, nosso FNC final é de 0,75, ou seja, o que nos resta de mundo, atualmente, para explorar ou, para ser ampliado. Este FNC final podemos entender, por países não-convencionais. Usei este termo não de maneira pejorativa, mas, apenas como forma de identificar aqueles mercados que, normalmente, por uma razão ou outra, não despertam tanto a atenção da grande maioria dos exportadores. Coincidentemente, esta semana, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, divulgou sua Agenda de Eventos Internacionais 2009, ou seja, suas ações diplomáticas e comerciais no sentido de promover o comércio exterior brasileiro e continuar o processo de divulgação do Brasil no exterior. A relação dos países que compõem esta agenda está logo a seguir e, fica bastante fácil, observar que ela retrata exatamente aqueles que eu chamei de não-convencionais. Não se trata aqui de mera coincidência, nem tampouco de resultado de um processo de adivinhação, mas, de uma lógica bastante natural tendo em vista as reações daqueles que são convencionais.
Portanto, minha sugestão aos empresários é que estejam sintonizados nas ações da APEX e do MDIC e procurem encontrar pontos harmoniosos para seus negócios. Este não é o momento mais apropriado para tentar remar contra a maré. Se você já conhece os países mencionados, busque alternativas para melhorar sua presença neles, caso já exporte. Se não, procure orientação junto a estas entidades, sobre quais são os melhores caminhos para expandir os seus negócios. Não perder tempo é a tônica do momento. Coloco-me à disposição daqueles que necessitarem algumas informações sobre estes mercados, ressaltando apenas que nem sempre estão disponíveis nomes de potenciais importadores. Vamos lá, porque o mundo pode até parecer ser pequeno, mas, é bastante grande e existe espaço para aqueles que fizerem direitinho suas lições de casa.
· África do Sul
· Angola
· Argélia
· Argentina
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· Coréia do Sul
· Cuba
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· Emirados Árabes Unidos
· Equador
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· Malásia
· Marrocos
· México
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· Ucrânia
· Uruguai
· Venezuela
· http://www.desenvolvimento.gov.br/comercio-exterior/agenda.php

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